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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A Missiva

Nazca - Antigas pistas de aterragem, instalações astronómicas ou tão somente, um sistema visual da aproximação de voo numa missiva em código binário...?
 

Directo ao Sol

Na opinião do historiador Jim Woodman, os Incas teriam a capacidade de construir balões de ar quente, em cujos cestos enviavam os chefes de tribo defuntos para o Sol. Esta teoria, que em princípio parece um pouco rebuscada ou demasiado ousada, é fundamentada sobretudo por dois factos: por um lado, pinturas conservadas em recipientes de barro e azulejos de cerâmica da cultura Nazca, revelando objectos que, na realidade, poderiam ser balões; por outro, foram encontrados tecidos em túmulos de Nazca, cuja densidade, leveza e resistência à ruptura chegam a ultrapassar as dos materiais modernos, utilizados para os balões de ar quente.
Em 1975, membros do International Explorer Club da Florida construíram um balão com tecidos que imitavam os antigos materiais encontrados, balão esse que atingiu uma altura de 90 metros antes de se despenhar no mar. Deste modo, Woodman sustentou a sua teoria de que, as grandiosas imagens lavradas no solo, só poderiam ter sido feitas por uma civilização capaz de se elevar no ar: ninguém menos que os próprios Incas!
Outros investigadores suspeitam de que os criadores dos desenhos gigantescos, podiam deste modo vigiar a execução rigorosa das linhas e figuras. Um indício a favor deste teoria são as grandes «covas de fogo» redondas, repletas de pedras enegrecidas, que foram encontradas no final de muitas das linhas e que, poderiam ter servido como rampas de lançamento no processo de aquecimento dos balões.

Dedicação a Nazca

A cientista Maria Reiche, falecida em 1998 no Peru, dedicou a sua vida a partir de meados dos anos 40, à pesquisa dos desenhos de Nazca. Foi a primeira a medir as figuras de Nazca, algumas das quais atingiam os 300 metros, e a analisar em mais profundidade a disposição astronómica destes petróglifos. Segundo o que conduziu apurar, os construtores destas linhas e pictogramas desenhavam previamente os seus motivos numa escala pequena, ampliando-os mais tarde no terreno. Para tal, tinham de ser movimentadas dezenas de milhares de toneladas de pedras. Na opinião de Maria Reiche, as figuras de Nazca indicam um esforço cultural admirável, cuja origem e significado permanecem contudo por esclarecer.

Poderá o «Segredo» ser Desvendado?

Os sensíveis desenhos no solo de Nazca integram desde 1994, a lista do Património Cultural Mundial da UNESCO. Visto estarem ameaçados pela poluição atmosférica e pelo crescente turismo na região, a arqueologia tenta preservá-los ao menos sob a forma digital. A cidade de Dresda, cidade natal de Maria Reiche, propôs-se continuar a obra da vida desta investigadora e, disponibilizar ao mundo os resultados do seu trabalho. Em conjunto com um grupo de cientistas da Universidade de Tubingen, as linhas e os petróglifos deverão ser analisados quanto a uma possível fundamentação astronómica. Para tal, está-se a comparar actualmente as avaliações de imagens aéreas com um modelo digital do terreno onde as gravuras se encontram. A par disso, deverá ser desenvolvida uma base de dados especial que permita a análise dos mapas geométricos, astronómicos, arqueológicos e temáticos. Com a ajuda de simulações no computador, os fenómenos celestes que decorreram no período de 1500 anos antes e depois de Cristo, poderão ser analisados e recriados. Deste modo, há a hipótese de desvendar os planos de construção (caso tenham existido) destas figuras baseadas em fenómenos astronómicos. Os referidos cálculos porão com certeza à disposição da arqueologia valiosos conhecimentos sobre os criadores da cultura Nazca. Contudo, duvida-se que alguma vez se consiga decifrar por completo, os significados destes desenhos misteriosos.

Visitantes do Cosmos

A AAS, uma sociedade de investigação no campo da arqueologia, da astronáutica e da busca e pesquisa de inteligência extraterrestre, parte do princípio de que astronautas extraterrestres tenham construído duas pistas de aterragem na planície inabitada de Nazca, para aí fazerem pousar as suas naves espaciais que operavam nas proximidades da Terra. Após a partida dos deuses para os mundos estelares, as tribos da época pré-Inca que viviam nestas paragens e ansiavam pelo regresso desses deuses construíram novas linhas, executadas com todo o rigor a partir dos astros.
 
Em posteriores desenhos lavrados no solo, para além de um mundo animal bizarro, foram criadas figuras que se assemelhavam a seres humanos, com olhos semelhantes aos das corujas e uma coroa de raios, as quais evocariam a memória dos visitantes cósmicos. Para além dos pictogramas já conhecidos, o autor e escritor Erich von Daniken descobriu uma estrutura enorme, semelhante a um tabuleiro de xadrez, constituída por linhas horizontais e verticais, disposta como uma folha repleta de sinais em código Morse. Além disso, de uma perspectiva aérea, Von Daniken encontrou ainda objectos circulares em cujos centros se encontram rectângulos e quadrados. Contrariamente ás já conhecidas figuras animais e humanas, ele encara estas suas descobertas como um «sistema visual de aproximação de voo» ou, mais exactamente, uma «missiva em código binário».

Nazca será inolvidável se acaso estas últimas referências de Von Daniken se solidificarem na consistência de factos e argumentação científica do que já se conhece. Haveria então um sistema visual de aproximação de voo em paralelismo ao que se reporta na actualidade em espécie de pista de aterragem em hangar territorial e que, como este mesmo autor o define também, como um género de: missiva em código binário.
Tudo isto nos induz na crença de que, a ser verdade, esta civilização superior (registada na época como os deuses dos ares) se terão infligido árdua e airosamente - supõe-se - sobre as populações vigentes, neste caso, os Incas. Povo esse, que os terá recebido de braços abertos e, em total sintonia e beneplácito com o que lhes advinha desses encontros e poisos terrestres.
 
Impõe-se então a seguinte pergunta: será que nos dias de hoje, tal se poderia remeter de igual forma? Recebemos-los-íamos assim, em idêntica amostragem do bem receber em receptividade recíproca e acolhedora? Não sei a resposta. Tememos tudo. O bem e o mal (o que até de certa forma se pode considerar legítimo na raça humana) por tudo o que desconhecemos e, à priori, julgamos como inimigos. Penso que a seu tempo, tudo se desvanecerá. Há quem especule que somos mesmo uma espécie de escravos «deles» e que, desde tempos imemoriais, eles nos sacrificam em trabalhos forçados na Terra, com o auxílio, cumplicidade e alguma subserviência também, de alguns terráqueos menos escrupulosos. A ser verdade, não teremos muito por onde fugir sem contudo limitarmos-nos a ser cadenciados numa longa fila de fast-food alienígena. A ser falsa ou oposta, esta tese mirabolante e pouco libertadora em todos nós, acreditemos então de que com «eles» evoluiremos, recrudescendo em feliz alegoria por muitos séculos ainda. É nesta última que eu quero acreditar ou então, de igual forma, já nada deste mundo restará.
 
O nosso lindo planeta azul é lindo demais para a sua extinção. Vamos assim acreditar que, a quem neste faz parte também. Assim o seja, então! A bem da Humanidade!

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