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sábado, 25 de janeiro de 2014

A Aventura Cósmica


 
"As portas da História não se abrem sobre um Universo morto!"               - Robert Charroux -

O Homem na Lua
O homem chega à Lua no dia 20/21 de Julho; a nave norte-americana Apollo 11, com o peso de 3100 toneladas é lançada a 16 de Julho; a 19 torna-se satélite da Lua; a 20 - enquanto Michael Collins fica aos comandos da nave - Neil Armstrong e Edwin Aldrin - a bordo do módulo Eagle - pousam na Lua.
Às 3 horas e 56 minutos do dia 21, Neil Armstrong é o primeiro homem a pisar solo lunar; após vinte e duas horas de permanência na Lua (duas, fora do módulo) os astronautas iniciam o regresso à Terra, tendo amarado no Pacífico no dia 24 de Julho.
A nave espacial Apollo 12, coloca os norte-americanos na Lua pela segunda vez de 14 a 24 de Novembro desse mesmo ano. Como reiteração espacial soviética, a Mariner 7, sonda soviética transmite excelentes imagens da superfície de Marte. E isto, a 5 de Agosto de 69.

15 de Setembro de 1961, Michel Gordey escrevia: "Numa pequena cidade do Estado de Vermont, no nordeste dos Estados Unidos, desenrola-se actualmente um diálogo secreto entre sábios e peritos de desarmamento, soviéticos e norte-americanos. Neste diálogo de surdos, em que de ambos os lados se enumeraram as armas de destruição maciça falando na negociação sempre possível, a melhoria sobre o desarmamento verificada na conferência secreta russo-americana de Vermont, prova pelo menos que os dois super-grandes não estão dispostos a destruírem-se mutuamente nem a precipitar o mundo no apocalipse atómico."

Robert Charroux põe a descoberto a verdade nunca anunciada e jamais revelada num dos seus livros em solitária autoria do que se propõe dizer-nos então: "Ali se via o conselheiro dos Estados Unidos, Henry Kissinger, e V. F. Emelianov, chefe de fila dos atomistas russos, assim como o sábio britânico sir Solly Zuckerman, conselheiro científico do Ministério da Defesa da Grã-Bretanha...quase se pode dizer que a sua conferência foi clandestina. E, todavia, essa conferência pesará sem dúvida muito mais no próximo futuro da Humanidade do que as múltiplas conferências diplomáticas destas últimas semanas. Eis então, alguns pontos principais desta iniciativa que se quer selectiva nos meios científicos internacionais:
 - Manter secretas as as descobertas científicas susceptíveis de servirem para fins militares ou de serem desviadas dos seus objectivos pacíficos, informar a opinião pública do perigo mortal das radiações; confiar aos sábios a responsabilidade das conferências de desarmamento, proibir as experiências com armas nucleares e encontrar um meio eficaz de neutralizar os isótopos já libertados.
 - Introduzir na ONU uma comissão científica internacional permanente, tendo como missão codificar tudo o que se relaciona com a saúde pública em todos os domínios.
 - Pôr ao serviço da comunidade uma central militar, cujo armamento seria concebido e mantido secreto pela conjura; estabelecer relações com os povos que possam existir sobre os planetas do sistema solar.
 - Estudar e e controlar a fabricação artificial de super-homens e, de mutantes.
Tentou-se assim - antes de se atingir o ano 2000 - a substituição da ONU e dos Governos nacionais por um «Praesidium» no qual as nações - cada vez mais reduzidas à função de regiões administrativas - apenas seriam representadas em razão directa da qualidade do seu potencial científico e, intelectual.

Controlar a Aventura Cósmica
Robert Charroux vai ainda mais longe ao afirmar peremptoriamente: "Esses sábios querem portanto controlar a aventura extraplanetária, preparar a Terra para uma penetração pacífica do cosmos e uma defesa contra qualquer invasão! Daí a necessidade de realizar a unidade terrestre."
E acrescenta ainda: " É incontestável que a política de expansão intersideral é de momento incoerente e que não se pode arranjar uma solução positiva a não ser por meio da associação de todas as forças: a aventura cósmica implica a nação Terra!"

Eterno recomeço de um Universo Inteligente?
Tudo o que foi relatado até aqui, passou-se na década de sessenta em que muitos destes episódios na distância em que agora os observamos, nos parecem de uma actualidade atroz, se é que se pode usar este termo. Foi ingénuo, visionário ou simplesmente uma espécie de concordata a longo prazo que já se saberia de antemão a sua ineficácia e mesmo inexequibilidade? No entanto, e apesar de estarmos em franco século XXI e no belo ano de 2014, essas mesmas prerrogativas se façam de igual e comum acordo, apesar de nem sempre serem efectivamente cumpridas no seu todo. Para além de não existir um Governo único, ainda...contudo, há uma certa semelhança e correlação com o que foi instituído nessa data na década de sessenta. Acreditava-se de que, por meados do ano 2000, se recreariam seres semideuses de um mundo do Apocalipse que também teria conhecido a procriação química do super-homem e, a desintegração atómica da espécie. A raça nova do ano 2000 (ou a partir daí) constituiria uma casta e, a nossa Humanidade atrasada estaria reduzida aos papéis subalternos: os robots, andróides, anfíbios, híbridos e por aí fora...sem esquecer evidentemente, a escravatura geral que todos num só se veriam compactuar na Terra.
Robert Charroux enalteceria esta tese, dizendo: "Todos estes elos entre o animal e o super-homem ou, entre o Homo sapiens ultrapassado e o homem-deus." - Referindo-se aos mutantes, aos terra-formados, aos supracitados já, de uma origem em mutação constante. R. Charroux finaliza esta epopeia galopante da aventura cósmica do Homem com umas diletantes frases em tom sublime mas lapidar: "Dentro de um milhão de anos, os nossos descendentes recomeçarão a nossa aventura e, procurarão por sua vez, os seus antepassados superiores do Quaternário que teriam podido - como eles - conhecer o segredo do fogo infernal (guerra atómica). Queira o Céu que, sobre um sílex branco e liso, algum pastor paciente e aplicado tenha gravado, para passar o tempo, o esboço de um foguetão sideral e, a silhueta de uma bela contemporânea. Então, os homens do Quinternário, com um pouco de sorte, poderão ter a prova de que antigamente...na Primi-História dos tempos desconhecidos, antepassados superiores conheceram muito antes deles a viagem pelo cosmos, as ondas que transportam o som e a imagem e, por conseguinte, a ruptura atómica que fecha as portas do tempo."

Para nosso bem e, de toda a Humanidade, que tal não suceda de novo. Temos muito a aprender ainda, a retomar, recuar e a recrudescer nos sentidos opostos de uns e outros em oprimir o que nos prejudica e engrandecer o que nos faz sentir bem e ser felizes. As energias atómicas poderão ser úteis no tempo e no espaço que nos reparte nos anos que vivemos na Terra em maior potencial diferenciador do homem primitivo, o que não será de todo uma certeza é que, estas possam também, igualmente, ser a nossa mortalha no planeta pela perigosidade que exibem. Quanto à aventura cósmica na qual já demos uns passos sob vigília e argúcia dos seres inteligentes (supõe-se), desejando que se caminhe em frente - a sonda Opportunity vai fazendo por isso, tendo percorrido já 40 quilómetros em Marte, onde está desde o ano 2003 - em desenvolvimento científico de uma NASA sempre atenta mas nem sempre perfeita, aliás, como todos nós. Não se busca a perfeição, busca-se o conhecimento e esperemos que não o secretismo, sempre tão habitual nestas circunstâncias da não divulgação às populações mundiais. Endémico, sem dúvida! Mas que o seja pelo bem, só pelo bem da Humanidade, e esse, é um desejo de todos nós!


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