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terça-feira, 8 de outubro de 2013

A Nave II

Sibéria - 1908

Rio Tungusca Pedregoso (em russo, Podkamennaia Tunguska) - "A noite fez-se dia!"

 
 UFO Wallpaper

Verão de 1908
Numa manhã de Verão no princípio do século XX, um objecto brilhante rasgou velozmente o Céu da Sibéria e segundos depois, explodiu mesmo em cima dos bosques intermináveis da taiga. Com a violência de várias bombas de hidrogénio, destruiu uma zona de cerca de 2100 quilómetros quadrados perto do rio Tungusca Pedregoso. Manadas inteiras de renas esfumaram-se sem deixar rasto e também houve pessoas que desapareceram. Esta catástrofe no meio da paisagem monótona da taiga siberiana é um dos grandes enigmas do século XX. Os passageiros que às 7 horas locais e 17 minutos do dia 30 de Junho de 1908 viajavam no comboio transiberiano, observaram uma gigantesca massa brilhante que voava de sul para norte. Um forte impacte sacudiu o comboio e até as agulhas dos sismógrafos de Irkutsk, a 900 quilómetros de distância, oscilaram durante quase uma hora.

A noite fez-se dia
Nessa noite, pôde ler-se o jornal em Londres graças à súbita luminosidade e na Holanda, suspenderam-se as observações astronómicas devido ao insólito clarão. Até hoje não se sabe o que terá caído na vasta região da Sibéria, vindo espaço interplanetário e, incendiando bosques inteiros. Por sorte, o impacte deu-se numa das poucas regiões desabitadas da Terra. Se a catástrofe tivesse acontecido numa grande cidade, milhares de pessoas teriam perdido a vida. E, se o objecto tivesse caído no mar, teria produzido uma onda gigantesca que inundaria territórios habitados.

Nave Espacial ou Antimatéria?

Para explicar a explosão (que durou apenas décimas de segundo) tiveram-se em conta vários fenómenos da astrofísica tais como, o encontro da Terra com um buraco negro, o contacto do planeta com antimatéria ou até uma nave espacial de visitantes extraterrestres que se terá avariado e supostamente incendiado ao entrar na atmosfera, hipótese defendida e apresentada em 1946, pelo cientista e escritor Alexander Kasantsev.
Devido às convulsões antes e durante a Primeira Grande Guerra (ou Primeira Guerra Mundial), o centro da explosão só foi investigado por uma expedição russa em 1921. As testemunhas presenciais interrogadas, descreveram «um corpo celeste de fogo» ou «uma chama que partiu o Céu em dois». Curiosamente, os investigadores liderados pelo geólogo Leonard A. Kulik, da Academia das Ciências de Moscovo, não encontraram nenhuma cratera nem qualquer tipo de alterações no solo que pudesse associar-se ao impacte.

 

Paralelismos com Explosões Nucleares

As investigações posteriores ao serviço da Academia, apontariam estranhos paralelismos com as explosões nucleares. A radioactividade no centro era o dobro da medida na periferia. O exame das árvores e dos seus anéis de crescimento, confirmam um aumento da radioactividade desde 1908.
O professor Nicolai Vasilieiev da Universidade de Tomsk, um dos directores da expedição ao Tungusca, constatou várias alterações genéticas em plantas e insectos. Algumas árvores pararam imediatamente de crescer, enquanto outras cresciam muito mais rapidamente do que antes de 1908.
Contrariamente à opinião generalizada, os efeitos nucleares podem dar-se também na Natureza, por exemplo, no caso da colisão de um cometa ou de um asteróide com uma quantidade de ar equivalente à sua massa. É esta, a actual explicação da misteriosa explosão sobre o Tungusca.

 

Projécteis do Espaço

As colisões de corpos celestes com a Terra, não são nada de extraordinário. De acordo com as últimas estimativas, cada quilómetro quadrado do nosso planeta recebe o impacte de um meteorito de oito em oito mil anos. As incursões de cometas ou asteróides são menos frequentes. No Inverno de 2000, os astrónomos da NASA descobriram uma pequena mancha clara no Espaço e que, baptizariam com o nome de código «2000 SG 344». Segundo os seus cálculos, trata-se então de um asteróide de 70 metros de diâmetro e 23 000 toneladas de peso e que, na altura em que foi avistado, se encontrava a cerca de 13,5 milhões de quilómetros da Terra. A probabilidade de colisão é de 1 para 500. Os peritos supõem que este objecto tem um tamanho semelhante ao que causou a explosão perto do Tungusca. A data do impacte, poderá ser no dia 21 de Setembro de 2030.

E agora? Fugimos para a cordilheira mais longínqua da nossa esfera terrestre em montanhas do Himalaia com a mochila às costas e água potável para uns quantos dias ou simplesmente na impotência que nos assiste como meros cidadãos do mundo que trabalha e paga impostos, e nos refugiamos em casa de frente para a televisão, roendo as unhas e rezando para que o «calhau» não nos caia em cima...? Posso ironizar mas revelo assim também (igualmente a todos vós) o medo e pânico total que possuo, se acaso os senhores da ciência da NASA e outros, estiverem errados nas projecções ou escassas hipóteses desta espécie de meteorito nos escarrapachar em cima. Há poucos meses, observámos em emotiva mas simultaneamente impávida e serena constatação, essa mesma amostragem de atravessamento e colisão desse fenómeno por terras da tundra e estepe russas sem mexer um dedo sequer ( a não ser no comando da TV) para o facto deste poder ceifar vidas, ainda que a milhares de quilómetros de nós. Hoje, vimos a morte em directo...a tortura, as guerras, os apedrejamentos e, a loucura infame contemporânea de toda uma amálgama infinita de acontecimentos mundanos e não só. Só nos preocupamos quando a tragédia e a invasão do nosso espaço, é violado e de nós sugado. As consciências humanas têm de ser mais rigorosas e exactas no trato global em que todos estamos "unidos", uns mais do que outros, na coexistência terrena em que todos nascemos, vivemos e morremos um dia. Por projécteis vindos do Espaço ou somente, por que nos caiu o tecto em cima mais que não seja, o da nossa casa. Temos de estar alerta mas conscientes e sábios, pois que os tempos não nos são favoráveis de possuirmos (à semelhança dos grandes governantes mundiais) bunkers subterrâneos como toupeiras a preservar se o Mundo for acabar. Desenganem-se senhores, quem saberá se serão estes mesmos, os da primeira fila a serem «colhidos» ou, seleccionados para a outra dimensão, ainda que tenham à mão, recursos imediatos e infindáveis para a sua sobrevivência. Acredito que somos todos filhos de um Deus imenso e que só «Este« saberá quem deve ou não acolher em seu seio, numa hora ou noutra que Ele nos escolha. Com meteoros, naves ou salvamentos de última hora que nos projectem um Futuro ainda vasto e digno de nós, comuns «terráqueos« que somos. A acreditar nas previsões para 2030 no belo mês de Setembro em vindimas feitas ou por fazer neste meu belo país à beira mar plantado (Portugal) o melhor será, começar já de imediato a fazer as malas ou...um buraco no quintal ou...ficar quieto e continuar a estudar, trabalhar, comer, rezar ou orar (como agora se diz) e amar, amar muito...pois só isso nos salva. Acreditem que assim é de facto!

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