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quinta-feira, 5 de março de 2015

A Era Espacial IV (O Fato Espacial)



 
Astronauta em Exercício-teste na Actualidade

Escultura na Pedra representando um Astronauta Ancestral (Teoria dos Deuses-Astronautas)

"Chegará a hora de, a Ciência, a Religião e a Filosofia transcendental darem as mãos, dialogarem, unirem esforços e encontrarem a Verdade Unificadora, na compreensão do Universo, do Homem e dos seus reais propósitos na Terra!"
                                                                        - Físico e Filósofo Britânico Stephen Hawking -

Poder-se-à contrapor ou mesmo contrariar o que vaticinou Stephen Hawking na sua homilia de homem da Ciência, para além de todas as coisas? Haverá algum traço mais exponencial, do que este refere em analogia mundial de uma outra Filosofia (na vida), que trará ao Homem essa outra vertente em caminho a seguir? Aventará algum dia o ser humano, uma outra forma de ascender aos céus, sem necessitar de camuflagem artificial de elaborados Fatos Espaciais? Estaremos numa corrente contra o tempo (e espaço) na mimetização constante do que outrora existiu em semelhante realidade?

Um «Passeio» longe da Terra
(De que modo um Fato Espacial proporciona protecção vital a um Astronauta...)
Entre as imagens dos princípios da exploração espacial que mais ficaram na memória conta-se a de um homem a andar na Lua. À medida que a exploração do Espaço foi aumentando, também a importância dos passeios no Espaço - ou actividade extraveicular (EVA) - foi crescendo.
Os Astronautas têm muitas vezes de deixar a sua Nave para efectuarem reparações e realizarem experiências ou para desenvolverem novas técnicas - como as necessárias à construção da Estação Espacial Internacional em finais dos anos 90.
Longe da segurança da Nave, os Astronautas dependem dos Fatos Espaciais para os protegerem do ambiente hostil do Espaço.

A Outra Atmosfera
Para lá da Atmosfera do nosso planeta, com uma espessura de 100 km, não existe ar para respirar e, sem a pressão exercida pela atmosfera, o sangue ferve nas veias e artérias humanas - tornando-se deste modo completamente impossível a vida humana sem esta exímia protecção espacial.
A Atmosfera filtra quase toda a radiação prejudicial emitida pelo Sol, dispensando o seu calor. No Espaço, o corpo humano recebe toda a intensidade do espectro da radiação solar. Esta contém níveis elevados de Raios ultravioleta, de Raios-X e de Raios gama, que podem queimar a pele, provocando consequentemente Cancro da Pele e mesmo Cegueira!
O lado de um corpo exposto ao Sol aquece até mais de 100ºC, enquanto o que fica à sombra não recebe calor e, sem insolação, irradia o seu próprio calor para o espaço e...congela!
O impacto de Micrometeoritos é outro enorme risco para os Astronautas. Muitos milhões de Partículas Minúsculas - na sua maioria, menores do que um grão de areia - vagueiam em torno do planeta a velocidades que podem atingir os 18.000 km/h. Alguns são sobra da formação do Sistema Solar, há 4,5 biliões de anos, mas muitos são feitos pelo Homem - «relíquias» de explosões de Satélites ou...de Foguetões.
Os Fatos Espaciais utilizados nas EVA têm assim de proteger os Astronautas dos Micrometeoritos e da radiação, manter a temperatura dentro de limites toleráveis e, proporcionar uma atmosfera respirável - permitindo simultaneamente a um Astronauta a mobilidade necessária para realizar operações muito delicadas.
Os primeiros Fatos Espaciais não eram concebidos para a EVA, servindo de apoio em caso de despressurização da cabina. Quando cheios de ar, tornanavam-se rígidos como um balão: qualquer movimento do Astronauta reduzia o volume do fato, o que tornava qualquer outro movimento ainda mais difícil. O Fato Espacial do Vaivém, ou Unidade de Mobilidade Extraveicular (EMU), foi o primeiro Fato Espacial concebido para a EVA.

Protecção em Camadas
O Fato do Vaivém não é (ou não era, pois entretanto houve mais avanços nesta área) uma peça única, mas sim 3 peças de vestuário separadas. Junto à pele, fica um revestimento macio de chiffon de nylon, coberto por 90 metros de tubagem fina. A água bombeada através dela pode ser aquecida ou arrefecida pela Mochila Espacial do fato, para assim controlar a temperatura.
Por fora desta tubagem, um Fato Pressurizado - feito de nylon revestido de poliuretano - isola o fato do vácuo do Espaço. As 6 camadas exteriores do fato formam então o revestimento térmico micrometeorítico.
A primeira camada de nylon - revestido de neopreno - evita assim a penetração dos Micrometeoritos. As 4 camadas seguintes são aluminizadas, formando uma barreira contra o fortíssimo calor do Sol! A sexta camada (6º), é de um compósito resistente, à prova de rasgão e de fogo.

Voo a Solo
Um Veículo Espacial de uma pessoa, chamado Unidade Tripulada de manobras (MMU), permite ao Astronauta voar livremente no Espaço sem qualquer ligação ao Vaivém. Esta Unidade é propulsionada por 24 Propulsores de Azoto dispostos em grupos de 3 em cada um dos 8 canais da Unidade. O Azoto é mantido então a alta pressão em 2 Reservatórios de Alumínio com um forte revestimento. Quando o Astronauta manuseia os controlos das extremidades dos dois braços laterais, o gás vai alimentar um (ou mais) dos propulsores. O Gás que sai numa direcção propulsiona a Unidade lentamente...na direcção oposta.
O Controlo do lado direito faz rodar a Unidade, enquanto o do lado esquerdo regula a velocidade: com a prática, o Astronauta pode efectuar manobras complicadas.
Um Controlador Automático de voo pode manter assim a Unidade numa determinada posição, libertando desse modo as mãos do Astronauta para outro tipo de trabalho.

Fato Rígido
O «Fato Rígido» - protótipo da NASA AX5 - foi concebido para suportar as exigências das mais longas e frequentes Eva que se revelaram necessárias nas décadas seguintes.
Com um corpo inteiramente metálico - e construído segundo técnicas de fabrico de Aviões - é muito mais durável do que o Fato do Vaivém.
O AX5 pode assim ser utilizado durante um ano, antes de regressar à Terra para manutenção. O volume do fato é fixo, sendo que, por essa razão, pode ser pressurizado à mesma pressão que a cabina.

A Anatomia do Fato Espacial
O Fato do Vaivém  fica permanentemente ligado a uma Mochila espacial, como já se referiu. contendo assim o seu equipamento de sobrevivência. 2 Reservatórios contêm 0,5 kg de oxigénio líquido - o suficiente para uma EVA de 7 horas: o oxigénio é então colocado no Fato e pressurizado a 0,3 atmosferas - um terço da pressão da cabina.
A Pressão mais baixa ajuda a manter o Fato flexível, mas tal significa que, os Astronautas têm de pré-respirar o oxigénio a baixa-pressão antes da EVA, para assim evitarem o Aeroembolismo - um estado muito doloroso e deveras perigoso!
A Mochila Espacial também contém água para aprovisionar o Fato de Arrefecimento Interior. Um Módulo de Controlo montado no peito permite ao Astronauta regular o fornecimento de água e de oxigénio, assim como um computador incluído que controla qualquer falha existente da Mochila Espacial.
O Capacete, tal como o Fato, é um conjunto de múltiplas camadas. Um Capacete de Plástico Transparente Pressurizado está coberto por um visor que protege desta forma das súbitas alterações da temperatura e do impacto de...Micrometeoritos. Por cima deste, um Visor revestido a Ouro, reduz o encandeamento devido ao Sol. O Capacete e as Luvas - que têm as pontas dos dedos em borracha de silicone para permitir um sentido de tacto limitado - estão ligados ao fato por ligações estanques.

Problemas com os Fatos Espaciais?
Poder-se-ia conotar com excentricidade espacial, toda esta envolvente de elementos que compõem estes inacreditáveis Fatos Espaciais, se não fosse a obrigatoriedade (e irrefutável condição anatómica) em si concebida, pelo que se conhece de um Espaço inóspito para o ser humano.
Por vezes, o inevitável acontece. Rupturas, falhas e alterações. Possivelmente o que terá sucedido neste caso que de seguida se reporta:
Um Astronauta norte-americano - Terry Virts - detectou a formação de água no interior do capacete, após uma Missão de 6 horas no Espaço, fazendo aumentar as preocupações da NASA sobre os Fatos Espaciais. Ambos o detectaram, efectivamente, ele, Terry Virts e Barry Wilmore, um outro seu colega em igual cumprimento daquela exaustiva Missão de longas 6 horas no Espaço, comprovando desse modo a falha ocorrida.
«A água no interior do capacete do Astronauta Terry Virts, parecia uma espécie de lago na parte da frente do capacete!» - Exclamou à Agência Noticiosa AFP, a Astronauta Samantha Cristoforetti da ESA (Agência Espacial Europeia), que no momento se encontra na Missão de Controlo em Houston, no Texas (EUA). Cristoforetti admitiu que Virts não estava em situação de perigo iminente, apesar do aumento do nível de água ter aumentado desde o momento em que se apercebeu da situação.
A NASA aferiu - na semana anterior a esta ocorrência - que os especialistas estão muito preocupados com os problemas recorrentes relacionados com os Fatos Espaciais, que formam água através da condensação - o que pode causar imensos problemas no Sistema de Controlo de Temperatura do equipamento. Esta notícia tem a data de 25 de Fevereiro de 2015.

Desejando que tudo ocorra de modo célere e eficaz - tanto na reparação da falha como na sua manutenção pelos Astronautas - em que se vêem agora envolvidos os Fatos Espaciais da NASA - no que se percepciona de uma preocupação latente nestes homens do Espaço. Há que haver mais investigação e reestruturação se possível, destes mesmos Fatos Espaciais, pelo que se insta de uma continuação de trabalhos e esforços dos Astronautas e todos os cientistas aí imbuídos na causa maior de telecomunicações e conhecimentos no Cosmos.
Havendo a maximização de tudo quanto nos rodeia em poder energético e genésico, supõe-se, talvez tenhamos de aprender com os antigos, com os ancestrais, com os que já souberam e conheceram uma outra realidade na Terra. Os petróglifos e registos na pedra são disso testemunho. Existem por todo o lado, sendo que não se poderá ser nem autista nem invisual para tal se não detectar. E se, sendo estes (os Astronautas-Antigos ou «Deuses-Astronautas») os nossos mesmos «eus» em perfil cinegético tridimensional ou hipoteticamente nós, seres humanos provindos de um outro futuro, algo nos poderá de facto ensinar o que tem corrido mal ou...o muito que ainda temos de aprender para tal erradicar de nós em erros, dúvidas, falhas - e fracassos mesmo - neste mundo espacial contemporâneo em que vivemos. Apenas isso. A Humanidade merece-o!
Como diria Carl Sagan: «Ainda há muito por fazer. Ainda é tempo de agir!»

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