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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

A Sacerdotisa do Nilo







Templo de Seti I para o deus Osíris                                                   Abydos - Egipto

Haverá veracidade nos testemunhos apresentados por várias pessoas que se dizem ter vivido na época dos Faraós? Ou outras que, renascidas após vários séculos (e por vezes mesmo milénios) reportando pormenores e detalhes de então, sem haver os conhecimentos ou o estudo rigoroso para tal? Existirá na Reencarnação do Homem, algo que nos permita concluir de que, possuindo ou vivendo várias vidas, o ser humano estará perante um caminho de evolução e, recrudescimento, ou algo mais que ainda nos transcende - ante a estupefacção e certo cepticismo de alguns investigadores e cientistas???

A Sacerdotisa do Nilo (Egipto)
(A exuberante história de uma criança «morta» numa queda...)
Nas margens do Nilo, perto de um antigo templo construído em honra do deus Osíris - pelo Faraó Seti I - vivia, até há poucas décadas (pois faleceu entretanto), uma idosa de origem britânica de seu nome: Dorothy Eady, considerada morta aos três anos de idade e que, por vias de um destino maior, se viu «renascer» para uma outra realidade.
A senhora Eady dizia, estar profundamente convencida de que tinha renascido como uma Sacerdotisa Egípcia, após o que a queda em criança lhe fez recordar - ou retirar do grande saco misterioso das memórias há muito vividas. Algo que enunciaria firmemente até à sua morte!
Dorothy nasceu em 1903 no seio de uma família abastada de Londres-Sul. Posteriormente, porém, chamou-se a si própria de «Um Seti» - a reencarnação de uma mulher que servira na corte do Rei Seti. Seti I fora faraó da XIX dinastia do Egipto no Império Novo. Era filho de Ramsés I e a mãe Sitré (filha de Ré), de nome Tia. Seti reinaria então entre 1290 e 1279 a. C. Está referenciado em pedra no Templo de Abydos e a sua tumba tem a designação KV 17.

Viagem ao Passado?
A estranha viagem ao passado distante, que Dorothy então descreveu por volta de 1973, terá começado ainda em criança depois desta ter dado uma valente queda numa escada e, em consequência da qual, foi declarada morta pelo médico da família. Quando este - que saíra em busca de uma enfermeira para amortalhar o corpo da suposta defunta - regressou, encontrou a criança viva e bem disposta. O que muito o surpreendeu.
Pouco depois, Dorothy começou a esconder-se sob as mesas e os móveis - demonstrando assim um comportamento algo estranho (e mesmo inusitado) em alteração à criança que fora até aí. Confundia os pais, pedindo-lhes então que a «levassem para casa».
Um certo dia foi com ambos ao Museu Britânico, onde, nas Galerias Egípcias, revelou um comportamento de louca. Sem qualquer razão aparente, começou a beijar os pés das estátuas, agarrando-se aos Sarcófagos e, gritando numa voz que então a sua mãe descreveu como «estranha e antiga», que queria ficar...«com o seu povo». Noutra ocasião, Dorothy vendo uma fotografia do templo construído pelo faraó Seti I, teve de imediato uma reacção por demais efusiva, declarando a seu pai (estarrecido este), que aquela era...tão somente...«a sua verdadeira casa» - convicção que nunca abandonou até à morte.
Dorothy testemunharia de modo firme, correcto e assertivamente que conhecera Seti, na figura imponente de um homem bondoso e amável, segundo a sua descrição e consideração pessoal. À medida que as suas convicções se consolidavam, Dorothy começou então a aprender - e a decifrar hieróglifos - no Museu Britânico. Ao professor, a quem a sua facilidade em aprender os símbolos surpreendia, explicou que não estava a aprender uma língua nova, mas apenas a reaprender uma língua que há muito esquecera...
Em 1930, Dorothy casou com um egípcio e foi viver para o Egipto, no que desejaria alcançar - ou quiçá consolidar - com a sua crença e convicta certeza de ali pertencer. Chamou ao seu filho primogénito (e único), de Seti, dando a si mesma nomeadamente, o nome de «Um Seti» - mãe de Seti! Dorothy estava certa do que perseguia em passado distante.
Durante quase 20 anos trabalhou como assistente em pesquisas arqueológicas, no que tentaria assim poder estar mais próxima «dos seus», como tantas vezes admitia. Em 1952 fez a sua primeira peregrinação a Abydos - o local do Templo de Seti e...do túmulo do deus Osíris.

Regresso ao Lar
Embora não soubesse ler o egípcio moderno, quando o comboio em que seguia parou junto a uma série de montes calcários, não teve qualquer dúvida de que chegara ao seu destino.
Dorothy descreveu a sua primeira visita ao templo como um...«regresso ao lar»! Em 1954 regressou a Abydos, onde se estabeleceu então definitivamente. Ajudava a cuidar do templo e, orava diariamente (e compenetradamente), a Osíris - o que a converteu na única devota viva desta divindade longínqua, no tempo e, na percussão espiritual, que só Dorothy sabia merecer.
Em 1973, Dorothy obteve a permissão dos conservadores do templo (e seus responsáveis), para que, quando morresse, fosse enterrada nos terrenos do templo a que sempre chamara de...«a sua casa»!
Mas a crença na Reencarnação não é de forma alguma um caso isolado. Muitas pessoas experimentam - em determinados momentos - a sensação de terem anteriormente realizado algum acto ou estado em algum local sem o conseguirem explicar como ou...nem quando.
Em 1956, durante uma sessão de duas horas com o hipnoterapeuta Arnall Bloxham, de Cardiff, uma adolescente inglesa, Ann Ockenden, começou subitamente a falar de uma vida anterior, numa terra onde o povo se marcava com cicatrizes e...ornava com dentes de animais. Porventura alguma civilização tribal africana ou asiática, no que mais tarde tentou elucidar.

Renascida...após 3 Séculos!
Outra das clientes de Bloxham, afirmou certa vez ser a filha de Carlos I e da rainha Henriqueta Maria. Embora esta mulher anónima não tivesse estudado História, descreveu pormenorizada e exactamente, a então Corte do Rei Luís XIV de França, onde ela e o seu «irmão» Carlos II...tinham vivido no exílio! A convicção dos dados era tanta, que chegava a ser delirante o modo como então vivera esses momentos nas descrições que emanava.
Arthur Guirdham, um psiquiatra inglês, registou a história de uma mulher a que chamou a «senhora Smith» - outra sua cliente particularmente interessante na história havida.
Desde a sua adolescência, a senhora Smith, sonhava repetida e constantemente com uma sua vida anterior em que fora mulher de um pregador francês da seita Albigense do século XIII.
Os Albigenses - ou Cátaros - eram uma seita herética cristã, que a Inquisição perseguiu violentamente. Segundo o que a História regista, os pregadores e adeptos Cátaros foram, na sua maioria, perseguidos, mortos e completamente chacinados durante um massacre. Sendo que, deste modo, o pesadelo mais pavoroso da senhora Smith era...o de ser queimada viva e, amarrada a um poste! Embora a senhora Smith nada soubesse sobre os Cátaros - e toda a sua infeliz sorte e destino em época medieval - esta descreveria (ao pormenor) e em 1944, os trajes que estes usavam na época como...túnicas verdes ou azuis - o que corresponde completamente à verdade histórica na indumentária e hábitos usados por esta seita herética!

Já muito se falou de Reencarnação e todos os múltiplos testemunhos - orais e escritos, gravados e multifacetados nas muitas descrições pelo mundo inteiro - sobre a veracidade ou autenticidade dos mesmos. Por vias de uma terapêutica por hipnose em estandarte psiquiátrico ou mesmo de aspecto mais lúdico mas não menos sério, o certo é que há registos efectivos de vidas passadas e...futuras!
Seja nas sessões de Regressão ou nas de Progressão, o ser humano tenta sempre elucidar-se mais sobre o que terá impulsionado estes seus sonhos, as suas angústias, temores, ansiedades ou por que não...felicidade, de ter vivido e, pactuado, com as várias épocas que o assistiram como simples ou normal elemento de ser vivo que é...mesmo que noutras situações ou noutras épocas!
Há muito por explorar ainda, no que muitos psicólogos e psiquiatras tentam - analítica e profundamente também - acorrer aos seus pacientes ou a quem estes chame, para que, em minuciosa terapia, possa assim apaziguar espíritos ou experiências mal vividas.

Brian Leslie Weiss é uma sumidade nestes assuntos, sendo Psiquiatra e Escritor numa tese de Reencarnação no ser humano que sobrevive após a morte. Nascido a 6 de Novembro de 1944, este nova-iorquino (EUA), tem sido ao longo do seu tempo activo, um homem sem papas na língua, ou seja, sem obscurantismos ou bloqueios do que vai na alma de muitos de nós. Percursor de uma linha por si estipulada de várias sessões de Regressão ou Progressão nos seus pacientes, define-se como um audaz defensor também...da Teoria Reencarnacionista sob os parâmetros desses estados hipnóticos de Progressão a...vidas futuras! Defende acima de tudo, que somos os responsáveis por muito do que nos acontece hoje em nossas vidas no presente imediato ou a longo prazo - tanto nas acções como nas consequências das mesmas - em espécie de livre arbítrio que todos nós compomos na vida. E que, mesmo sob os auspícios de outras nomenclaturas, estas se registam de igual forma até que estejamos num ponto limite - ou superior - de um alcance maior.
O doutor Weiss graduou-se na Universidade de Medicina de Yale em 1970, estagiando depois em Medicina Interna no New York University Medical Center, retornando posteriormente à Universidade de Medicina de Yale para se especializar em Psiquiatria. No momento, estando já um pouco retirado de toda a incessante actividade docente, o doutor e professor Brian Weiss acumula interesses e conferências, palestras e demais convénios - conjuntamente com a sua esposa Carole K. Weiss -  no que, em cumplicidade também, realizam em seminários públicos sobre este tão emotivo ou polémico tema da Reencarnação. É ainda Presidente Emérito do Departamento de Psiquiatria do Mount Sinai Medical Center, em Miami, sendo professor clínico associado do Curso de Psiquiatria da Universidade de Medicina de Miami, nos EUA.
Sem mais pormenores, porque efectivamente muito já foi abordado na actualidade sobre esta temática, no que - a bem da Humanidade - este senhor professor, escritor, psiquiatra e por certo uma muito boa alma no mundo que é e será, (remetendo a quem a si recorre a paz desejada) - na contingência de nossos tão conturbados dias que, só conhecendo bem o nosso passado é que poderemos almejar um feliz e proveitoso futuro, alguém afirmou um dia. Se tivermos quem nos ajude...então a batalha da nossa vida presente está ganha!
Aqui deixo em homenagem e admiração por quem, usando da palavra, de um espírito aberto, assim como de todo um conhecimento mais audaz e profundo nesta área, todos os seus já editados livros que perfazem o seu historial - na defesa da investigação, da análise (sem julgamento) e, da conclusão possível sobre todos os testemunhos que em si recolhe nas suas longas sessões terapêuticas de Regressão e Progressão. Para além da sua própria tese individual da Reencarnação no mundo dos seres vivos que o não deixam de ser...por morrerem! No que a morte...é apenas uma passagem...
Desejando a todos uma excelente leitura, são eles então:

 1 - Muitas Vidas, Muitos Mestres (editado no Brasil e em Portugal com este mesmo título).
 2 - O Passado Cura (editado em Portugal) - A Cura através da Terapia de Vidas Passadas (Brasil).
 3 - Só o Amor é Real!
 4 - Meditando com Brien Weiss (editado só no Brasil).
 5 - A Divina Sabedoria dos Mestres
 6 - Os Espelhos do Tempo
 7 - Mensagens dos Mestres (editado só no Brasil).
 8 - Healing the Mind and Spirit Cards (ainda não editado nestes dois países/sem tradução na língua  portuguesa.
 9 - Encontre a Sua Paz Interior (editado em Portugal) - Eliminando o Estresse, (editado no Brasil).
 10 - Muitos Corpos, Uma Só Alma! (Portugal) - Muitas Vidas, Uma Só Alma! (Brasil)
 11 - Milagres Acontecem (Brasil) - Às Vezes os Milagres Acontecem (Portugal).

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