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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A Evolução

"Os nossos descendentes serão mais inteligentes e resistentes. Não estou de acordo, mas é o que vai acontecer, quer queiramos quer não!"
                                                                                              Físico Stephen Hawkin

No próximo milénio a humanidade ir-se-à debater pela questão equívoca talvez, do seu desenvolvimento ou da sua auto-eliminação, uma vez que a sua sabedoria poderá lançá-la no abismo (em termos ecológicos, nucleares e bacterianos) ou auxiliá-la a adaptar-se a um mundo de possibilidades insuspeitadas. Processo evolutivo ou não, haverá por certo um determinado objectivo para a espécie humana.
Os progressos revolucionários da medicina, da engenharia genética e da alimentação, contribuem para aumentar a esperança de vida: também a predisposição mental do indivíduo desempenha um papel cada vez mais significativo. Não só se procuram as curas exactas neste processo para a dita longevidade do ser humano como a preservação e conservação da saúde nestes. A esperança de vida vai aumentando constantemente, prevendo-se novas manipulações do relógio genético que poderão alongar a vida individual para 150 anos até 2050. As pessoas não morrerão de velhice mas sim, devido a doenças a que se tornam mais susceptíveis com a idade.

O físico e filósofo britânico Stephen Hawking (n. 1941) defende o anúncio de uma "Nova Era" de transformação radical do ser humano através do desenvolvimento da engenharia genética. A Era da Inteligência Artificial proclama um ser humano mais resistente, versátil e inteligente.

A ciência está a ficar gradualmente mais bem preparada para intervir em larga escala no processo da criação. Após a descodificação do genoma humano é só uma questão de tempo até se criarem pessoas idealizadas por outras.
O professor Jens Reich (n. 1939) médico e biólogo molecular da Universidade de Humbold (Berlim) afirma: "Não devemos criar seres humanos!"
Alguns futurólogos prevêem para finais do século XXI uma nova categoria de organismos que serão artificiais na medida em que terão sido concebidos pelo Homem. O advento da "Era da Vida Artificial" será então, o acontecimento histórico mais importante desde a criação do ser humano, apesar de, na sua reprodução, se adquirir nestes continuamente novas formas de vida.

Haverá deste modo, a evolução da espécie humana?... Uma nova versão do Homo Sapiens...?
A renovação do corpo, do espírito e do sentimento já está em movimento. O indivíduo físico e psíquico torna-se cada vez mais artificial. as técnicas de manipulação genética, órgãos sintéticos, implantes cerebrais e o emprego selectivo de drogas psicotrópicas estão apenas no início, pronunciando assim, o fim do modelo biológico que era até agora o ser humano.

Pensamento Positivo: no Futuro, a norma será a aprendizagem durante toda a vida. Como a maioria das pessoas continua a viver cerca de sessenta anos, depois do seu período de formação escolar, (num Mundo de mudanças rápidas...) em oferta múltipla de oportunidades, insuspeitadas de desenvolvimento até à velhice. "Os septuagenários estão mais em forma física e mental do que se pensa", afirma o professor Paul Baltes (n. 1939) director do Instituto Max Planck de Ciências da Educação de Berlim. Na sua opinião, os pressupostos indispensáveis para a conservação desta qualidade de vida até uma idade avançada são: o optimismo e o pensamento positivo! Diz mais: - A confiança em nós mesmos e na nossa força criativa é uma condição «sine qua non» desde a infância à velhice.

Subscrevo inteiramente o que o reverendíssimo Paul Baltes afirmou. O pensamento positivo na vida é essencial para melhor percorrermos este estágio de corpo e mente em planeta nosso. A confiança, a determinação (sem que sejamos arrogantes e mal educados...) levar-nos-à a transpor barreiras pessoais mais ou menos difíceis de alcançar. Sejamos então positivos e obreiros de algo mais do que sermos transeuntes amorfos de uma vida que nos é tão maravilhosamente dada por algo ou alguém acima de nós. Queremos viver mais em longevidade e positividade física e psicológica, e isso é legítimo e natural de desejo e ambição humanas; agora, há que o merecer e o dignificar também sem cometer horrores desviados do que nos propomos em ética e assomos correctos dos que nos elegeram na Terra. A ciência tem de estar ao nosso dispor e propósito mas com esse mesmo rigor de ética e moral do que nos rege. E, se tudo isso se der com um sorriso na face, tanto melhor. Vamos ser mais velhos mas, mais felizes também...pois só desse modo se compreende essa longevidade assumida, com qualidade e alegria, acredito. Assim seja!

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