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terça-feira, 18 de novembro de 2014

A Morte do Universo


Universo - Cosmos Estelar

Haverá indefectivelmente a «Morte do Universo»? E que espécie de morte terá? Que quantidade de matéria aí existe para além de tudo o que se conhece hoje? Existirão Universos Paralelos? E para onde caminhará a Humanidade nos seus esforços espaciais e, estelares, em conhecimento e activo empenho nas tantas sondas e naves espaciais que a Terra hoje reflecte nesse imenso Cosmos?

O Fim de Todas as Coisas...(ou não?)
A Ciência Moderna não pode dizer com toda a certeza no que se tornará um dia o Universo. Continuarão os cachos de Galáxias que formam o Universo a deslocar-se separados uns dos outros, ou começarão a partir de certa altura a voltar a reunir-se, forçados assim pela sua Gravidade?...

A Matéria Invisível
Tudo depende de uma simples pergunta, para a qual nenhum consciente cientista tem (ou obterá) a resposta: Que quantidade de Matéria existe no Universo?
A Matéria que nos é dado observar - Estrelas, Gás, Poeira, etc. - só representa um centésimo do que seria necessária para fazer parar a expansão que tem estado a decorrer desde que o Big Bang criou o Universo há 15 milhares de milhões de anos.
Todavia, o movimento de algumas Galáxias mostram que a Força Gravitacional da Matéria que não conseguimos ver também as está a ajudar. Esta Matéria Invisível - conhecida por «Matéria Escura» - existe no interior das Galáxias e, entre estas, pode ser que constitua a maior parte da matéria no Universo. No entanto, a combinação destas substâncias não vistas com as Estrelas e outra matéria visível, representa apenas um décimo da massa que seria necessária para transformar a expansão em contracção.
Os Cosmólogos pensam que, o Universo continuará a expandir-se, e julgam até que se desenvolverá dentro de distâncias verdadeiramente espantosas no Futuro!
Em 100 milhões de milhões de anos, as Estrelas mais duradouras terão gasto o seu combustível e, desaparecido! Numa escala de tempo ainda muito maior, as Galáxias desaparecerão. Mesmo na vastidão do Espaço, há Estrelas que por vezes se aproximam de outras o suficiente para serem afastadas e, se a escala do tempo for suficientemente longa, a sorte faltará às Estrelas-mortas - 90% das quais serão ejectadas para o Espaço Intergaláctico! As restantes colocar-se-ão nos centros das Galáxias, onde se formarão...Buracos Negros.
Os Buracos Negros - remanescentes das Galáxias - e, as Estrelas-mortas desgarradas no Espaço Intergaláctico, caminharão em espiral ao encontro umas das outras. À medida que mergulham, até os maiores Buracos Negros aumentarão! Tudo isto ocorrerá ao longo de um período de 10 milhões de milhões...de milhões de anos!

Mar de Partículas
A maior parte dos Físicos acredita que, a Matéria aparentemente estável que hoje nos rodeia, acabará inevitavelmente por «desintegrar-se» num mar de partículas mais leves e de radiação.
Embora nem a Matéria nem a Radiação possam fugir ao Buraco Negro - na escala verdadeiramente cósmica do tempo - os Buracos «evaporar-se-ão» lentamente, deixando sair uma corrente lenta de Radiação.
O número de anos requerido para o desaparecimento do Buraco Negro formado pelo colapso de um cacho de Galáxias, escreve-se com 1...seguido aproximadamente de 117 zeros.
É este então o horizonte mais remoto que os Físicos, correntemente, conseguem discernir. Acreditam que, nessa época distante, o Universo será uma massa informe de partículas subatómicas - mergulhada num mau de radiações - próximo do zero absoluto da temperatura: -273ºC.

O Grande Atractor
Em 1986, um grupo internacional de Astrónomos anunciou a descoberta do maior objecto jamais visto (até aí) pela Ciência.
O «Objecto-mistério» situa-se na direcção das Estrelas do Cruzeiro do Sul - mas muito para além destas. A sua massa equivale a dezenas de milhares de Galáxias. Embora invisível para nós, revela a sua existência pelo seu impulso no interior das Galáxias: 200 milhões de anos-luz da Terra!
Estas galáxias estão assim a afastar-se umas das outras a velocidades que chegam a 4500 km/s, participando na expansão geral do Universo. No topo deste movimento, porém, está um extra-movimento de 700 km por segundo, a caminho do objecto não visto.
O Grande Atractor, como foi então chamado, acredita-se que fique distante de nós (Terra), cerca de 500 milhões de anos-luz.

Universos Paralelos
Recentemente, na instância do corrente ano de 2014, chegaram até nós os estudos e investigação prementes de eminentes académicos da Universidade de Griffith sobre a Teoria dos Universos Paralelos. Na concepção analítica e individual do doutor André Deckert da Universidade da Califórnia, os Universos Paralelos existem e...interagem!
Num artigo publicado na revista «Physical Review X», o professor Howard Wiseman, o doutor Michael Hall do Centro de Griffith para Quantum Dynamics e ainda o doutor André da Universidade da Califórnia compactuaram esta tese, propondo que, os Universos Paralelos existem e interagem em vez de evoluir (ambos) - de forma independente. Estes «Mundos próximos» influenciam um ao outro, por uma força subtil de repulsão, mostrando assim que tal interacção poderá então explicar tudo o que é bizarro (e ainda incompreensível) na Mecânica Quântica!
Este Teórico Físico Americano, André Deckert, afere ainda sobre a referente Mecânica Quântica:
 - "Eu posso dizer em segurança que ninguém entende a Mecânica Quântica!"
O reforço desta teoria dos Mundos Paralelos - Universos Paralelos -  tem sido uma constante desde o ano de 1907, no que vários investigadores se têm desde então debruçado em registar como facto e não apenas como mera teoria. Ao longo destas décadas e agora em inícios de um novo século, os cientistas têm consubstanciado esta teoria, no que o professor Wiseman assevera de que a ideia de Universos Paralelos na Mecânica Quântica se tem vindo a propagar.

Projectos Espaciais
Foram, ao longo dos tempos modernos um facto. As Sondas e Naves Espaciais das várias entidades do mundo inteiro que, ao longo destas últimas décadas se têm vindo a anunciar ao mundo, no que no Cosmos se retratam em captação e recolha de dados sobre o desconhecido.
O avanço tecnológico é surpreendente! Criaram-se agências espaciais que, unidas ou associadas entre si, se têm envidado num maior esforço e empenho para que haja de facto resultados positivos sobre essa dita prospecção espacial. Foi o caso do Orbitador/Sonda Cassini-Huygens - em homenagem aos astrónomos Giovanni Cassini e Christiaan Huygens - no Projecto Espacial da NASA/ESA/ASI (esta última da Agência Espacial Italiana), integrando o Programa Flagship, revertida numa sonda espacial não-tripulada, enviada ao planeta Saturno e seu sistema planetário. Foi lançada em 15 de Outubro de 1997, entrando em órbita de Saturno a 1 de Julho de 2004. Continuaria em operação estudando o planeta e seus satélites naturais, a heliosfera e, testando a Teoria da Relatividade, recolhendo então dados preciosíssimos para a Terra. Sobrevoou durante 7 anos Vénus e Júpiter.
Em Dezembro de 2004, a sonda Huygens separou-se do orbitador Cassini e, a 14 de Janeiro de 2005 entrou na atmosfera e pousou na superfície do maior satélite de Saturno: Titan! De Titan, foi transmitindo imagens e dados para a Terra em que, pela primeira vez, um objecto construído pelo Homem pousou num corpo celeste do Sistema Solar exterior! Um feito único!
O Programa Flagship para os Planetas exteriores, foi assim o maior e mais caro programa espacial não-tripulado da NASA! Outros houveram tais como: Viking, Voyager e Galileu.
Em relação à Stardust - gerenciada pelo Laboratório de Propulsão a Jacto (JPL) da NASA na Califórnia - os feitos também não foram menores. Investigou então o Cometa Wild 2 e o Asteróide Annefrank, além do que compôs na recolha de poeira interestelar. Lançada a 7 de Fevereiro de 1999 pelo foguete Delta II, no Cabo Canaveral, teve como finalidade a recolha de material extraterrestre, enviando para a Terra fotos detalhadas do núcleo gelado do cometa. Após 4 anos de viagem pelo Espaço, seria então a 2 de Janeiro de 2004 que se aproximaria do Wild 2, chegando depois a 15 de Janeiro de 2006 à Terra, entregando amostras do material recolhido - vindo dentro de uma cápsula - sobre o cometa. Há que referir que, muitas outras sondas, naves, robôs se têm evidenciado por outros corpos estelares, sejam estes cometas, asteróides ou planetas, como é o caso de Marte na Curiosity Rover que anda em prospecção no terreno e nos tem revelado autênticas surpresas. E muitas mais que, havendo ou não conhecimento público e geral sobre as mesmas, estas se desenvolvem nas agências espaciais do mundo; com mais referência na NASA/ESA (ultimamente).
Rosetta, a sonda espacial da ESA/NASA descolou da Guiana Francesa em Março de 2004 e, aterrando no Cometa 67 P a 12 de Novembro de 2014 (10 anos depois) estará a tentar dar cobertura à sua prospecção através do robô (ou robot) Philae que neste exacto momento se reveste de algumas complicações por não ter pousado no local correcto em posição de energia solar mais abrangente. Os cientistas estão um pouco apreensivos e preocupados - o que é natural - mas apesar de tudo confiantes, que esta missão não seja de todo um logro em substância de imagem e recolha de dados sobre o cometa 67 P, designado também por Churyumov-Gerasimenko.

Projectos Futuros
Mais espectacular ainda, será a profunda convicção de programa, missão e projecto altamente ambicioso que é...o chegar mais perto do Sol!
Perspectiva-se assim para os próximos anos - inicialmente estava previsto para 2015 mas já foi referenciado essa data não ser a correcta (tendo sido adiada para 2018) - no que se lhe reconhece em complexidade e custos elevados na sua total composição e postura espacial futura.
A Solar Probe + (Solar Probe Plus) também conhecida como NASA Solar Probe, 2, sonda espacial proposta e planeada como já se referiu, para orbitar o Sol, aproximando-se então desta bela Estrela Amarela a 9 raios solares. Este projecto foi anunciado no ano fiscal de 2009, uma vez que a 1 de Maio de 2008 tinha sido escolhida para desenhar e construir a sonda, a Applied Physics Laboratory da Universidade Johns Hopkins. Tentar-se-à assim estudar a estrutura da Coroa Solar à superfície e, da energia das ondas magnéticas que exercem influência sobre a Terra. Espera-se que não seja uma missão suicida, pelos riscos óbvios que esta espectacular Solar Probe + registará em tão proeminente Estrela - vulgo Anã Amarela (Sol). Todos estes dados foram recolhidos com a gentileza da NASA Solar Study Mission Moves to Next Design Stage/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory. Dados da NASA de Julho de 2008 a Março de 2012.

Cerca de 9000 Estrelas são visíveis a olho nu. Em qualquer momento só pode ser visto metade do Céu e, a névoa reduz o número de Estrelas visíveis perto do horizonte - de modo que a nossa vista não pode ver mais de 3000 Estrelas, mesmo numa noite muito escura. Mas ainda assim...uma contemplação única da imensidão e fantástica miríade de um mundo que nos transcende em Cosmos surpreendente! Telescópios de última geração têm feito o seu percurso em maravilhosa anunciação destes novos tempos em que tudo se quer entender, compreender, elucidar e tentar mesmo resolver certos enigmas do Universo. Nem todos serão assim tão solicita ou rigorosamente identificados em tantos corpos celestes desconhecidos (ainda) por nós, comuns terrestres.
Se houvéssemos a certeza de outras capacidades, de outros avanços em espécie de Propulsão Iónica - ou outra qualquer energia que porventura ainda está muito longe do nosso foro conceptual ou, de um conhecimento geral - poderíamos então «sonhar» (e realizar), num futuro a curto ou a médio prazo, essa busca, procura - e sucesso - na descoberta de novos e distantes planetas (Exo-Planetas).
A Kepler tem tentado, e pelos vistos com sucesso. Mas quanto ao Homem ainda não. Está muito distante, esse ainda longo caminho de nos transportarmos em vias ou viagens interestelares; porquanto agora apenas nos resta estudar e, analisar, o obscurecimento das Estrelas em face ao movimento orbital dos planetas, para além das poeiras interestelares que todas estas sondas actuais vão recolhendo em si. Mas já é um passo. De Gigante! Agora só teremos de confiar e, acreditar que sim, que somos capazes de descobrir esse mais existir, esse mais pulular do Universo e neste chegarmos - se não a todo, pelo menos a um muito maior e mais lato conhecimento, pois só isso engrandece o Homem e o planeta (ou Sistema Solar) em que ele faz parte. Sejamos então disso merecedores...agora e sempre! A bem da Humanidade e desse conhecimento além mundos, além Universos (mesmo que paralelos...) e tudo se possa assomar com responsabilidade, integridade e dignidade humanas! Só assim se evolui! Que para sempre assim se determine nos homens de boa vontade e índole científico- humana! Sempre! E sempre assim o seja!

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