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quarta-feira, 22 de abril de 2015

A Punição de Deus


 Lisboa (século XVIII)
Lisboa - Terramoto de 1755                    Reino da Coroa Portuguesa

«Rezei dez Avé-Marias, rezei dez Padres-Nossos e nada surtiu efeito...aquela coisa do Demo (cruzes credo que me benzo...), estrebuchando, refugando em nós um crepitar de alma, uma maleita das entranhas, uma azia monstruosa do ventre da terra que, Deus me perdoe, até parecia vencer o meu Senhor, por tão grande ser...por tanta afronta entre terra e mar, entre Céu e tudo à sua passagem e eu...tão nobre, tão pouco de mim ficou...entregue à minha sorte e, à desdita de ser agora uma pobre coitada, uma indigente destes novos tempos que mais não tenho do que as ruelas desfeitas e a erva daninha para comer. Quem me valerá agora que em trapos ando, e andrajosa me vejo, e tão só nesta vida, que chego a pedir que Deus me leve. Será pecado, será ultraje sentir-me assim...? Pois se perdi tudo, pois que nada tenho, nada de mim sobrou que este meu corpo escanzelado e esta matreira vontade de me ver ressuscitar das iguais cinzas com que meu povoado ficou, com que minha gente se perdeu...e que minha alma dilacerou...por tanto ter ido e nada mais ter voltado...em punição de Deus, mais que castigo, mais que Sodoma ou Gomorra, mais que eu própria que já nada sou...!»

1 de Novembro de 1755
(Antes do Terramoto...)
São 7 da matina. Acordei cedo. O meu coração está aos pulos, pois é hoje que o José Augusto da Costa Ferreira me vai pedir em enlace, união e comunhão de cama, mesa e arrumos que eu não sou nenhuma enjeitada e até tenho de família um bom enxoval e honrado brasão, além o trabalho de cerzideira que a minha santa e boa mãe me ensinou, ainda antes de partir para os braços do Senhor.
O pai esse, vai ficar todo garbo e mal amanhado, aquando se vir de frente com o meu «mais do que tudo», o meu pretendente de calça, gibão, colete e bolsa na mão, pois que é um fidalgo de iguais aprumos e nada nele se descose, e nada nele se lhe aponta. Não sou burguesa mas tenho um quinhão lá para as terras do Douro em partes de umas terras que a minha bendita e já falecida mãe me deixou, aquando a sua torrente de agonia e ais que davam dó, de quem assim a visse. E eu...que poderia eu fazer perante tal escarrapacho daquela maldita doença que fazia minha pobre mãe vomitar as entranhas, ficando macerada e, lacerada, e tudo isso num só fôlego numa espécie de artimanha e má mesura do Demónio que anda sempre por perto. E eu tão queda, tão inocente e tão sem saber o que fazer, em achincalhamento despropositado e mesmo inalterado de lhe dar saúde ou, pelo menos, de lhe dar um fim digno que não fosse aquele terrível engasgo em si de vómito - azedume do destino - e deslaçamento de vida que se lhe escorria por entre essa agonia, essa dor, essa malfazeja condição de moribunda que já era e eu sem o saber...ou querer fingir não saber. Que falta me faz a minha pobre mãe agora...e eu tão só...mas tão fielmente do meu amado José Augusto, que tem um bigode preto que faz jus aos mais aburguesados daqui da enseada.

E, os seus olhos...os olhos do meu amado de cor do mar, daquela cor que em dias de tempestade ainda mais lindos são, de quando se zanga comigo, de quando me pede festejos e avanços e eu lhos nego por tão brejeira ser, por tão fugidia lho sentir e...(por algo que ainda lembro minha mãe mo dizer em conselho máximo) de que se não se dá ao desfrute, de que se não se dá aos avanços nem aos deleites de quem nos não respeita se quisermos encetar noivado, se quisermos embrenhar e não emprenhar...no que ainda oiço, ainda escuto e ainda assevero com toda a imposição e respeitável anunciação de filha boa, de filha correcta, de filha perfeita e não tocada...de filha pura que ainda sou!
Engulo uma jarda de leite, emborco um naco de pão duro, pois que não tenho enlevos nem fervor de me fazer ao forno para criar o pão nosso de cada dia, que Deus e o meu santo pai me perdoem, mas hoje é dia de possante compleição, mais da minha Nossa Senhora da Conceição do que de Todos os Santos, que me respeitem e venerem estes, pois que hoje lhes não conheço sujeição que não seja o de faltar à missa do Senhor na igreja de São Domingos (mais tarde lá irei...por fim, se Deus quiser...), pois que por ora verei meu santo amado em flores trazidas para mim e, no seu mais belo fato. Ai homem como raios te quero! Ai, que sorte eu tive, pois que é trabalhador e desembargador das cousas que vêm de além mar. E que cousas são, Santo Deus, qual delas a mais linda, estando-me já prometida uma peça de seda que Deus senhor lá dos orientes me fez consagrar pela mais bela noiva eu ir ser...e como estou feliz por isso, e como me benzo por esse feito, pois que mui vaidosa sou e nada mais me requer do que ser feliz e parir vários filhos, que bem a nação de meu Senhor e Rei de Portugal, Dom João V que já fez murada em Lisboa (ainda que fuja para norte ou para as beiras para ver na alcova a sua amada, a mui desleixada e meretriz casada com um dos Távoras, pobre coitado, que de cornudo tem muito e nada o salva disso...) mas eu que não sou de linguarejar, por aqui fico. Ou não... varrendo este chão que parece não estar nunca limpo, arejando janelas, ouvindo os pregões, ouvindo os sinos, ouvindo o rio que se faz mar ao longe e todos os cânticos chireados dos pássaros que até parece saberem-me da aflição e, da angústia doce que me vai no peito por hoje ir ser uma outra mulher de vida e condição de meu pai para meu esposo, de meu senhor para outro senhor, em ânsias de mais não ser do que eu própria em singelo acordo com a minha Nossa Senhora que vela por todos nós. A manhã está a romper pelo que vejo do Sol...e de um dia muito lindo, muito desempoeirado e nada daquele real magano do José Augusto; vai que ele me apronta alguma...ora então...arrancava-lhe os tomates de uma assentada que eu não sou mulher de levar desaforo para casa...hum! Nem morta!


2 de Novembro de 1755
11 horas da manhã
Não sinto as pernas. Não sinto nada. Só pó, entulho, pedras, pedregulhos e as ratazanas que me vieram fazer companhia neste entremeio entre a vida e a morte, suponho.
Estou suja. Tenho sede, muita sede. Quase nada vejo, por tanta escuridão, por tanto pó à minha volta, por tanta demência que já sinto de cabeça fraca e uma fome de perdição. Ninguém me ouve, ninguém me ajuda. Estou só. Com as ratazanas (nojentas!) Que enxoto, que vergasto mas que empenho em pensamento que se uma delas me roer as orelhas, juro que a mato à dentada! Que sorte a minha, por destino tão macabro, por destino tão malvado e sem senso de me ver esperar, de me ver fugir aquele que mais amo. E meu pai...que será dele agora? E meus primos, e minhas tias onde estarão que não me procuram, que não vêm à minha beira, que me não auxiliam nesta dor imensa de tudo me ter caído em cima em escarrapacho de tecto, paredes e arrumos. Que cousa foi esta meu santíssimo Deus, para que minha casa, meu poiso e minha terra sofresse deste modo? Que castigo de Deus foi este, meu santíssimo, que logo hoje que eu ia noivar e tudo se me abateu como porco na matança, como fim de caminho, como fim de tudo. Até já penso como as burras das galinhas, de me não fazer daqui sair sem gritar, mas gritar já não posso, pois se tudo se me verteu em cima e eu sem condição de nada, nem sequer de gemer, pois que a boca se me seca e nada já sai a não ser um ronco moído, um ronco afagado de dor e punição, desta mesma punição que Deus pôs em mim e eu sem saber porquê...
Estava tão feliz. Eu ia ser a mulher do José Augusto. Onde estás agora meu querido amor, que tanto preciso de ti...? Porque não vens? Estarás morto? Estarás a ajudar alguém...? Ou terás partido sem olhar para trás, sem me socorrer, sem saber onde estou, como estou e se vivo ou se morro...porque não vens para mim meu amor, que tanto te dei, que tanto te quis, que tanto de ti esperei...porquê?
Desfaleço. Já não tenho forças para mais nada. Nem gritar, nem sorver as poucas cousas que ainda vejo por entre as frestas da madeira bolorenta que outrora foi a porta da minha casa. Por ela via os passos apressados das lavadeiras, dos açougueiros, dos batoteiros que fazem disso vida, enfim...de todos que por esta praça passavam, por este beco, por esta nesga de nada mas que era o meu mundo mais do que perfeito, o meu mundo inteiro dentro e fora da minha porta...
Não permitas Deus, não permitas! Outro abalo não...e este outro tão igual, tão forte e tão penitente sobre nós pecadores...não o permitas mais Deus, faz frente a esse Adamastor que das Áfricas ou das Índias veio, só para nos atazanar em vestimenta de senhor, para nos ser um cruel castigador, um demónio de muitas lanças. Não permitais Senhor...que eu morra donzela, que eu morra sem o amor daquele por quem tanto esperei; sem ver ainda o meu doce e curvado pai, a minha mais recente prima que só tem dois meses de idade e...o meu José Augusto que tanto lhe quero, que tanto amor lhe tenho!



3 de Novembro de 1755
Estou viva. Sobrevivi. Ao primeiro abalo e...ao segundo. Estou certa que Deus tem planos para mim, quaisquer que sejam, são bons. Safei-me desta e só isso importa! Carago de cousa esta, valha-me Deus, que tanto penei debaixo daquelas estacas, ouvindo gritos, ouvindo súplicas de ajuda, ouvindo os ruídos da morte a vir, da morte ceifeira e, traiçoeira que nos abarca com sua foice maldita, levando consigo. E eu que esperava também vê-la...ou não fosse uns homens da refrega do baldio e de outros que vieram ajudar, uns moçoilos de forte arregaço e abraço que me levaram em si e eu nem me apercebi; pudera, estava toda ensopada em lixo e em esterco de animais mortos. As minhas pobres galinhas, meu Deus...o meu porco estrebuchando em chiar de morte provocada, a minha casa destruída - toda ela - em escombros sem eira nem beira que me valessem, sem nada de meu...nada que valesse a pena pegar. Pobre, mais pobre que Jó, mais pobre que a terra sem terra, que o mundo sem mundo. Mas estou viva! E, recomendo-me! Ou talvez não...
Tenho as pernas ligadas em trapos que não sei de onde vieram, pois estão mais sujos que o chão da minha capoeira, agora desaparecida. Mas respiro e ando, Santo Deus, que me não cortaste as pernas e só as tinha dormentes debaixo de todo aquele doentio entulho. E as ratazanas, malvadas, que tantas se safaram, enchendo o bucho, comendo os destroços das gentes e dos bens que para trás foram deixados. Uma calamidade, ouvi o Santo Padre dizer, por entre a sua igreja desventrada, sem telhado e sem nada que ficasse de pé, ainda que todos aí tivessem perecido de igual sorte em abatimento do tecto, ficando por baixo deste. Que má hora ou que má sorte ter sido logo o Dia-de-Todos-os-Santos e tanto povo ter acorrido às igrejas em missa corrente por voz de almas que subiram ao Céu há muito e se lhes dava assim um consolo dos entes queridos estarem consigo. Agora estão. Todos! E que tragédia é, meu Deus. E que desconsolo também..o estar rota, suja, doente de febres e feia, pois que nada me acode neste momento de me ver sair desta lixeira a céu aberto em que me encontro.
E depois o mar...aquele mar traiçoeiro, aquele mar malvado, aquele mar copioso que deve ter vindo a mando de um Lúcifer qualquer, por lá dos Infernos que não o Firmamento (ou será...?) que nos veio ainda amordaçar mais a dor, mais o flagelo, mais o quebranto de, nestas terras de meu Senhor Dom João V, tudo razeirar, tudo consigo levar. E o fogo, Santo Deus...? Que tudo afogueou, que a tudo arrebanhou sem arrepelos ou afugentos de medos ou de se ficar por ali...ficando sim, a minha pobre e triste terra de Portugal que tão rica e linda era...agora um despojo sujo e pardo em cemitério longo, em poiso de almas que não descansaram, que se não elevaram, que se não fizeram ver a luz, por tanta traição e tanta má condição de se verem matar sem saber que cousa foi, que cousa assim lhes assistiu. Saberei eu o porquê de tanta dor, de tanta maldade na terra de Deus, naquela que Deus-senhor nos viu nascer e viver e agora morrer assim, sem acordo nem compleição de nos fazermos à vida e às cores de novo? E que dirão as Cortes então...? Ainda haverá Reino de pé...? Pois que fugiram, pois que estão a viver agora nos jardins com medo de outros abalos, longe do povo, longe de tudo...só para viverem felizes e ricos ainda...sem as dores e maleitas pustulentas dos que ficaram, dos que não morrendo...vão falecendo aos poucos de inanição. Que palavra cara esta, não é? Pois ouvi-a eu de um certo senhor Cura, senhor da religião que também estava a saque na minha região, na minha ruela em perseguição de sua sacristia que tantos oiros havia, que tantos santos de pedra sentia, e todos foram também...no pó da perdição desta mortandade de rio Tejo revolto e mau que sobre nós se espaventou, dos fogos que sobre nós se emparedou e...sobre todos os lamentos que jamais pensei sentir e, ouvir, em toda a minha vida!

Meu Deus e Senhor, ouvi-me vós agora que sou moçoila casadoira, que sou donzela sem noivo, esposo ou pai que me assista: ajudai-me bom Senhor e vereis que te sou digna. Dai-me esperança, dai-me aquela luz que há muito vi e não tenho agora em mim, e fazei em mim, de novo, a vossa serva se me voltares a dar o meu amado que nas águas do Tejo se perdeu ou nos solos desta terra mártir se submeteu, pois que sem ele não sou nada e do nada não sei mais que fazer. Trazei-me o meu noivo e eu voltarei a ser tua fiel seguidora, nesta ou em todas as vidas que me tiveres em Ti.
Minha Lisboa amada ressuscitará como eu ressuscitei para a vida e, hoje (e sempre) esse será o desígnio da minha terra como se da minha alma se tratasse. Meu Deus...quem vejo eu lá vir...pois que não é meu amado José Augusto...? E eu tão tronxa, tão sem postura, tão torta e tão esconsa que nem me tenho nas pernas...mas é ele sim, o meu amado...bem que me ouviste meu bom Deus, pois que a partir de hoje eu serei a mais lisboeta de todas, naquela que nasceu outra vez, naquela que se fará vida sob teu Céu e teu solo martirizado e Tu me verás ser feliz, muito feliz, pois que eu, Maria de Jesus, te serei fiel devota até ao fim dos meus dias. Que belo que ele ainda está, coitado, ainda que venha a coxear e com um olho deitado abaixo mas está vivo, meu Senhor, e é o meu mais belo homem que este ou outro Reino já viram! E...é meu, só meu, meu Santo Senhor, que tantas graças te dou por ele estar vivo! Bendito sejas, Senhor meu! Bendito! Bendito!

O dia 1 de Novembro de 1755 foi o dia mais trágico de toda a nossa História de Portugal. Se não o mais trágico, pelo menos um dos mais nefastos que, por vias de um terramoto assaz destruidor (8,7 na escala de Richter) que, pelas 9 horas e 30 minutos, se fez ecoar com todas as trompetas catastróficas de uma calamidade assim. Um rugido medonho, seguido de um forte abalo, havendo a percepção na época que nada restaria em pé, pelo que este suscitou de um drama nunca até aí visto.
As Igrejas (várias), Palácios, Castelos, a sumptuosa Ópera do Tejo, a Casa da Relação, o Paço da Ribeira, a Torre do Tombo e todo um espólio valiosíssimo naquela que era considerada a mais bela e vasta Biblioteca Nacional (assim como a Livraria do Marquês do Louriçal e demais conventos que possuíam argumentada documentação em si), tudo pereceu nas águas mistas - doces e salgadas - de um Tejo irreconhecível por imponência de um Tsunami endemoninhado que precedeu ao abalo sísmico, para além do terrível incêndio que se desencadeou nas ruas e ruelas, vilas e vielas de uma Lisboa não preparada para tal.
Sendo muitas das casas feitas de madeira ou simples restolho de pedras conjuntas e sobrepostas, era fácil de prever a intensa destruição a que Lisboa foi então sujeita. Muitas pessoas morreram. Dos 275.000 habitantes de Lisboa, 100.000 pereceram. Lisboa revestiu-se assim numa enchente de cadáveres que empestavam o ambiente e se depunham em catadupa (ou pior, por entre os escombros que ninguém tinha forças para retirar), na contaminação e epidemia vigentes que depressa se propagou em maior pestilência. Não fosse o imediatismo exacerbado (e correcto) de um Marquês de Pombal (ou de seu nome, Sebastião José de Carvalho e Melo) - Secretário de Estado do Reino de Portugal -  que terá aferido eloquentemente: «Enterrem-se os mortos e ajudem-se os vivos!» E nada seria depositado com honra ou pergaminhos, numa medida autoritária mas eficaz, se tivermos em conta a podridão, os dejectos humanos, os maus cheiros dos defuntos e toda a sequencial epopeia lisboeta de cães vadios e famintos que andavam - por vezes - com restos ou pedaços de pessoas na boca. E tudo isso em estado adiantado de decomposição e putrefacção, o que não validava de modo algum a saúde pública na época.

Hoje, tenta-se aprender com os erros e, na parte da construção de edifícios residenciais, empresariais ou outros, tudo se tentou melhorar para esse efeito, caso venha a suceder igual terramoto em Lisboa ou noutra zona do país. Não é fácil, mas necessário; obrigatório mesmo que assim seja, na efectivação de trabalhos ou execução de leis que instem a que se tomem as devidas medidas para que se possa minorar os efeitos de uma ocorrência sísmica. Lisboa é uma cidade muito bela, foi-o, é, e vai a continuar a ser, acredito; desde que, estejamos todos conscientes desta mesma verdade que, não sendo nenhuma Punição de Deus, a existir, teremos de a saber acolher não em tragédia ou castigo maior sobre nós, mas, inversamente, na absolvição de todos os nossos pecados, anteriores ou futuros que nos levem a suportar tal desvelo fátuo mas inevitável da Natureza-Mãe. E nós, todos, como bons filhos que somos (ou queremos ser...), só temos de o respeitar.
Amo-te muito, minha Lisboa amada, que para sempre assim sejas, que para sempre te mantenhas bela e preciosa, pois o rio precisa de nós e esta terra que Deus abençoou um dia também...a Nossa Senhora de Fátima é disso testemunha, ela, ou alguém que por ela nos enviou uma mensagem do Além estelar em premissa de sermos sempre, mas sempre, um bom e nobre povo de uma nação muito valente! Além sismos, além o próprio Além...

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