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segunda-feira, 21 de julho de 2014

A Telepercepção


Ministério da Defesa dos Estados Unidos da América - (Pentágono) - Arlington - Washington

Haverá no «Remote Viewing» - em toda uma experiência paranormal - a efectivação real na informação relevante que se deseja produzir em memórias, fantasias e, impressões dimensionais? Dever-se-à continuar a pôr em prática - na utilização militar deste mesmo processo e, em espionagem assente - esta técnica de recurso a capacidades extra-sensoriais? Voltar-se-à de novo a «tirar esqueletos do armário» nos assuntos de Estado entre as nações, retomando velhos hábitos na utilização da telepercepção?

«Remote Viewing» - A Telepercepção
Dá-se o nome de «Remote Viewing» ou «Telepercepção» ao fenómeno que permite recolher impressões de modo paranormal. Nas experiências, o ensaiador fica com a pessoa sujeita à experiência (o «Receptor») no laboratório, enquanto um «Emissor» se dirige para um local que o receptor desconhece.
O Emissor deixa actuar sobre si as impressões do ambiente circundante, as quais o Receptor tenta apreender. Um elemento central deste processo é a habilidosa técnica de interrogatório do Ensaiador - que permanece no laboratório com o Receptor. A sua tarefa consiste em induzir o Receptor a relatar apenas as impressões imediatas, excluindo o mais possível toda a adivinhação e fantasia - em suma, afastando o «sussurro mental».

A Técnica do Remote Viewing
Ingo Swann, um artista Nova-Iorquino que ajudou a desenvolver esta técnica, só ensaiada na América na década de 1970 para fins de espionagem, distingue três fases no «Remote Viewing».
Na primeira delas, deve dar-se livre curso à própria mão e, fazer um esboço espontâneo, ainda antes de surgir uma impressão consciente.
Na segunda fase tentamos concentrar-nos em impressões sensoriais individuais, como o fresco, o azul, o silencioso, etc. Deve evitar-se conceitos concretos. Caso estes surjam, temos de anotá-los, de modo a tirá-los da cabeça. São produtos do nosso pensamento e sobrecarregam as verdadeiras e fugidias impressões paranormais. A tarefa de um Ensaiador experiente é, dirigir o «Remote Viewer» (Receptor) de modo que este reproduza continuamente as informações relevantes referentes a cada fase e, que, não se perca nas suas memórias e fantasias.
A terceira fase anuncia-se muitas vezes com impressões dimensionais, tais como o enorme, o minúsculo, o pesado, etc. Nesta altura são feitos desenhos mais pormenorizados. As impressões adquiridas são revistas com o entrevistador por meio de uma lista e, segundo um método pré-estabelecido, obtendo-se o resultado sobre o objectivo visado.

Utilização Militar
O «Remote Viewing» é fácil de utilizar e pode revelar-se bastante eficaz. Tão eficaz que, chamou a atenção dos Serviços Secretos e dos Militares.
Na década de 1970, o Pentágono criou uma pequena unidade de funcionários «paranormalmente dotados» para fins de espionagem. Estes deveriam pôr em prática a utilização da técnica de «Remote Viewing» em missões militares. Esta inovação era encarada com pragmatismo.
O brigadeiro Edmund Thompson, vice-chefe do Estado-Maior dos Serviços Secretos Americanos, definiu-a resumidamente: "Nunca tive vontade de discutir com cépticos, pois quem não acreditava na realidade do Remote Viewing, não tinha estudado a lição toda! Não sabíamos bem como explicá-lo, mas o certo é que estávamos menos interessados em explicá-lo do que, em utilizá-lo na prática!"

Utilização na Espionagem
No Stanford Research Institute, um instituto de pesquisa de renome situado em Mento Park, na Califórnia, o doutor Harold Puthoff e o doutor Ed May desenvolveram o «Remote Viewing» para utilização na espionagem. Para tal tinha de se prescindir da pessoa que recolhia impressões no local (o «Emissor»). Em vez de se orientar por uma pessoa e pelos seus pensamentos e experiências, o «Remote Viewer» deveria agora concentrar-se directamente no local específico. A maior parte das vezes eram-lhe facultadas apenas as coordenadas geográficas. Desde o início, tal provou ser o bastante para se poder entrar em contacto extra-sensorial com o objectivo.
A técnica foi aperfeiçoada ao ponto de ser bem-sucedida mesmo sem o Emissor. Os Serviços Secretos Americanos usaram este tipo de espionagem com recurso a capacidades extra-sensoriais durante 25 anos.

Keith Harary
O contacto quase diário com o «Remote Viewing» rapidamente deu frutos. Um dos mais talentosos teleperceptadores foi o psicólogo Keith Harary. Numa experiência realizada com ele, o objectivo visado era uma ponte pedonal sobre uma auto-estrada.  Esta característica ponte estende-se como um tubo, envolta numa teia metálica, sobre a auto-estrada. Sem ter conhecimento de qual era a sua tarefa, Harary desenhou vários esboços que indicavam a particularidade da rede metálica que envolvia o objecto em questão. Escreveu a propósito: " Metal cruzado, parecido com uma ponte (...), algo sobre o qual pessoas trepam (...), ponte pedonal."

Hella Hammid
Também a fotógrafa americana Hella Hammid possuía um dom extraordinário para o «Remote Viewing». Tal como para Keith Harary, o objectivo da sua experiência foi a ponte pedonal sobre a auto-estrada. Tanto a sua descrição como o desenho estavam correctos, embora ela tenha apreendido o objectivo de uma perspectiva completamente diferente da do seu colega.
Hella Hammid desenhou quadros concêntricos - exactamente a imagem que se vê quando se está sobre a ponte e, se olha em frente. Anotou a propósito: " Uma espécie de canelura diagonal sob o comprido, lá em cima, no ar."
Fizeram-se inúmeras experiências com «Remote Viewing» e alcançaram-se sucessos notáveis. O projecto só conheceu o seu fim, quando, os Estados Unidos da América - após o fim da Guerra Fria com a Rússia - deixaram de ver razão aparente para este tipo de espionagem. Embora tivesse deixado de ser um assunto de Estado, pessoas de todo o mundo continuam a acreditar na telepercepção.

Negócios na Bolsa
Keith Harary e Russell Targ tiveram durante algum tempo uma empresa que se dedicava à previsão dos movimentos na Bolsa de Mercados através do Remote Viewing.
Em 1982 conseguiram prever correctamente as oscilações no «Mercado da Prata», nove vezes seguidas. Segundo a lei das probabilidades, seria de esperar um resultado correcto em quatro tentativas. Nove resultados correctos em nove tentativas consecutivas não podia ser um acaso. O método chama-se «Remote Viewing Associado». na prática funcionava da seguinte maneira: contrariamente à experiência tradicional, um determinado resultado da Bolsa era associado a um objecto. As cotações de Prata em alta, era associado um sapo; às cotações de Prata em queda, uma bola de basquetebol. Como é evidente, o Receptor não conhecia os objectos sujeitos à associação.
A sua tarefa era, portanto, «ver» um dos objectos em «Remote Viewing». Consoante um Receptor visse um sapo ou uma bola de basquetebol, a Prata seria comprada ou...vendida!

Roma - Detroit
Subordinada ao tema «Remote Viewing», procedeu-se a uma interessante experiência entre a América e a Europa. Uma cientista encontrava-se em Detroit e queria «descobrir» onde se encontrava um seu colega que viajava em Itália, de cidade em cidade.
O parapsicólogo Elmar R. Gruber andava naquele momento às voltas nas proximidades do aeroporto Fiumicino, perto de Roma. Repara em buracos no chão - Gruber encontra-se perto das escavações arqueológicas. Por trás de si situam-se as pistas de aterragem e, o edifício do aeroporto. Ao mesmo tempo, a oito mil quilómetros de distância, em Detroit, nos EUA, a sua colega - a doutora Marilyn Schlitz, regista num gravador as impressões que lhe vão surgindo em fragmentos: "Pista de aterragem? Luzes vermelhas. Forte efeito de profundidade (...). Um buraco no chão (...). Vejo o Céu escuro. Ventoso e frio. Algo se eleva a voar." - No final, ela anota: "Eu diria que se tratava de um aeroporto!"

A doutora Marilin Schlitz é directora de investigação no Instituto de Ciências Noéticas, em Sausalito, na Califórnia. É formada em Antropologia Médica e Parapsicologia. E, a sua pesquisa incide sobretudo, sobre as possibilidades e os limites da cura paranormal.
O Ministério da Defesa dos Estados Unidos da América em Arlington - Washington - também denominado Pentágono, (devido à forma geométrica dotada e apresentada de cinco lados que o edifício evoca), foi criada na década de 1970 - e no interior deste - uma força de espionagem baseada na Parapsicologia!
Robert Dean há muito que o exortou também - mesmo em referência a Ingo Swann - nas suas muitas entrevistas, fazendo e elucidando sobre estas experiências de «Remote Viewing» a determinação militar nas altas esferas em que se infiltrou a nível profissional e, individual. Muito há então que desvendar, elaborar e expressar sobre esta tão enigmática vertente numa área que, para muitos de nós, ainda é perfeitamente desconhecida no mundo da telepercepção. Novos tempos virão, eclodindo em nós e, em mais pormenorizado estudo, pesquisa e investigação concludentes, todos estes processos mentais que, a serem registados pelo bem da Humanidade (e não por mal em esferas da alta espionagem!...) se possa de futuro continuar em esforços múltiplos de, se instaurar uma nova linha de consciência e memorização mentais. Pois que, a bem da Humanidade e só por bem da mesma...assim continue a ser, além os tempos!

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