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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A Arca de Noé

"Ao cabo de sete dias, as águas do dilúvio submergiram a Terra (...). Nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo e abriram-se as cataratas do Céu. A chuva caiu sobre a Terra durante quarenta dias e quarenta noites (...). As águas cresceram e levantaram a arca, que foi elevada acima da Terra."
O Grande Dilúvio
Terá ou não ocorrido esse grande dilúvio? A maior catástrofe de que há memória narrada, foi a destruição do mundo por uma gigantesca onda de maré. Um dos relatos mais impressionantes surge-nos na Bíblia, no Génesis (7, 10). O Antigo Testamento não é, porém, a única fonte que fala de uma tal enchente de carácter universal. A epopeia Suméria de Gilgamesh - a mais antiga narrativa épica sob a forma escrita da História da Humanidade (1800 a. C.) - refere-se já, ao mito da grande inundação.
E o que dizem os cientistas dos nossos dias acerca disso? Será possível que continentes inteiros tenham sido inundados por uma onda dimensões gigantescas? Existem factos concretos que provem e justifiquem uma tal ocorrência?


O Castigo Divino

Por muito surpreendente que possa parecer, o mito do dilúvio contém um fundo de verdade. Os cientistas apenas têm dificuldade em chegar a um acordo em relação ao facto de, se ter tratado de uma catástrofe de carácter universal ou de terem ocorrido vários dilúvios de menores de menores proporções.
A Bíblia refere que «a maldade dos homens era grande na Terra», pelo que decidiu exterminar a Humanidade. Apenas um homem, Noé, mereceu a misericórdia do Senhor. Foi por Deus incumbido de recolher um casal de todos os animais existentes e, de construir um navio enorme onde os pudesse guardar. Seguiu-se então a catástrofe.


Provas Geológicas

Aquilo que parecia a muitos cientistas do século XIX ser pouco mais do que uma lenda fantástica, começou a partir de 1922 a ser comprovado com bases concretas, na sequência das escavações levadas a cabo pelo arqueólogo inglês Leonard Woolley (1880-1960). Na cidade suméria de Ur, pôs a descoberto diversas camadas correspondentes a diferentes épocas da civilização; camadas essas, que se encontravam divididas por uma faixa de argila. Da observação dessa faixa, concluiu que por volta de 4000 a. C. dever-se-à ter abatido sobre os habitantes da Mesopotâmia, uma tremenda enchente. Poucas foram as pessoas que terão sobrevivido a essa catástrofe, razão pela qual se interpretou o ocorrido como uma punição imposta por Deus, pelo modo pecaminoso como a vida era conduzida pelos seres humanos.
Em todo o caso, os críticos da teoria do dilúvio argumentam que esta camada de argila apenas pode ser encontrada em determinadas regiões, pelo que a inundação que deu origem à lenda do dilúvio, deverá ter sido um fenómeno com um impacte meramente local. Assim sendo, todos os restantes dilúvios deveriam ter sido igualmente catástrofes de âmbito local e não universal. É precisamente isso que os especialistas que estudam a «História da Cultura» põem em causa, ao depararem um pouco por todo o mundo com o mito do dilúvio narrado de modo quase idêntico.

No Encalço da Arca

Bob Ballard, um especialista americano em assuntos do alto mar, é conhecido como o «caçador dos navios afundados». O seu maior sucesso de sempre foi ter achado o local onde o «Titanic» se encontra afundado. Em 1999 organizou uma expedição para ir em busca da Arca de Noé, uma expedição que tinha como destino o Mar Negro. Os geofísicos William Ryan e Walter Pittmann, da Columbia University nos EUA, avançam com a hipótese de que este mar tenha sido em tempos, um lago de água doce que no final do último período glacial, terá sido inundado com uma catastrófica violência. No final do ano 2000, Ballard deparou efectivamente com uma descoberta sensacional: a cem metros de profundidade, ao largo da costa da Turquia, encontrou restos de edifícios com 7500 anos de antiguidade. Com câmaras de filmar subaquáticas conseguiu também registar e, constatar, a existência de uma antiga linha costeira que se encontra actualmente a 170 metros de profundidade. Esta parece ter sido então, a pátria de Noé.

Finalizando e concluindo, do que hipoteticamente se insurgia de remota e pura descrição lendária, temos agora a revolucionária e factual teoria da existência e veracidade da Arca de Noé. Comenta-se (por entre os meios da ciência e da descoberta) de que vários historiadores, cientistas e análogos conhecedores da matéria, terão estado já em solo turco, iraquiano e outras paragens que aqui não serão reveladas porque simplesmente não nos elucidaram das mesmas, estando em secretismo ultra-confidencial essas pesquisas.
Bob Dean ( o tal militar na reserva e já reformado há muito dos serviços militares norte-americanos) tem consequente e obstinadamente referido, de que essa maravilhosa descoberta tenha já sido feita em futuro prenúncio da real existência desse navio, dito «Arca de Noé» - em cascos de madeira datados da Antiguidade - e que, militares dos SEAL, aí terão estado em cumprimento rigoroso militar e, de missão secreta, na investigação e recolher de dados para a recorrente análise e estudo da mesma. A seu tempo se verá (ou se assim se determinarem a revelar ao mundo e, a desbloquear esse segredo...) da verdadeira existência da tão falada e enigmática Arca de Noé. A bem do conhecimento e, de toda a Humanidade, que assim seja! Merecemos isso!

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