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terça-feira, 27 de agosto de 2013

A Excursão

                                                                "As Viagens da Alma"

As viagens da alma ou viagens astrais, foram desde a Antiguidade, parte da imagem já mencionada de "um Mundo atrás deste Mundo", tanto nas culturas europeias como em muitas outras. Podendo ser mesmo, uma preparação para a morte física em que, certas pessoas dizem ter abandonado os seus corpos físicos para viverem aventuras noutros mundos paralelos e, até agora, desconhecidos.



Técnicas Psicológicas

O espiritualista suíço Werner Zurfluh (n. 1948) entende que os enunciados dos antigos «livros dos mortos» dos Egípcios e dos Tibetanos são correctos: a alma sai do corpo para se deslocar a outras regiões. Assumiria essa tomada de posição e opinião, após ter efectuado diversas experiências nesse sentido, conduzindo inúmeras viagens astrais com a ajuda de determinadas técnicas psicológicas, como por exemplo, a do «sonho lúcido» que se consegue através da meditação. W. Zurfluh tomaria em particular e especial consciência da relatividade do tempo quando, (como afirma) que numa só noite reviveu em velocidade rápida, toda a sua vida; com os prazeres e as angústias.


Fenómenos extra-corporais

É comum ouvir-se dizer, de que os doentes anestesiados sentem também por vezes (e, involuntariamente) a sensação de separação do próprio corpo. Sentem-se a voar com a mesma liberdade de um ou mais voos de pássaros com uma consciência situada fora de si mesmos, no paralelismo da vivência dessas intervenções cirúrgicas. Ao despertar da anestesia, descrevem depois, determinados pormenores da operação, reproduzindo as conversas dos médicos e sabendo inclusive, o que se passaria nas salas adjacentes ou com os seus familiares que esperavam notícias de si, preocupados evidentemente!
O parapsicólogo J. B. Rhine (1895-1985) via nestas vivências, mais um dos frequentes fenómenos extra-corporais do que uma clássica viagem astral.

Seres Luminosos em viagem

Os toxicodependentes (em algumas ocasiões) também sentem uma dissociação entre o corpo e a alma e não são apenas os "xamãs" da América Central que falam de vivências extra-corporais nas quais, libertados do tempo e do espaço, empreendem excursões cósmicas. Os viajantes astrais de todas as épocas e culturas encontram-se então (frequentemente) com seres luminosos que os mesmerizam ( relativo a Mesmer, médico alemão que defendia a tese - no século XIX - do hipnotismo ser por extensão da concepção magnética) e, de uma forma extraordinária. O neurologista e Prémio Nobel dos Estados Unidos Charles Pribram, da Universidade de Stanford, pensa que estes fenómenos se devem a uma interacção da consciência humana. Significará deste modo que, o viajante astral cria simplesmente para si uma realidade extra-corporal. Acredita piamente nisso, afirmando que ao fazê-lo, apenas se pode basear em algo que existe realmente.

Mais uma vez reconhecemos o óbvio cepticismo dos senhores da ciência referente a estes temas em que, aferimos também a correcta razoabilidade das suas teses e opiniões. mas, com o passar do tempo e das muitas experiências que se vão fazendo nestes campos esotéricos e ainda pouco explorados, dá-nos a convicta anuência também, de estarmos a seguir o caminho certo. Haverá excursões de alma ou de cérebro, dirão os neurologistas na plataforma do que estudaram e até onde foram na imensidão do que há ainda por averiguar, estudar e concluir. Vamos ser tolerantes com o que já sabemos e, com o que ainda vamos certamente descobrir em total apaziguamento e cumplicidade com a ciência dita e pesquisada. Há muito por identificar. Há muito por desvendar. E, para quem por vezes, morre na mesma aldeia onde nasceu, se acaso tiver uma destas viagens ou excursões de alma, não vai mal ao mundo nem a Deus pois que somos todos terrenos inexplorados e ainda, de muita ignorância vivificada. Temos de continuar a elaborar na experiência e na razão, o que nos assiste. Pelo saber em sapiência-mor e, pela razão, já o disse. É por esse facto inolvidável que nos temos de "bater" (sem armas...) pela voz e assomo de uma forte certeza e não ilusão de tudo o que ainda está por revelar. Vamos acreditar nisso. É por essa razão que estamos na Terra!

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