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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A Ilha Astral

Utilizariam estes mestres-arquitectos os conhecimentos já esquecidos de uma civilização ancestral?

Ilha de Páscoa - Na Peugada dos Mistérios

Em 1955, Thor Heyerdahl chegou à ilha de 118 quilómetros quadrados para se dedicar ao estudo da técnica de construção dos colossos de pedra. Nas pedreiras das paredes da cratera encontravam-se ainda centenas de estátuas em todas as fases de criação. Durante dezoito dias, os trabalhadores tentaram cinzelar na rocha vulcânica uma dessas figuras a que os indígenas chamavam de «Moais» (estátuas).
O resultado foi assustador, pois ainda mal haviam conseguido delinear os contornos da estátua e já os escultores tinham as mãos em ferida. Em compensação, conseguiram transportar com enorme esforço um dos 600 gigantes de pedra com o auxílio de um sistema de alavancas primitivo. Fica no ar a pergunta: com que intenção realizaram os cerca de 4000 habitantes da ilha, um trabalho totalmente improdutivo durante 300 anos? Que força espiritual os terá impulsionado?

Mitos e Forças Sobrenaturais

São as próprias estátuas, os ritos e as lendas que nos revelam o seu passado mítico. Reza a tradição que os prestigiados magos detinham uma força espiritual, chamada «Mana», que concentravam numa pedra redonda, a «Te pito kura», e que lhes permitia por fim, fazer levitar as estátuas megalíticas com a força das suas palavras. Poderemos confiar nós em semelhante lenda?...Seja como for, não deixa de ser extraordinário de que semelhantes afirmações sejam repetidas em diversas partes do mundo, por exemplo, no Egipto, no Tibete e no México.
Em 1886, o ancião Ure Vaeiko contou que um antepassado, o sábio Heke, mandar há muito tempo construir uma série de estradas que partiam de diversos pontos da ilha triangular em direcção ao centro com vista a formar uma espécie de teia-de-aranha de cor cinzento escura, a qual segundo a lenda lhe permitia elevar-se dali «até ao Céu». Estará aqui reflectido um sistema de coordenadas do Céu, semelhante aos que os astrónomos conhecem?

Magia Insular

Todavia, é possível que os ilhéus tenham sido animados por uma ideia diferente. Acontece que, quase todos os «Moais» não estão virados para o mar, como talvez fosse de esperar, dirigindo em vez disso o olhar para um ponto imaginário no Céu, situado acima do centro da ilha. Se a partir dos seus olhos traçarmos linhas imaginárias, obter-se-à uma pirâmide. Pretenderiam eles deste modo centrar no «umbigo do mundo», uma poderosa energia mágica? Terão tido sucesso? Terão sido realmente capazes de suprimir a força da gravidade? Os seus ídolos de pedra são formados por dois tipos de pedra: tufo vulcânico e basalto. Estariam por acaso a criar uma espécie de bateria de «elementos minerais» para prevenir uma nova catástrofe, como a que se abateu sobre o seu antigo território na lendária Hiva? Utilizariam estes mestres-arquitectos os conhecimentos já esquecidos de uma civilização ancestral?
As monumentais estátuas guardam silêncio desde há séculos e dificilmente revelarão alguma vez o seu segredo...lamentavelmente para nós todos que a isso nos devotamos em descoberta, surpresa e discernimento a nível global numa plataforma histórico-científica dos nossos antepassados.


Culto Astral

Outro nome atribuído pelos indígenas à sua terra, é: Mata-ki-te-Rani (Olhos que observam o Céu). Este nome deriva do olhar penetrante dos «Moais», fruto do coral branco engastado nas escuras cavidades oculares. Deste modo, as estátuas examinavam dia e noite o Universo, quais astrónomos vigilantes. É curioso notar que várias estátuas estão orientadas para determinadas posições do Sol (solstícios de Inverno e de Verão). Para além disso, existia uma irmandade de «homens sábios que estudam o Céu» (Tangata Rani) e, um observatório astral (Papa ui Hetu`u). É por isso bem possível que, na Ilha de Páscoa, se praticasse um culto solar e astral.

Ko te Riku, um moai de 4,74 metros de altura e 20 toneladas de peso, tem na cabeça um pesado «pukao» encarnado e brilhante. Os seus olhos, feito de coral branco engastado, vêem-se reluzir desde longe, sendo actualmente esta, a única estátua na Ilha de Páscoa que ainda «vê»!
Poder-se-à negar o óbvio...? Poder-se-à esconder em poder omisso e ignóbil mesmo, o que a nossos olhos e conhecimentos agora (documentados, elaborados e postos em causa) tudo o que já há muito depreendíamos - com coerente relevância e créditos firmados - de que houve existencialmente uma ou mais civilizações que nos visitaram, aqui poisaram e aqui se determinaram em vivências suas...? E que, extremados por uma coexistência dupla (tanto dos ilhéus como dos visitantes) estes, conjuntamente, se tenham imbuído na Terra pelo desaparecimento do seu território. Coabitando ou não, uns e outros ainda hoje nos fica a grande questão da mobilidade e edificação dos gigantes moais. Levitação, poderes mágicos ou simplesmente energias que ainda hoje desconhecemos no transporte e construção dessas mesmas imponentes figuras de pedra que, a terem existido dessa forma, nos transporta a nós também para uma outra e nova realidade de civilizações inteligentes que estiveram na origem desses feitos. É nisso que acredito, pela junção efectiva de tantos exemplos que a nível global se vão unindo e acumulando nessa teoria não tão vaga ou ensandecida de sempre termos sido guiados, habitados, visitados e mesmo «colonizados» por estes outros seres inteligentes de outros planetas, sistemas solares, galáxias e, todo um Universo imenso. Pela verdade, pela descoberta e pela revelação, assim se faça luz na nossa história global e, universal; a bem de Humanidade que assim seja!

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