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quarta-feira, 4 de março de 2015

A Era Espacial III (Manobras em Órbita)


Satélite Solar Max - Reparação «in situ» por Astronauta no Espaço

Que diriam os nossos antepassados recentes de avós e bisavós, deparando-se com esta exímia tecnologia espacial que faz dos Astronautas perfeitos «mecânicos» em suspensão no Cosmos? Poder-se-à negar todos estes avanços numa luta imparável contra o espaço e o tempo, sobre tudo aquilo que dantes consignado Magia é hoje pura tecnologia de ponta? Como se processa então toda esta dinâmica espacial, interagida pela mão do Homem (e talvez ) a de um outro Deus gravitacional que tudo vê, que tudo absorve e considera em si, como um outro passo - presumivelmente de gigante - da Humanidade sobre o Universo? E quem nos deu esse «empurrão» estelar em conhecimentos até aqui opacos e sem vislumbre, na reposição de tudo o que o Homem deveria ascender em eloquência espacial???

Manobras em Órbita
(Como se põe o Vaivém Espacial a trabalhar...)
A 10 de Abril de 1984, o Vaivém Espacial Challenger colocou-se ao lado do Satélite Solar Max, avariado e, numa órbita a 463 km acima da Terra.
O braço estendido do Robô do Vaivém, com 15 metros, agarrou o Satélite e puxou-o para dentro do gigantesco compartimento de carga do Avião Espacial.
Após ter sido reparado por Astronautas vestidos com fatos espaciais, o Solar Max voltou a ser colocado em órbita. A realização de reparações «in situ» em Satélites muito caros é, apenas, uma das muitas capacidades do Vaivém! Também é utilizado como veículo de Lançamento e, ainda, para experiências científicas - que na década final de 90 - desempenhou um papel importante na construção da Estação Espacial Internacional.

A Chave do Sucesso
A chave do sucesso do Vaivém Espacial é a sua grande flexibilidade. O compartimento de carga do Avião Espacial tem 18 metros de comprimento e 4,5 metros de largura - o suficiente para engolir um autocarro - o que lhe permite transportar várias cargas úteis da carácter comercial, científico e militar.
O Vaivém também transporta até 7 Astronautas - 4 membros da tripulação e 3 cientistas - que podem realizar muitas tarefas diferentes numa única Missão, tirando assim o maior partido possível do precioso tempo passado em órbita.

Um «Ferry» para o Espaço...
O principal objectivo de uma Missão do Vaivém, é muitas vezes colocar em órbita uma Sonda Espacial ou um Satélite.
Durante o Lançamento do Vaivém, a preciosa carga (um satélite de telecomunicações pode valer 500 milhões de dólares e o telescópio espacial Hubble custou mais de 1,5 biliões de dólares) é acondicionada em segurança - em compartimentos de apoio.
Uma vez em órbita, as portas do compartimento de carga do Vaivém abrem-se e a carga é protegida da radiação solar por protectores térmicos em forma de «concha».
O Vaivém coloca-se então em posição, utilizando os foguetes do seu sistema de controlo de reacção, e a carga é ejectada do compartimento de carga por meio de molas ou levantada por um braço robotizado.
Dado que o Vaivém foi concebido para atingir uma órbita terrestre próxima (480 km de altitude), as cargas úteis destinadas a órbitas geostacionárias (35.800 km) - ou superiores - transportam foguetes adicionais que são accionados após o Satélite se ter separado do Vaivém.

Estação Espacial Provisória
Na ausência de uma Estação Espacial Americana permanente, o Vaivém passou a desempenhar o papel de laboratório orbital.
Na sua cabina de dois andares pode levar-se a cabo a investigação em Ciências do Espaço em pequena escala.  As experiências de maior dimensão são realizadas a bordo do «Spacelab» - um Laboratório Espacial Europeu construído para o efeito e que, se encontra no compartimento de carga do Vaivém.
O Vaivém também pode lançar uma plataforma experimental em voo livre, chamada Unidade de Exposição de Longa Duração. Esta pode levar a cabo numerosas experiências em órbita durante mais de um ano - antes mesmo de ser recuperada por outra Missão do Vaivém.
Durante as operações em órbita, o Vaivém permanece em contacto com a Terra, através de um conjunto de 5 Satélites de Telecomunicações - conhecido por Sistema «Tracking and Data Relay Satellite» (Satélites de Vigilância e Retransmissão de Dados).
A partir de um ponto da órbita geostacionária, estes satélites transmitem os sinais de comando e dados do Vaivém para o terminal de White Sands, no Novo México, nos EUA - e vice-versa em feliz reciprocidade.

Convéns de Voo
A tripulação e os passageiros do Vaivém ocupam uma cabina situada na parte da frente da Nave Orbital. Esta cabina tem dois níveis: um convéns de voo, a partir da qual a Nave e a carga são controladas, e um convéns intermédio - onde a tripulação vive e descansa.
Os painéis de controlo na frente do convéns de voo contêm os sistemas de voo da Nave, controlados pelo Comandante , e pelo piloto. O resto do convéns de voo alberga os sistemas para...Manobras em Órbita. Os controladores de manipulação da carga útil encontram-se na parte de trás do convéns, tal como os sistemas que colocam a Nave em posição para a recuperação de Satélites.

Lançamento de Satélites
O Vaivém não é capaz de colocar directamente satélites numa órbita geostacionária. Para atingir esta órbita mais alta, a carga útil está ela própria equipada com um sistema de propulsão como o estágio superior de navegação giroscópica (IUS). Este compreende 2 foguetes de combustível sólido, separados por um estágio intermédio. Ao atingir uma órbita terrestre baixa, o sistema IUS/Satélite é levantado do compartimento de carga segundo um ângulo de 58º. Todo este conjunto é ejectado por molas a aproximadamente 0,1 m/s. Uma hora mais tarde, depois de o Vaivém se ter afastado até uma distância segura, o motor do primeiro estágio é ligado e...o Satélite afasta-se da Terra! Seis horas depois, quando chega à distância geostacionária, o motor do segundo estágio é accionado para tornar a órbita do satélite circular.

Reparações por Robô
O Vaivém pode ser utilizado para fazer a manutenção de Satélites em Órbita ou até...para voltar a trazê-los para a Terra para serem reparados!
As operações no exterior do Vaivém podem assim ser realizadas por Astronautas vestidos com fatos Espaciais ou por controlo remoto, utilizando então um braço articulado de 15 metros de comprimento. Este Sistema de Manipulação Remota (RMS) é utilizado para puxar satélites para o Vaivém. Um local de acoplamento normalizado - ou gancho - que existe em todas as cargas úteis lançadas pelo Vaivém, é agarrado por um mecanismo de captura, situado no interior da «mão» do braço. Quando o gancho se encontra dentro da mão, um triângulo de 3 cabos fecha-se, prendendo o gancho da carga. Também se utiliza o RMS para içar Satélites muito grandes - como o Telescópio Espacial Hubble, do compartimento de carga na altura do lançamento.

Vaivém e Laboratório Espacial
O Laboratório Espacial é um laboratório modular que permanece no compartimento de carga do Vaivém durante uma Missão.
Não tem fonte de energia própria e conta com o Avião Espacial para lhe fornecer calor e luz. Podem então realizar-se experiências no vácuo do espaço - em Plataformas - ou em módulos pressurizados, que proporcionam assim um confortável ambiente de trabalho até ao limite de três cientistas.
Diferentes combinações de Módulos e Plataformas permitem a realização de várias experiências científicas.
O Módulo Pressurizado Cilíndrico é constituído por um segmento «nuclear», que contém o equipamento de suporte de vida e de processamento de dados e ainda algum espaço de trabalho. Pode adicionar-se um segundo segmento pressurizado, caso seja necessário mais espaço para essas ou outras experiências a realizar.
Os Cientistas vestidos com roupa normal passam do convéns intermédio do Avião Espacial para o Módulo Pressurizado através de uma escotilha em forma de túnel.
Entre as experiências de Física realizadas nos módulos, inclui-se o crescimento de Cristais em condições de...«microgravidade», sob as quais estes permanecem perfeitos!
O Laboratório Espacial também foi utilizado para estudar os efeitos da ausência de peso nos seres vivos. Sendo que - muitas vezes - os próprios Astronautas são o objecto dessas mesmas experiências, embora também se levem por vezes animais e plantas para o Espaço.
As Plataformas têm a forma em U para assim suportarem e, protegerem o equipamento, normalmente instrumentos astronómicos e/ou instrumentos  de detecção remota da Terra!
O Sistema de Apontagem de Instrumentos montado nas Plataformas permite dessa forma a orientação precisa dos instrumentos em relação ao Vaivém.

É de facto fascinante toda esta exo-dinâmica em plataformas suspensas no Espaço, tais como Jardins da Babilónia de outrora. O Homem quer mais, precisa de mais, para assim poder comunicar para a Terra e desta para fora em vias únicas de uma sua identificação cósmica.
São múltiplos os Satélites que hoje vagueiam por esse Espaço, sondando, pesquisando e mesmo recolhendo dados científicos sobre o planeta Terra e tantos outros do Sistema Solar. É quase inimaginável o portento espacial que nas últimas décadas se reportou em avanço exponencial do que até aí se aludia. É reconfortante saber de que, além a inteligência e descobertas humanas, o Homem se pode autenticar, mesmo que para isso precise também de alguma «ajuda» estelar.
Será assim tão escuso ou inviável que tal não possa ser admitido ou ter de facto sucedido? A não ter havido uma interferência de outros seres, outras inteligências, qual a razão - ou o que motivou em potencialidade e mesmo genialidade - esse click, ou essa indiciação espacial? Terá sido Roswell a impulsionar o dito Programa Espacial Americano ou estamos perante apenas só mais uma teoria da conspiração em potência e, ingerência, dos seres estelares sobre nós??? O que terá levado a que todos estes homens da investigação espacial - na sua multiplicidade de cientistas em seus diversos sectores e áreas distintas - a debaterem-se por uma via mais directa, não só do empenho «in situ» em reparação dos seus instrumentos e satélites com falhas mas, também...de já se arcar com a possibilidade de hipotéticas viagens interestelares no Espaço...? O que leva a que muitos cientistas e especialistas na matéria, a referirem já os tais «Buracos de Verme» (Wormholes) nas sequenciais aberturas no Espaço até a uma época indefinida de um passado já extinto (ou um outro que não conhecemos...) ou em futuro igualmente incerto sem viagem de retorno, sem retorno para algo que não seja uma outra realidade nunca vista ou observada pelo Homem...? Para além da Teoria dos Universos Paralelos onde todos somos uma espécie de clones ou vegetativas criaturas de outras dimensões em multiplicidade também, pelo que já se fala de múltiplos Universos...
Numa pesquisa mais intensa aflui-se de que, a Matéria sobre a Antimatéria se podem efectivamente destruir, assim como uma forma mais terrena de nos dizer, a nós, humanos, de que mesmo possuindo toda a sapiência, a originalidade e mesmo a criteriosa ambição de nos deixarmos iludir ou apaixonar por essa aventura no Espaço, tenhamos igualmente que nos patentear em mais esforços mas sempre com a consciência sã de que não somos deuses; somos homens e mulheres com o desejo de aprender...só isso! E na qual, a destruição sobre nós mesmos não poder ser uma vertente considerável, antes uma enormidade inexequível em nós e sobre nós. Ou deixaremos de continuar como Humanidade que ainda somos...

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