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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A Temível Alzheimer


 
Doença de Alzheimer

Haverá esperança de cura nestes pacientes nos próximos anos? Que mecanismo é este que tão eficazmente em processo degenerativo seduz os indivíduos numa total demência? Haverá de facto a existência nociva no Alumínio da água - ou dos utensílios domésticos - na interferência (ou contribuição) para que a Doença de Alzheimer se instale no ser humano? Indivíduos com maior nível educacional - ou de escolaridade - permitirão assim adiar a doença num permanente exercício mental e, das suas funções cerebrais? Retardar-se-à a doença sobre estes mesmos estímulos, retardando-se paralelamente a velhice, a demência e...a inevitabilidade de uma morte precoce???

Distúrbios da Mente
(Quando a Mente fica emaranhada...)
Amanda Fairhurst era uma senhora activa e sociável de plácidos 74 anos de idade. Frequentava a igreja e tinha muitos amigos. De repente, começou a mudar: deixou de frequentar a igreja e começou a ser deveras indelicada até para com o sacerdote afecto à sua igreja. O seu comportamento alterou-se significativamente. Esquecia-se de pagar as contas - algo que nunca até aí sucedera - onde posteriormente se via limitada pelo corte sucessivo de gás e electricidade devido ao não pagamento das facturas que se acumulavam, obviamente.
Nos últimos tempos já não reconhecia os familiares nem amigos, e ficava muito confusa ao executar as mais simples tarefas domésticas do seu lar. Os parentes, preocupados, chamaram então o médico, onde este se cingiu a diagnosticar a doença de Alzheimer, após testes efectivados.
Internada num hospital, morreu poucos anos depois sem memórias, recordações ou sequer...a lembrança das faces dos parentes mais chegados.

Fios Cruzados
Alois Alzheimer, um neurologista alemão, identificou a doença pela primeira vez em 1907, depois de uma sua doente - com 55 anos - ter falecido, manifestando uma confusa combinação de Depressão, Alucinações e...perda de Memória.
A autópsia revelou então que, as células da zona pensante do Cérebro, - o Córtex Cerebral - estavam emaranhadas, à semelhança de fios telefónicos derrubados por um temporal.
A descoberta de Alzheimer levou à percepção de que há dois tipos principais de demência: A Perda das Faculdades Mentais e, a do Equilíbrio Emocional. Uma é causada por Apoplexia e outros problemas circulatórios, a outra caracteriza-se pelas Células Cerebrais emaranhadas e degenerescentes ou seja, em processo de degenerescência activa. Mas enquanto a maior parte das demências ataca pessoas acima dos 65 anos, a de Alzheimer atinge sobretudo as de 40 e de 50, na sua maior parte. Estatisticamente a Doença de Alzheimer abrange uma camada de população mais jovem do que à priori é suposto nestas patologias mentais de demência e, do foro cognitivo.
Nos anos 80, a Doença de Alzheimer foi a principal causa dos internamentos nas Casas de Saúde, assim como a 5º causa de morte nos EUA, matando por ano cerca de 100.000 pessoas devido à má nutrição, acidentes, e por fim, colapso cerebral.
Julga-se que cerca de 2 milhões de Americanos com mais de 65 anos sofrem desta doença (em número mais elevado agora do que já se conhece da doença) e ainda mais de 60.000 na casa dos 40 e dos 50 anos. Na Grã-Bretanha havia por meados dos anos 90, cerca de meio milhão de pessoas com este mal, sendo a causa da morte de uma em cada cinco - com mais de 80 anos.

Procurando a Cura
Ninguém sabe a causa da Doença de Alzheimer, por muito que se especule e se investigue nesta área sobre a verdadeira razão de tal disfunção mental e cognitiva. Ainda não tem cura.
Alguns cientistas crêem que o Alumínio da água e dos utensílios da cozinha podem  efectivamente acumular-se no Cérebro e, interferir nas substâncias químicas que transportam as mensagens cerebrais; outros, pensam que a doença é hereditária. Outros ainda, terão descoberto porém que, as vítimas desta endemoninhada doença, parecem ter carência de uma ou mais substâncias químicas que transmitem mensagens no Cérebro - no que os induz até aos dias de hoje na pesquisa e a ensaiar medicamentos para corrigir estas anomalias. Sem grande sucesso, infelizmente.

Estudos Recentes
Um estudo realizado pelo Instituto de Psiquiatria do Kings College em Londres, Inglaterra, analisou dados relativos a pacientes portadores da Doença de Alzheimer, avaliando assim se haveria (ou não) relação entre o grau de escolaridade, tipo de emprego e, a idade de Reforma (ou Aposentadoria) com o tempo de aparecimento da referida doença.
Este estudo perspectivou então dados muito interessantes sobre esta temática, no que se sabe já sobre esta doença na forma comum de demência cerebral em perda progressiva das Funções Cognitivas. Uma vez que o risco de demência aumenta drástica e dramaticamente com o incremento da idade, foi muito importante nessa avaliação, registar todos os factores que assim criariam  influências perniciosas (directa ou indirectamente) no aparecimento desta doença.
Nesta experiência de grupo estudado, não foram observados efeitos de escolaridade ou do tipo de emprego em questão, mas, para os referenciados 382 indivíduos que se reformaram com uma idade mais avançada, os sintomas da doença também se revelaram mais tardiamente. Ou seja, um ano a mais no activo - em adiamento dessa Reforma ou Aposentadoria - retarda a idade do início dos sintomas em cerca de 6 semanas!
Estudos anteriores haviam demonstrado que aqueles indivíduos com um maior nível educacional, desenvolvem geralmente sintomas de demência muito mais tarde, devido ao facto de aumentar as suas conexões cerebrais, tornando-as assim mais fortes com o exercício permanente das Funções Cerebrais! Este fenómeno é conhecido como: «Reserva da Função Cognitiva».
Mais estudos podem então ser realizados para sabermos os reais motivos que explicam as conclusões deste interessante estudo.
Acredita-se que o Estímulo Intelectual que as pessoas mais velhas obtêm no ambiente de trabalho ajuda a evitar a demência, ou seja, a Doença de Alzheimer. Os resultados deste estudo foram publicados no periódico médico: "International Journal of Geriatric Psychiatry" (Jornal Internacional de Geriatria Psiquiátrica).

Elaborando teses, estudos, pesquisa e muita investigação subsequente de toda esta temática geriátrica e do foro psiquiátrico - dentro da perspectiva da Doença de Alzheimer - haverá ainda muito a percorrer sem dúvida mas, sugestionados pelas sucessivas investidas da comunidade médica e científica mundiais - que assim exploram uma possível cura para esta temível doença - acreditamos (sinceramente) que em breve haverá novidades. No mundo cognitivo tudo nos é ainda muito misterioso, no que a Neurociência nos tem ainda para desvendar mas, forçando a crença do que nestas últimas décadas se tem imposto em empenho e profunda investigação, há que acreditar de facto que estejamos mais perto de uma cura do que o contrário. Há que ser optimista! Há que acreditar! A bem de uma velhice bem vivida, de uma mente sã em corpo são e...um final de vida contemporizado por memórias, recordações, lembranças e carinhos que já vivemos, e não...o oposto em total opacidade, negrume ou mesmo silêncio, reiterando-se esse optimismo de uma cura para breve na Doença do Alzheimer. Doença esta que, que já fez de facto muitas vítimas (de entre elas a Senhora Margaret Thatcher, a dita Dama de Ferro por terras de Sua Majestade), no que já foi em cérebro, razão e raciocínio, alguém de suma importância - como todos sabemos - sobre a inquestionável ex-Primeira Ministra. Que haja então memória e tudo o mais, e que, tão vil e temível doença, nos não deixe adormecer para sempre sem a lembrança do sorriso de uma criança...nem que essa criança tenhamos sido nós...há muito, muito tempo...! A bem da Humanidade essa cura possa acontecer brevemente. A bem de todos nós!

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