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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A Exo Descoberta


Novos Planetas fora do Sistema Solar

Sabemos da nossa família solar, mas saberemos além da mesma? No surgimento de outros planetas (Exoplanetas) em outros sistemas solares - como é o caso do recentemente descoberto «Super-Saturno» e, de outros cinco semelhantes à Terra - haverá a indubitável certeza de...novos Mundos, novas Vidas? Poderemos criar a esperança de, algum dia, os podermos alcançar sem ser através de poderosos telescópios? Poderá a Humanidade sonhar com essa possibilidade - agora que tudo flui em espécie de surpreendente (e renovado) Big Bang Humano???

A Terra - um planeta em forma de pêra
A imagem da Terra que nos era dada pelos antigos compêndios deve ser corrigida ainda noutro aspecto. Outrora, pensava-se que a Terra era um globo de forma regular, apenas um pouco achatado nos pólos e, um tanto abaulado á medida que se avançava para o equador. Porém, graças aos modernos métodos de medição efectuados através de Satélite, os cientistas comprovaram que a Terra apresenta protuberâncias e, concavidades.
É assim que, por exemplo, na Nova Guiné encontramos uma «bossa» de 73 metros de altura e no Oceano Índico, a sul do Sril Lanka, uma concavidade com 105 metros de profundidade. Em contrapartida, no Pólo Norte, a esfera terrestre apresenta-se um pouco inchada. Daí que, a Terra, tenha nitidamente a forma de...uma pêra!

Planetas do nosso Sistema Solar
A maior parte dos nove planetas tem uma coloração vermelho-pálida ou branco-amarelada. No entanto, entre todos eles, há um que sobressai pela sua superfície cintilante em tons de azul e branco.
O Astronauta americano James Lovell comparou-o a uma safira reluzente num fundo de veludo preto.
Visto do Sol, este notável corpo celeste circula na terceira órbita à volta do Sol a uma distãncia de cerca de 150 milhões de quilómetros. Por outras palavras, corre mais veloz que um projéctil através do Espaço - relativamente ao plano da órbita.
À primeira vista, afigura-se talvez um pouco surpreendente que estejamos a falar da Terra, tanto mais que não é habitual ser-nos apresentada a tão grande distância como um dos incontáveis corpos celestes. Porém, a imagem exterior da esfera terrestre colorida que nos é proporcionada milhões de vezes nos Atlas ou, a três dimensões, (nos globos) é já uma visão familiar.

Os Eclipses
A Terra e a Lua formam um par muito especial entre os corpos celestes do Sistema Solar. Por um lado, a distância entre ambas é invulgarmente pequena (1000 vezes menor que a distância entre a Terra e o planeta mais próximo) e, relativamente a outros satélites, a Lua tem um tamanho considerável. As duas poderiam perfeitamente considerar-se como...um duplo planeta! por outro lado, a Terra e a Lua também são um par desigual. Com o seu diâmetro de 12.742 quilómetros, a Terra é quase 4 vezes maior do que a Lua - e os seus volumes e massa são, respectivamente, 50 e 80 vezes superiores aos do seu satélite!
Em relação aos Eclipses, estes verificam-se quando a Lua Cheia penetra no cone da sombra da Terra, podendo dar-se a passagem completamente no interior do cone (Eclipse total) ou só em parte (Eclipse parcial). Os Eclipses do Sol produzem-se quando a Lua Nova projecta a sua sombra sobre a Terra. Neste caso, a Luz Solar, na penumbra da Lua - quando o eclipse é parcial - apenas diminui de intensidade; num Eclipse total, produz-se uma completa escuridão! Os Eclipses totais da Lua duram no máximo cerca de 100 minutos.
Pelo contrário, os Eclipses totais do Sol têm uma duração bastante mais curta, terminando o mais tardar, ao fim de 7 minutos - com o cone de sombra da Lua projectando-se apenas em zonas muito limitadas. O Eclipse do Sol só é total quando o diâmetro aparente da Lua se sobrepõe ao do Sol, o que nos leva a deduzir que a Lua se encontra a uma distância de menos de 375.000 quilómetros da Terra.

Nascimento de outras famílias solares?
Sabe-se hoje que, os primeiros corpos celestes sólidos terão surgido provavelmente entre 2000 e 3000 milhões de anos após o Big Bang. Não é novidade, já. No sistema da Via Láctea, as estrelas mais antigas existem há 17.000 milhões de anos.
Os corpos celestes do «nosso» Sistema Solar, são assim, em certo sentido, irmãos dentro de uma única família, cuja data de nascimento se conhece com bastante precisão: a determinação da idade das rochas dos planetas após o período de desagregação de elementos radioactivos, aponta para 46.000 milhões de anos. Nessa altura, o Sistema Solar já existiria.
Nas duas teorias que compõem a tese do aparecimento - ou nascimento - dos planetas, sobressai a explicação de que, durante o período de compressão, a nuvem primordial informe transformou-se numa placa em forma de disco, da qual terá resultado matéria sólida - isto, segundo a primeira teoria. No que, nessa altura, do bordo exterior da referida placa terão sido projectados anéis de matéria que, devido à Força da Gravidade, se conglobaram em grandes planetas. A segunda teoria explica que,ter-se-à formado inicialmente dentro da placa - a partir de partículas de poeira - uma profusão de pequenos planetas, asteróides, que teriam aproximadamente a dimensão do satélite da Terra, gravitando assim em torno do recém-nascido Sol. Num dado momento, as trajectórias inicialmente descritas, terão sido perturbadas por forças exteriores - de que resultaram então entre-cruzamentos e, numerosas colisões entre os planetóides.
Não é de excluir que ambas as teorias estejam certas, sendo que a primeira aplicar-se-ia ás zonas exteriores do Sistema Solar e, a segunda, às interiores. No caso dos planetas gigantes exteriores, de grandes massas (como Júpiter ou Saturno) é fácil imaginar-se uma aglomeração de gases, sendo constituídos estes por Hidrogénio, Hélio, Metano e Amoníaco. Para além de se objectivar de que, a Terra, assim como todos os planetas que se determinam muito densos e cujas órbitas se aproximam mais do Sol, podem perfeitamente ter resultado de aglomerações de corpos celestes fundidos entre si.
Esta, a explicação. Mas, saberemos de igual forma a constituição de todos os outros planetas e estrelas que, fora do Sistema Solar se aprofundam no cosmos?

Portugueses na Descoberta
Tal como em tempos quinhentistas de bravos navegantes por mares nunca dantes navegados - ou de descobridores que deram «Novos Mundos ao Mundo» - surgem agora como iguais percursores e, fundadores, de novos planetas, novas considerações de algo perfeitamente exemplar: revelar ao mundo, que existem muitos outros planetas para lá do Sistema Solar, iguais à Terra!
Esta espécie de «Exo-Descoberta» que o não deixa de ser, vivifica a nossa perseguição em conhecimento e maior alargamento sobre o Universo. São cinco os planetas agora encontrados pelos estudiosos portugueses que, assim os registam em 5 novos planetas extra-solares (muito antigos) e, a orbitar a Estrela Kepler-444. Segundo a investigação, publicada na revista "The Astrophysical Journal" (Jornal de Astrofísica), os cinco exo-planetas (fora do Sistema Solar) em causa, são próximos, comparando-se no tamanho a Mercúrio e Vénus.
O Astrofísico e Investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) - Sérgio Sousa - que participou no estudo, explicou (citado pela agência Lusa), que as medições feitas aos planetas a partir de imagens captadas pelo Telescópio Kepler (NASA), revelam que a sua densidade é elevada, o que leva a crer (assinalou) - que: «São rochosos» como a Terra, apesar de mais pequenos do que...«o Planeta Azul»! Frisaria ainda:
 - "A Estrela Kepler-444 - uma Anã Laranja - ligeiramente menor do que o Sol e com cerca de 5000ºC à superfície, é bastante antiga - tem quase a idade do Universo! Ao contrário de estrelas de segunda geração, como o Sol, a Kepler-444 tem menos Ferro - elemento fulcral na formação dos planetas - e mais Magnésio e Silício! - Aferiu Sérgio Sousa.
Para os Investigadores, a entusiasmante descoberta prova então que poderão ter sido criadas as condições para o aparecimento de planetas desde muito cedo na formação do Universo.
"A Descoberta de um sistema com Planetas do Tipo Terrestre, tão antigo como a Kepler-444, confirma que os primeiros planetas se formaram muito cedo na vida da nossa Galáxia - o que nos dá uma indicação de quando terá começado a...Era da Formação Planetária!" - Sustentaria o Investigador Vardan Adibekyan, do IA e da Universidade do Porto, citado em comunicado do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.

Explosão de...mais triunfais Descobertas!
Imparável é o investimento pessoal e de investigação espacial por todo o mundo, sendo ininterrupto esse avolumar de descobertas surpreendentes!A nível planetário ou exo-planetário, as notícias chegam-nos desta forma inolvidável: «Descoberto conjunto gigante de Anéis...fora do Sistema Solar!» - No que, em pleno ano de 2015, se reflecte de autêntica miríade (ou surpresa, por muito que vários cientistas mundiais o tenham já referido, na existência de múltiplos planetas fora do Sistema Solar), de revelação ao mundo.
Em relação a este «gigante-Saturno», no já designado Planeta J1407b, sabe-se estar rodeado de 30 Anéis sobre si. "É a primeira vez que alguém vê um sistema gigante de Anéis como este, fora do Sistema Solar!" - Exortou efusivamente o Astrónomo Matthew Kenworthy, do Observatório de Leiden, na Holanda, que realizou este estudo com Eric Mamajek, da Universidade de Rochester, nos EUA. Esta exuberante afirmação foi por M. Kenworthy prestada, numa entrevista à Agência de Notícias Francesa (AFP).
O planeta baptizado de J1407b e, situado a 420 milhões de anos-luz da Terra, está rodeado por cerca de 30 Anéis. "Tão grandes que, se Saturno tivesse uma dessas dimensões, poderíamos vê-lo a olho nu a partir da Terra - cinco a dez vezes maiores que a Lua Cheia!" - explicou então Kenworthy.
Este Planeta, invisível a partir da Terra, é presumivelmente muito quente (entre 1000 e 2000 graus Celsius), o que leva os Astrónomos a pensar que os Anéis são feitos de poeira, ao contrário dos de Saturno, feitos de gelo!
Os Investigadores utilizaram dados do Projecto Super-Wasp, que recolheu informações sobre a observação das estrelas durante dez anos - para finalmente se chegar a essa conclusão.
A análise da Curva de Luz captada a partir da Terra durante Eclipses, permite determinar a estrutura de objectos astrofísicos desconhecidos e, situados além do Sistema Solar.
Ao observar uma Estrela já conhecida durante um Eclipse, os Investigadores descobriram que o Eclipse tinha durado 56 dias, entrecortados por alterações bruscas e, irregulares, de intensidade luminosa!

Nada mais de relevante a acrescentar, uma vez que tudo já foi referido, na magnitude espectacular de cientistas, investigadores, astrónomos e astrofísicos que a tudo acorrem em nome e benefício da Humanidade que somos todos nós em...autêntica labuta e, entrega, sobre os novos planetas, estrelas e toda a envolvente do Universo. Estas medidas que agora vemos serem-nos reveladas, são-no, em grande parte, pelo empenho e esforço desmedidos que toda esta boa gente faz em procura da verdade no Espaço. E nós, todos, temos de nos engrandecer igualmente, pelo que não sabemos ainda se não nos irá ser útil - num futuro próximo (ou mesmo distante) - da oportunidade e existência destes outros planetas extra-solares. Certo é que, o Homem, ainda só se pode limitar a sonhar com tais proeminências de viagens interestelares no Cosmos, quanto mais na sua continuidade e desenvolvimento em colonização exo-planetária. No entanto, há que persistir nesse conhecimento, pelo que todos beneficiaremos como sempre afirmo. Maravilhada também com todas estas excelentes notícias de «Outros Mundos no Nosso Mundo», apenas me apraz dizer que, me agrada tão eminente perspectiva de um dia (nem que seja daqui a alguns séculos...) a poder privar, partilhar e se o tal Deus do Universo deixar, ser apenas e tão só mais uma cidadã do mundo que viaja por outros...sem ser em sonhos, sem ser por vias de abduções ou alterações de memória, episódios psicossomáticos ou loucura propriamente dita em episódios psicóticos que não lembram ao Diabo. Mas não divagando mais nem extrapolando estes méritos - e garbo - de cientistas por todo o globo terrestre que dão horas, anos e mesmo a vida inteira (por vezes) em sacrifício e entrega total, só me resta finalizar no que hoje nos podemos orgulhar de não sermos sós; de não estarmos sós. No fundo...de sermos apenas um planeta num certo Sistema Solar, por tantos outros que o Universo explana e, acredito, usufrui de vida! Pela Humanidade e por todas as outras formas de vida que se guiem pelo Bem e só do Bem...assim seja, em continuidade, evolução e felicidade que também a nós pertence! A todos os outros...que o seja também! Aos do Bem!

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