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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A Artilharia do Espaço


Imagem Ilustrativa de Meteoritos sobre Planetas

Poderemos estar descansados ou, ao invés disso, ficar deveras preocupados com esta constante ameaça de meteoritos sobre a Terra? Haverá alguma forma de os travar sobre o planeta? E havendo, será realmente eficaz, no que todos desejamos em fragmentação e inocuidade perante um iminente impacte? Observando agora a Lua e Marte, registaremos o que provavelmente sucederia na Terra se um meteorito de grandes dimensões o nosso planeta atingisse?

Os Meteoritos sobre a Terra
Os meteoritos e a constante ameaça que representam para a Terra é sem dúvida e, ao longo dos tempos, uma temeridade humana. Nos inícios do século XX, a 30 de Outubro de 1937, a Terra escapou a uma possível destruição por menos de 3 segundos quando um planeta menor - Hermes - pesando cerca de 500 000 toneladas, passou por ela à distância de 800 000 km.
Uma ligeira alteração no ângulo da sua trajectória, e ele teria atravessado a atmosfera e chocado com o nosso planeta, provocando uma catástrofe que poderia destruir parte da sua população.
A ameaça de que a Terra possa ser atingida por um Meteorito Gigantesco pesa constantemente sobre nós. Os cientistas calculam que cerca de 7 meteoritos de pequenas dimensões vêm todos os anos enterrar-se na superfície da Terra, enquanto outros mergulham no mar.
A Terra é diariamente bombardeada por fragmentos pétreos espaciais chamados«Meteoróides», de dimensões geralmente pequenas e, que se desintegram com a fricção causada pela entrada na atmosfera. A trajectória do seu voo é assinalada por um brilho intenso que frequentemente se vê riscando o Céu nocturno.
Quando tal sucede, o Meteoróide desfaz-se em meteoros. Se um Meteoro consegue atingir a superfície terrestre, é conhecido como Meteorito.

Ferro Celeste
Os Meteoritos, compostos de pedra ou de uma liga de níquel e ferro, são usualmente arredondados, pois a fricção elimina-lhes as superfícies salientes. Fragmentos de Cometas e Asteróides (os Asteróides são planetas menores que povoam o vazio entre Júpiter e Marte) formam-se provavelmente, segundo acreditam os cientistas, no nosso Sistema Solar.
Há 20 000 anos, um meteorito de níquel e ferro, pesando aproximadamente 2 milhões de toneladas, abriu uma cratera com cerca de 1,5 km de diâmetro e 170 metros de profundidade no deserto do Arizona. A sua força destruidora foi superior à de uma bomba H de 30 Mt, ou sejam 30 milhões de toneladas de TNT.
Na manhã do dia 30 de Junho de 1908, uma área vastíssima da região de Tunguska, na Sibéria, foi totalmente devastada por um Meteorito Gigantesco.
As ondas de choque causadas pelo impacte foram tão violentas que um maquinista do caminho de ferro transiberiano, que se encontrava a 560 km de distância da área atingida pelo meteorito, pensou que a sua locomotiva explodira.
Devido à distância e às dificuldades de acesso da região onde se verificou o fenómeno, só em 1927 uma expedição científica pôde investigar o meteorito. O choque, cujos efeitos foram sentidos numa área superior a 400 000 ha, derrubou árvores num raio de vários quilómetros, embora não abrisse qualquer cratera.
O peso do Meteorito Siberiano está calculado em 1 milhão de toneladas. O Meteorito, cuja velocidade excedia os 146 000 km/h., rebentou antes de atingir a Terra.
A mais potente colisão de um meteorito até agora observada pelo homem ocorreu também na Sibéria em 1947. Centenas de pessoas viram uma brilhante bola de luz que se deslocava velozmente no Céu, em direcção ao Sul - deixando atrás de si um rasto de faíscas. Ao fim de 4 ou 5 segundos a bola desapareceu, erguendo-se na atmosfera,, a uma altura de 32 km - uma gigantesca coluna de fumo acastanhado.
Nas vertentes das montanhas de Sikhoe Alin, os investigadores descobriram mais de 100 crateras, cujas dimensões chegavam a atingir 23 metros de comprimento e 12 de profundidade.
Aparentemente, o meteorito explodiu imediatamente antes do impacte, espalhando ferro meteórico ao longo de quilómetros. Segundo os cálculos dos cientistas, o meteorito pesava cerca de 1000 toneladas.
Em diversos locais na Carolina, colisões de meteoritos verificadas nos últimos 50 000 anos abriram 3000 covas pouco profundas, rodeadas por paredes circulares de terra. As explosões e o calor gerados destruíram toda a vida existente numa área de cerca de 130 000 ha.


Na actualidade, e mais recentemente no dia 15 de Fevereiro de 2013, nos Montes Urais, na Rússia, houve uma ocorrência de certa forma trágica e não esperada que resultaria em mais de 1200 feridos e toda uma nação estupefacta perante o sucedido. Assim como o resto do mundo.
Em todos nós ficou bem presente aquela enorme bola de fogo, rastilho endemoninhado que rasgaria os céus da Rússia sem qualquer clemência. Foi observado por todos. Registado em vídeo e sentimento, supõe-se, de toda a nossa fragilidade humana ante um demónio de fogo em espécie de «artilharia espacial» que nos esventrou até a alma. Geográfica e biológicamente quem mais sofreu - para além da massa humana como é óbvio - foi o lago Chebarkul, por onde o imenso meteoro se estatizou. Este fragmento gigante deixaria pedaços de rocha porosa enegrecida - encontrados depois nesse mesmo congelado lago - na suposta interrogação de cientistas e demais investigadores de sua origem, proveniência e estrato, pois que poderiam ser ou não fragmentos ou meteoro, aquilo que terá então caído na Rússia. Até à data poucos pormenores nos são dados - ao público em geral - especulando-se muito e, como se sabe sempre nestas iguais circunstâncias...nem tudo é verdade mas também nem tudo será mentira, esperando que se faça luz sobre este e outros assuntos tabu, que não têm razão de ser.
Em relação à Lua e a Marte no que se regista em crateras imensas e inexistência de vida, remete-nos para essa mesma evidência de brutais impactes de múltiplos e rasantes em si, meteoros. Ou, em específica análise, a de um Meta-Meteorito em Marte. O planeta Vermelho terá sofrido algo do género em impacte brutal, provocando neste uma explosão colossal. As partículas solares destruíram a maior parte do planeta, registando-se depois - em consequência disso mesmo - um campo magnético fraco. Marte é hoje, frio, seco e desértico ao que se impõe até mesmo pelas imagens captadas pela sonda Curiosity-Rover no terreno. Desejaríamos isso para a Terra? Suponho que não.
Mas há que referir também e no meio de tudo isto de que, há avanços tecnológicos e outros...em sabedoria e maiores conclusões científicas, no que nos auspiciará novos tempos e novas mudanças e acções a nível espacial. A sonda Mars Global Survyver (M 04 - 00291) registou túneis em Marte, vestígios fósseis de um rio marciano e, na sua densa atmosfera, a elevada concentração de dióxido de carbono (CO 2). Houve vida então, insinuante nestas mesmas descobertas, o que é optimista e deveras positivo no que se tenta elucidar e não efabular sobre Marte. Mas a questão permanece: haverá hoje tecnologia suficiente e, potente o suficiente, para derrubar tamanho gigante que se aproxime da Terra?...Não o sabemos. O que se interpõe dizer, em jeito de conclusão e beneplácito desta Nova Era Espacial que se avizinha é a de que, já há razões efectivas para se acreditar na vida noutros planetas, sendo estes: Kepler 62 e/ Gliese 581 g/ Gliese 667 c/ Kepler 22 b/ Tav Ceti c/ Kepler 62 f/ Gliese 163 c/ HD 40307 g/ Gliese 581 d.

Potencialidade - ou credibilização deste nosso conceito de vida - assim se augura e deseja que hajam outros novos e distintos planetas que (sofrendo ou não com esta mesma repercussão espacial terrífica de colisão de meteoritos no seu território e espaço interno), com estes venhamos um dia a aprender e, a franquear, sobre a eventualidade desta «Artilharia do Espaço» - nos ser invasiva.  Assim o possamos também confrontar, defendendo-nos pontual e incisivamente em tecnologia supostamente superior - pelo menos até à data. Ou, há que conhecemos até hoje...
Esperando sinceramente que em futuro próximo nenhuma destas ocorrências se registem - de insinuantes Meteoritos destruidores sobre a Terra - e, havendo a preservação e pacificação dos povos e bens no planeta em continuação da Humanidade, assim se registe, assim se aluda...e assim seja...além os tempos!

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