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segunda-feira, 9 de março de 2015

A Era Espacial VI (Satélites em Órbita)


Satélite Russo Sputnik 1 - (Lançado a 4 de Outubro de 1957)

Estará o Homem a precipitar-se e mesmo a fazer um julgamento espacial sobre si, perante os mais de 3000 Satélites em Órbita nos céus? Sendo compreensível a sua ânsia de comunicação e, interligação - interior e exterior - haverá também a ilusão de que possamos ser ouvidos pelos seres estelares? Do Satélite Russo Sputnik houve - certa vez - um estabelecer de contacto por entidades desconhecidas, mas saberemos nós decifrar tão emaranhada e complexa mensagem matemática? Que nos terão querido transmitir? Ter-nos-ão submetido assim ao seu escrutínio de inteligência superior ou simplesmente pretenderam testarem-nos, detectando as nossa muitas falhas humanas (tecnológicas e outras, em esparsos e parcos conhecimentos), na prospecção psicológica ou cognitiva do que ainda não alcançámos? Conhecer-nos-ão ainda melhor do que nós próprios...? E como tal, mantêm-se afastados do nosso limitado horizonte humano e terrestre? Ou nada disso, estando apenas à espera do momento correcto para se fazerem apresentar, energizar e identificar como os nossos progenitores cósmicos???

Girando à Volta da Terra
(Como os Satélites se mantêm em Órbita...)
Desde a viagem do Sputnik 1, em 1957, mais de 3000 Satélites foram lançados para Órbita à volta da Terra. Actualmente, o nosso planeta está rodeado de uma cintura de «hardware» espacial.
Dia e Noite, centenas de Satélites Artificiais, deslocando-se a velocidades que podem atingir 8 km por segundo, giram à volta da Terra transmitindo sinais de telefone e, de televisão, entre os Continentes - observando pormenorizadamente o nosso planeta e..o Universo além dele! A Órbita de cada Satélite é cuidadosamente planeada face à sua função e, continuamente ajustada, por motores de propulsão existentes a bordo.
Um Satélite de Comunicações corre à volta da Terra a 3 km por segundo - Dez (10) vezes mais rapidamente do que um avião a jacto! Tal como qualquer objecto em movimento, a sua tendência é para se deslocar em linha recta, numa trajectória que o levaria cada vez para mais longe da Terra.
Esta tendência é contrariada por forças gravitacionais,que constantemente aceleram o Satélite na direcção da Terra. A trajectória do Satélite é, pois, continuamente «desviada» pela Gravidade para um círculo (ou eclipse) que rodeia a Terra.

Tempo para uma Revolução
O Campo Gravitacional da Terra é mais forte à superfície do planeta, mas diminui rapidamente com a altitude, aproximando-se do zero a uma distância de 1 milhão de quilómetros. Quando mais intensa for a força gravitacional que actua sobre um Satélite, mais depressa ele terá de se deslocar para evitar cair em espiral para o solo.
Os Satélites com orbitas baixas (à volta de 400 km de altitude) deslocam-se a cerca de 8 km/s, completando ma rotação em torno da Terra, aproximadamente de duas (2) em duas horas. Os que se encontram em órbitas mais altas deslocam-se a velocidades menores e têm um período orbital mais longo. São poucos os Satélites colocados em órbitas mais baixas que 300 km, porque, a certas altitudes, eles entram em atrito com a Alta Atmosfera. Retardados por forças de atrito, perdem gradualmente altitude e, por isso, têm uma vida operacional curta.

Opções de Órbita
Um Satélite colocado em Órbita a 35.900 km acima do equador, demora exactamente um dia a completar uma órbita. Neste espaço de tempo, a Terra que fica por baixo gira exactamente uma vez sobre o seu eixo: assim, o Satélite roda em perfeita sintonia com a Terra, permanecendo sempre no Céu - exactamente sobre o mesmo ponto da superfície do planeta.
O escritor de ficção científica Arthur C. Clarck foi o primeiro a sugerir uma utilização prática para esta Órbita Geostacionária: três (3) satélites colocados em anel a essa altitude, funcionariam como relés de rádio entre quaisquer dois pontos da superfície terrestre. Actualmente, os Satélites Geostacionários transmitem tudo, desde chamadas telefónicas a sinais de navegação; de facto, a Órbita está a ficar de tal modo superlotada que, a sua utilização, tem de ser sujeita a regulamentação internacional!
São necessários Foguetões muito grandes - e dispendiosos - para lançar Satélites para uma Órbita Geostacionária elevada, mas Veículos de Lançamento menos potentes (como o Vaivém Espacial da NASA) podem colocar Satélites em órbitas mais baixas com custos bastante mais reduzidos.
A Órbita «mais barata» (ou de menores custos) é a Órbita Terrestre Próxima - onde o Satélite gira à volta da Terra, por cima do equador, a uma altitude de cerca de 400 km. Reduz-se (assim) ainda mais o custo se se lançar o Satélite em direcção a leste, de modo a que este «roube» parte da energia gravitacional da Terra na altura do lançamento.
A Órbita Terrestre Próxima é utilizada para «estacionar» Satélites antes de serem impelidos para órbitas de altitude superior, mais úteis; alguns Satélites Astronómicos e de monitorização da Terra também ocupam esta órbita mais baixa.

De Pólo a Pólo
Uma Órbita Polar faz um Satélite percorrer - a grande velocidade e a uma latitude relativamente baixa - um círculo sobre os Pólos.
Normalmente, o Satélite efectua 14 rotações em torno do planeta num único dia. Como o Satélite atravessa o globo de Norte para Sul (mais ou menos paralelo às linhas de longitude), a Terra gira por baixo dele de...Oeste para Este. Isto significa que o Satélite «vê» todas as partes da superfície terrestre de perto, embora passe por cima do mesmo lugar pouco frequentemente.
As Órbitas Polares são particularmente apropriadas para os Satélites de Detecção Remota, que são utilizados para observar o solo, controlar o ambiente terrestre, assim como para operações militares de vigilância.
Embora quase todas as Órbitas sejam circulares ou quase circulares, algumas são marcadamente alongadas ou...elípticas. Os Satélites que se encontram em Órbitas Elípticas passam assim pela Terra a grande velocidade (o ponto mais próximo chama-se «Perigeu») antes de se afastarem do planeta na etapa mais longa da sua viagem em direcção ao «Apogeu» (o ponto mais distante).
A Energia de um Satélite - em qualquer Órbita Circular ou Elíptica - é a mesma, desde que as duas órbitas tenham o mesmo eixo semimaior (o eixo longitudinal da elipse ou o diâmetro do círculo), de modo a que a deslocação entre estas duas órbitas apenas requeira um curto período de funcionamento do motor no ponto certo da órbita.
As Órbitas Elípticas são, portanto, utilizadas como um modo «barato» de levar Satélites para longe da Terra; por exemplo, para estudar os Campos Magnéticos e, as Cinturas de Radiação à volta do nosso planeta.

Muitas Luas
De todas as Órbitas de Satélites, a Órbita Geostacionária - a 35.900 km acima do equador - é talvez a mais útil. está ocupada por Satélites Meteorológicos como o «Meteosat», que têm uma visão constante de todo um hemisfério do planeta, e por Satélites de Comunicação como o «Intelsat».
Pode enviar-se uma mensagem da superfície terrestre para um dos Satélites que formam a constelação Intelsat, onde é ampliada e transmitida através de um segundo - ou até terceiro Intelsat - para qualquer parte do globo.
O «TDRS» é um Satélite de Telecomunicações Especializado, que retransmite mensagens provenientes de qualquer Nave Espacial para o Centro de Controlo em terra.
O Lançamento de um Satélite pesado como o TDRS para uma Órbita Geostacionária elevada é efectuado por etapas. Primeiro é lançado para uma Órbita Equatorial baixa «de estacionamento», a 400 km de altitude. Em seguida, os Foguetões auxiliares são accionados, levando-o para uma Órbita de Transferência Elíptica. À altitude geostacionária, os motores são de novo accionados para tornar a Órbita Elíptica Circular.
Embora os Satélites Geostacionários de Telecomunicações cubram grande parte do globo, transmitem com má qualidade para as latitudes elevadas. Zonas como a Sibéria são cobertas 24 horas por dia pelos Satélites Molniya que se encontram em Órbitas Elípticas inclinadas.
Os Satélites de Detecção Remota giram em torno do globo de Pólo a Pólo - enquanto a Terra roda por baixo. O «Landsat» - a 9000 km de altitude - gira em volta da Terra 14 vezes por dia e «vê» assim a totalidade do globo uma vez de 18 em 18 dias.
Os Satélites Astronómicos, como o «Gamma Ray Observatory» (Observatório de Raios Gama), ocupam normalmente órbitas baixas e «baratas» (de menos custos) que os elevam acima da atmosfera terrestre.

Transmitir Mensagens
Os Satélites transportam sistemas de telecomunicações avançados. O satélite TDRS, que retransmite sinais provenientes da Terra para numerosas Naves Espaciais, possui em si sete (7) sistemas de Antenas. As duas Antenas em forma de chapéu-de-chuva retransmitem informação a grande velocidade (300 megabits por segundo) de e, para uma Nave Espacial de cada vez.
A Antena Central - de acesso múltiplo - pode enviar mensagens em simultâneo para 20 Satélites, embora os dados sejam enviados a um ritmo mais lento (50 quilobits por segundo).
Um Satélite de Telecomunicações pode transmitir cerca de 1200 chamadas telefónicas ou um sinal de televisão de uma só vez.

Lixo Espacial
Uma verdadeira ameaça para qualquer Satélite é a quantidade cada vez maior de resíduos que se deslocam em órbita a grande velocidade.
Os maiores estágios de Foguetão ejectados, chaves-inglesas abandonadas, etc. - são acompanhados a partir da Terra, sendo que até pequenos pingos de tinta podem causar danos ou prejuízos graves, muito graves ao nosso planeta!

Satélites Sazonais
Em condições ideias, um Satélite de Detecção Remota numa Órbita Polar passa sobre o mesmo ponto da superfície terrestre à mesma hora - todos os dias. Isto, faz com que o solo que fica por baixo, esteja sempre iluminado pelo Sol em cada passagem. Todavia, como a Terra se desloca à volta do Sol, o ângulo de iluminação alterar-se-ia normalmente com as Estações do Ano. Para evitar isto, os Satélites de Observação da Terra, são então colocados numa órbita síncrona do Sol. Uma «oscilação» no movimento do Satélite mantém o plano de órbita sempre igual em relação ao Sol - independentemente da Estação do Ano!

Perante todo este quadro, por certo invulgar, de tanta actividade em multiplicidade de Satélites em comunicação e vigília sobre a Terra, não haverá muito que esconder, ofuscar ou sequer bloquear, caso entidades exteriores nos venham visitar. Como parece ser o caso.
Em relação ao Satélite Russo Sputnik que, desde o seu lançamento em 1957 se mostrou impressionante e prodigiosamente activo - no que posteriormente se soube de um determinado contacto exterior em mensagem matemática de uma complexidade intensa - até aos dias de hoje, sem que o Homem ou o ser humano no seu todo, o soubesse decifrar, descodificar ou simplesmente interpretar convenientemente. É sabido, de que se tentou desvendar tal mensagem em procedimento exímio e, sob os parâmetros dos mais altos dignitários ou dos mais conceituados cientistas mundiais, pelo que nada se registou de grande sapiência ou resolução - como espécie de anátema pouco triunfal da idiossincrasia humana em toda a sua esfera limitável. Mas continua a tentar-se...supostamente.

Também já muito foi dito sobre a acintosa opinião do Físico britânico Stephen Hawking que não nutre simpatia particular por esta vertente de telecomunicação externa ou extraplanetária em exo-apresentação terrestre, pelo que assume (o próprio), numa certa leviandade terrestre de, nos poder ser uma posição de risco (nossa) de nos estarmos a expor demasiadamente sob olhares e objectivos desconhecidos que, provavelmente, nos serão nocivos, hostis ou mesmo fatais - se estiver em causa a paz e a continuidade da existência da Humanidade!
Não o sabemos. Mas ficar parados à espera de algo, é talvez dos maiores defeitos (ou qualidades) que o ser humano evoca, pois que se assim fosse, ainda não se teria descoberto as Américas ou as Índias, como porventura se reconhece em autenticidade vitoriosa do Homem querer alargar fronteiras - e horizontes - em longitudinal ambição do que sente ser merecedor. Ou não. Poderemos estar a incorrer de facto, a uma viagem sem retorno (ainda mais louca e consequente do que a de Marte em projecto da Mars One), mas que, se tem de outorgar e mesmo viabilizar, pelo que se deseja instaurar na Terra de mais conhecimento e mais espaço sobre o próprio Espaço!

Estarão os seres estelares em vias de se processarem em vigência e existência assumida sobre nós, humanos, agora que tanto atingimos, que tanto e tão alto já chegámos? Estarão «eles», à beira de se darem a conhecer em origem e proveniência suas (pelas tantas civilizações estelares que comungam entre si no Cosmos) - e que, segundo Paul Hellyer, ex-Ministro da Defesa do Canadá veio à revelia governamental autenticar, tratar-se já de 57 civilizações distintas, como espécies reconhecidas que nos visitam, nos vigiam e...(nem todas) nos protegem e seguem os passos terrestres? Revelar-se-ão a nós, comuns terrestres, dessa mesma realidade cosmológica em que também pertencemos? Ou ser-se humano é ser-se inferior aos das estrelas - aos seres inteligentes e ultra-dinâmicos em tecnologias, matemáticas e saber-se-à lá mais o quê...? Poderemos fugir nós, humanos, dessa realidade que em breve (talvez) nos irá ser mostrada na Terra? Estaremos preparados para isso? E não estando...teremos alternativa, caso estes nos não sejam amistosos e nos desequilibrem ainda mais toda a nossa coexistência planetária, ínfima no Cosmos mas tão particularmente grande e bela para nós, da qual não abrimos mão...nem tão-pouco o coração? Saberão «eles» o que é isso do «Coração que sofre», da «Alma grande que tudo abarca», da emoção, da sensação, do sentimento, da amizade e...do Amor???
Serão «eles» seres inócuos, inexpressivos, não-emotivos, racionais, implacáveis e...arrogantes ou prepotentes, fascínoras e absolutamente impermeáveis à nossa dor humana, à nossa vulnerabilidade física e mental, à nossa essência humana e terrestre que, mesmo não tendo sido uma escolha aleatória ou metafísica em existência de panspermia cósmica objectivada por «eles», tenhamos também a hipótese, a capacidade e...a veleidade sã e considerável em nós de aqui pertencermos e aqui continuarmos a estabelecer, na Terra, como Humanidade que somos? Respeitar-nos-ão tal facto? Haverá essa consideração, mesmo que tenham sobre nós, Humanidade, direitos e avenças genealógicas, genéticas e anatómicas sobre o que nos manipularam em elaborações milenares sobre o ser humano desde os primórdios? Fabricantes ou progenitores, dar-lhes-à o direito de nos submeterem à sua vontade? Poderemos nós ripostar se as suas intenções não forem todas (ou quase todas) absolutamente fiáveis e creditadas na continuidade do ser humano? Teremos opção? Poderemos lutar, fugir ou enfrentar tais desígnios estelares em superioridade total «deles» sobre nós? Deixar-nos-emos experimentar, manusear, convencer, hipnotizar (na teoria e práticas de nos microchipar) ou mesmo abater como raça e espécie sem interesse e sem finalidade alguma para consigo? Estaremos no limiar - ou poder limítrofe - das nossas forças e dos nossos avanços tecnológicos, dos quais «eles» fizeram parte mas agora se subjectivam a deixarem-nos exterminar? Será o nosso futuro recente um não-projecto em eliminação terrestre de não continuidade em aferição ou sublimação estelar...ou teremos a sorte e a bendita desdita (de alguns desses seres estelares) apelarem por nós, clamarem que fazemos falta ao Cosmos, insistirem na nossa existência ou simplesmente deixarem-nos sobreviver...mesmo com toda a maledicência ou hedionda subjugação de uns povos por outros na Terra? Estaremos prontos para a erradicação nuclear - segundo os seus parâmetros pacifistas de não nos deixarem sacrificar e matar uns aos as outros - ou, recuaremos na intentona secular de uma Humanidade sem regras nem escrúpulos, observando «eles», aos seus olhos estelares que, afinal, o Homem não merece mesmo continuar a viver, a existir e a conceber Morte em vez de Vida???
São muitas perguntas, eu sei. Mas chegará o dia em que todos as veremos ser respondidas, eficaz e liminarmente, sem que para isso o tenhamos merecido ou conquistado, rejeitado ou repudiado, instado ou questionado sequer, pois que chegará o dia em que «eles» farão do planeta azul que vêem do seu exterior, a sua obra terminada. E por essa questão abordada, a Humanidade se revelará também: se soube ou não merecer o veredicto final em absolvição ou condenação terrestres! Algo que...só «eles» o sabem! Que a Humanidade prossiga e «eles» assim o desejem. Que A Humanidade prevaleça...acima de todas as coisas, até...da sua vontade estelar de duvidarem  (e outros nos preservarem) dessa nossa continuação na Terra! E bem-hajam por isso! Uns e outros!

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