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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A Macroevolução

"Como e quando surgiu a vida na Terra? Quais foram os primeiros elementos e como se transformaram em matéria viva no «caldo originário»?"


Os biólogos moleculares já começaram a estudar em laboratório a química da criação e os primeiros passos da evolução. E acumulam-se os indícios de que a vida no nosso planeta não é o resultado de uma cadeia de reacções químicas aleatórias.
 

 

Fé e Ciência

Segundo um relatório realizado em 1998 pela revista científica norte-americana «Nature», cerca de quarenta por cento dos biólogos, físicos e matemáticos entrevistados pela redacção, acreditam mesmo num «Deus pessoal». Adensam-se os índícios de que o Universo nasceu do nada há quase quinze mil milhões de anos por meio de uma poderosa explosão. William Stoeger, jesuíta e astrónomo do Vaticano, pensa que a teoria do Big Bang - objecto de controvérsia durante muito tempo - é inteiramente compatível com a fé cristã num Deus criador. O norte-americano Charles Townes, Prémio Nobel da Física, que em 1994 desenvolveu o laser, declarou à revista: "Existe um ser inteligente implicado nas leis do Universo!"
O cosmólogo Allan Sandage (n. 1927) seu compatriota, afirmou: "Em rapaz, eu era um ateu militante. O estudo do Universo mostrou-me que a existência da matéria, bem como da vida e da consciência na Terra, é um milagre que só pode explicar-se por factores sobrenaturais."

Charles Robert Darwin, o fundador da teoria da selecção natural, teólogo e naturalista inglês (1809-1882), publicaria em 1859 o seu estudo sobre « A Origem das Espécies por Selecção Natural ou a Conservação das Raças Favorecidas na Luta pela Existência » provocando um autêntico escândalo. Até então, a Génese Bíblica - segundo a qual, todas as espécies foram criadas por Deus - dominava o pensamento da época. No entanto, na actualidade ( e sobre outros parâmetros e teorias mais revolucionariamente científicas), as teorias de Darwin parecem ser um erro crasso. O «Darwinismo» parte do princípio de que todos os seres vivos descendem de um antepassado comum. O aparecimento de diferentes espécies deve-se a alterações casuais, chamadas «modificações», que deram lugar ao surgimento de seres vivos com propriedades e características novas. No decurso da evolução, os fortes vencem e os fracos ficam pelo caminho.

Consequências Fatais

O naturalista Louis Agassiz (1807-1873) advertiu logo em 1860 que Darwin cometera um «desacerto científico». No tempo actual, são inúmeros os investigadores de diversas áreas que afirmam de que o verdadeiro fundamento da evolução não é a luta pela existência mas sim, a luta pela autolimitação, a cooperação entre as espécies e a inteligência criadora. O especialista alemão Reinnhard Eichelbeck (n. 1945) responsabiliza em última instância o darwinismo, pelos fatais excessos sociopolíticos e morais do Passado, pois que este levou a Humanidade a formar uma ideia falsa da Natureza. Na sua opinião, o egoísmo, a agressividade, a falta de escrúpulos e a ideologia racista do III Reich, foram algumas das suas consequências. Eichelbeck reafirma: "A batalha pela existência é uma «balela» porque, são a beleza, a consciência e a capacidade de amar que determinam a vida na Terra. Chegou a hora de reintroduzir o espírito na Ciência e de entender a Criação como um processo inteligente. Se o motor da evolução fosse a luta impiedosa pela sobrevivência, só existiriam animais agressivos, venenosos e equipados com carapaças..."

 

A Macroevolução

Num congresso com o tema «Macroevolução» realizado em Chicago em 1980, os cientistas formularam uma primeira hipótese - inteiramente nova - sobre a origem e a evolução da vida: - Ou a vida apareceu na Terra devido a uma força física ou, a uma instância metafísica (Deus...?) até agora desconhecida. Ou, veio de outro lado. O filósofo grego Anaxágoras (500-428 a. C.) já supunha que: « A Vida pulula  no Universo » e que a Terra era um receptor ideal para as substâncias orgânicas do Cosmos. Segundo o astrónomo britânico Fred Hoyle (n. 1915), é possível que os germes da vida tenham chegado à Terra congelados em meteoritos, desenvolvendo-se depois numa situação favorável.

Por mestria e jeito conclusivo, apenas posso acrescentar de que tudo conflui universalmente para a objectividade científica de, na Terra, se ter imposto vida por meios externos de uma ou mais galáxias que terão remetido em despojo ou alquimia, as diversas formas de vida, desde a inicial amiba até aos seres vivos de hoje. É transversal no tempo e na ritual investigação contínua em que os cientistas de todo o mundo, vão buscando certezas e conclusões cada vez mais firmadas em argumentação fiel e, provada. Darwin estava errado mas reconhecemos-lhe a pretensão em estudo e afincos na época. Hoje, a verdade começa a revelar-se outra em novas descobertas de unificação mais abrangente a nível global. Acreditamos de que a macroevolução se terá dado indubitavelmente. E para isso, cá estamos todos nós para o demonstrar na espécie humana conhecedora do seu ADN e genoma humanos. É nisso que acredito mas também, no imenso poder de um Deus omnipresente e consequente se algo fizermos de errado, também...a bem de toda a Humanidade que somos todos nós, assim seja. Assim se cumpra o direito e dever de continuarmos em evolutiva anunciação e ascensão, glorificadas na Terra e, por todo o Universo. Assim seja!


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