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terça-feira, 1 de abril de 2014

A Secreta Ordem


Casa dos Templários - Palma de Maiorca - Ilhas Baleares            Espanha

Que segredos e mistérios guardará esta magistral casa dos Templários, pelos tempos conturbados de outrora de perseguição e, punição, a esta velada e secreta Ordem das cruzadas? Que tesouros encerrará que vão desde as célebres Tábuas-Esmeralda a uma hipotética Arca da Aliança, Santo Graal ou Evangelho escrito por Jesus Cristo e que, por volta de 1938, alguém registaria em memória e deslumbramento na presença e vigília de uma nave espacial nos céus de Maiorca em plena Guerra Civil Espanhola?

Os Templários na Península Ibérica
Desde a fundação em Jerusalém da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão - os Templários - no início do século XII, que esta comunidade soube aumentar a sua influência e bens.
Vista de fora, a vida de pobreza continuou a mesma. Por muito que tivessem, os Templários não ostentavam a sua riqueza material. Tanto a Igreja como as casas reinantes os cumulavam de bens e, privilégios. O seu poder estendeu-se de França - sua terra natal - a toda a Europa, Balcãs e Palestina.

Os Templários e a Reconquista
Em Espanha, em 1130, o conde de Barcelona, Raimundo Berengário III, ofereceu aos Templários o burgo de Granana com todos os habitantes e os cavaleiros ali estacionados. Este foi apenas um dos 36 presentes que receberam em Espanha e 6 em Portugal num período de 8 anos (entre 1128 e 1136).
Mas o testamento do Rei de Aragão e Navarra, Afonso I - o Batalhador - foi especialmente espectacular! Sem herdeiros, Afonso legou em 1131 o seu reino ás três Ordens dos Templários, aos «Joanitas» e, à Ordem do Santo Sepulcro. Durante vários anos, as Ordens geriram este presente extraordinário, que iria envolvê-las na política mais do que já estavam. Sem dúvida que a decisão da Ordem de finalmente recusar este presente, foi (supõe-se) politicamente sensata. É no entanto provável que a doação não passasse de uma astuciosa jogada do rei, e que - na verdade - queria era ver o irmão, Ramiro, no trono. Este porém, monge e bispo eleito, só não tinha ainda a ordenação.
Afonso I queria, com o seu presente às Ordens (e esperando que estas o recusassem), impedir o Papa - enquanto senhor feudal da Aragão - de entregar o reino ao seu favorito Afonso VII de Castela e Leão. Acertou no alvo. As Ordens recusaram este testamento politicamente absurdo, mas só depois de longas reflexões, o que deu tempo a Ramiro para abandonar o convento, casar, gerar um herdeiro e ocupar o trono apoiado pelo entusiasmo do povo.

Avenças e Mordomias
Em 1137, Ramiro uniu Aragão e a Catalunha e entregou a coroa a Raimundo Berengário IV, que em 1143, conseguiu que os Templários tomassem parte na Reconquista, voltando a arrancar a Península Ibérica das mãos dos Árabes. (Em Portugal) dava-se início ao Condado Portucalense fundado pelo seu rei - agora instituído na figura do seu senhor Dom Afonso Henriques - em tomada de posição e conquista territorial a sua mãe Dona Teresa em batalha e, exílio posterior na Galiza.
Voltando a Ramiro, a sua epopeia continuaria em doação e préstimos, avenças e mordomias aos Templários, doando-lhes vários burgos, entre os quais o de Monzon (Huesca), e muitas cidades ricas. Além disso, dispensou-os de pagarem impostos e concedeu-lhes o privilégio de ficarem com um quinto das terras reconquistadas aos Mouros com a sua ajuda. Espanha tornou-se, assim, um importante campo de manobras para os superiores da Ordem do Templo. Além de garantir a segurança na Terra Santa, a Ordem empenhava-se agora militarmente numa frente do Sul da Europa. Depois de o ter decidido, muitos Grão-Mestres aprenderam na Reconquista, em Espanha, o ofício da guerra. Os Templários participaram no cerco de Tortosa em 1147 e, na conquista de Lérida em 1149, acompanharam Afonso II na sua campanha para a tomada do Ebro Inferior em 1168 e estiveram presentes na campanha contra os Almorávidas em Castela, no assédio de Cáceres em 1184 e ainda, na famosa batalha de Las Navas de Tolosa em 1212, na qual os Mouros sofreram uma pesada derrota.

Segurança do Caminho de Santiago
Aos templários coube também a missão de garantirem a segurança dos peregrinos a caminho de Santiago de Compostela, no Norte de Espanha, o que era muito importante porque, uma parte significativa da Península Ibérica ainda era controlada pelos Mouros, encontrando-se a Reconquista ainda na sua fase inicial.
Assim, para protecção dos caminhos de peregrinação, fundaram a povoação de Villalcázar de Sirga, onda ainda existe a Igreja de Santa Maria la Blanca, do século XIII. Os Templários também erigiram o burgo de Ponferrada para proteger e assistir os peregrinos. No entanto, esta povoação não tardaria a perder importância com o avanço da Reconquista para sul.
Ao que parece, os Templários garantiram a segurança do Caminho de Santiago menos com a espada e mais com a habilidade diplomática. De resto, e de acordo com a sua tradição, eram dos poucos que se mostravam extremamente tolerantes, face às confissões religiosas diferentes da sua.
O bispo Guilherme de Tiro já no fim do século XII, atacara a Ordem por causa da independência do seu comportamento espiritual e Frederico II acusou os Templários de aliança com os muçulmanos. Depois da queda de Jerusalém em 1244, os Templários deixaram de ter funções guerreiras na Terra Santa. É possível que nesta altura andassem ocupados em discussões espirituais e tivessem de facto estabelecido contactos com seitas muçulmanas de orientação mística e, gnóstica.

A suspeição de que foram alvo depois e, perseguidos por essa mesma imputação (ou interacção) com os muçulmanos, levá-los-ia a desmembrarem-se e a fugirem para diversos locais desde a Escócia na Europa ainda até à América, onde se supõe estes terem estabelecido laços de continuidade e vivência.
O que não se pode deixar de suspeitar também, é o facto de tão numerosas e secretas tomadas de posição e mesmo, «tesouros» que os Templários consigo terão levado e guardado com a própria vida. A especulação é muita de facto mas vejamos: sabiam da existência de algo mágico, titânico ou de fervorosa proeminência que teria de ser velado e guardado até às últimas instâncias em sapiência e contingência-guardiã do que os homens ainda não estariam preparados para sorver. E isto, tanto em pessoa como em consciência, daí que não será de descurar a certeza de algo maior em Arca de Aliança (vinda da Etiópia talvez...) do Santo Graal (das terras de Jerusalém ou mesmo o que é hoje o Iraque...), as Tábuas-Esmeralda encriptadas em escrita e código ainda hoje enigmáticos (e indecifráveis), para além do estimado e igualmente enigmático Evangelho de Cristo. Seja como for, em poderosas relíquias (que muitos cientistas corroboram de sistemas reais em tecnologia superior de dimensão nuclear e radioactividade, como seria expectável no caso da Arca da Aliança ou mesmo o Santo Graal não em cálice pronunciado mas alvo de poder ser uma pedra meteorítica de igual poder), ou em documentação registada, todos os segredos dos Templários com estes ficou para sempre. Estranho no entanto, foi o que se registou por ocorrência da Guerra Civil Espanhola na ilha de Maiorca no ano de 1938 - estando este fenómeno observado e registado em foto da época - de um Ovni de grandes dimensões sobre a ilha, o que potencia (segundo alguma polémica...) de que esta nave pudesse eventualmente não só estar em vigília e observação também desta guerra interna de espanhóis e num todo de uma Humanidade sempre a contas consigo própria mas, de algo maior em sentinela e protecção sobre estas «abençoada» ilha das baleares espanholas. Especulação?...Poderá ser, contudo regista-se o fenómeno em sentimentos difusos, contraditórios talvez...mas ainda assim dignos de serem mencionados, tal a dimensão desta estranha ocorrência em céus de ilhas Atlânticas e não perdidas no oceano. Pois que um dia a verdade possa emergir como a espuma do mar e, assim, dê à costa por um conhecimento e revelação que é direito universal de todos nós! A bem da Humanidade!

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