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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Lisa Gerrard "Solemn March" HD

MELHOR VIDEO DA TERRA VISTO POR SATÉLITE HD- BALL

A Observação Espacial


Satélite no Espaço (Além a Magnetosfera...)

Que alcançarão os nossos olhos, ávidos de conhecimento e sabedoria científica além a Magnetosfera? Que poderes magníficos são estes - em proeminente reportagem do exterior, no Espaço - na comunicação e mensagem de inúmeros satélites espalhados à volta do globo terrestre? Que nos dirão em futuro próximo, todos os Robôs, Naves e Projectos Espaciais a cumprir no nosso Sistema Solar ou mesmo além deste? Que nos «falarão» em transmissão de maiores conhecimentos do Cosmos? Poderemos recuar nesse avanço, quando já se fala de outros Mundos, outros Universos???

O Manto da Vida
O que Mantém a Atmosfera presa à Terra?
Sem Ar, este mundo não teria Vida! Além da luz do Sol, o mínimo de que as plantas e animais precisam para sobreviver - e sobretudo, para terem evoluído - é de oxigénio e de água. Ambos formam a Atmosfera e a existência contínua desta...deve-se à Gravidade!
O Ar consiste em moléculas de gás movendo-se a alta velocidade. A Gravidade da Terra é tão forte que nada que se mova a menos de 40 000 km/h - 17 vezes mais do que a velocidade máxima do Concorde - lhe pode escapar. Felizmente, as Moléculas de Ar não atingem essa velocidade, e portanto a Atmosfera permanece presa no abraço do campo gravitacional da Terra.
Alguns Astrónomos acreditam que, a Lua, também terá tido uma Atmosfera em tempos mas, como a sua Gravidade é apenas um sexto da de Terra, essa Atmosfera dispersou-se no Espaço!

Um Lugar ao Sol
A Terra tem uma situação privilegiada no Sistema Solar, ao favorecer o desenvolvimento da vida tal como a conhecemos.
As primeiras formas vivas complexas na Terra foram as plantas, que dependem de suficiente luz solar para viverem e se reproduzirem. As Plantas também fornecem oxigénio. Os Animais Terrestres - sobretudo os Mamíferos - só poderiam ter ganho as formas que conhecemos numa Atmosfera com...oxigénio. Se a Terra estivesse mais perto do Sol, o aumento de temperatura faria com que as moléculas de oxigénio se movessem mais depressa, soltando-se. Se estivesse mais longe, faria demasiado frio para a vida se desenvolver.

Camadas de Manto
Só recentemente os Cientistas compreenderam a natureza das várias camadas da Atmosfera. Nos finais do século XIX, começaram a enviar para a baixa-Atmosfera balões sem tripulação, equipados com barómetros e termómetros, e descobriram que enquanto a pressão desce gradualmente com a altitude, as variações de temperatura são mais complexas.
Os Cientistas dividiram a Atmosfera em camadas baseadas nestas variações de temperatura. Na Troposfera e Mesosfera a temperatura desce com a altura, enquanto, na Estratosfera e Termosfera, sobe! Desde o aparecimento da Tecnologia do Foguetão e do Satélite - nos anos 40 - os Cientistas conseguiram recolher detalhadas informações sobre a Alta Atmosfera. As Camadas são então: A Troposfera, Estratosfera, Mesosfera, Termosfera, Exosfera e Magnetosfera.
Na primeira, a Troposfera (até 18 km), as nuvens, chuva e tempestades que constituem o nosso tempo meteorológico, ocorrem na sua maior parte aqui.
Na segunda, a Estratosfera (18-50 km) - Aviões a jacto podem entrar nesta região.
Na terceira, a Mesosfera (50-80 km) - Aqui, os Balões testam as condições atmosféricas.
Na quarta, a Termosfera (80-450 km) - Exposições de luz (como as Auroras), formam-se aqui por partículas carregadas, libertadas pelo Sol.
Na Quinta, a Exosfera (450-900 km) - Chuvas de meteoritos e raios cósmicos da Magnetosfera penetram na Exosfera, por vezes chegando à Terra.
Na Sexta e última, a Magnetosfera (acima de 900 km) - Nela se encontram camadas de irradiação chamadas Cinturas de Van Allen. Os Satélites de comunicações orbitam assim para lá da... Magnetosfera!

Observação de Muito longe
Os Satélites de Observação podem fornecer imagens de qualquer lugar da Terra!
A Fotografia por Satélite costumava estar confinada à «espionagem militar no Espaço» mas, agora, é já possível comprar fotografias tiradas por satélites civis, pertencentes a vários países e nações ditas desenvolvidas; nesta e noutras áreas. Para além da evolução agora generalizada em tecnologia de comunicações espalhadas pelo mundo - havendo desta forma mais acesso a essas mesmas fotos do Espaço. A Internet e todas as diversas redes sociais do momento são um exemplo disso.
Os mais avançados Veículos do Espaço (até às últimas décadas) foram os Satélites franceses chamados «Spot» (Satélite pour l`Observation de la Terre) - Satélite para a Observação da Terra - os quais, davam a volta à Terra de pólo a pólo, à altitude de 830 km, fotografando assim faixas da superfície terrestre que chegariam a 80 km de largura. No decurso de 20 dias, os Telescópios e as câmaras de cada Satélite viam então todos os lugares da Terra.
Cada Satélite Spot observava o terreno através de dois telescópios. Estes estavam apontados para direcções diferentes de modo a que, quando o Satélite passasse - percorrendo sucessivamente órbitas também um pouco diferentes - as fotografias de determinada região pudessem assim ser efectuadas de dois ângulos. A seguir, um computador utilizava estas fotografias para construir um mapa em relevo ou, uma imagem tridimensional do terreno.
Os clientes das imagens do Spot incluíam (e ainda hoje o fazem supostamente) Companhias Mineiras em busca de minerais, Serviços Governamentais que pretendem elaborar Mapas dos Recursos Naturais do país ( em mapeamento específico), Construtores de Condutas, etc.
Certa vez, uma determinada Autoridade Europeia de Comunicação Social (TV) recorreu às imagens Spot para encontrar a melhor posição para novos transmissores.
Após 1992, foi lançado o SPOT 4 em projecto ainda mais avançado do que os seus predecessores, observando 4 comprimentos de onda específicos da luz reflectida da Terra - um verde, um vermelho e dois infravermelhos (calor). Distinguindo assim pequenos objectos até 10 metros de diâmetro (como a copa de uma árvore média, por exemplo), o Spot 4 em processo revolucionário revelaria então ao mundo, o tipo e o estado da vegetação, a humidade do solo ou, os tipos de rochas e a extensão das áreas construídas: por conseguinte e mera conclusão, o primeiro «olho global» ou espécie de «Big Brother» espacial em termos de visualização e, observação terrestres!

O Futuro, que é uma realidade...Hoje!
A Sonda Espacial da NASA (New Horizons) chegará a Plutão, o mais longínquo e enigmático planeta do nosso Sistema Solar, por volta do mês de Julho de 2015 - após uma viagem de cerca de 8 anos e meio pelo Espaço. Como tal, a prospecção do Cosmos torna-se imparável, no que o Homem sempre se investe e percute em novas tomas de posição em tecnologia e conhecimentos superiores.
Será então a primeira vez que esta Sonda Espacial visitará o Planeta-Anão, mas entretanto, vai explorando outros objectos celestes da Cintura de Kuiper - a região mais distante do Sistema Solar, como foi referido. Foi lançada a 19 de Janeiro de 2006, a partir do Cabo Canaveral nos EUA, passando a órbita do planeta Marte em 7 de Abril desse mesmo ano. A 13 de Junho do então respectivo ano, passou a cerca  de 102.000 km do Asteróide 2002 JF 56, denominado actualmente de, 132524 APL, sendo este um Asteróide  com um diâmetro médio de 2,3 km.
Em 28 de Fevereiro de 2007 a NH (New Horizons) fez a maior aproximação ao planeta Júpiter. Na sua visita a este Planeta Gigante a sonda estudou durante alguns meses o planeta visado, assim como vários dos seus satélites. Esta aproximação a Júpiter permitiu então acelerar a sonda New Horizons, rumo a Plutão!
A 8 de Junho de 2008 cruzou a órbita de Saturno; a 18 de Março de 2011 a de Urano e, a 25 de Agosto de 2014 cruzou finalmente a órbita de Neptuno. Se tudo correr bem...a sonda NH alcançará a sua aproximação máxima, onde passará a cerca de 10.000 km do Planeta-Anão. Há a perspectiva de que passará também a cerca de 27.000 km de Caronte - o maior satélite de Plutão! Infelizmente (para Cientistas e todos os interessados nestas matérias) a NH não irá entrar na órbita de Plutão, devido ao dispêndio de combustível (devido à grande velocidade da sonda) e, à pouca Gravidade existente em Plutão. Lamenta-se tal, por muito compreensível e admissível que seja esta decisão. O futuro nos dirá se houve efectivamente razão para esse procedimento, no que concerne à sensatez e bom nome dos cientistas intervenientes em que se acredita desde já. E se agradece em primeira mão, todas as informações dadas e a todos nós prestadas sobre estes eventos espaciais. Desde já também se enaltece o bom trabalho de todos os componentes humanos (Cientistas e em geral todos os homens da Ciência e Astrofísica) que colaboram e corroboram destes avanços, à NASA, ESA e outros tantos não menos significativos deste impressionante mundo cósmico à nossa volta.

Outros Mundos/Universos
Há que fazer referência acima de tudo à enorme pesquisa e implementação de outras tantas Sondas Espaciais que vagueiam pelo espaço cósmico e que, em total autonomia (ainda que vigiadas da Terra) nos vão dando a conhecer esses outros mundos, vulgo novos planetas ou quiçá outros novos (ou ainda desconhecidos por nós) sistemas solares - iguais ou diferentes do nosso.
Ao longo destas últimas décadas - em particular nesta última - têm-se evidenciado as inúmeras opções e crenças potenciadoras de registo sobre a existência de vários planetas, várias estrelas e mesmo asteróides, cometas e toda a «sopa cósmica» em que se está inserido.
Relâmpagos, Radiação Cósmica e Meteoritos podem ter desempenhado assim um papel fundamental na criação das moléculas orgânicas que se reuniram para formar os primeiros seres vivos na Terra. Na teoria da Panspermia já muito foi dito, na origem da vida provocada pelo impacte de meteoritos nos oceanos, criando assim a formação de complexas moléculas orgânicas, Quanto à Paspermia Cósmica, esta se evidenciar pela teoria dos primeiros seres vivos da Terra, os «Cosmozoários» na sua origem em microrganismos flutuantes no espaço cósmico ou Espaço C.
Por tudo isto, se alude a que outras esferas planetárias possam ser povoadas na existência de vida, onde já há o conhecimento de vários como o Kepler 62 e, Kepler 22 b, Kepler 62 f ou o Gliese 581 g, Gliese 667 c e Gliese 63 d. Ou ainda o HD 40307 g, entre outros que se vão registando e acumulando na dimensão sempre a actualizar de um conhecimento imparável.
Em perspectiva e ressonância destes novos tempos de tudo ser posto em questão, surge agora a hipótese de se estar mais perto de um conhecimento astronómico em toda acepção da palavra: a Teoria dos Novos Mundos/Novos Universos!

Teoria do Multiverso/Universos Paralelos
A Mecânica Quântica é o ramo da Física que descreve as regras que governam o Universo na escala microscópica. Este ramo, por assim dizer, tenta explicar como as Partículas Subatómicas se podem comportar como Partículas e...como Ondas!
Este aglomerado difuso de posições é descrito por uma «Função de Onda» - uma equação que prevê os muitos pontos possíveis que uma partícula pode ocupar. Mas, a Função da Onda colapsa, medindo a posição real da partícula - sendo este o lugar da Teoria do Multiverso!
Hugh Everett foi o primeiro Físico a propor a possibilidade de um Multiverso - um número infinito de Universos Paralelos que existem ao lado do nosso!
Everett publicou a teoria em livro, chamado «Muitos Mundos» na década de 50, mas a idéia na época não teve muita receptividade, não sendo de todo muito bem recebida, no que só agora Bill Poirier, professor da Universidade Texas Tech (TTU), em Lubbock, no Texas (EUA) aferiu e corroborou no seu MIW (Muitos Mundos de Interacção) dessa mesma teoria na existência de vários Universos!
Na Teoria MIW, Partículas Quânticas não agem como ondas em tudo. Cada Mundo Paralelo tem partículas de normal comportamento e de Objectos Físicos. A Equação da Função de Onda não tem de existir! - Afere Poirier. Acrescenta então que, há de facto interacção entre Mundos, explicando assim a Mecânica Quântica na sua estranheza ou...complexidade no Universo observável! Mundos vizinhos ou Universos vizinhos repelem-se um ao outro, explicando então os bizarros efeitos quânticos (como partículas) que podem criar um túnel através de barreiras.
Em 23 de Outubro de 2014 foi publicado na revista Physical Review, uma reportagem escrita sobre esta revolucionária teoria do MIW (Muitos Mundos de Interacção), no que todos registamos em alegria e certo confronto ( e muitos debates sobre a mesma) no que se vai orquestrando sobre a hipótese e mesmo racionalidade na existência destes Mundos, destes múltiplos Universos infinitos!

Nada mais a acrescentar, a não ser a boa aventurança, inteligência e empenho de todos estes célebres - por certo - intervenientes no Mundo da Ciência, tendo nós a salutar e auspiciosa perspectiva futura de novas teorias ou novas matérias, se edificarem em maior esclarecimento e ocorrência. E que a Observação Espacial, seja deste ou de outros Mundos, que seja feita sempre mas sempre...pelo bem da Humanidade! Que assim seja!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Dans space life view vida astronauta no espaço - NASA

A Perene Leveza do Espaço


Astronauta Norte-Americano em Missão Espacial - Em confronto com a Força da Gravidade

Poderá o Homem algum dia - em futuro próximo - «livrar-se» dos equipamentos e, indumentária espacial que assim o protegem ou melhor ainda, adaptar-se à força da Gravidade, a essa Perene Leveza no Espaço? A incómoda ausência da Gravidade afectará assim eventuais viajantes no Espaço ou descobriremos nós - um dia também - a solução eficaz para esse desbloqueio, sem mais consequências para o ser humano que aí se desloque? Poderemos sonhar com essa hipótese, mesmo que, a longo prazo? Ou será uma mera utopia dos cientistas de hoje e sempre???

O Peso da Ausência de Peso
(A Ausência da Gravidade pode efectivamente incomodar os Viajantes no Espaço!)
Cientistas e Engenheiros prevêem voos tripulados para Marte, demorando cada viagem 18 meses, e voos para planetas mais afastados, levando anos.
Todavia, antes que estes sonhos se tornem realidade, os Cientistas devem começar por resolver os problemas fisiológicos causados por prolongadas ausências de peso.

Tirar o Peso dos Ombros
Antes da época dos voos espaciais, escritores de ficção científica e, Cientistas Visionários, pensavam que a ausência de peso seria uma experiência agradável, pois libertaria o homem da Força da Gravidade. Os Astronautas descobriram que isto é verdade, mas apenas por breves instantes. Também descobriram desconfortos e perigos, que ameaçam continuadamente limitar as perspectivas de, longas Viagens no Espaço.
Um dos efeitos imediatos da falta de peso é um súbito afluxo de sangue à cabeça. As principais artérias do corpo estão equipadas com órgãos chamados «Barorreceptores» que asseguram que o coração bombeie para a cabeça a quantidade correcta de sangue.
Sob condições de Ausência de Peso, os Barorreceptores julgam que não existe sangue suficiente na parte superior do corpo, e fazem com que sangue extra suba...a partir das pernas. Isto provoca então um certo inchaço na face e também obstrução nasal.
Além disso, o cérebro pensa que o sangue extra na cabeça significa que existe demasiado fluído no corpo. Consequentemente, liberta hormonas que dizem aos rins que descarreguem mais urina, causando desidratação e reduzindo o número de Glóbulos Vermelhos no sangue - o que provoca anemia!

Os Ossos Ressentem-se!
Ao mesmo tempo, os Músculos, libertos da necessidade de combater a Gravidade, tornam-se assim muito fracos. Nos voos longos, o Músculo mais importante de todos - o Coração - pode contrair-se cerca de 10%.
Também os Ossos reagem à libertação da Gravidade, pois na Terra, regulam a sua tomada de cálcio ao sangue de acordo com o esforço exigido para suportar o peso.
Na ausência destas habituais exigências, os Ossos perdem cálcio, levado na urina e, a não ser que se tomem medidas, ficam então perigosamente frágeis, podendo eventualmente aparecer nos rins - com efeitos muito dolorosos - pedras provenientes do cálcio rejeitado pelos Ossos!
Os Cosmonautas Russos - alguns dos quais permaneceram em órbita mais de um ano - fazem habitualmente exercícios que estimulam os efeitos normais da Gravidade sobre o corpo, os quais porém, ocupam grande parte do seu tempo, não resolvendo na sua totalidade todos os problemas da Ausência de Peso. Por esse facto, terão já experimentado um aparelho que estimula os Músculos do corpo com impulsos eléctricos, e um vestuário especial que exige de quem o usa, um portentoso e constante esforço muscular, obrigando mesmo a permanecer de pé!

A Mais Bizarra (ou Absurda?) Ideia
A mias bizarra ideia (talvez) que foi concebida na exploração comercial do Espaço, foi proposta pelos Space Services of America, dirigidos pelo antigo Astronauta Deke Slayton, associado então a um consórcio funerário da Florida.
Como último serviço fúnebre, as cinzas de um cadáver seriam colocadas em cápsulas a bordo de um satélite previamente coberto com material reflector, de modo que, à noite, se mostrasse tão brilhante tal como uma Estrela a orbitar a Terra.
Esta ideia não teve muitos seguidores nem defensores, obviamente...pelo que, o interesse por esta nova forma de imortalidade, não foi assim suficiente para que vingasse ou sequer fosse aplicada nos nossos dias. Fértil a imaginação sim, mas inexequível no seu todo.

Lançados em Órbita
Colocar um Satélite em órbita é uma tarefa muito dispendiosa: Quanto mais alta a órbita, maior é o seu custo! Torna-se porém, possível, conseguir substanciais poupanças explorando simplesmente os efeitos físicos de ligar duas naves por cabo.
Imagine-se um Satélite lançado de uma Nave Espacial em órbita e, um comprido cabo a ligar os dois. Se o Satélite for cuidadosamente impelido da nave na direcção do espaço exterior, o cabo acaba por, graças às Leis da Física, se distender numa linha recta - e tensa - esticada verticalmente da nave para a Terra.
Normalmente, um objecto em órbita livre move-se tanto mais devagar quanto mais afastada a órbita estiver da Terra. Todavia, um Satélite suspenso de uma nave será arrastado à velocidade desta!
Se o Satélite fosse libertado, caminharia demasiado depressa para a sua órbita e, a velocidade excessiva fá-lo-ia entrar numa órbita mais elevada.
Admita-se, por exemplo, uma Nave em órbita à altitude de 400 km que solta um cabo de 100 km atado a um Satélite. Uma vez este lançado, a sua velocidade fá-lo-ia subir 10 km. O Satélite recebeu um impulso de 110 km, livre de encargos.
A Energia que ele adquire será, na realidade, «paga» por uma correspondente perda na Nave, perda essa que a conduzirá para uma órbita mais baixa. Se, porém, a Nave necessitar de retornar à Terra, a troca terá beneficiado ambos!
Semelhante cabo poderá ser útil de outra maneira, desde que se trate de um condutor eléctrico: uma corrente eléctrica percorrê-lo-à, quando atravessar o Campo Magnético da Terra. O cabo terá gerado energia suficiente para carregar baterias ou, accionar computadores de bordo. Foi proposta e activada uma destas experiências - de origem italiana em 1991 - em que um Satélite terá sido ligado a uma Nave por um cabo de 20 km, não se sabendo em pormenor se terá sido eficaz ou não. Presume-se apenas que outras mais experiências terão ocorrido neste âmbito, em desenvolvimentos e avanços tecnológicos que, na época em que estamos, se vão reproduzindo por toda a parte do mundo.

Em relação à Gravidade muito há ainda por explorar, certamente. Esta misteriosa força do Universo, alada (ou composta) numa espécie de Perene Leveza no Espaço - criando a complexidade óbvia de movimentos e nocividade nos órgãos internos do ser humano - possuirá também em si, uma enigmática existência que no Cosmos se propaga. Seja nos Planetas, nas Estrelas, nos Buracos Negros ou mesmo nos Neutrinos do que ainda se não sabe desta escura matéria em toda a sua profundidade, tão escura e misteriosa como o próprio Universo. A Ausência da Gravidade, no seu existencial peso sobre o ser humano, poder-nos-à ser igualmente um fardo, um incómodo e uma barreira que nos trava assim um maior alcance mas por certo, o não menor e ambicioso desejo deste se cumprir no Espaço. O Homem será sempre um seu opositor ou...um seu aliado se um dia poder beneficiar desta mesma estranha Força do Universo! Perene - ou efémera (talvez...um dia) no que nos não deixaremos limitar em conhecimento e descoberta de novos mundos ao mundo - como certo dia alguém afirmou (em navegação quinhentista de bravura, conquista e revelação ao mundo de então) - e o Homem ascenderá ao verdadeiro poder do Cosmos ou de todo o Universo...ou em parte deste! Ou destes, pelo que se supõe já hoje de vários mundos, vários Universos! Seja um ou vários - na igualdade ou diversidade em que possam ser unos ou diferenciados - na certeza porém, de também deste ou destes fazermos parte como Humanidade que somos! A bem desta, que na continuidade dos tempos, o Universo nos possa ser então uma agradável e bela surpresa em estóica e frutuosa revelação! E que a geração futura de bravos e heróicos Astronautas nos possa isso consignar em toda a sua glória de conhecimentos e, acção imediata, nesse ou nessa miríade de Universos!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Virgin Galactic SpaceShipTwo First Powered Flight

A Viagem Espacial


Nave Espacial da Virgin Galactic (Space Ship Two)

Estaremos aptos para enfrentar os riscos ou quiçá os destinos no Cosmos em Viagens Espaciais nos próximos anos? Haverá essa antevisão de acontecimentos há muito ansiados pelo ser humano, mesmo perante falhas evidentes ou insucessos pontuais dessa investida espacial? Que poderá o Homem alcançar neste ou no próximo século, ante toda a tecnologia agora conhecida?

Para Além do Azul Visível
(Desenhando o Projecto de um transporte simultaneamente Nave Espacial e, Aeroplano)
Até agora, os vulgares passageiros do ar pouco benefício têm tirado dos avanços tecnológicos conseguidos nas Viagens Espaciais. Isto, porém, vai mudar: os aviões que há muito estão a ser projectados (pelo menos há duas ou três décadas) levarão os turistas ou os homens de negócios da Europa ao Japão apenas em três horas em vez das doze dos jactos actuais.
O novo avanço dos voos no Espaço será provavelmente o avião espacial, accionado por um motor a jacto resfriado pelo ar - uma Nave capaz de descolar de uma auto-estrada, subir até à alta atmosfera e, a seguir, voar a velocidades supersónicas para qualquer parte da Terra.
Na Atmosfera mais baixa o «Avião Espacial» será accionado por um motor semelhante aos do Turbo-Jactos usados hoje na aviação comercial mas, nas grandes altitudes, «Ramjects» (abreviação do termo aerodinâmico) mais adiantados substituirão os outros. (Os Turbo-Jactos dispõem de turbinas mais rotativas que comprimem o ar que entra e, queimam bem o combustível. Os «Ramjects» não têm partes móveis - a sua alta velocidade acelera a entrada do ar no motor e comprime-o.
Ainda a maiores altitudes, quando o oxigénio é pouco para queimar o combustível, o Avião Espacial será accionado por motores-foguetes, que consomem oxigénio líquido transportado em depósitos.
Quando a resistência do ar se torna mínima, o Avião Espacial alcança velocidades que jamais atingiria a menores altitudes.
Dado que o Avião Espacial consumirá oxigénio do ar durante grande parte do seu voo, não lhe será necessário transportar tanto oxigénio como os foguetes convencionais. Por exemplo, precisará apenas de metade do oxigénio gasto pelos actuais motores de Naves Espaciais, e não teria portanto de transportar um grande depósito de oxigénio.
Estas poupanças reduziriam os custos do lançamento do satélite para uma órbita baixa da Terra - digamos, uma altitude de 300 km, aproximadamente tanto como as órbitas usuais - a um quinto do que são hoje.

Avião-Robô
Esta Tecnologia também poderá servir para aviões de linha capazes de voar a velocidades supersónicas no ar rarefeito das grandes altitudes. Diversas nações estão já a projectar Aviões Espaciais.
A principal proposta britânica chamou-se então Hotol (Horizontal Take-off and Landing. Este primeiro modelo terá sido um Avião-Robô sem tripulação e capaz de colocar em órbita um satélite de sete toneladas - podendo ter sido igualmente transformado em Avião de Linha Inter-Continental para 80 pessoas.

Três Motores
A NASA, por décadas de 80/90 levou a cabo a investigação de um transporte aéreo chamado Nasp (National Aerospace Plane) que terá disposto de três motores: dois tipos de Jactos - um Turbo-Jacto e um Scramject (Supersonic-Combustion Ramjet) - e mais um motor-foguete.
O Veículo alemão Sänger II terá sido então accionado por Turboramjects, que funcionam assim como Turbo-Jactos a velocidades duplas ou triplas da do som e, se convertem em Ramjets para alcançarem seis vezes a velocidade do som. Como meio de transporte, podem levar 250 passageiros a 15 000 km - a distância Londres-Hong Kong - em três horas.
Alternativamente, poderá aparecer outro meio de transporte - por exemplo, um Orbitador com asas, capaz de voar de retorno à Terra -  numa viagem até à altitude de 35 km, onde o Orbitador se separaria e o Avião prosseguiria como foguete no Espaço.

A Sugestão de Benoit Lebon
Benoit Lebon - um cientista francês - sugeriu que se montasse um sistema de transporte «mono-rail» à volta da Terra. Fora da Atmosfera, possivelmente a 100 km de altitude, seria construído um conjunto de anéis, a partir de secções trazidas do solo por um foguete.
Um vasto círculo rotativo - consistindo em arame ou numa corrente de grãos metálicos - circularia no interior dos anéis, propulsionado por motores electromagnéticos. A força centrífuga do movimento do círculo suportaria não só o próprio círculo, mas também os anéis estacionários onde ele se incluiria. Cabos pendentes do anel para a superfície da Terra levantariam cargueiros, que então seriam movidos à roda do anel, levando unidades de transporte, as quais aterrariam em qualquer parte do globo...

Menos teórica e mais exultantemente posta em prática, foi a investidura e implementação da Nave Espacial da Virgin Galactic (Space Ship Two) - Nave destinada ao Projecto de Turismo Espacial, levando assim civis para o Espaço, num projecto deveras ambicioso e ultra-dinâmico que se estabeleceria por meados do ano 2014.
O fundador da empresa, Sir Richard Branson terá afirmado que, a Space Ship Two, havia sido testada várias vezes mas sempre acoplada a outra nave, nunca sozinha! Sendo deste modo, a primeira Nave Espacial Comercial a quebrar a barreira do som!
A 3 de Novembro de 2014, este tão auspicioso projecto espacial ver-se-ia frustrado nos intentos e na demanda a que se propusera, por vias de se ter despenhado no deserto da Califórnia nos EUA.
Após este trágico desfecho - que vitimaria um piloto e deixaria outro gravemente ferido (tendo-se ejectado do veículo) - pensa-se que este Foguete Espacial Suborbital tenha caído devido às dificuldades imediatas que sentiu e terá enfrentado durante o voo de teste na Califórnia.
O Veículo terá assim sofrido uma anomalia muito séria que resultou na perda da infeliz Space Ship Two e seus tripulantes. O que se lamenta desde já, obviamente!

Perspectivando finais bem mais felizes - ainda que igualmente audazes e precursores de novos comportamentos espaciais no mundo da aerodinâmica e, de toda uma Nova Era Espacial - augura-se e deseja-se que, apesar destes pontuais mas inclementes insucessos últimos, se possa ultrapassar receios, barreiras e quiçá, as tão aguardadas fronteiras espaciais em viagens de civis no Espaço.
O Homem foi feito para se aventurar, para se embrenhar num maior conhecimento e maiores horizontes, mesmo que alguns possam não chegar ao seu término ou à sua finalidade, o certo é que fracassando nalgumas missões, se possa investir noutras, por certo também mais mais positivas e não cumulativas de danos físicos e, integrais, da pessoa humana - como sucedeu neste infeliz caso da Space Ship Two. Entre outras de projectos não-tripulados que, a bem da verdade, «apenas» se evidenciaram pelos custos materiais e não humanos. Assim sendo, que haja sempre empreendedores e imperativos homens da Ciência e do Conhecimento que, pelo bem da Humanidade, se entregam a causas nunca perdidas...pelo menos, para si próprios, o que é sempre uma virtude! A bem de todos nós em futuras (ou possíveis!) Viagens no Espaço, assim o consigamos, assim se determine um dia, em que Deus ou outra qualquer força superior do Universo nos faça alcançar! Assim seja então!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

NASA | Asteroid Bennu's Journey

A Ordem do Caos


Foguetão/Vaivém Espacial da NASA

Porque é necessário fabricar coisas a bordo de uma Nave Espacial? Haverá assim produtos de excelência em pureza e rectidão desse mesmo fabrico? E, em analogia última do que se relaciona com o Universo, que caos é este, que Ordem «desordenada» é então esta que determina as Leis da Termodinâmica e, há muito os Gregos assim o consignaram na palavra «Caos»...?

A Sustentação de um Foguetão
Gases super-arrefecidos accionam o Vaivém Espacial. É muito difícil lançar um foguetão no Espaço, pois ele tem de descolar com a rapidez suficiente para escapar à Gravidade da Terra - necessitando assim de um impulso firme e constante!
Todos os Motores de Combustão trabalham por explosão controlada, mas um motor de foguetão tem de provocar uma explosão maciça que perdure. Em todos os grandes foguetões o combustível flui constantemente para uma Câmara de Combustão, onde arde, enquanto os gases de escape são libertados por um tubo. Mas o combustível requer oxigénio para arder, e não o há...no Espaço. Assim, um Foguetão Espacial tem de transportar não só combustível como hidrogénio, e ainda e também o seu próprio fornecimento de oxigénio.

Dupla Vantagem
Os Foguetões Espaciais transportam hidrogénio e oxigénio em estado líquido resfriado, abaixo do ponto de congelação por duas razões. Na forma líquida, estas substâncias - como todos os gases - ocupam muito menos espaço e, a mistura de hidrogénio e oxigénio pode ser medida com maior precisão - e a sua explosão mais bem controlada.

Fronteiras no Espaço
(Porque é necessário fabricar coisas a bordo de uma Nave Espacial)
Os primeiros Produtos Industriais a levarem a marca «made in Space» foram milhares de milhões de pequeníssimas esferas, feitas com um líquido plástico - por mão dos Americanos - durante várias missões no Espaço em princípios dos anos oitenta.
Se tais operações fossem realizadas na Terra, a Pressão da Gravidade sobre os materiais e os equipamentos ocasionariam imperfeições. Graças, porém, às condições de ausência de peso no Espaço, as esferas assim produzidas são geometricamente perfeitas!
Estas Esferas, do tamanho de uma cabeça de alfinete têm muitas outras utilizações, como a de oferecerem uma rigorosa referência dimensional quando colocadas ao lado de espécimes numa lâmpada de microscópio e, a de porem à prova filtros com poros superfinos. Eram feitas em lotes de 15 gramas - mas os homens de negócios e também as Universidades, estavam dispostos a pagar a sua perfeição ao preço de 23 milhões de dólares por quilo!

Crescimento Industrial
Outro processo que se realiza melhor sob condições de ausência de peso, é a Produção de Cristais a partir de soluções químicas resfriadas.
Os Cientistas que tentam descobrir a composição de uma substância, por vezes transformam-na em Cristal, porque a análise de cristais pelos Raios-X, pode assim revelar a estrutura química destes.
Na Terra, a convecção - correntes ascendentes de líquido quente e descendentes de líquido frio - interferem na composição de uma solução quando esta cristaliza. Sob condições de ausência de peso, a convecção não ocorre.

Remédios, Metais e Pequenos Objectos
Por causa do custo do envio de equipamento especial e materiais para o Espaço, só os produtos que dêem lucro - embora produzidos em pequenas quantidades - são susceptíveis de serem ali fabricados. Neles se incluem: Remédios de pureza sem precedentes; Ligas de Metais que não se misturam bem sob a Gravidade e, Micro-chips quase perfeitos, obtidos a partir de materiais cristalinos.
Uma Empresa Americana Aeroespacial uniu-se a outra (Farmacêutica), para então produzir versões mais puras de remédios, tais como o «Interferon» - uma proteína usada para combater o Cancro - e o «Factor 8», um agente de coagulação do sangue usado pelos hemofílicos. Ambos os produtos são purificados por um processo chamado - Electroforese», realizado com mais eficiência no Espaço do que na Terra, obtendo desta forma e assim, versões muito puras desses eficazes remédios!

Caos a Partir da Ordem
Se pusermos num frasco uma camada de café moído e acrescentarmos uma camada de açúcar, taparmos o frase o abanarmos, verificamos que quanto mais abanamos mais as substâncias se misturam. Isto, ilustra assim a segunda Lei da Termodinâmica: «Num sistema fechado, a Entropia aumenta.»
Em termos da mistura do café e açúcar, manter um «sistema fechado» significa apenas manter a tampa no frasco - de outro modo, seria possível separar os grãos de açúcar do café.
A «Entropia» é uma medida do grau de desordem.
por eficaz que seja a conversão de uma forma de energia noutra, por exemplo, electricidade em luz, perde-se sempre alguma - como calor - no processo.
O Calor é matéria agitada - o ar quente é apenas ar num estado de movimento extremamente desordenado. Logo, um aumento de calor equivale a um aumento de desordem - por outras palavras, um aumento de...Entropia!
No Universo, a Energia está constantemente a ser convertida de uma forma para outra. Se o Universo for um sistema fechado ( e os Astrónomos continuam a debater se o é ou não...), a desordem - Entropia - está sempre a aumentar à medida que, a Energia perdida o aquece.
O Universo - embora só daqui a muitos milhões de anos - acabará por ficar sem Energia útil, ou seja, aquecerá até morrer!
Os Gregos inventaram a palavra «Caos», para então descrever o estado de desordem total que acreditavam ter existido antes da criação do Cosmos ordenado, mas, se a Entropia está sempre a aumentar, o que os Gregos tomavam como caos deve ter sido - segundo as Leis da Termodinâmica - um estado de completa Ordem!

Assim sendo, há de facto uma desordem subsequente - Entropia - registada dessa cimeira Ordem no Universo, no que, Astrónomos e gente da Ciência, ainda não terá acordado sobre este em sistema fechado...ou não!? Para além dos Universos Paralelos e outras questões, outras teorias cósmicas que, ao longo dos tempos, se vão enunciando em mais estudos e análises profundas sobre os mesmos. Por tudo isto, enunciar-se-à também que, por bem da Humanidade, maiores conclusões ou aproximação dessas conclusões se possa aludir. A breve prazo, deseja-se. Que assim possa ser então!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Azam Ali - The Tryst

A Mágica Partícula


Partículas Subatómicas

Poderá o Homem ascender ao conhecimento máximo na interferência geo-estratégica da Terra, evitando intempéries e cataclismos atmosféricos e geográficos, do que se sabe hoje sobre o movimento das partículas subatómicas? Será matéria-inerte as que existem no Espaço - designadas por Neutrinos - ou farão estas a diferença nesse cosmos? Que avanços temos na actualidade, no contexto da Física, sob os designados Polaritons e tudo a que sobre estes se tem anunciado?

Luz e Gravidade - Ondas e Parcelas
A luz consiste em «parcelas» básicas de energia chamadas Fotões, que, agem em certas circunstâncias, como se fossem uma só onda contínua de energia. Outra característica da luz é que, se duplicarmos a nossa distância de uma lâmpada, não recebemos metade mas sim um quarto da luz que recebíamos. Isto acontece porque a luz irradia num círculo a partir da fonte e, para cobrir o dobro da distância, tem de percorrer a área 4 vezes. Também a Gravidade perde a força a este ritmo e, os cientistas, propuseram que também ela viaja ou em Partículas ou em Ondas - ou em ambas. Assim, ficamos com o paradoxo de sabermos exactamente o que a Gravidade faz, e podermos predizer os seus efeitos com extrema precisão, mas não termos a certeza do que ela é.
O Físico Americano, Murray Gell-Man ganhou o Prémio Nobel da Física em 1969 por predizer a existência de Quarks - as Partículas Subatómicas que são a base da matéria física.
Defendia que existem três tipos de partículas e baptizou-as de acordo com uma citação da obra de James Joyce, «Finnegans Wake»: «Três Quarks para Muser Mark».
Os cientistas agora sabem que existem mais de três tipos de Quarks, mas que se deslocam em grupos de três. Os Quarks possuem qualidades tão invulgares que foram também baptizados com nomes invulgares. Surgem em 6 «gostos» - Ascendente, Descendente, Encantado, Estranho, Elevado e Baixo. E têm 6 «cores»: Vermelho, Verde, Azul-esverdeado, Fúcsia e Amarelo.

Traçando o Caminho de uma Partícula
As Partículas que formam um átomo não conseguem ser vistas e quase não têm peso. Um saco com 1 kg de protões, por exemplo, conteria 1673 quintiliões deles. Mas existem muitas fotografias destas partículas em voo. Se são tão pequenas, como se consegue fotografá-las?
As fotografias são, na realidade, dos traços que as partículas fazem ao passar a grande velocidade através de um recipiente cheio de outra coisa.
Os cientistas viram Partículas Subatómicas pela primeira vez num instrumento - «Câmara de Nuvens» - com o qual o Físico Escocês, Charles Wilson ganhou um Prémio Nobel em 1927.
Trata-se de um recipiente onde o vapor de água se expande e, portanto arrefece, tornando-se super-saturado, isto é, atinge uma temperatura em que se condensa em pequenas gotas de água. Para ocorrer essa super-saturação, não pode haver na câmara Partículas de Pó, nas quais o vapor de água em geral se forma. Mas quando um Electrão ou um Protão passa através do vapor, aquece-o e o vapor condensa, originando um traço minúsculo - como o rasto de um avião a jacto.
Também é possível medir a massa da Partícula, aplicando um campo eléctrico - ou magnético - para a fazer mudar de curso; a partir da quantidade de energia exigida, os Físicos conseguem efectuar o cálculo!

Bolhas de Cerveja
Em 1952, o Cientista Americano, Donald Glaser aperfeiçoou a técnica com a «Câmara de Bolhas». Esta contém hidrogénio líquido aquecido até ao ponto em que a mínima quantidade de energia adicional o transformará em vapor.
Uma Partícula lançada através da câmara vaporiza o líquido, deixando um traço de pequenas bolhas como rasto. Os Cientistas podem até fotografar as Partículas quando colidem e, se dispersam!
A ideia surgiu a Glaser ao observar as bolhas que sobem num copo de cerveja...!

Polaritons - Junção de Partículas de Luz (Fotões)
No contexto da Física, o Polariton é a junção de partículas de luz (fotões) com uma excitação da matéria que se dá através da mescla de Ondas Electromagnéticas com a força de atracção de duas moléculas polares (Polo-positivo de uma molécula, ligado ao Polo-negativo de outra), já em superfície de Polaritons. A sua característica principal é a forte dependência de velocidade da propagação da luz através do cristal sob as frequências emitidas - o comprimento de onda depende da sua substância e geometria, sendo o Polariton um «Bosonic» (quasiparticle), que é uma fase da matéria formada a uma temperatura muito próxima do zero absoluto; nessas condições, uma grande fracção de átomos atinge o mais baixo estado quântico, no que isso possibilita ocupar assim o mesmo Estado Quântico - a mesma energia pode ocupar o mesmo lugar no espaço.
Este artigo define Polariton e tem exposição da ideia de Bosão e, superfície de Polaritons, que poderão ser interligados no estado da Física.
O superfluido de Polariton - ou Sétimo Estado da Matéria - foi então descoberto por eminentes Físicos da Universidade de Pittsburg e dos Laboratórios Bell nos Estados Unidos da América.

Avanços e Descobertas
Físicos da ANU - Australian National University (Universidade Nacional Australiana) no seu estudo «Spiral Laser Beam» projectaram um feixe de laser em espiral, usado para criar um turbilhão de Partículas de matéria leve (híbridos), chamados então: Polaritons.
"A criação de correntes de Polaritons circulando - Vórtices - e, controlá-los, tem sido um desafio de longa data!" - Citação veemente do líder da equipe.
A Teórica Doutora Elena Ostrovskaya da Escola de Física e Engenharia Research aferiria ainda:
"Nós agora podemos criar um fluxo de circulação dessas Partículas Híbridas e, sustentá-lo por horas!"
Os Polaritons são Partículas Híbridas que têm propriedades de ambos: Matéria e Luz! A capacidade de controlar o Polariton flui desta forma, no que poderá ajudar no desenvolvimento de tecnologia completamente nova, de forma a ligar a Electrónica convencional com o novo Laser e, Tecnologias de Fibra Óptica.
Formar Polaritons em semicondutores quando a Luz Laser interage com os electrões e buracos (vagas com carga positiva) tão fortemente, que não é mais possível distinguir...a Luz da Matéria.

Da Partícula elementar-fundamental e constituinte de Protões e Neutrões e, de uma forma geral dos Hadrões, à matéria escura que tem massa e ocupa um lugar no Espaço -  na formação de átomos para Partículas Subatómicas - como os Neutrinos, muito há ainda por reivindicar e, afirmar, na existência total (e mais concludente) no Cosmos. Se, houver uma maior noção de toda a essência, origem e formatação deste mesmo Cosmos em nós, humanos - no que concerne a um maior conhecimento Físico, Quântico ou simplesmente como funcionam todas as coisas no Universo - haver-se-à a certeza de se poder chegar a mais conclusões sobre os avanços tecnológicos (como por exemplo, na Era Espacial, na Nanotecnologia, Medicina, Informática, etc.).
Sendo especulativo ou não, o certo é que se elaboram hoje teses verdadeiramente revolucionárias no mundo da Física e, de tudo o que se conheceu até aqui - por vias destas Partículas Subatómicas (em designação fantástica da era moderna como se de uma magia se tratasse), podendo assim o Homem impor-se na condição de saber, à priori, os movimentos ou direcções havidas por estas partículas, podendo (eventualmente) evitar tragédias mundiais, tais como terramotos, sismos, tsunamis e todas essas nefastas ocorrências terrestres.
O avanço tecnológico é imparável e, a cada dia que passa, mais e mais surpreendente. A Era da Tecnologia de Ponta chegou. Finalmente! Espera-se sim, que o seja pelo bem da Humanidade como sempre refiro e concluo os meus textos, por mais científicos e racionalmente elaborados que possam ser, tentando assim desmistificar mais um pouco o que em tempos ancestrais seria considerado: Magia! Não o é. É Ciência! É Física! E...este novo e fantástico Mundo Quântico em descoberta e ascensão que todos pactuaremos um dia em futuras inovações e, alterações efectivas no mundo moderno que actualmente registamos em nós, seres humanos. Do Universo brilhante de estrelas - ou negro de matéria escura que ainda não deciframos completamente, há que instituir e pesquisar em novos estudos, essas outras novas teorias também de «Buracos de Verme (ou Minhoca)» em designação mundial de «Wormhole» no qual se tenta viajar em planos exo-estratégicos na esfera interestelar do Cosmos. Se os Neutrinos são matéria ou simples vácuo, se são massa consistente ou não em interferência estelar e tudo o mais, é ainda um grande mistério, decerto! Mas cá estaremos para o «descodificar», se persistirmos na via do conhecimento e da árdua perseguição positiva de toda a envolvente Física, Astrofísica - e tudo o mais, em portentosos movimentos nossos ainda mais mágicos que, por certo, os destas fantásticas Partículas Subatómicas! Assim sendo, que tudo continue, que tudo evolua para o bem - e só para o Bem da Humanidade!

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Alien Speech? Found in NASA's Saturn Radio Signal

Jupiter registro janeiro(2014)

A Misteriosa Gravidade


Teoria da Lei da Gravidade/Força da Gravidade

 "A Gravidade explica o movimento dos Planetas, mas não pode explicar quem colocou os Planetas em movimento. Deus observa todas as coisas e sabe tudo o que é ou que pode ser feito!"
                                                                                  - Isaac Newton -

Os Génios que Posicionaram os Planetas
Dois cientistas, mais do que quaisquer outros, influenciaram grandemente o nosso conhecimento do Universo: Isaac Newton e Albert Einstein. Ambos eram Matemáticos brilhantes, deixando-se respectivamente fascinar pelo problema da Gravidade.
Em 1687, Newton publicou a célebre obra - Principia Mathematica». Defendeu pela primeira vez, que a Gravidade era...uma Força - e que, as leis que regem a Gravidade, tanto provocam a queda de maçãs das árvores como ditam os movimentos da Lua em torno da Terra e, dos planetas à volta do Sol. Para tal, Newton praticamente inventou uma nova Matemática: o Cálculo Diferencial!

Primazia de Newton
Durante mais de dois séculos ninguém contestou as «Leis de Movimento» de Newton. Os cientistas viam o Universo como uma grande máquina, semelhante a um relógio, na qual o movimento de cada parte se ligava directamente ao de todas as outras partes - inclusive às deslocações de átomos individuais. A própria máquina parecia ser como um navio que flutua através de um calmo rio do tempo. E então, em 1905, surgiu Einstein com a sua Teoria da Relatividade propondo conceitos totalmente diferentes dos de Newton, desafiando assim o senso comum e a experiência do dia-a-dia.

Tudo é Relativo
Utilizando uma Matemática extremamente sofisticada, Einstein defendeu que o Universo não se assemelha a um relógio. As dimensões das coisas não são fixas, e mesmo o tempo pode mover-se a diferentes velocidades. O aparecimento de um facto ou objecto mudará totalmente se, as circunstâncias em que for observado, se alterarem de modo substancial.
A Teoria de Einstein defende que, se uma pessoa na Terra pudesse medir e pesar um foguetão que passasse a metade da velocidade da luz, este pareceria ter metade do comprimento e o dobro do peso do que, para um seu tripulante.
Para o Astronauta, a Terra passaria por ele com a forma de um ovo e, o dobro do peso que nos parece ter. E para cada um dos observadores, os relógios do outro pareceriam muito acelerados.
Em situações quotidianas (do dia-a-dia), contudo, estas diferenças não são detectáveis e, as Leis de Newton permanecem exactas. Mas, as Teorias de Einstein verificam-se tanto no comportamento das partículas minúsculas dentro dos átomos, como na escala astronómica.
A partir das suas descobertas de que nem o tempo nem o espaço são uma quantidade absoluta, e de que estão intimamente relacionados, Einstein criou a Teoria Geral da Relatividade.
Publicada em 1916, contém o seu mais radical desvio de Newton. Sugeriu que a Gravidade resulta da «curvatura», tanto do espaço como do tempo, que ocorre junto de corpos grandes (Estrelas e Planetas) - como resultado da sua massa.
Antes ainda de ter completado 37 anos, Einstein pusera de lado o conceito newtoniano do Universo, introduzindo então as ideias que tornaram possível desvendar os segredos da Astronomia e, do átomo.

Mantendo o Mundo Unido

"A Energia produzida pela fragmentação do átomo é muito fraca. Quem procurar uma fonte de energia na transformação do átomo, está a sonhar!" - Afirmação de certa forma acintosa (em 1933) do então Lord Rutherford, o Físico Neozelandês que descobriu os protões dentro do núcleo do átomo, abrindo assim caminho para as armas e... Centrais Nucleares.

Comparada às outras forças naturais, a Gravidade é um peso-pluma!
A Gravidade mantém os nossos pés bem assentes na terra; os Planetas nos seus lugares e, as Galáxias unidas. No entanto, entre as Quatro Forças fundamentais do Universo, a Gravidade é a mais fraca!
Todas as outras três - Electromagnetismo e as Forças Nucleares «forte» e «fraca» - agem nas partículas minúsculas que formam os átomos.
O Electromagnetismo - que acciona os aparelhos eléctricos das nossas casas e transporta os sinais de rádio e televisão - mantêm os electrões em órbita à volta do núcleo de um átomo; a carga eléctrica que possuem também cria um campo magnético que os fixa.
O Núcleo em si consiste em Protões e Neutrões, bem unidos pela chamada Força Nuclear «forte». Se um Núcleo se fragmentar - como sucede numa explosão nuclear - dispara partículas e produz radioactividade.
A Força Nuclear «fraca» determina o comportamento de certas partículas envolvidas na decomposição de um neutrão e, controla a explosão termonuclear que alimenta o Sol.
A diferença de intensidade destas diversas forças é extraordinária! Um navio de 50 000 toneladas é suficientemente grande para exercer uma gravidade considerável. Dois navios dessa dimensão, ancorados lado a lado, serão puxados um para o outro pela sua própria gravidade - mesmo assim tão fraca que basta cada um estar preso por uma amarra, para se manter assim a distância entre eles.

Desafiando a Gravidade
A Força Electromagnética é de 100 sextiliões de vezes mais forte que, a Gravidade! Uma pequena ferradura cravada na pata de um cavalo vence a gravidade da Terra.
O corpo humano tem uma carga eléctrica neutra, mas, se duas pessoas separadas pela distância de um braço tivessem - cada uma - um milionésimo do peso do seu corpo carregado negativamente com electricidade, seriam então e de imediato afastadas com violência - como ímanes que se repelem!
A Força Nuclear «forte» é ainda mais poderosa. É 100 000 quintilhões de vezes mais forte do que o Electromagnetismo - e todavia apenas actua em distâncias com a mesma ordem de grandeza do núcleo de um átomo. E mesmo a chamada Força «fraca» é 100 000 quintilhões de vezes mais forte que, a Gravidade! Porém, a Gravidade age numa escala cósmica mantendo unidas Galáxias inteiras, enquanto a Força «fraca» só actua em partículas de dimensões insignificantes quando encaradas em termos do dia-a-dia.

Registando-se então como a força mais Misteriosa do Universo - a Gravidade - onde, por vezes, nem mesmo os cientistas conseguem verbalizar (sem falhar), na total dimensão sobre a mesma ou do seu conhecimento em profundidade. É complexa mas muito existencial, tanto no planeta Terra como possivelmente noutros múltiplos planetas ainda desconhecidos por nós, terrestres. Pode não saber-se de que é feita, originária ou qual a sua concepção-base mas, acredita-se (segundo os eminentes cientistas da nossa praça) de que, a Gravidade, essa misteriosa força sublime do Universo, tenha um comportamento semelhante ao da luz e, como tal, poder assim ajudar a revelar a sua verdadeira natureza! Pois que, a bem da Humanidade, em breve o possamos saber!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Giant UFOs near Saturn Part 14, the Cassini mission © NASA HD 1

A Morte do Universo


Universo - Cosmos Estelar

Haverá indefectivelmente a «Morte do Universo»? E que espécie de morte terá? Que quantidade de matéria aí existe para além de tudo o que se conhece hoje? Existirão Universos Paralelos? E para onde caminhará a Humanidade nos seus esforços espaciais e, estelares, em conhecimento e activo empenho nas tantas sondas e naves espaciais que a Terra hoje reflecte nesse imenso Cosmos?

O Fim de Todas as Coisas...(ou não?)
A Ciência Moderna não pode dizer com toda a certeza no que se tornará um dia o Universo. Continuarão os cachos de Galáxias que formam o Universo a deslocar-se separados uns dos outros, ou começarão a partir de certa altura a voltar a reunir-se, forçados assim pela sua Gravidade?...

A Matéria Invisível
Tudo depende de uma simples pergunta, para a qual nenhum consciente cientista tem (ou obterá) a resposta: Que quantidade de Matéria existe no Universo?
A Matéria que nos é dado observar - Estrelas, Gás, Poeira, etc. - só representa um centésimo do que seria necessária para fazer parar a expansão que tem estado a decorrer desde que o Big Bang criou o Universo há 15 milhares de milhões de anos.
Todavia, o movimento de algumas Galáxias mostram que a Força Gravitacional da Matéria que não conseguimos ver também as está a ajudar. Esta Matéria Invisível - conhecida por «Matéria Escura» - existe no interior das Galáxias e, entre estas, pode ser que constitua a maior parte da matéria no Universo. No entanto, a combinação destas substâncias não vistas com as Estrelas e outra matéria visível, representa apenas um décimo da massa que seria necessária para transformar a expansão em contracção.
Os Cosmólogos pensam que, o Universo continuará a expandir-se, e julgam até que se desenvolverá dentro de distâncias verdadeiramente espantosas no Futuro!
Em 100 milhões de milhões de anos, as Estrelas mais duradouras terão gasto o seu combustível e, desaparecido! Numa escala de tempo ainda muito maior, as Galáxias desaparecerão. Mesmo na vastidão do Espaço, há Estrelas que por vezes se aproximam de outras o suficiente para serem afastadas e, se a escala do tempo for suficientemente longa, a sorte faltará às Estrelas-mortas - 90% das quais serão ejectadas para o Espaço Intergaláctico! As restantes colocar-se-ão nos centros das Galáxias, onde se formarão...Buracos Negros.
Os Buracos Negros - remanescentes das Galáxias - e, as Estrelas-mortas desgarradas no Espaço Intergaláctico, caminharão em espiral ao encontro umas das outras. À medida que mergulham, até os maiores Buracos Negros aumentarão! Tudo isto ocorrerá ao longo de um período de 10 milhões de milhões...de milhões de anos!

Mar de Partículas
A maior parte dos Físicos acredita que, a Matéria aparentemente estável que hoje nos rodeia, acabará inevitavelmente por «desintegrar-se» num mar de partículas mais leves e de radiação.
Embora nem a Matéria nem a Radiação possam fugir ao Buraco Negro - na escala verdadeiramente cósmica do tempo - os Buracos «evaporar-se-ão» lentamente, deixando sair uma corrente lenta de Radiação.
O número de anos requerido para o desaparecimento do Buraco Negro formado pelo colapso de um cacho de Galáxias, escreve-se com 1...seguido aproximadamente de 117 zeros.
É este então o horizonte mais remoto que os Físicos, correntemente, conseguem discernir. Acreditam que, nessa época distante, o Universo será uma massa informe de partículas subatómicas - mergulhada num mau de radiações - próximo do zero absoluto da temperatura: -273ºC.

O Grande Atractor
Em 1986, um grupo internacional de Astrónomos anunciou a descoberta do maior objecto jamais visto (até aí) pela Ciência.
O «Objecto-mistério» situa-se na direcção das Estrelas do Cruzeiro do Sul - mas muito para além destas. A sua massa equivale a dezenas de milhares de Galáxias. Embora invisível para nós, revela a sua existência pelo seu impulso no interior das Galáxias: 200 milhões de anos-luz da Terra!
Estas galáxias estão assim a afastar-se umas das outras a velocidades que chegam a 4500 km/s, participando na expansão geral do Universo. No topo deste movimento, porém, está um extra-movimento de 700 km por segundo, a caminho do objecto não visto.
O Grande Atractor, como foi então chamado, acredita-se que fique distante de nós (Terra), cerca de 500 milhões de anos-luz.

Universos Paralelos
Recentemente, na instância do corrente ano de 2014, chegaram até nós os estudos e investigação prementes de eminentes académicos da Universidade de Griffith sobre a Teoria dos Universos Paralelos. Na concepção analítica e individual do doutor André Deckert da Universidade da Califórnia, os Universos Paralelos existem e...interagem!
Num artigo publicado na revista «Physical Review X», o professor Howard Wiseman, o doutor Michael Hall do Centro de Griffith para Quantum Dynamics e ainda o doutor André da Universidade da Califórnia compactuaram esta tese, propondo que, os Universos Paralelos existem e interagem em vez de evoluir (ambos) - de forma independente. Estes «Mundos próximos» influenciam um ao outro, por uma força subtil de repulsão, mostrando assim que tal interacção poderá então explicar tudo o que é bizarro (e ainda incompreensível) na Mecânica Quântica!
Este Teórico Físico Americano, André Deckert, afere ainda sobre a referente Mecânica Quântica:
 - "Eu posso dizer em segurança que ninguém entende a Mecânica Quântica!"
O reforço desta teoria dos Mundos Paralelos - Universos Paralelos -  tem sido uma constante desde o ano de 1907, no que vários investigadores se têm desde então debruçado em registar como facto e não apenas como mera teoria. Ao longo destas décadas e agora em inícios de um novo século, os cientistas têm consubstanciado esta teoria, no que o professor Wiseman assevera de que a ideia de Universos Paralelos na Mecânica Quântica se tem vindo a propagar.

Projectos Espaciais
Foram, ao longo dos tempos modernos um facto. As Sondas e Naves Espaciais das várias entidades do mundo inteiro que, ao longo destas últimas décadas se têm vindo a anunciar ao mundo, no que no Cosmos se retratam em captação e recolha de dados sobre o desconhecido.
O avanço tecnológico é surpreendente! Criaram-se agências espaciais que, unidas ou associadas entre si, se têm envidado num maior esforço e empenho para que haja de facto resultados positivos sobre essa dita prospecção espacial. Foi o caso do Orbitador/Sonda Cassini-Huygens - em homenagem aos astrónomos Giovanni Cassini e Christiaan Huygens - no Projecto Espacial da NASA/ESA/ASI (esta última da Agência Espacial Italiana), integrando o Programa Flagship, revertida numa sonda espacial não-tripulada, enviada ao planeta Saturno e seu sistema planetário. Foi lançada em 15 de Outubro de 1997, entrando em órbita de Saturno a 1 de Julho de 2004. Continuaria em operação estudando o planeta e seus satélites naturais, a heliosfera e, testando a Teoria da Relatividade, recolhendo então dados preciosíssimos para a Terra. Sobrevoou durante 7 anos Vénus e Júpiter.
Em Dezembro de 2004, a sonda Huygens separou-se do orbitador Cassini e, a 14 de Janeiro de 2005 entrou na atmosfera e pousou na superfície do maior satélite de Saturno: Titan! De Titan, foi transmitindo imagens e dados para a Terra em que, pela primeira vez, um objecto construído pelo Homem pousou num corpo celeste do Sistema Solar exterior! Um feito único!
O Programa Flagship para os Planetas exteriores, foi assim o maior e mais caro programa espacial não-tripulado da NASA! Outros houveram tais como: Viking, Voyager e Galileu.
Em relação à Stardust - gerenciada pelo Laboratório de Propulsão a Jacto (JPL) da NASA na Califórnia - os feitos também não foram menores. Investigou então o Cometa Wild 2 e o Asteróide Annefrank, além do que compôs na recolha de poeira interestelar. Lançada a 7 de Fevereiro de 1999 pelo foguete Delta II, no Cabo Canaveral, teve como finalidade a recolha de material extraterrestre, enviando para a Terra fotos detalhadas do núcleo gelado do cometa. Após 4 anos de viagem pelo Espaço, seria então a 2 de Janeiro de 2004 que se aproximaria do Wild 2, chegando depois a 15 de Janeiro de 2006 à Terra, entregando amostras do material recolhido - vindo dentro de uma cápsula - sobre o cometa. Há que referir que, muitas outras sondas, naves, robôs se têm evidenciado por outros corpos estelares, sejam estes cometas, asteróides ou planetas, como é o caso de Marte na Curiosity Rover que anda em prospecção no terreno e nos tem revelado autênticas surpresas. E muitas mais que, havendo ou não conhecimento público e geral sobre as mesmas, estas se desenvolvem nas agências espaciais do mundo; com mais referência na NASA/ESA (ultimamente).
Rosetta, a sonda espacial da ESA/NASA descolou da Guiana Francesa em Março de 2004 e, aterrando no Cometa 67 P a 12 de Novembro de 2014 (10 anos depois) estará a tentar dar cobertura à sua prospecção através do robô (ou robot) Philae que neste exacto momento se reveste de algumas complicações por não ter pousado no local correcto em posição de energia solar mais abrangente. Os cientistas estão um pouco apreensivos e preocupados - o que é natural - mas apesar de tudo confiantes, que esta missão não seja de todo um logro em substância de imagem e recolha de dados sobre o cometa 67 P, designado também por Churyumov-Gerasimenko.

Projectos Futuros
Mais espectacular ainda, será a profunda convicção de programa, missão e projecto altamente ambicioso que é...o chegar mais perto do Sol!
Perspectiva-se assim para os próximos anos - inicialmente estava previsto para 2015 mas já foi referenciado essa data não ser a correcta (tendo sido adiada para 2018) - no que se lhe reconhece em complexidade e custos elevados na sua total composição e postura espacial futura.
A Solar Probe + (Solar Probe Plus) também conhecida como NASA Solar Probe, 2, sonda espacial proposta e planeada como já se referiu, para orbitar o Sol, aproximando-se então desta bela Estrela Amarela a 9 raios solares. Este projecto foi anunciado no ano fiscal de 2009, uma vez que a 1 de Maio de 2008 tinha sido escolhida para desenhar e construir a sonda, a Applied Physics Laboratory da Universidade Johns Hopkins. Tentar-se-à assim estudar a estrutura da Coroa Solar à superfície e, da energia das ondas magnéticas que exercem influência sobre a Terra. Espera-se que não seja uma missão suicida, pelos riscos óbvios que esta espectacular Solar Probe + registará em tão proeminente Estrela - vulgo Anã Amarela (Sol). Todos estes dados foram recolhidos com a gentileza da NASA Solar Study Mission Moves to Next Design Stage/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory. Dados da NASA de Julho de 2008 a Março de 2012.

Cerca de 9000 Estrelas são visíveis a olho nu. Em qualquer momento só pode ser visto metade do Céu e, a névoa reduz o número de Estrelas visíveis perto do horizonte - de modo que a nossa vista não pode ver mais de 3000 Estrelas, mesmo numa noite muito escura. Mas ainda assim...uma contemplação única da imensidão e fantástica miríade de um mundo que nos transcende em Cosmos surpreendente! Telescópios de última geração têm feito o seu percurso em maravilhosa anunciação destes novos tempos em que tudo se quer entender, compreender, elucidar e tentar mesmo resolver certos enigmas do Universo. Nem todos serão assim tão solicita ou rigorosamente identificados em tantos corpos celestes desconhecidos (ainda) por nós, comuns terrestres.
Se houvéssemos a certeza de outras capacidades, de outros avanços em espécie de Propulsão Iónica - ou outra qualquer energia que porventura ainda está muito longe do nosso foro conceptual ou, de um conhecimento geral - poderíamos então «sonhar» (e realizar), num futuro a curto ou a médio prazo, essa busca, procura - e sucesso - na descoberta de novos e distantes planetas (Exo-Planetas).
A Kepler tem tentado, e pelos vistos com sucesso. Mas quanto ao Homem ainda não. Está muito distante, esse ainda longo caminho de nos transportarmos em vias ou viagens interestelares; porquanto agora apenas nos resta estudar e, analisar, o obscurecimento das Estrelas em face ao movimento orbital dos planetas, para além das poeiras interestelares que todas estas sondas actuais vão recolhendo em si. Mas já é um passo. De Gigante! Agora só teremos de confiar e, acreditar que sim, que somos capazes de descobrir esse mais existir, esse mais pulular do Universo e neste chegarmos - se não a todo, pelo menos a um muito maior e mais lato conhecimento, pois só isso engrandece o Homem e o planeta (ou Sistema Solar) em que ele faz parte. Sejamos então disso merecedores...agora e sempre! A bem da Humanidade e desse conhecimento além mundos, além Universos (mesmo que paralelos...) e tudo se possa assomar com responsabilidade, integridade e dignidade humanas! Só assim se evolui! Que para sempre assim se determine nos homens de boa vontade e índole científico- humana! Sempre! E sempre assim o seja!

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A Corda Cósmica


Corda Cósmica (Teoria das Cordas do Cosmos)

Serão as Galáxias enormes telescópios naturais? Ou...uma espécie de «telescópios« cósmicos?
Será o Universo um imenso espaço vazio, um inócuo vácuo de nada ou...longe disso, como o afirmam vários e mui conceituados cientistas do nosso mundo, um tumulto de energias frenéticas? Serão de facto- estas hipotéticas Cordas Cósmicas - infinitas no Universo ou a aferição de curvas fechadas (uma ou várias) de anos-luz, dispostos em circunferência? Serão estas «simples» ideias dos Cosmólogos Teóricos ou existirão de facto, no que rádio telescópios têm detectado?

Um Olhar sobre o Universo Infinito
(Todas as Galáxias podem funcionar como enormes Telescópios Naturais!)
Em 1979, alguns Astrónomos no Hawai descobriram que estavam a ver em «duplicado». Na Constelação da Ursa Maior, observaram dois dos brilhantes objectos conhecidos como Quasars - situados a centenas de milhões de anos-luz da nossa Galáxia. Estavam afastados um do outro apenas 6% de um grau, e parecia improvável que tal proximidade fosse um puro acaso.
Quando analisaram a luz dos dois objectos, descobriram que eram espantosamente iguais. Os Astrónomos compreenderam que não estavam a lidar com dois gémeos celestiais, estavam a ver duas vezes um Quasar. A luz do Quasar estava a ser desviada quando passava através do campo gravitacional do objecto e, estava a ser separada, formando uma dupla imagem.
Exames com instrumentos mais sensíveis revelaram que estas «lentes» gravitacionais eram uma Galáxia, até então desconhecida. Outras lentes gravitacionais foram encontradas depois.
Por vezes, o corpo responsável pelo efeito está tão distante que se torna demasiado fraco para ser visto, mas frequentemente tem sido identificado como uma Galáxia ou um cacho de Galáxias!
Algumas destas lentes gravitacionais causam efeitos visuais qualitativamente diferentes, consoante a força da respectiva gravidade e, a sua posição, relativamente ao Quasar mais distante.
Um Quasar, na Constelação de Leo, aparece-nos sob a forma de um anel - enquanto outros aparecem como arcos de várias imagens - algumas das quais maiores ou mais brilhantes do que seriam noutras condições, actuando as lentes gravitacionais como um «Telescópio» Cósmico!

Cordas no Espaço
Entre as mais recentes ideias dos Cosmólogos Teóricos, estão as referenciadas «Cordas Cósmicas». Se existem, terão sido formadas na primeira fracção de segundo do «Big Bang», do qual, de acordo com numerosos cientistas, nasceu o Universo!
Físicos modernos consideram o «espaço vazio» longe de ser um mero vácuo. É antes, um tumulto de energia e partículas que nascem e vivem pouco tempo.
O Cosmos nos primeiros momentos do Big Bang seria um tumultuar de energias com enormes temperaturas e pressões. As hipotéticas cordas são amostras do espaço primevo, vivendo assim no não menos frenético Universo de hoje!
Uma Corda Cósmica seria então infinita - estendendo-se através do Universo observável e das regiões para além deste - ou, uma curva fechada de anos-luz, dispostos em circunferência.

Delgada mas Pesada
Esta corda seria tão delgada que não passaria de cinco vezes a largura do diâmetro de um átomo. A sua massa seria colossal - tipicamente 1 milhão de milhões de toneladas por milímetro. Assim, uma corda com um comprimento igual ao do diâmetro da Terra, teria então uma massa dupla da, da Terra.
Cientistas compararam as Cordas Cósmicas a fitas elásticas sob enorme tensão - a perderem energia à medida que oscilam e se dobram no Espaço.
As Cordas torcer-se-iam e, atravessar-se-iam umas sobre as outras de tempos a tempos. Fontes de rádio semelhantes a fios no centro da nossa Galáxia têm sido detectadas por rádio-telescópio. Estas fontes de rádio podem provir do gás quente que circunda as Cordas Cósmicas; se for o caso, seria este o primeiro sinal de que tais cordas existem...!
Existe uma concepção mais actual destas mesmas Cordas Cósmicas que, em abordagem científica as reverte como defeitos topológicos (sistemas de equações diferenciais parciais ou de uma Teoria Quântica de Campos) homotopicamente distintas da solução de vácuo, sendo provada a existência, porque as condições de limite implicam na existência de soluções homotopicamente distintas.
Destes defeitos topológicos, hipotéticos unidimensionais (Espacialmente), que se podem ter formado durante uma fase de transição de Quebra de Simetria ( descrevendo então um fenómeno onde infinitesimalmente pequenas flutuações actuando num sistema que está atravessando um ponto crítico que decide o destino do sistema através da determinação, de qual o ramo de uma bifurcação é tomado).

Thomas Walter Bannerman Kibble (n. 1932), foi um dos pioneiros cientistas na defesa da Teoria Quântica de Campos, particularmente na interface entre partículas físicas de alta energia e, Cosmologia. Kibble, na década de 70  assumiria esta sua teoria no que concerne (no início do Universo) na associação da Topologia da variedade de vácuo à Quebra de Simetria, no que por muitos anos se aprofundou como cientista britânico e sénior investigador de pesquisa no Laboratório Blackett em Londres. Esta divulgação é-nos dada pela Wikipédia no geral.

Extracto do Livro de John Gribbin, (1999) - "O Pequeno Livro da Ciência"
Se a Corda Cósmica existe, encontra-se sob a forma de Arcos, porque se tivesse extremidades a matéria congelada do Big Bang que se encontra no seu interior, vazaria.
A energia extrema da matéria no interior das Cordas, fá-las-ia ficar tensas, procurando expandir-se, tal como uma fita elástica distendida. Agitar-se-iam e vibrariam ressoando como as cordas de uma guitarra, ao percorrerem o seu caminho através do Universo. Esta vibração extrairia a energia dos Arcos, transformando a sua massa em pulsos de energia (radiação gravitacional), vazando-a para longe, eventualmente para o...nada.
Num cenário especulativo mas intrigante, estes Arcos super-maciços de Corda - com anos-luz de diâmetro - podiam ter sido deixados pelo Big Bang.
O intenso Impulso Gravitacional dos Arcos teria atraído enormes nuvens de gás que formou as Galáxias que hoje vemos. Mas, quando as Galáxias se formaram, a vibração dos Arcos tê-los-ia paralisado, nada deixando atrás.
As Galáxias que vemos hoje, podem comparar-se ao sorriso do gato de Cheshire - depois do corpo (a Corda Cósmica) se ter desvanecido!          

Assim sendo, estabelecendo que na orla científica sobre esta matéria da suposta Corda Cósmica ainda haverá muito por esclarecer e identificar - no que todos estão já de acordo da sua indubitável existência no Universo - se possa então repercutir em eventos próximos, todas as eventuais novidades (ou surpresas) que o Cosmos ainda nos instiga. A bem da Humanidade...assim seja!

sábado, 15 de novembro de 2014

A Grande Colisão


Imagem captada pelo Telescópio Hubble da NGC 6240 na Colisão entre Duas Galáxias na Constelação de Ofiúco

Estaremos perante a iminência de uma Grande Colisão da nossa Galáxia, assim como se registou com a da imagem referente à NGC 6240? Fundir-se-à a Via Láctea com Andrómeda? Que Consequências encerram estas colisões no Cosmos e qual a sua origem? Que maiores mistérios haverá nesta dança, união e abrupta invasão de espaços em confronto entre si?

Colisão de Galáxias
(As simulações com computador podem ajudar os cientistas a explicar a forma de algumas Galáxias!)
Os cientistas de hoje podem fazer colidir Galáxias simuladas nos «ecrãs» dos seus computadores.
Estas simulações não são simples jogos de vídeo para matar o tempo:são imitações de acontecimentos reais. Ao longo da sua vida de milhares de milhões de anos, cada membro de um grande cacho de Galáxias tem uma probabilidade maior do que a média de, um encontro próximo com um dos seus vizinhos.
Num quase choque, cada galáxia é deformada pelo impulso gravitacional da outra. Ainda que o encontro consista numa colisão efectiva, as Estrelas individuais não colidirão todas umas com as outras: encontram-se demasiadas espalhadas através do Espaço para que isto aconteça.
Os Enxames de Estrelas penetram-se mutuamente como dois enxames de mosquitos. Contudo, as nuvens de gás interestelares das Galáxias colidem, aquecem pela energia da colisão, e originam luz e ondas de rádio.

Galáxias «Foot-ball»
Tais colisões podem explicar a origem das Galáxias Elípticas, que não revelam os sinais da estrutura  em espiral que a nossa apresenta. Quanto à forma, variam desde a esférica até ao «globo achatado» como a bola do futebol americano. Pouco têm do gás e da poeira de que nascem novas Estrelas, e às suas populações de Estrelas faltam os membros mais jovens. No seu coração contêm frequentemente poderosas fontes de luz e de radio-energia.
Em simulações efectuadas por Joshua E. Barnes e Lars Hernquist do Institute for Advence Study da Universidade de Princeton, foram aproximadas Galáxias em espiral: «agarraram-se uma à outra e, surgiram sob a forma de uma Galáxia Elíptica. A força da colisão esmagou grandes quantidades de gás no centro da recente Galáxia - formando então um Buraco Negro que foi rapidamente preenchido pelo gás. Aquecida pela sua queda para o interior, a matéria expele energia de radiação, imediatamente antes de se desvanecer no Buraco Negro.
Barnes e Hernquist tinham, ao que parece, criado uma Galáxia Elíptica no «ecrã» do seu computador. Simulações adicionais com computador tinham criado imagens que se assemelhavam surpreendentemente a outras Galáxias reais com aspecto menos usual. Isto sugere que, alguns dos objectos que podemos ver através de Telescópios são, na realidade, o que resta de acidentes na «auto-estrada» cósmica!

O Brilhante Túmulo das Estrelas
Os postos mais avançados do Universo caracterizam-se pelas violentas emissões de energia chamadas «Quasars». Um Quasar é mais brilhante do que a Galáxia que o hospeda, e conserva brilho constante. (As Supernovas podem ser mais brilhantes, mas apenas por uns segundos). Contudo, estes geradores cósmicos de energia estão tão remotos que parecem Estrelas, como o seu nome sugere: «Quasistellar-object» (em abreviatura).

Sempre mais Distante
A análise de luz dos Quasars mostra que alguns destes estão a afastar-se de nós a velocidade muito próxima da, da luz. A velocidade da recessão parece andar de mãos dadas com a distância: isto é verdade, pelo menos para as Galáxias!
Nesta hipótese, o Quasar mais afastado está tão distante que a sua luz percorre 14.000 milhões de anos para chegar até nós, aproximadamente o triplo da idade da Terra. A luz partiu do Quasar quando o próprio Universo tinha, provavelmente, poucos milhares de milhões de anos.
Paradoxalmente, a causa desta emissão de energia é invisível: um Buraco Negro ou coração do Quasar.
Um Buraco Negro é um abismo do Universo, do qual energia alguma consegue escapar! Aparece à volta de matéria tão compacta que nem a Matéria nem a Luz, nem qualquer outra forma de energia, podem fugir à sua poderosa energia gravitacional. Alguns Buracos Negros aparecem como remanescentes de Estrelas muito maciças que explodiram no fim das suas vidas. Um Buraco Negro está rodeado por matéria em órbita que ele se prepara para tragar, e, é esta Matéria Incandescente que constitui o...Quasar! É um Vortex no qual se desvanecem as Estrelas, o gás e a poeira do nosso Universo.

A Agonia Mortal de uma Estrela
Podemos acompanhar esta morte da Matéria com um terrível pormenor: Alguns Quasars revelam um pequeno aumento de brilho de tempos a tempos.
Os Astrónomos acreditam que este Pulsar de energia extra é então o grito de morte de uma Estrela - desaparecendo dentro do Quasar, antes que uma Estrela seja empurrada para o Buraco Negro absorve calor e liberta radiação.

Via Láctea versus Andrómeda
A 6 de Agosto de 2007, o Observatório Espacial Spitzer da NASA captou uma das maiores colisões cósmicas na História da Astronomia. Trata-se de Galáxias (4) que chocaram entre si, espalhando no Cosmos bilhões de Estrelas! Essas Galáxias - em última instância (como referem os Astrónomos) - ficarão reduzidas a uma só que terá massa superior 10 vezes à da Via Láctea, onde está o Sistema Solar da Terra - o nosso Sistema Solar, portanto.
A Fusão de 4 Galáxias foi descoberta acidentalmente pelo Telescópio Espacial quando realizava uma prospecção de um conjunto galáctico chamado: CL 0958 4702, situado a quase 5 bilhões de anos-luz da Terra. Os dados da Spitzer que nesta fusão há muito pouco gás - ao contrário de outras fusões galácticas, sendo a melhor evidência de que, as Galáxias do Universo, se formaram recentemente através de grandes fusões!
Daqui a cerca de 4 bilhões de anos, a nossa Galáxia - Via Láctea - entrará num processo de fusão com a Galáxia de Andrómeda que actualmente está a 2,5 milhões de anos-luz de distância. Apesar do Universo estar em expansão (como a maioria das Galáxias, se afastando umas das outras), as duas possuem interacção gravitacional mútua que as direccionam para uma grande colisão, com uma velocidade de aproximação de cerca de 400 mil quilómetros/h em relação à Via Láctea.
Todavia, as chances das Estrelas das duas Galáxias colidirem é muito remota, por causa da imensa distância que existe entre elas. Entretanto, elas são direccionadas para órbitas aleatórias totalmente diferentes em torno do novo centro galáctico que então se formará. Por isso, o nosso Sol e consequentemente os outros corpos do Sistema Solar, serão movidos para uma outra região da Galáxia - provavelmente bem mais afastada do centro, mas sem o risco de serem destruídos.
A Fusão das Galáxias levará mais 2 bilhões de anos para se completar e, no fim, formarão uma imensa Galáxia Elíptica! - Estes dados foram-nos dados e referenciados pela NASA (além a Wikipédia no que traduziu na generalidade) a 31 de Maio de 2012, na sigla identificada por: NASA`s Hubble Shows Milky Way (Via Láctea) Is Destined for Head-on Collision, o que desde já se agradece, enaltecendo a obra de investigação e revelação ao mundo de tal.
Assim sendo, parabéns NASA e seus muitos cientistas que brava e empenhadamente nos remetem em maior conhecimento e audaz perseguição - e estudos - sobre estas matérias do Espaço e todo um Cosmos surpreendente! Espaço-Cosmos-Universo...as mais belas palavras para Astrónomos, Astrofísicos e todos quantos se interessam por estas mesmas matérias. A bem da Humanidade assim continue a ser! Será o desejo de todos, certamente!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

NASA UFO, Apollo Anomalies - The Real Reason the Space Race Froze

A Queda da Super-Gigante


A Grande Nuvem de Magalhães - A Supernova 1987A

Qual a magia desta Supernova 1987A - na Grande Nuvem de Magalhães - em luminescência máxima, ainda mais brilhante do que o Sol? Será possível ao Homem, um dia, descobrir todos estes mistérios maravilhosos do Universo? E que nos contarão as múltiplas sondas espaciais que no Cosmos se vão instalando em progresso e êxitos almejados por todos nós?

A Queda de Uma Super-Gigante
(Os fogos de artifício celestiais numa Galáxia vizinha têm encadeado os Astrónomos!)
Em Fevereiro de 1987, os Astrónomos viram romper uma Estrela obscura numa Galáxia próxima - a Grande Nuvem de Magalhães.
Durante os primeiros 10 segundos desta agonia mortal, libertou mais energia do que o resto do Universo visível combinado! Acontecimentos tão violentos tinham-se produzido apenas quatro vezes - as chamadas Supernovas - tão próximo do Sol. E tudo isto ocorrera antes ainda da invenção do Telescópio!
A recém-chegada foi baptizada de Supernova 1987A. A Estrela da qual esta nasceu era conhecida apenas pelo seu número de catálogo, «Sanduleak -69º 202». Com base em relatos do passado e, na Teoria Astrofísica, a sua história foi reconstituída.

As Grandes Estrelas Morrem Jovens!
As Estrelas maciças ardem rápida e furiosamente, e as suas vidas são breves. O Sol, com cerca de 4500 milhões de anos está a iniciar a sua idade média.
A «Sandleak -69º 202», que se tornou conhecida como pertencendo ao tipo II Supernova, tinha sido 20 vezes mais maciça que o Sol e, consequentemente, a sua vida esgotara-se nuns meros milhões de anos. Durante os primeiros 10 milhões de anos, queimou hidrogénio e hélio em reacções nucleares, como o Sol faz! Quando o hidrogénio começou a rarear, o hélio começou a arder e transformou-se noutros elementos, incluindo Carbono e Oxigénio.
As partes externas da Estrela entumeceram então, tornando-a numa Supergigante Vermelha, tão grande que, se substituísse o nosso Sol, se alargaria até às dimensões da Terra.
Quando o hélio ardeu, a Estrela tornou-se mais quente, e passou à azulada. Reduziu-se um tanto, mas ficou suficientemente grande para se lhe poder chamar de Supergigante. Sucessivamente, queimou carbono e uma cadeia de elementos ulteriores.
Durante a última semana de vida, o seu centro transformou-se numa bola de ferro do tamanho de Marte, rodeada por camadas de elementos parcialmente consumidos.
A Estrela destruída era 80 000 vezes mais brilhante que o Sol. Chegou então o cataclismo! A cadeia de reacções tinha de acabar ali, já que o ferro não é um combustível próprio para a fusão nuclear.
O coração da Estrela estoirou então, libertando partículas subatómicas conhecidas por Neutrinos. Tudo isto despedaçou a Estrela, expelindo as suas camadas externas para formarem uma nuvem de gás em expansão e, libertando partículas e radiação.

Espalham-se os Sinais
Os sinais deste acontecimento viajaram através do Espaço durante 170.000 anos até atingirem a Terra. A 23 de Fevereiro de 1987, os detectores de «Neutrino» em Ohio e no Japão registaram o primeiro sinal da morte da «Sanduleak -69º 202».
As notícias espalharam-se rapidamente dentro de horas; todos os Telescópios disponíveis no mundo inteiro (na Terra, como é evidente) tinham-se voltado para a Grande Nuvem de Magalhães! No auge da sua luminosidade - em Maio de 1987 - a Supernova 1987A era 250 milhões de vezes mais brilhante que o Sol!

Poder-se-ia então registar a Supernova 1987A, como sendo o objecto brilhante no canto à direita na imagem em fotografia de telescópio. No canto oposto, situa-se a nebulosa Tarantula, uma nuvem de poeira e gás.
Outra imagem captada de uma Estrela em explosão, observou-se e registou-se então na chamada Galáxia-espiral M66. A imagem revelada nutria-se por cores falsas - tirada com uma câmara de infravermelhos. Observando-se uma mancha no canto superior direito  sendo a Supernova 1989B, uma Supernova Tipo 1 - sabendo-se que tal ocorre quando o gás de uma Estrela flui para uma Estrela Branca Anã próxima. O acréscimo da massa leva a Anã-Branca a explodir!

Exploradores-Robô
Enxames de Robôs auto-reprodutíveis poderão colonizar as Galáxias?
A luz viaja a 300 000 km/segundo. No entanto, a esta mesma velocidade, a luz da Estrela mais próxima - Próxima de Centauro - leva mais de 4 anos para nos alcançar. Ainda que admitamos que, um dia, será possível viajar a um décimo da velocidade da luz, continuariam a ser necessários 50 anos para chegarmos às Estrelas próximas. A exploração da Galáxia poderia ser acelerada se, usássemos Robôs auto-reprodutíveis...
Os cientistas da NASA discutiram seriamente a possibilidade de enviar um Robô-sonda para um sistema estrelar próximo que, a Ciência avançada do futuro tenha dado referências - ou mostrado conter planetas. Levaria uns 40 anos para ir até lá. Quando o Robô chegasse, extrairia materiais de um Asteróide conveniente e, fabricaria duas réplicas de si próprio. Então, ao passo que a sonda original se destinaria a observações no novo sistema e, a transmiti-las para a Terra, as duas «sondas-filhas» lançar-se-iam a si próprias para outras Estrelas mais afastadas - e ali repetiriam a manobra verdadeiramente extraordinária!
Assim, o número de sondas quase duplicaria - em cada 10 anos! Em cerca de 160 anos, existiriam já 16 Robôs em voo, sem mencionar os que estariam também já a estudar os diversos sistemas planetários...! Após outros 160 anos, existiriam assim 256 e, após 1000 anos, existiriam mais de 30 milhões na Galáxia!

Ficção, pura imaginação criativa espacial ou simplesmente a aferição de um futuro próximo, o certo é que tal não é de todo completamente irascível ou mesmo inexequível  de se impor, tal a dimensão e avanço tecnológico destas últimas décadas, supõe-se!
Estando agora em pleno século XXI e no belo mês de Novembro de 2014, em dia seguinte do êxito evocado pela ESA - Agência Espacial Europeia - que, garbosa e muito merecidamente se fez ouvir no mundo inteiro, pelo belo dia festivo (12 de Novembro) na aterragem do robô-Philae na superfície de Cometa 67 P., no que se impôs a mais um êxito espacial europeu! A Sonda/Nave Espacial Rosetta está de parabéns, no que se instou a projectar no terreno do Cometa 67 P (Churyumov-Gerasimenko) em prospecção e investigação do mesmo. Implementa-se na busca e testemunho de poder ser assim, efectivamente, a primeira nave espacial a colher elementos sobre este Cometa, nas mudanças que este sofrerá do que então fica exposto à radiação solar. Entre outros supostos elementos de busca em torno da própria vida existencial estelar, como é evidente.
A Nave Espacial Rosetta, tendo descolado em Março de 2004 da Guiana Francesa, pôde assim mostrar ao mundo, ao nosso pequeno mundo, a sua brilhante aterragem no Cometa 67 P, após 10 anos de viagem no Espaço, viajando entre as órbitas da Terra e de Júpiter.
Tudo o que se pode concluir é, de que, estamos todos de parabéns na razoável perspectiva de, a muito curto prazo, se poder saber em mais específica conclusão sobre a vida na Terra - em origem e proveniência - no que este e outros cometas nos insinuam ou induzem na sugestão do mesmo. Pois que, a bem da Humanidade, mais glórias se pontifique no mundo espacial terrestre e que, como será bem visto por todos, se possa eclodir em novos e estonteantes avanços nessas áreas. Ainda que, não seja de todo possível que estas sondas ou «Naves-Mães» solitárias nos Cometas ou algures um dia em certos Planetas, se reproduzam ou se desmistifiquem no que hoje ainda nos é absolutamente impensável. Mas lá chegaremos, acredito. A bem da Humanidade, assim possa vir a ser num futuro próximo, é o desejo de todos nós. Assim acredito também!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A Estrela Morta


Sol - Fornalha Solar

Será infinito o apoio do Sol sobre o nosso planeta Terra ou, haverá temeridade deste um dia se extinguir, perecendo a vida em tudo à sua volta? Existirá de facto um outro corpo celeste (ainda que débil) companheiro do Sol que ainda não foi observado pelos cientistas? Poderemos nós na Terra ficar descansados ou longe disso, na hipotética mas provável existência desta «Estrela-companheira em assalto ao nosso Sistema Solar, destruir o planeta em desastrosas consequências?

No Interior do Turbulento Sol
O poder da bomba de hidrogénio cria a luz solar da qual dependemos!
Para o não-Astrónomo, o Sol é um modelo de constância - um globo branco que tem brilhado ao longo da História Humana. Porém, os Astrónomos sabem que o Sol é um central nuclear em constante turbulência que não merece a confiança que nele depositamos.
O Sol é uma vasta bola de gás quente - principalmente hidrogénio - capaz de engolir 1,3 milhões de Terras. Para exprimir o seu peso em toneladas, temos de escrever um 2, seguido por 27 zeros. Este peso, umas 300 000 vezes o da Terra, submete o núcleo solar a uma pressão 300 milhões de vezes a da nossa atmosfera.
A temperatura no centro do Sol é de 15 000 000ºC. Nesta fornalha, manifesta-se a reacção nuclear que cria a luz e o calor - a mesma que confere poder à bomba H - a «queima» nuclear que transforma o hidrogénio em hélio. Como em todas as reacções nucleares, a Matéria é convertida em Energia! A quantidade de hélio produzida na reacção é apenas 92,3% de hidrogénio utilizada. A diferença converte-se em luz, calor, Raios-X e outras formas de energia.
Assim, desaparecem em cada segundo 4 milhões de toneladas da Matéria do Sol! À superfície, a temperatura do Sol limita-se a 5800ºC e, a parte visível é manchada: brilhante onde o gás quente acabou de sair das profundezas - mais escura, onde uma área resfriada começa a descer.
Campos magnéticos invisíveis, circulares, atravessam às vezes a superfície vindos das profundezas. Os Campos Magnéticos bloqueiam o fluxo de energia, de modo que as áreas onde os círculos emergem e voltam a entrar se tornam relativamente frias e, surgem como escuras manchas.
As Proeminências.- nuvens espectaculares de hidrogénio vermelho, de tamanho muito superior ao da Terra - ascendem para o Céu Solar e voltam a cair. Poderá acreditar-se que, um corpo tão violento como o Sol, venha a mudar o seu comportamento no futuro; deixar de nos queimar ou de nos gelar...?
Uma observação constante revela muitas irregularidades. Parece, por exemplo, que o Sol desde a data de 1979 terá esfriado - mais exactamente 0,01% - mas é possível que essa ligeira flutuação se inverta, mantendo-se instável de altos e baixos na actividade solar, bem como no número das manchas solares. Todos os teóricos concordam que o Sol continuará a apoiar a vida na Terra nos próximos 5000 milhões de anos. Mesmo que as reacções no coração do Sol se desencadeassem agora, passariam ainda 10 milhões de anos até que começasse a arrefecer a superfície solar e, a Terra, sentisse assim os respectivos efeitos desastrosos.

Bombardeamento vindo do Sol
A 7 de Julho de 1988, 3000 pombos-correios levantaram voo de gaiolas no Norte de França, descreveram círculos e partiram para a corrida anual até aos pombais no Sul da Inglaterra. Todavia, acontecimentos ocorridos no distante Sol, condenam esta corrida.
Dois dias antes, um súbito resplendor solar - uma colossal explosão na superfície do Sol - tinha atirado nuvens electricamente carregadas de protões e, de outras partículas subatómicas para o Espaço - algumas das quais perturbaram o campo magnético da Terra.
Quando o mau tempo impede os pombos de se guiarem pelo Sol, eles recorrem a bússolas internas, mas enganados pelas perturbações celestes, voaram (está claro), mas foram poucos os que chegaram ao seu destino.
Os pombos não são as únicas criaturas a quem os resplendores solares fazem correr riscos. As partículas altamente energéticas que o Sol lança originam doenças perigosas, devidas às radiações, e até patologias cancerígenas aos viajantes no Espaço!
Os Voos Espaciais são adiados sempre que os Astrónomos observam um resplendor! Se os Astronautas vierem a construir Bases na Lua ou em Marte (como já se especula que estarão a fazer) podem ver-se obrigados a cobri-las com rochas para se protegerem das radiações emitidas pelos resplendores solares.

Anãs-Brancas e Estrelas-Neutrões
O destino de todas as Estrelas com dimensão parecida com a do Sol é o de se tornarem numa espécie conhecida como Anã-Branca. Quando o hidrogénio existente no coração do Sol estiver gasto, ele reduzir-se-à a uma bola de gás quente menor que a Terra - tão estreitamente comprimido que um dedal cheio de gás, trazido para a Terra, pesaria uma tonelada!
Seja como for, qualquer Estrela cuja massa exceda a do Sol em mais de 40%, acabará inevitavelmente como Supernova. Pensa-se que o remanescente desta explosão será uma Estrela-Neutrão, que ainda é mais densa que uma Anã-Branca, pois não é constituída por átomos - é uma bola sólida de um único tipo de partículas subatómicas: o Neutrão.
Uma Estrela-Neutrão concentra uma massa igual à do Sol num volume com apenas 20 km de diâmetro. A força da gravidade à sua superfície é tão grande que uma «montanha» se reduziria a metade de um cubo de açúcar; seria porém, necessário para a galgar, mais energia do que aquela que o corpo de um ser humano gera ao longo da sua vida!
Pensa-se que, na velha Estrela-Geminga, na sua grande mancha laranja, seja provavelmente a de uma Estrela-Neutrão, uma matéria muito densa. Quando a Matéria é comprimida, o que acontece no centro das maiores explosões de Supernovas, a sua gravidade torna-se tão intensa que ela desaparece num Buraco Negro!

A Estrela Morta
As extinções - num passado distante - podem ser a prova de que o Sol tem um companheiro...
O Estudo dos Fósseis mostra súbitos desaparecimentos de milhares de espécies de plantas e animais ocorridos em poucas centenas de anos.
Por exemplo, a extinção dos Dinossauros no fim do Cretáceo, há uns 65 milhões de anos, é de facto o exemplo mais famoso. Contudo, não somente os Dinossauros mas todos os répteis voadores e nadadores - na realidade, cerca de 75% das espécies - morreram ao mesmo tempo que eles.
Uma extinção ocorrida há 245 milhões de anos foi ainda mais devastadora! Mais de 90% das espécies desapareceram, segundo se crê. Acontecimentos comparáveis ainda que menos drásticos, pontuam o registo dos fósseis.
Uma explicação muito discutida destes holocaustos foi proposta por Luís Alvarez e o filho deste, Walter, ambos professores na Universidade de Berkeley. Em amostras vindas de Gubbio, na Itália, descobriram uma fina camada de Irídio na fronteira entre as rochas do Cretáceo e do Terciário que se lhe seguiu. Descobertas similares foram feitas noutros locais.
O Irídio é raro na Terra, mas comum nos Meteoritos! Luís e Walter Alvarez sugeriram que a camada de Irídio tivesse sido depositada quando um Cometa colidiu com a Terra - o que asseveraram então, ter levantado enormes nuvens de poeira que velaram o Sol durante anos, perturbando o clima e causando uma extinção em massa!

Em Busca do Padrão
David M. Raup e J. John Seokoski Jr., Paleontologistas da Universidade de Chicago, nesse encalçe, descobriram que as extinções parecem ocorrer a intervalos de 30 milhões de anos e, os Geólogos, acompanhando esta orientação, verificaram uma regularidade similar nas datas em que as crateras de impacte - sinais de colisões de Cometas - se formaram na Terra. Contudo, todos estes dados são duvidosos. Porém, há que objectivar a seguinte questão: porque hão-de os Cometas colidir com a Terra com tanta certeza? Acredita-se sim, que tenham por origem um gigantesco enxame e sejam desviados para o Sol por, perturbações ocasionais de Estrelas que passam.
Que outras perturbações regulares os poderão afectar em cada 30 milhões de anos???

Um Vizinho Débil
A causa talvez seja um companheiro não descoberto do Sol - uma Estrela tão débil que ainda não foi observada. Se assim é, ela viajaria à roda do Sol numa trajectória altamente elíptica. A sua distância média seria de 1,4 anos-luz, mas em cada 30 milhões de anos tal distância baixaria para um quarto.
A sua aproximação atiraria cerca de um milhar de milhão de Cometas na direcção do Sol, durante um período de poucos milhões de anos - e alguns colidiriam com a Terra!
Por causa das suas desastrosas consequências para a vida na Terra, a hipotética «Estrela-companheira» foi chamada de Nemésis - o nome da deusa grega da Vingança. Felizmente, o seu próximo assalto ao Sistema Solar não é esperado para breve: ao que parece, estaremos a meio caminho...será mesmo?

A Nebulosa Orion é uma imensa nuvem de gás e poeira visível a olho nu na «espada» da Constelação Orion. Está distante cerca de 30 anos-luz (290 biliões de quilómetros). Como todas as Nebulosas Interestelares, está incrivelmente rarefeita. Uma amostra de 25 mm de diâmetro tirada da nebulosa inteira, pesaria tanto como uma pequena moeda.
A Estrela que mais rapidamente se move através do Céu nocturno, é a Barnard. Este débil corpo - demasiado sombrio para ser visto a olho nu - leva 180 anos a deslocar-se pelo Céu. No ano 11 800 passará pelo Sol à distância de 3,85 anos-luz - mais perto do que a Estrela mais próxima: a Próxima de Centauro!

Havendo ou não a perspectiva imediata de sofrermos com qualquer impacte meteorítico, cometas ou ainda da tal Estrela-companheira do Sol, o certo é que Astrónomos, Astrofísicos e demais cientistas se têm empenhado na análise correcta destes acontecimentos - ou futuras ocorrências nocivas - na Terra. Há que estudar efectivamente estas situações que nos transcendem mas, havendo sempre também a igual concordância de beneplácito e confiança, que estes mesmos cientistas nos merecem em créditos seus do que revelam posteriormente ao mundo. Estando a Terra no lugar certo, há hora certa, ou seja, estando localizada no ponto mais correcto do Sistema Solar em face à nossa vida humana, haverá que tal permanecer intacto; ainda que haja muitas interferências exteriores e no Cosmos sobre essa pacificação planetária - e estelar - do nosso pequeno mundo que dá pelo nome de Terra. As tecnologias vão-nos surpreendendo, assim como as descobertas e, as muitas surpresas da esfera estelar e, por conseguinte, de todo um Universo que jamais saberemos se será plano como se concerne hoje ou...em cordas ou numa outra dimensão quântica a descobrir e, revelar ao mundo, ao nosso mundo terrestre. Anuindo que tudo possa ser possível, pelo menos a muito longo prazo em próximos séculos (ou milénios) o Homem ascenda a essa mesma categoria de sábio e «estrela-cósmica» que no fundo, todos somos em atómica representação física. E não só. Pois que a bem da Humanidade, novos avanços se resumam para que todos vivamos em paz e, se possível, descansados de nenhuma catarse cósmica ou impacte brutal sobre a Terra se imponham! É o desejo de todos nós. Pois que em paz permaneçamos em vida e augúrio na Terra! Que Assim Seja!