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terça-feira, 19 de novembro de 2013

A Cidade do Céu





 


Eram os Deuses Astronautas?

Terá uma espécie de deuses-astronautas, provenientes de estrelas distantes, querido deixar aqui um sinal sobre o qual, futuras gerações pudessem «tropeçar» e, interrogar-se?


A Pirâmide do Sol

A cidade outrora próspera era dominada pela chamada Pirâmide do Sol. Com 250 metros de comprimento em cada um dos lados da base e 70 metros de altura, esta construção é de todas a pirâmide mais alta da América Central. Para cima de dois milhões e meio de toneladas de tijolos e seixos foram utilizados na construção destes impressionantes edifícios. Em 1971, os arqueólogos descobriram que sob a pirâmide se escondia uma gruta com a forma de um trevo de quatro folhas. Esta gruta parece ser consideravelmente mais antiga do que a pirâmide em si, talvez fosse mesmo ela que, antes da construção daquele monumento que se erguia rumo aos céus, tivesse atraído àquele local os peregrinos das civilizações pré-colombianas.
Ainda hoje os descendentes dos Astecas, depositam à entrada daquele local de culto as suas oferendas de flores.

A Pirâmide da Lua

A Pirâmide da Lua, com os seus cinco andares, os seus lados com «apenas» 145 metros de comprimento e a sua altura de 46 metros, é menor que a Pirâmide do Sol e, debaixo dela, uma equipa de arqueólogos do México, dos EUA e do Japão, sob a orientação do doutor Rubén Carbera, encontrou - aquando as escavações levadas a cabo em 1998 - duas sepulturas que continham restos mortais de seres humanos sacrificados. Tal como nas primeiras valas comuns encontradas, os mortos estavam dispostos de uma determinada maneira e também aqui haviam a seu lado sido colocadas oferendas e artefactos, tais como esqueletos de jaguares, ossos de coiotes, de águias, de serpentes, facas, pontas de lança, figuras de culto e, objectos de adorno. A presença das ossadas não-humanas, pode ser entendida se se pensar no valor simbólico que os pré-colombianos atribuíam a cada um desses animais e, às qualidades destes. Ao jaguar associavam a força, ao coiote a subtileza e, a ambos, a velocidade.

As pirâmides de Teotihuacán distinguem-se um pouco das egípcias: enquanto os Egípcios usavam o interior dos seus monumentos de pedra como um espaço funerário, as pirâmides das cidades mesoamericanas, pretendiam imitar os montes circundantes e serviam tanto como locais de sepultura como para ser escaladas.
Os seus vértices aplanados parecem indicar uma função semelhante à de um altar. Degraus conduziam directamente até ao ponto mais alto, onde - de acordo com hipóteses avançadas por investigadores - se encontravam santuários cobertos de palha que serviam de palco a cerimónias de culto e, à oferta ritual de sacrifícios humanos. Talvez se encontrem aí mesmo, os fundamentos para as mortes rituais levadas a cabo pelos Astecas. Os guerreiros astecas viviam imbuídos na crença de que apenas havia duas maneiras honrosas de morrer: numa batalha ou, às mãos de um sacerdote.

O Templo do Deus da Serpente Emplumada

 

 

A par das pirâmides, o Templo de Quetzalcóatl parece ser capaz de produzir um poderoso feitiço sobre os que o visitam. É possível que, para os construtores de Teotihuacán, Quetzalcóatl tenha sido um «Deus» relacionado com a vegetação, já que a sua representação - sob a forma de uma serpente emplumada - surge na fachada ocidental do templo, alternada com a cabeça do Deus das Chuvas Tlaloc. Ricamente ornamentado com as representações dos deuses, o templo conta com um total de 354 relevos, aos quais se juntam ainda as 12 cabeças da serpente de fogo que, de acordo com as crenças pré-colombianas, o Sol transportava consigo na sua viagem através dos céus durante o dia.
Os investigadores chegaram à conclusão que o número total de cabeças de pedra é de 366, o que corresponde ao número total de dias num ano bissexto. Quatro escadarias exteriores de 13 degraus cada uma têm 52 degraus, o número de semanas de um ano. Treze, é também o número de meses de um ano, se tivermos em conta o ciclo lunar de 28 dias. Tudo isto parece comprovar que, os edificadores de Teotihuacán estavam em perfeita sintonia com o tempo celeste. Se contemplarmos toda a cidade do ponto de vista da astronomia, revelar-se-ão aspectos efectivamente surpreendentes.

 

Tão Próximo do Céu

Os conhecimentos geométricos e astronómicos dos responsáveis pela construção de Teotihuacán, estão efectivamente encerrados e contidos na totalidade deste enorme recinto. O responsável por tal descoberta é o engenheiro Hugh Harleston, que conseguiu em 1974 descortinar a unidade de medição usada pelos construtores, correspondente a 1,059 metros, ao analisar a proporção existente em todas as edificações de Teotihuacán. Munido desta unidade de medição, não tardou a reconhecer com clareza de que a disposição dos edifícios ao longo do eixo central da cidade, apresentava grandes coincidências com os valores relativos às órbitas dos planetas do nosso sistema solar. Passadas as «marcações» das órbitas de Mercúrio, de Vénus, da Terra e de Marte, segue-se a cintura de asteróides, simbolizada pelo leito de um pequeno ribeiro coberto de seixos, que representam os asteróides.
Seguem-se construções que representam Júpiter, Saturno e Úrano. Nos locais onde segundo os cálculos deveriam estar as construções representativas de Neptuno e Plutão - e para grande espanto seu - os investigadores conseguiram encontrar as ruínas de dois templos.
Erich von Daniken, autor de um bestseller chamado: «Eram os Deuses Astronautas?» e investigador dos grandes enigmas da Humanidade, supõe ter havido a intervenção de um poder extraterrestre. Daniken interroga-nos então: "Terá essa espécie de deuses-astronautas (vindos de estrelas distantes) querido deixar aqui um sinal para que as futuras gerações se interrogassem também?...Terão eles fornecido aos arquitectos destas construções, um modelo do sistema solar como mensagem transformada em pedra para os tempos vindouros? A teoria de Von Daniken terá recolhido mais alguma consistência, mediante a descoberta de que as proporções das medições das pirâmides parecem remeter para o sistema triplo de estrelas Alfa do Centauro, a 4,34 anos-luz de distância.

 

O Amargo Fim

A causa do fim abrupto de Teotihuacán é tão desconhecida como a sua origem. Certos investigadores tentam explicar o declínio da cidade, através de uma sucessão de catastróficos períodos de seca nos séculos V e VI d. C., que tiveram como consequência, uma redução drástica da produção agrícola que abastecia aquela metrópole comercial; Outros porém, defendem que terão sido convulsões religiosas. Seja qual for a hipótese correcta, os motivos concretos da decadência de Teotihuacán poderão nunca vir a ser conhecidos.

Terão de facto existido estes deuses-astronautas como defende Erich von Daniken, uma sumidade nesta matéria em que, por vias de um seu enorme conhecimento, nos transporta radicalmente para a quase certeza destes seres iluminados vindos das estrelas? Terão eles fornecido a sabedoria arquitectónica, astronómica e de engenharia técnica diversa, ajudando, compondo, elaborando estruturas e saberes nestes povos de outrora? Terão desejado que o soubéssemos em resiliência na demonstração na pedra e no solo, através destas pirâmides e seus cálculos geométricos, matemáticos, astronómicos?
A ter sido assim, respeitamos, veneramos e consolidaremos com a devida pesquisa e investigação permanentes sobre tudo o que nos deixaram ou...encaminharam para que o compreendêssemos e, aceitássemos como verdade sua. Assim será, acredito. A bem de todos...que assim seja!

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