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terça-feira, 1 de abril de 2014

A Ordem de Cristo


Convento de Cristo - Tomar                                       Portugal

Os Templários terão sabido os segredos da Humanidade e, tendo sido perseguidos e quase extintos como Irmandade ou Ordem que eram, terão sabido guardar ao longo dos séculos esses tão valiosos segredos? E que poderes eram esses em tríade afluente de Portugal, Espanha e Baleares de tangível coordenada celeste de território - e visão aérea triangular - em simbologia e, efectivação de correspondência interestelar?

Os Templários na Península Ibérica
A Tolerância relativa a outros Credos: Depois da conquista de Maiorca, uma das ilhas Baleares, levada a cabo por tropas espanholas no início do século XIII, esta atitude beneficiou sobretudo a importante Comunidade Judaica. Os Templários desempenharam um papel de relevo na conquista das Baleares (Maiorca, 1229-1230; Menorca, 1232; Ibiza, 1235). Mais do que o número de homens ou de armas de que dispunham, o que realmente sobressaía era a sua excelência em assuntos militares, a sua organização e a sua capacidade de rápida mobilização. A quantia que gastaram na conquista pode calcular-se a partir da distribuição das terras: o arcebispo de Terragona, que disponibilizou para a campanha 1000 marcos-ouro, 200 cavaleiros e 1000 archeiros, foi recompensado com cerca de 7.500 hectares de terra, enquanto os Templários receberam três vezes mais. Os Árabes e o Judeus que ficaram tiveram sorte, porque os Templários protegiam os habitantes de outros credos religiosos.
A Erudição, a Cabala e os estudos esotéricos Judeus puderam prosperar durante um século sob o domínio dos Templários como em mais nenhum outro reino espanhol. A Casa  dos Templários que ainda hoje pode ver-se na Rua do Templo - e está registada em imagem no texto anterior da «secreta Ordem» - em Palma de Maiorca, ergue-se como um castelo protector no meio do bairro judeu. Mas também os Árabes, que por precaução se baptizaram, puderam assim prosseguir os seus estudos sob a protecção dos Templários.

Depois da Queda
Após a liquidação definitiva da Ordem em França em 1314 pelo Rei Filipe - o Belo (1285-1314) - os bens dos Templários foram distribuídos por várias Ordens. Na Península Ibérica, no reino de Valência, foram confiados à Nova Ordem Aragonesa de Montesa. Em Aragão e na Catalunha passaram para os hospitalários e, em Castela, para diferentes Ordens.
Em Portugal - um caso particular - os Templários tiveram tempo suficiente para se reagrupar depois da destruição. Houve inúmeros membros que deixaram os Templários e fundaram a Ordem de Cristo, sucessora directa da Ordem do Templo e à qual, foram confiados os seus bens.
A liquidação da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão não se deu tão depressa como Filipe, o Belo, pensava. Ainda decorreriam sete anos entre a interdição e, a primeira vaga de condenações em 1307 e a execução do último Grão-Mestre, que marcou a extinção da Ordem. Durante este período, os Templários tiveram tempo suficiente para organizar a resistência.

Resistência contra a Condenação
Como era contra os fundamentos éticos da sua fé defenderem-se a si próprios com armas, os Templários procuraram alternativas. Muitos abandonaram a Ordem, esconderam-se e formaram novas comunidades, como em Portugal. Os Irmãos só pegaram em armas para se defender em Espanha. Os principais centros de resistência encontravam-se em Aragão e Castela. O Papa teve de intervir para que os Templários abandonassem as suas «praças-Fortes« em Alcanices, Ponferrada e San Pedro de Latarce. A Ordem, muito estimada, recebeu auxílio das cidades idealizadas pelos Templários. Aos olhos da população, cada Templário morto era um mártir que defendia a verdadeira justiça. Nalguns burgos de Zamora, os Irmãos da Ordem resistiram activamente de 1308 a 1310.

Privilégios dos Templários
O Papa Inocêncio II concedeu aos Templários privilégios extraordinários e quase inacreditáveis, o que terá causado invejas e maledicências nos demais. Estes cavaleiros, com os seus bens, não respondiam nem ao rei, nem aos bispos, nem ao patriarca de Jerusalém. Só, ao Papa! foram dispensados dos dízimos, mas tinham autorização para os cobrar nas suas terras. Além disso, podiam guardar para si os saques da guerra, que muitas vezes não eram assim tão poucos. Os Templários financiavam os reis e, regentes da sua época.
A Ordem enriqueceu tanto, que em breve patrocinava guerras e cruzadas e, não foram poucas as vezes que, nesta posição, desempenhou o papel de fiel da balança no que toca às decisões políticas. Muito poder, portanto...pode-se então concluir.

Burgos dos Templários
Com excepção de Afonso II, Aragão serviu-se fundamentalmente dos Templários para financiar as cruzadas. Castela deu preferência às Ordens nacionais, como a de Santiago e a de Calatrava.
Em Portugal, onde os Templários foram Ordem Nacional, o Grão-Mestre português Gualdim Pais iniciou a construção do burgo de Tomar, que seria a sede provincial. Em 1169, o Rei de Portugal, Dom Afonso Henriques, cedeu aos Templários um terço da terra que viesse a ser conquistada a sul do Tejo. Em consequência, os Templários portugueses desistiram por completo da sua verdadeira missão na Terra Santa para se dedicarem apenas a reconquistar o país aos Mouros.
Em 1308, a Ordem já possuía numerosos burgos importantes só em Castela e Leão: Ponferrada, San Pedro de Latarce, Alcanices, Benavente de Sequeros, Caravaca, Cehegín, Almorchón, Garlitos, Alconchel, Burguillos, Valdencia de Ventoso, Fregenal e outros.

Poderosos! Muito poderosos sem dúvida na continuidade e afronta a reis e bispos. Daí a sua perseguição. Os Templários, Ordem e Irmandade em nome de Cristo, terão assim conquistado simpatias, empatias e outras nem tanto pela sequência de acumulativos tesouros, riquezas, propriedades e poderes incomensuráveis sobre os monarcas e o clero em geral. Eram conhecedores da Astronomia, da Astrofísica, das matemáticas e demais sapiência e sabedoria ímpar naqueles difíceis tempos. À semelhança de uns três Reis Magos de um milénio atrás do seu, os Templários teriam seguido estrelas e percussões terrestres de fé, alquimia e bonança em seguimento fervoroso e não feroz com o que lhes ditava a alma, por certo. Calcorrearam em cavalgada e passada os solos de Jerusalém em Terra Santa, do Egipto e do Iraque (hoje) em busca e pertença do que Deus lhes confiava em segredos inalcançáveis para o Homem, mesmo nos dias de hoje. Se hoje reconhecemos ser portadores de uma tríade imensa em corpo físico, mental e espiritual em quase paralelismo com outra tridimensão de ADN humano que nos rege e suporta, à época, nada disto se imaginava do que os Templários seus guardiães podiam almejar e...guardar. Teriam eles a sabedoria já de uma simples equação matemática de : a (ao quadrado) + b (ao quadrado) = c (ao quadrado)? E, em partículas de Deus-Pai/ Deus-Filho/ Espírito Santo? Terão conseguido decifrar as Tábuas-esmeralda em ensinamentos estelares que lhes foram consignados como espécie de estranha magia ou razões de um seu Deus em divina pertença de propriedade não sua mas de total obediência e aprumo ao longo dos tempos? E o que dizer então, da consagrada coordenada piramidal e triangular entre estas três dimensões terrestres de Portugal Espanha e Baleares que, vista do Céu, nos remete para uma outra tridimensão e esta, estelar e de verdadeira espectacularidade se invocarmos a presciência e a noção futurista do que hoje detemos em conhecimentos geo-estratégicos e, exo-políticos? Será extrapolação, loucura extradimensional também ou muito simplesmente a verdadeira corrente exo-existente dos céus ao longo de todos estes séculos no planeta Terra por vias de civilizações superiores que de vez em vez nos consagram poderes e tecnologias subjacentes?...Seja como for, os Templários foram os seus servidores, os seus exemplares guardiães e para a História ficará então, e para sempre, a sua inestimável entrega em corpo, alma e devoção em nome de Deus, em nome de Cristo em Ordem reverenciada e, em seu próprio nome dando muitas das vezes a sua própria vida. A bem dessa verdade oculta ainda, benditos e, bem-aventurados sejam. Hoje e sempre! A bem da Humanidade!

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