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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A Criatura do Lago


Fotografia de Nessie - O Monstro de Loch Ness - Escócia, tirada pelo doutor Rober Kenneth Wilson em 19 de Abril de 1934 (tendo sido mais tarde declarada uma falsificação...) onde a imagem surgiu na edição de 28 de Abril desse ano, no jornal Illustrated London News.

Existirá de facto esta imensa criatura nas profundezas do lago em réstia de «Elasmossauros» que povoaram a Terra há cerca de 60 milhões de anos? Terão sobrevivido e, continuado a reproduzir-se em segredo ao longo de todos estes milhares de anos?

A Criatura do Lago
Tudo se passou ao entardecer de um calmo dia de Agosto de 1963. O agricultor Hugh Ayton estava a trabalhar com o seu filho e mais três homens nas imediações do Loch Ness, um lago profundo, cuja superfície reflecte um brilho enigmático e que, fica situado no Norte da Escócia.
De repente, registou pelo canto do olho um movimento no lago. Quando olhou naquela direcção, Ayton viu uma criatura gigantesca, semelhante a um réptil, cuja cabeça ascendia a cerca de dois metros de altura ou, acima da superfície da água para se ser mais exacto. O tronco do animal teria - de acordo com as declarações dos companheiros de trabalho de Ayton - uns dez a doze metros de comprimento.

Nessie - A estranha Criatura das profundezas do Lago
Já antes, em 1933, a criatura do Loch Ness fora avistada por pessoas que passeavam nas imediações. O senhor John Mackay e a sua esposa, descreveram um animal com duas bossas, cada uma delas com alguns três metros de comprimento. Depois de um jornal local ter apresentado um artigo acerca desse singular encontro, àquela criatura do lago já ninguém se referia a não ser como «monstro».
Desencadeou-se então uma verdadeira onda de histeria e, nos tempos que se seguiram, registaram-se relatos de numerosas aparições do animal. Ainda nesse mesmo ano foi feita a primeira foto de Nessie - nome pelo qual o monstro não tardou a ser conhecido. Outras se seguiram. Todos estes relatos acabaram mais cedo ou mais tarde por ser declarados falsos; não obstante, a «nessiemania» estava já lançada. Para os investigadores, a possibilidade de existência de uma espécie por classificar afigurava-se bastante interessante...

Uma Luz no escuro mundo Subaquático
Uma das provas mais convincentes da existência real de Nessie foi apresentada em Agosto de 1972. O lago foi então navegado por especialistas equipados com sonares, que sob a direcção do investigador Robert Rines varreram toda a profundeza das águas, da superfície até ao fundo. A 8 de Agosto, o sonar detectou no Loch Ness um objecto com cerca de sete a dez metros. Nas imagens daí resultantes, surgem os possíveis contornos de uma criatura com as características atrás mencionadas, isto é, pescoço comprido e bossas.
Em 1975, uma outra expedição voltou a produzir imagens semelhantes. O doutor Georg H. Zug, zoólogo e curador da exposição de répteis e anfíbios do Smithsonian Institute de Washington, classificou Nessie, um ser vivo até então desconhecido, e atribuiu-lhe o nome científico de Nessiteras rhombopteryx.

O Último Dinossauro do Mundo?
As descrições e fotos do Nessiteras rhombopteryx da Escócia assemelham-se aos chamados «Elasmossauros» que povoaram a Terra há cerca de 60 milhões de anos. Possivelmente um - ou mais - dos animais que habitam no Loch Ness terão sobrevivido e ter-se-ão continuado a reproduzir em segredo ao longo de muitos milhares de anos. Certas testemunhas oculares chegam mesmo a afirmar ter visto Nessie com uma cria pequena.
Cientistas de renome têm desde há alguns anos vindo a defender a realização de investigações mais aprofundadas neste lago escocês. Uma vez que o Loch Ness tem uma carga bastante grande de partículas em suspensão, o trabalho dos fotógrafos submarinos e dos mergulhadores, estaria logo à partida muito dificultado. Para além do mais, no fundo do Loch Ness não se consegue ver absolutamente nada, pois este está coberto por uma densa e impenetrável camada de lodo que, alberga perfeitamente tudo aquilo que lá se (quiser) esconder. Os investigadores anseiam no futuro não apenas por fotografias - que não suscitem já quaisquer dúvidas quanto à sua veracidade - mas sim, pela derradeira e inquestionável prova: trazer a própria Nessie à superfície.

Ogopogo e Manipogo - os «familiares» de Nessie
Animais aquáticos semelhantes a dinossauros foram também avistados no Canadá. O chamado Ogopogo, de quase 22 metros de comprimento, vive no lago Okanogan e o Manipogo - captado em vídeo por câmaras automáticas - tem cerca de oito metros e vive num lago mais pequeno no Leste do Quebeque.
Estes animais fascinam não apenas os Canadianos mas também cientistas de todo o mundo, que lhes estão no encalço. Também no Japão há relatos de terem sido avistadas criaturas semelhantes a Nessie em diversos lagos. Uma delas, o Issie, tem mesmo o estatuto de estrela dos media, ao passo que uma outra, baptizada de Kussi, tem já a sua própria associação de defensores.
Foi há bem pouco tempo que o Kussi se apresentou a fotógrafos amadores com os seus orgulhosos nove metros de comprimento. Aquilo que está por detrás destas aparições constitui um enigma, tal como Nessie desde há décadas.

Terá então de se fazer justiça - talvez - ao pioneiro médico de Londres, o doutor Robert Kenneth Wilson que, em 19 de Abril de 1934 terá captado a fotografia de Nessie, embora ainda hoje se sustenta a ideia e, o cepticismo, desta ser falsa. Actualmente existem muitas outras fotografias pelo mundo inteiro de hipotéticas criaturas semelhantes a Nessie mas, por serem de reduzida qualidade, não se poder esclarecer afirmativamente se se trata de modo efectivo e claro destes mesmos exemplares. Elasmossauros ou não, em vivências perpetuadas no tempo - em reprodução e continuação - acredita-se de que algum dia se chegará à verdade dos factos e elementos que o possam comprovar, não obstante continuarem-se investigações e estudos sobre esta espécie sobrevivente na Terra mas, sem que com isso, se derrube e se extinga por mão do Homem, estes belíssimos exemplares de sobrevivência pré-histórica surpreendente. Que se estude, analise, pesquise e derrube barreiras de oclusão mas também, sem criar a habitual atmosfera de «caça às bruxas» em que ninguém ganha com isso. Temos de o fazer respeitando regras e princípios na continuação desses seres do lago que por alguma razão, subsistiram na Terra. Não vá agora o Homem quebrar tudo isso. Assim seja então! A bem do conhecimento!

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