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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A Mágica Cirurgia I






Fenómenos Inexplicáveis de Cirurgias Atípicas (ou não convencionais) da Medicina

Poderá haver - ocasionalmente - certos indivíduos com extremos poderes espirituais ou ainda desconhecidos na sua génese e, complementaridade, que os faz «operar» sem qualquer protocolo cirúrgico moderno? Haverá algum poder especificamente rotulado nestas pessoas, para que assim procedam, ao invés de todos os convénios e regras da Medicina actual? Teria Zé Arigó esse poder, para além de todas as coisas, mesmo que reencarnado (ou não) na figura do cirurgião alemão, Adolf Fritz? E não sendo assim, que transmutação era essa, que o fez santo e demónio, perante a população e individualidades estatais do seu país - e mesmo pelo mundo inteiro? Teria sido ele escolhido por entidades superiores - em cosmos extraordinário - que lhe ditavam as funções a seguir - mesmo que não convencionais ou pouco ortodoxas - numa esfera terrestre clínica e, cirúrgica?

Um Estranho «Cirurgião»
(Zé Arigó - o iletrado camponês brasileiro que «operava» como um exímio cirurgião...)
Algo inédito: um homem, camponês rústico do Brasil que curou dezenas de milhares de pessoas em individualidade própria de iletrado e, comum cidadão brasileiro mas que, levaria a paz, o conforto e mesmo a cura a muitos dos que acorriam  a si. Um caso extraordinário este, o de Zé Arigó!
O seu único instrumento cirúrgico era, efectivamente, uma faca de cozinha! A operação para a remoção da Catarata de um olho, que neste invulgar procedimento cirúrgico constituía um êxito inegável, foi praticada (vezes sem conta) sem qualquer anestesia ou assepsia. Tratava-se assim - e por este modo quase bárbaro - de mais uma cura milagrosa realizada então pelo já célebre...Zé Arigó!
José Pedro de Freitas era o nome de baptismo de Zé Arigó: um misto então de...santo e demónio. Era um simplório até na maneira de falar, no que justificava plenamente o seu apelido de Arigó - que significa...saloio! Era portanto um homem simples. Apenas isso.
Os seus acumulados poderes de Espírita, entretanto, alcançaram-lhe uma fama de dimensões quase planetárias, pelo que não só através do seu Continente propagava, mas mais tarde...pelo mundo inteiro, no que invulgarmente - ou milagrosamente - reportava nos seus pacientes.
Apesar de só raramente sair da sua cidade - as maiores viagens que fez foram ao Rio de Janeiro e a São Paulo - o seu nome foi pronunciado em vários idiomas. Quando, condenado por prática ilegal de Medicina - uma vez que não era autenticado nem licenciado para tal - cumprindo posteriormente uma pena de prisão na penitenciária brasileira, recebeu (fervorosamente) um considerável apoio humano e, financeiro, de simpatizantes por todo o mundo. De entre eles: Inglaterra (Londres), América do Norte (Nova Iorque), Canadá, México, Portugal e tantos outros países espalhados pelo mundo, que assim lhe enviaram recursos financeiros e de optimização para a sua póstuma libertação. Alguma ajuda e conforto deve ter-lhe dado, supostamente, no que o determinaria não desistente de uma causa em que acreditou, reconhece-se hoje. E essa ajuda foi de facto preciosa: as ordens de crédito, por incrível que pareça, somaram um total de 840.000 dólares, quantia esta que, Zé Arigó devolveu integralmente, muito agradecido e...sensibilizado. Uma boa alma, acredita-se então.

Infância difícil...muito difícil e dura!
O próprio Zé Arigó descreveria um dia - deste modo e nestes termos - a sua difícil infância:
 - "Fui criado com soro e angu, na Fazenda do Faria, e não admito que alguém tenha sofrido mais do que eu. Comi o pão que o Diabo amassou! Imagine, nem sabia que a Morte existia. Fui saber que a gente morria aos...16 anos de idade! Um tropeiro (gaucho) «espichou» (sucumbiu), foi posto na padiola e levado para o outro mundo. Me deu um «abafamento» (asfixia) que jamais desgravou do pensamento."
Zé Arigó ou José Pedro de Freitas - de seu verdadeiro nome como já foi referido - era um dos 10 filhos de António de Freitas Sobrinho e neto do capitão José Pedro de Freitas, um homem abastado e rico, proprietário de muitas terras de cultura e de minérios.
A Fazenda do Faria coube, em herança, ao pai de Arigó. Mas, rapidamente este património se desfez, em consequência vital (ou de sobrevivência), que nestes se instalou - definitivamente. A pobreza sendo geral e muita - havia que alimentar bocas e sustento, adivinha-se, no que o espólio foi quase de imediato vendido e por conseguinte desaparecido, da família de Zé Arigó.
Zé Arigó referira a esse respeito:
 -"Não me lembro em criança, de ter dormido em colchão. Dormia nas moitas de bananeiras, sobre o couro das cangalhas (armação de ferro ou madeira como suporte nos animais). Isso...quando as Onças não miavam por perto, porque então era dormir nas forquilhas das árvores, abraçado no tronco que nem macaco e, tremendo de pavor! Assim foi a minha infância e a do meu irmão António. Lidando com gado, guiando tropa de burro ou carro de boi. E só deixei a casa de meu pai para casar. Eu tinha 21 anos, e toda a minha fortuna era...um terno (indumentária masculina completa, vulgo fato masculino) riscado."

Uma Voz Misteriosa
Já antes de se casar, Zé Arigó era atormentado por uma voz misteriosa. A «Voz» e...estranhas visões começaram então a assaltá-lo com assiduidade e Arigó passou a ter um medo terrível - a partir daí - da noite ou o que esta lhe pudesse fazer.
Um tremendo zumbido na cabeça, enquanto tudo parecia girar em seu redor, antecedia as visões: um homem completamente calvo, envergando uma bata e envolto em névoa, que se reunia a outros médicos de batas brancas e máscaras, realizando uma intervenção cirúrgica...sem fim.
Entretanto, Zé Arigó - misteriosamente enrodilhado nestas visões - perdia o sono, transpirava, chorava e até chegava a desmaiar, debatendo-se contra aquela «Voz» e aquelas estranhas visões.
Homem de pouca instrução, aceitaria de imediato as explicações dos Médicos: os pesadelos eram resultantes do excesso de alimentação à noite. Embora Arigó passasse a comer uma única vez por dia, o mal que padecia...agravou-se! Começou então a sentir o corpo dormente até que, finalmente, o Espírito se identificou como sendo o cirurgião alemão, Adolf Fritz, que falecera durante a Primeira Grande Guerra (ou Primeira Guerra Mundial, na Europa).
Zé Arigó começou então a incorporar (ou reencarnar) aquele estranho espírito, assim como a obedecer fielmente às instruções que este lhe ditava.

A fantástica história de Zé Arigó não acaba aqui, sendo tão cheia de mistério quanta da autonómica certeza do que o guiava, assim como da persistente missão que se julgava alcançar - fosse em nome deste espiritual cirurgião ou não, mas que venerava pela absoluta e inquestionável certeza também... de estar a fazer o bem através deste ou de outro qualquer espírito que as suas mãos conduziam.
Este capítulo não está acabado, pelo que muitos o continuam a admirar e mesmo a seguir nesses iguais actos misteriosos e não convencionais de uma Medicina Moderna. E isso, daria para outros textos, outros comentários...supostamente. Mas continuaremos a segui-lo...

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