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sexta-feira, 19 de julho de 2013

A Transição

Imaginem que havia um apagão a nível mundial...bem, poderá ser para começar, a nível local. De qualquer dos casos, o caos instalar-se-ia. Não acham?




 
Para já, eu não estaria aqui e agora a escrever estas frases. Depois, se fosse de dia, estava safa. Se fosse de noite, a coisa piorava. De vela na mão, balde de água na outra para serventia aos sanitários e um abre latas para as conservas que ainda pernoitariam na minha despensa - se a escuridão permanecesse por mais de um dia ou dois...- e tudo mais ruiria nesta minha "bela" casa na cidade. Digo bela, porque é minha. mesmo que seja composta por decoração minimalista com mobiliário do Ikea (passo a publicidade...)ou ostensivamente e, em oposição a isso, poder ser uma réplica do palácio de Versailles. Que não é, garanto-vos!

Os alimentos perecíveis, morreriam ao primeiro devaneio de uma pequena vaga de calor climático, fora do frigorífico, suponho; cheirando mal e entupindo as condutas ou caixotes do lixo. Tudo pararia; já pensaram? As televisões, aparelhos radiofónicos,internet ou qualquer outra rede social (excluindo os sinais de fumo...)de telecomunicações, emudeceria. A opacidade seria total. O caos perfeito! Ou, imperfeito do que nos assiste como seres evoluídos que antes do café da manhã sorvermos, já ingerimos doses altíssimas das notícias quase sempre catastróficas, do dia. Praga essa, pior do que as do Egipto!...Infalivelmente para nossa desgraça, também.


Poderemos mudar então nós,perante essa situação de paragem cardíaca mundial?...Não sei. Mas sei que é o caminho a seguir. Temos de mudar de hábitos alimentares. Temos de mudar muita coisa na nossa vida quotidiana, sedentária. Dentro e, fora de portas.
Nunca cultivei nada, lamento. Mas aprendo rápido, acredito. Pelo menos, tentarei.Posso sujar as mãos na terra e ser uma verdadeira parteira ao ver nascer couves, nabos,cebolas,tomates e por aí fora. Mal,não me faz.
 
Posso aprender a ser, também eu,uma espécie de Amish dos novos tempos,talvez...posso tudo,se quiser e me dedicar a isso. Sei que tenho de o fazer,mais cedo ou mais tarde...nesta vida ainda ou,noutra mais à frente...ainda não sei. Não adivinho o futuro exacto mas sei posso,à minha maneira,fazer um pouco de futurologia do que é óbvio e está pungente, bem na nossa frente como seres em mutação constante,ainda que a olho nú o não consigamos observar. É mais a olho cirúrgico como agora se diz,por aí...

Sei que a mudança é inevitável. A bem de todos. Um dia,os animais vão desaparecer da nossa cadeia alimentar e tudo o que possamos ingerir,provenha única e simplesmente do que semearmos ou plantarmos nos campos. Essa,é a atitude correcta se quisermos singrar na vida em subsistência e vivência maior e mais natural. Os especialistas já o dizem,embora nem todos o aceitem. É difícil mudar hábitos incrustados em nós como lapa na rocha que vão da infância à velhice,na educação e consistência alimentar que desde cedo nos impõem. Não sou vegetariana nem nada que se pareça. Adoro um bom bife grelhado,apesar de me horrorizar com as touradas e os matadouros municipais que existem no mundo inteiro.Por vezes admito de que,se tivesse eu de decepar uma vida animal (ainda que fosse um mero galináceo,sendo certamente uma vida que sofre ao morrer) eu alimentar-me-ia de pão com manteiga e café com leite até ao fim dos meus dias terrenos. E a manteiga,já seria um luxo...mas enfim. Continuo a fazer o mesmo que todos nós. Paciência. Sou humana. cometo muitos erros. Mas acredito que um dia,a filosofia e modus vivendi mundial,irá mudar e E,para melhor. A bem,ou a mal.

Pensem nisso. Custa um bocadinho,mas depois sabe bem. Como em tudo...na vida. E se disso,depender a nossa sobrevivência como seres humanos num Planeta Terra magnífico,então,é porque vencemos a "coisa".
"Eles"não nos vão deixar morrer (a todos...)ou,o seu famoso projecto de ADN geneticamente manipulado ,iria todo pelo cano abaixo em esgoto científico. como um capital malparado ou obsoleto de investigação nula,infrutífera. Pronto, já chega. Eu sei. Talvez eu esteja a extrapolar a coisa...não sei. O que sei,é que seria uma pena. Afinal,há gente boa por aí...nem todos somos "maus rapazes". E queremos salvar o mundo. E este planeta azul,maravilhoso. Este planeta que é o nosso,o único que conhecemos até agora,habitado por nós. Mas seremos receptivos se nos quiserem trasladar para outros. Há que ter mentes abertas numa consciência maior. É nisso que acredito.
Para todos que me lêem e me escutam, um abraço desta vossa simples e mui humilde terráquea. Bem hajam uma vez mais.
                                     

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