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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A Misteriosa Gravidade


Teoria da Lei da Gravidade/Força da Gravidade

 "A Gravidade explica o movimento dos Planetas, mas não pode explicar quem colocou os Planetas em movimento. Deus observa todas as coisas e sabe tudo o que é ou que pode ser feito!"
                                                                                  - Isaac Newton -

Os Génios que Posicionaram os Planetas
Dois cientistas, mais do que quaisquer outros, influenciaram grandemente o nosso conhecimento do Universo: Isaac Newton e Albert Einstein. Ambos eram Matemáticos brilhantes, deixando-se respectivamente fascinar pelo problema da Gravidade.
Em 1687, Newton publicou a célebre obra - Principia Mathematica». Defendeu pela primeira vez, que a Gravidade era...uma Força - e que, as leis que regem a Gravidade, tanto provocam a queda de maçãs das árvores como ditam os movimentos da Lua em torno da Terra e, dos planetas à volta do Sol. Para tal, Newton praticamente inventou uma nova Matemática: o Cálculo Diferencial!

Primazia de Newton
Durante mais de dois séculos ninguém contestou as «Leis de Movimento» de Newton. Os cientistas viam o Universo como uma grande máquina, semelhante a um relógio, na qual o movimento de cada parte se ligava directamente ao de todas as outras partes - inclusive às deslocações de átomos individuais. A própria máquina parecia ser como um navio que flutua através de um calmo rio do tempo. E então, em 1905, surgiu Einstein com a sua Teoria da Relatividade propondo conceitos totalmente diferentes dos de Newton, desafiando assim o senso comum e a experiência do dia-a-dia.

Tudo é Relativo
Utilizando uma Matemática extremamente sofisticada, Einstein defendeu que o Universo não se assemelha a um relógio. As dimensões das coisas não são fixas, e mesmo o tempo pode mover-se a diferentes velocidades. O aparecimento de um facto ou objecto mudará totalmente se, as circunstâncias em que for observado, se alterarem de modo substancial.
A Teoria de Einstein defende que, se uma pessoa na Terra pudesse medir e pesar um foguetão que passasse a metade da velocidade da luz, este pareceria ter metade do comprimento e o dobro do peso do que, para um seu tripulante.
Para o Astronauta, a Terra passaria por ele com a forma de um ovo e, o dobro do peso que nos parece ter. E para cada um dos observadores, os relógios do outro pareceriam muito acelerados.
Em situações quotidianas (do dia-a-dia), contudo, estas diferenças não são detectáveis e, as Leis de Newton permanecem exactas. Mas, as Teorias de Einstein verificam-se tanto no comportamento das partículas minúsculas dentro dos átomos, como na escala astronómica.
A partir das suas descobertas de que nem o tempo nem o espaço são uma quantidade absoluta, e de que estão intimamente relacionados, Einstein criou a Teoria Geral da Relatividade.
Publicada em 1916, contém o seu mais radical desvio de Newton. Sugeriu que a Gravidade resulta da «curvatura», tanto do espaço como do tempo, que ocorre junto de corpos grandes (Estrelas e Planetas) - como resultado da sua massa.
Antes ainda de ter completado 37 anos, Einstein pusera de lado o conceito newtoniano do Universo, introduzindo então as ideias que tornaram possível desvendar os segredos da Astronomia e, do átomo.

Mantendo o Mundo Unido

"A Energia produzida pela fragmentação do átomo é muito fraca. Quem procurar uma fonte de energia na transformação do átomo, está a sonhar!" - Afirmação de certa forma acintosa (em 1933) do então Lord Rutherford, o Físico Neozelandês que descobriu os protões dentro do núcleo do átomo, abrindo assim caminho para as armas e... Centrais Nucleares.

Comparada às outras forças naturais, a Gravidade é um peso-pluma!
A Gravidade mantém os nossos pés bem assentes na terra; os Planetas nos seus lugares e, as Galáxias unidas. No entanto, entre as Quatro Forças fundamentais do Universo, a Gravidade é a mais fraca!
Todas as outras três - Electromagnetismo e as Forças Nucleares «forte» e «fraca» - agem nas partículas minúsculas que formam os átomos.
O Electromagnetismo - que acciona os aparelhos eléctricos das nossas casas e transporta os sinais de rádio e televisão - mantêm os electrões em órbita à volta do núcleo de um átomo; a carga eléctrica que possuem também cria um campo magnético que os fixa.
O Núcleo em si consiste em Protões e Neutrões, bem unidos pela chamada Força Nuclear «forte». Se um Núcleo se fragmentar - como sucede numa explosão nuclear - dispara partículas e produz radioactividade.
A Força Nuclear «fraca» determina o comportamento de certas partículas envolvidas na decomposição de um neutrão e, controla a explosão termonuclear que alimenta o Sol.
A diferença de intensidade destas diversas forças é extraordinária! Um navio de 50 000 toneladas é suficientemente grande para exercer uma gravidade considerável. Dois navios dessa dimensão, ancorados lado a lado, serão puxados um para o outro pela sua própria gravidade - mesmo assim tão fraca que basta cada um estar preso por uma amarra, para se manter assim a distância entre eles.

Desafiando a Gravidade
A Força Electromagnética é de 100 sextiliões de vezes mais forte que, a Gravidade! Uma pequena ferradura cravada na pata de um cavalo vence a gravidade da Terra.
O corpo humano tem uma carga eléctrica neutra, mas, se duas pessoas separadas pela distância de um braço tivessem - cada uma - um milionésimo do peso do seu corpo carregado negativamente com electricidade, seriam então e de imediato afastadas com violência - como ímanes que se repelem!
A Força Nuclear «forte» é ainda mais poderosa. É 100 000 quintilhões de vezes mais forte do que o Electromagnetismo - e todavia apenas actua em distâncias com a mesma ordem de grandeza do núcleo de um átomo. E mesmo a chamada Força «fraca» é 100 000 quintilhões de vezes mais forte que, a Gravidade! Porém, a Gravidade age numa escala cósmica mantendo unidas Galáxias inteiras, enquanto a Força «fraca» só actua em partículas de dimensões insignificantes quando encaradas em termos do dia-a-dia.

Registando-se então como a força mais Misteriosa do Universo - a Gravidade - onde, por vezes, nem mesmo os cientistas conseguem verbalizar (sem falhar), na total dimensão sobre a mesma ou do seu conhecimento em profundidade. É complexa mas muito existencial, tanto no planeta Terra como possivelmente noutros múltiplos planetas ainda desconhecidos por nós, terrestres. Pode não saber-se de que é feita, originária ou qual a sua concepção-base mas, acredita-se (segundo os eminentes cientistas da nossa praça) de que, a Gravidade, essa misteriosa força sublime do Universo, tenha um comportamento semelhante ao da luz e, como tal, poder assim ajudar a revelar a sua verdadeira natureza! Pois que, a bem da Humanidade, em breve o possamos saber!

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