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terça-feira, 12 de novembro de 2013

A Ilha Misteriosa




Quem terá construído esta Veneza dos mares do Sul e qual o seu propósito? De que forma foi este material de construção com milhares de quilos de peso, transportado através das selvas húmidas e quentes e sobre as baías de águas tranquilas e pouco profundas?


 

Nan Madol

Na Micronésia, na pequena ilha de Temuen, fica situada Nan Madol: 82 ilhas artificiais com construções em pedra e fortificações, que terão sido edificadas cerca de 200 anos antes do início da Era Cristã.
No meio do Oceano Pacífico é onde fica situado este vasto arquipélago da Micronésia, portador desta misteriosa ilha. Nesta pequena ilha de Nan Madol, coberta por densa vegetação, encontram-se umas lendárias ruínas - gigantescos blocos de basalto que alguns arqueólogos e historiadores consideram já, a oitava maravilha do mundo. Estas construções numerosas e misteriosas foram edificadas com cerca de 400 mil blocos de pedra, alguns dos quais chegam a pesar duas toneladas e meia.
Não se sabe ainda hoje, quem foi que teve a ideia de construir aqui esta «Veneza dos mares do Sul» e nem qual a sua finalidade...ou, de que maneira foi este material transportado uma vez que, as pedras assumem proporções de peso e dimensão extraordinárias.

O Recife Sagrado

Muitos arqueólogos julgam que estas edificações terão sido criadas no século XIII, porém, artefactos mais antigos descobertos debaixo de água parecem indicar que, já em 200 a. C. estas construções existiam.
Nan Madol fica situada na pequena ilha de Temuen, que pertence à maior das ilhas Carolinas, Pohnpei. O arquipélago tem uma área cerca de três vezes maior do que a do principado do Liechtenstein. A designação polinésia de Nan Madol, significa «Lugar dos Espaços Livres». Uma imponente estrutura fortificada protege a costa como se de um recife se tratasse e é pelos nativos chamada de: Nan Mwoluhsei, o que quer dizer: «Lugar onde a Viagem Acaba». Ainda há 200 anos este grupo de ilhas era referido como, Soun Nan-leng, o «Recife Celestial», pois de acordo com os mitos polinésios era aí que os deuses optavam por descer à Terra.

Ajudantes Desconhecidos

Devem com efeito ter sido criaturas admiráveis, aquelas que, edificaram centenas de majestosas construções - separadas por caminhos na água, semelhantes a canais - e que foram capazes de fazer transportar colunas de basalto com toneladas de peso. Temuen é formada por 82 ilhas artificiais mais pequenas, cujos misteriosos construtores dotaram de fundamentos que consistem em blocos de pedra maciça. Sobre estas paredes mestras subaquáticas - que foram preenchidas com fragmentos de pedra, de corais e com terra - ergueram-se casas de grandes proporções, semelhantes a pequenos fortes. As colunas de pedra, que chegam a ter nove metros de comprimento e são hexagonais ou octogonais, resistem desde há séculos às agressões da Natureza.
O inglês James G. O`Conell, que em 1827 naufragou ao largo de Pohnpei e aqui veio dar, descreveu a misteriosa Nan Madol na sua obra «Adventures of James G. O`Conell». Foi com espanto que registou o «imenso tamanho das pedras das paredes e fundações, o que impossibilita que as casas tenham sido feitas sem a ajuda de meios mecânicos, no entanto nunca um tal aparelho existiu entre os habitantes desta ilha».

Tabu Secular
Ou talvez tenha existido? Teria sido aqui aplicado o mesmo tipo de inteligência de que se fez uso na Europa da Idade da Pedra, quando se ergueu menires e dispôs enormes blocos de pedra de acordo com preceitos astronómicos? Para os habitantes das ilhas vizinhas, as ruínas de Nan Madol foram durante vários séculos consideradas um tabu absoluto. Não se cansaram de avisar os investigadores ocidentais no sentido de terem cuidado com os feitiços malignos que deveriam ter sido lançados sobre aquele misterioso complexo de ruínas.

Caixões de Platina?

Durante a ocupação japonesa das ilhas Carolinas entre 1919 e 1944, terão mergulhadores da Marinha encontrado debaixo de água não apenas o que resta das residências, das estradas e das abóbadas de pedra dos edifícios mas também, algo que surge descrito em muitas lendas, (mais concretamente) na chamada «Casa dos Mortos». Refere-se ainda de que os mergulhadores terão encontrado caixões feitos de platina, perfeitamente estanques, tendo trazido pedaços deste valiosos material para a superfície.
Espantoso é o facto, de que numa relação dos principais bens exportados nos anos 30 do século passado, juntamente com a baunilha, a tapioca e a madrepérola, figurava a platina.
Este metal valioso encontrado em Nan Madol, deverá ao longo de muitos anos ter enriquecido os cofres do Império Japonês. Só quando dois mergulhadores não regressaram das suas excursões subaquáticas até ao sítio em que os mortos estavam sepultados em caixões de platina, é que a extracção de metal foi suspendida.

Maldição ou não, o certo é que estes mergulhadores nipónicos não voltaram da sua expedição subaquática às profundezas de Nan Madol. Com eles morreria a certeza de algo muito profundo também, se ter aí revelado sem que emergisse ao nosso conhecimento e, efectivamente à superfície de Nan Madol. Contudo, em breve expectativa e supostamente (deseja-se) em breve anunciação e revelação do que ainda está por descobrir, assim reiteraremos a condição de simples espectadores na avidez correcta do que guardará em segredos e secretos conhecimentos estas misteriosas águas de Nan Madol. Assim seja!

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