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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A Transmissão

Estaremos sós no Universo?


Transmissão Cósmica

No início do Terceiro Milénio, os cientistas do SETI (Procura de Inteligência Terrestre), dispõem de alguma tecnologia que há algumas décadas seria impensável e que lhes permite processar milhões de frequências radioeléctricas do Universo numa questão de segundos. Desde 1995, o projecto BETA (Billion-Channel Extraterrestrial Assay) cobre ao mesmo tempo vinte milhões de canais: a partir de 2005, o Allen Telescope Array começou a receber em Hat Creek, a 460 quilómetros e a nordeste de São Francisco, sinais do Espaço numa dimensão completamente nova. Milhares de pequenas antenas parabólicas formam este telescópio gigantesco, capaz de registar mesmo os sinais mais ténues.
 

Telefonia Espacial

Na procura de vida extraterrestre, é preciso ter em conta que os sinais radioeléctricos, são afinal de contas, uma forma de transmissão primitiva, que na Terra marcaram o início de um sistema de comunicação global. E se os extraterrestres utilizarem outras tecnologias de comunicação?...
O professor Paul Horowitz, físico da Universidade de Harvard, quer portanto empreender a busca de eventuais raios laser, ou seja, sinais ópticos, com a ajuda de um telescópio espacial. Claro que, para os captar, seria necessário que os extraterrestres os dirigissem propositadamente para a Terra, pois de outra forma a mensagem perder-se-ia no vácuo. Não obstante, é possível que as civilizações estelares se limitem a «escutar», sem que elas próprias emitam qualquer tipo de sinal. Até agora, só se emitiu uma única vez, em 1974, a partir de Arecibo em Porto Rico: a mensagem de três minutos foi dirigida a um aglomerado de estrelas da constelação de Hércules. Como os sinais só chegarão ao seu destino após uma longa viagem de 21 000 anos, qualquer resposta demorará (no mínimo), 42 000 anos.
O professor alemão Sebastian Von Hoerner, astrónomo do SETI, aponta outra razão para não termos ainda conseguido estabelecer contacto com extraterrestres. Suspeita que, os acontecimentos mundiais que se transmitem por rádio e por televisão através da atmosfera, assustam os extraterrestres. Von Hoerner refere ainda: -"Se realmente existirem, e se nos julgarem apenas pelas notícias de guerra e pelos actos terroristas da televisão, não podemos estranhar o seu silêncio."

À Deriva entre as Estrelas

Em 1972, a NASA enviou para o Universo uma «mensagem numa garrafa» a bordo da sonda espacial Pioneer 10 e, em 1977, uma outra na Voyager. Ambas exploraram os planetas Júpiter e Saturno; em seguida, a sua trajectória fê-las sair do nosso sistema solar. Se algum dia uma civilização extraterrestre descobrir a Pioneer 10, verá numa medalha de ouro um casal de humanos nus e os planetas girando em volta do nosso Sol. A cápsula espacial Voyager, levou uma placa metálica audiovisual na qual, se gravaram mensagens de saudações em sessenta línguas, juntamente com fotografias e música. Se alguma vez chegar ao nosso planeta uma mensagem cósmica de outros seres inteligentes, será o acontecimento mais emocionante da História da Humanidade, porque então saberemos que não estamos sós no Universo.

Interlocutores Cósmicos

As ondas radioeléctricas são o modo mais fácil de detectar vida inteligente na nossa galáxia, uma vez que são produzidas em muitas actividades tecnológicas. Difundem-se à velocidade da luz (aproximadamente uns 300 000 km/s) e são capazes de cobrir as vastas distâncias do Universo. Até ao ano 2000, os radioastrónomos de Arecibo já tinham verificado cem biliões de canais em busca de emissões extraterrestres. Mas ainda não se conseguiu nenhum resultado positivo. No entanto, nem de perto se examinaram ainda, todas as combinações possíveis. A frequência e a modulação das emissões, o período de observação, a intensidade e a direcção são factores decisivos no que toca a encontrar «interlocutores cósmicos».

Em conclusão: não estará longe, supostamente, o podermos vir a ser receptores de alguma mensagem do Espaço. Ainda que por lá, a nossa Pioneer possa estar em «passeio galáctico». Aguardemos então, ante novas e promissoras expectativas vindas dos nossos interlocutores cósmicos ou seres inteligentes que assim nos queiram dar a primazia e alegoria feliz de nos virem cumprimentar um dia. É possível que até já o tenham feito ( e eu suspeito abnegadamente...) de que assim é. Podem mesmo, já ter interagido e comunicado connosco por vias extra-governamentais que nem suspeitamos de Estados, dentro de outros Estados.
 
Fala-se muito agora em «Exo-Política» e eu penso que, mudados os tempos, uma nova expressão se repõe em verdade quase única de termos quem a faça em ascensão e liminar intenção de nos conduzir a todos o nosso destino na Terra. Fala-se em «Energias Limpas» (fusão a quente), processos de fusão, iguais ao Sol com um potencial igual ou superior das energias atómicas e nucleares. Não especulo nem enalteço pelo devido respeito no sector e do meu quase total desconhecimento nessa área mas penso que, a ser verdade, se poderia tirar daí algum benefício e mudança total em oposição às matérias combustíveis poluentes e nocivas a todos nós na Terra. O Pentágono duvida destas, ainda. Seja, por via de economias reprodutivas no seu seio e assentes há muito de lucros e afins ou simplesmente por não ter ainda a exactidão e eficácia sobre as mesmas. Ainda é muito cedo para o saber, no entanto, algo me diz que em breve se verão novidades sobre estes assuntos que estarão certamente correlacionados em parte, com o muito que se diz, de estarmos a ser «guiados» por outras fontes externas a nós e que se chamam de: interventores espaciais, mas isto, sou eu a divagar...ou não! Apenas me limito a acrescentar: sejam bem-vindos quem vier por bem, com as "Cold Fusion" ou sem estas. Apenas e tão somente na condição de nos reiterar uma maior e melhor ambiência global em que todos possamos ser mais «afortunadamente» felizes. Assim seja!

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