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domingo, 22 de setembro de 2013

A Caveira

O Crânio de Cristal de Quartzo

 

Corria o ano de 1927 quando uma equipa de escavação arqueológica dirigida pelo doutor Thomas Gann recebeu ordens do governador da colónia das Honduras Britânicas (Belize, América Central) para escavar a cidade Maia de «Lubaantun» (lugar das pedras caídas) construída entre os séculos VII e IX.
F. A. Mitchell-Hedges (1882-1959) investigador que integrava esta equipa de arqueólogos e se dedicava a escavações de pirâmides e templos na selva tropical, terá feito uns descoberta sensacional que até ao dias hoje, se reportará como a mais bela peça ornamental «feita» de cristal. Possuía 5,3 quilos de peso, talhado a partir de um único pedaço de quartzo. Diz Mitchell-Hedges: - Tínhamos acabado de limpar o espaço perto de um altar quando entrou um raio de Sol e vimos qualquer coisa a brilhar. Os indígenas Maias que estavam connosco...caíram de joelhos!

Este investigador criou polémica e acesa discussão na repercussão histórica e científica na demonstração da proveniência deste crânio de quartzo, pois não se coadunava com a ideia que os estudiosos das civilizações americanas primitivas haviam formado após muitos anos de estudo e investigação da civilização Maia do século VII. Sendo uma peça completamente atípica dos Maias (afirmariam outros estudiosos da matéria) este crânio não se puder cingir dentro desta civilização, o que posteriormente foi desmentido por se ter descoberto de que a cultura Maia praticava esses mesmos cultos cranianos como por exemplo em Chichén-Itzá no México. Mitchell-Hedges apesar da celeuma causada não exploraria economicamente este «achado», oferecendo-o à sua afilhada que vivia em Toronto no Canadá. Esta, mais tarde revelaria, de que o crânio oferecido pelo padrinho investigador possuía propriedades verdadeiramente milagrosas, emanando radiações que se tornaram curativas na sua própria pessoa que sofrera de um complexo tumor cerebral e do qual fora «milagrosamente» curada pelo crânio de cristal.

A "Cabeça de ET da América Central" foi assim dada a conhecer ao mundo como a mais bela peça de elaboração e proveniência desconhecidas, havendo mesmo diversas pessoas que - estando em contacto visual com o dito objecto - dizem sentir-se agitadas num temor inquietante, acreditando assim que o crânio esteja habitado por um «espírito». Outros, como no caso da escritora Sandra Bowen de Pinole na Califórnia (USA) que em 1981 afirma ter visionado dentro deste objecto de cristal, ovnis a pairar.

Nick Nocerino, um conceituado parapsicólogo californiano(USA) asseverou de que  este crânio abarcaria possivelmente os segredos desconhecidos do Universo e da vida. Reflecte ainda: - Para mim,é como se se tratasse de uma espécie de computador compacto com um monitor de vídeo e um altifalante.
Em muitas caveiras de cristal antigas não se detectam vestígios que revelam tratar-se de um objecto fabricado. Permanece por explicar como os homens de então «fabricaram« os crânios sem o auxílio de máquinas. Dado o cristal partir-se ao ser trabalhado com meios mecânicos, a origem destes crânios continua a ser um enigma.

O Doutor Diestelberger, historiador de Arte em Viena de Áustria em 1992 ressoaria de que seria um esforço inimaginável, levando séculos, para que os Maias tivessem «fabricado« o crânio, polindo-o manualmente, se não impossível. Acrescentaria então: -Para se obter a peça tal como ela se encontra, seriam precisos sete milhões de horas de trabalho. A doze horas por jornada, seriam 1600 anos de polimento, mais tempo do que a própria duração da antiga cultura Maia.

Que mistérios envolvem então, este crânio de quartzo? Terá realmente poderes mágicos? O que se pode de facto afirmar, é de que é uma das descobertas arqueológicas mais surpreendentes do século passado. Disso ninguém tem dúvidas! Desejável era que houvessem mais neste sentido, para que uma nova fresta de luz de conhecimento e averiguação se desse de novo neste vácuo labiríntico em que nos encontramos, para que se encontre a solução correcta em afirmação e sapiência, dessas descobertas. Assim seja no futuro decorrente!

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