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segunda-feira, 25 de maio de 2015

A Era Astrofísica VI - (A Mais Famosa Equação)


Observação do Sol sobre a Terra/Teoria da Relatividade

Que sopro divino (ou de deuses) terá sido concedido a Einstein na sua Teoria da Relatividade, revolucionando assim todo o conhecimento das Leis da Física? Sendo a descrição matemática mais completa até aí (das propriedades observáveis do Universo), que propulsão mental e cognitiva teve Albert Einstein ao insurgir-se nesse não hermético mundo da Física - na equivalência entre massa e energia - abrindo de par em par e a este nosso mundo terrestre, a mais famosa equação de todos os tempos? Terá sido «mera» genialidade ou...eventualmente, a consignação terrestre (dada a si) de um diploma estelar sobre um conhecimento e, ensinamento, que rege todo o Universo...?

Relatividade Restrita
A Teoria da Relatividade Restrita foi avançada por Albert Einstein em...1905. Einstein fornece assim ao mundo a descrição matemática mais completa até então, das Propriedades Observáveis do Universo!
Para que as Leis da Física se apliquem universalmente, essas propriedades têm de ser as mesmas para qualquer observador - independentemente deste estar em repouso ou em movimento.
A Teoria da Relatividade Restrita forneceu essa explicação, embora se aplique apenas a situações em que o movimento do observador é constante. Se o Observador alterar a sua Velocidade (como por exemplo, por acção da gravidade), tem de haver uma força exterior que actue sobre ele, sendo esta situação explicada por Einstein em 1915, na sua Teoria da Relatividade Geral.

 
A Mais Famosa Equação de Einstein: E = Mc2

Princípios-guia
Há dois princípios-guia por detrás da Teoria da Relatividade Restrita. O Primeiro é designado por «Princípio da Relatividade» e estabelece que o movimento não pode ser expresso em termos absolutos, mas apenas em relação a alguma outra coisa. Por exemplo, se um duplo do cinema, num automóvel que se desloca para oeste à velocidade de 100 km por hora, subir por uma escada de corda na direcção de um aeroplano que se desloque exactamente à mesma velocidade, o aeroplano parecer-lhe-à estacionário.
No entanto, para um Observador que tenha os pés bem assentes na terra firme, o Movimento dos Veículos e a pessoa na escada estarão claramente a deslocar-se para oeste a 100 km por hora. Mas se o mesmo acontecimento pudesse ser observado de um ponto situado no Sol - ou em qualquer outro lugar do Sistema Solar (bem longe do campo gravitacional da Terra) - o movimento dos veículos justapor-se-ia ao Movimento de Rotação da Terra e, ao Movimento de Translação da Terra à volta do Sol.
O Primeiro Observador mediria então o movimento do automóvel em relação à Terra; o segundo o seu movimento em relação ao Sol. Porém, nem o próprio Sol se encontra estacionário e, se o Observador pudesse ir para além da Influência do seu Campo Gravitacional - e medisse o movimento do carro de novo - os Movimentos do Automóvel, da Escada, do Aeroplano, da Terra e do Sol seriam medidos em relação ao Núcleo da Nossa Galáxia!
Ora, nos anos recentes, os Cientistas demonstraram que a nossa própria galáxia também se move...no Espaço! Não existe em todo o Universo, de acordo com a Teoria da Relatividade Restrita, qualquer ponto absolutamente estacionário de onde se possam efectuar observações.

O Princípio da Relatividade também estabelece que não se pode efectuar nenhuma experiência que possa dizer à pessoa que a está a efectuar, qual é o seu Movimento Absoluto no Espaço.
Subir a escada de corda entre o automóvel e o avião seria de uma dificuldade exactamente igual, tanto feito em Movimento como...numa Disposição Estacionária. Apenas acontecimentos externos (como um golpe de vento), poderiam permitir à pessoa do carro, do aeroplano ou da escada, determinar se os veículos estão em movimento ou...estacionários.
Da mesma forma, o Movimento da Terra não pode ser sentido na Terra e, só pode ser observado com referência, a um acontecimento exterior (o movimento aparente do Sol no Céu).
O Segundo Postulado-guia da Teoria da Relatividade Restrita é a de que, se todos os movimentos são relativos ao ponto de observação, a Velocidade da Luz é...absoluta e universal.
Experiências conduzidas na década de 1890 demonstraram que, a Velocidade da Luz permanece constante, independentemente da Velocidade de Deslocação da experiência - quando se efectua a medição.


Nave Espacial

A Equivalência entre Massa e Energia
Usando estas ideias, Einstein descobriu então que, dois Observadores em Movimento Relativo, fariam observações diferentes do Comprimento, Tempo, Velocidade, Massa, Momento e Energia, aumentando assim essas diferenças com o aumento das velocidades.
Por exemplo, uma Nave Espacial que se deslocasse a velocidades próximas da da Luz, pareceria (a um observador exterior) aumentar a sua massa e diminuir o seu comprimento. Além disso, o tempo também pareceria (a um observador exterior) passar mais lentamente que o normal. No entanto, nenhum destes efeitos seria sentido na Nave Espacial em si.
Duas outras importantes consequências destes Princípios foram enumeradas por Einstein. A Primeira é a de que nada se pode deslocar mais depressa que a Luz - dado que a sua massa se tornaria infinita. A Segunda, é a de que a massa  é simplesmente a corporização da Energia. À medida que uma Nave Espacial se aproxima da Velocidade da Luz, a sua massa aumenta e a energia fornecida para acelerar a Nave é transformada em massa.
Esta Equivalência entre Massa e Energia foi resumida então por Einstein na sua famosa equação E = mc2 (a energia é igual à massa vezes o quadrado da velocidade da luz).
A Equivalência entre Massa e Energia é de importância crucial para o nosso Universo, visto que na Fusão Nuclear (que ocorre no núcleo das estrelas) uma pequena quantidade de massa é convertida em grandes energias que se libertam, sendo essa mesma energia que faz com que as Estrelas se consumam e que o Sol irradie o seu calor para a Terra, tornando assim possível...a Vida!

Não se sabe (por muito que se especule) se Einstein terá ou não havido a consagração estelar ou, por vias sacrossantas de um divino inexplicável, ter realizado a mais famosa de todas as equações até ao momento - mesmo que haja na actualidade, muitas outras formas equacionais matemáticas e auspiciosamente idênticas na orla científica de tantos magnânimos cérebros. A todos eles, consagraremos também o nosso respeito, dedicação, estudo e seguimento ou complementaridade no que todos desejamos ver descobertos os novos caminhos do Universo!

A Humanidade integra em si toda uma panóplia humana de autênticas sumidades - nesta e noutras áreas - pelo que todos devemos ser regidos em condição suprema de mais investigação, aplicação e reconhecimento racional do que o Cosmos se reveste - e nos esconde ainda. Se esta Teoria da Relatividade de Einstein está já ultrapassada ou não, é algo que nos transcende, pelo muito que se tem avançado em todas as ciências registadas no mundo e que, cientistas pelo mundo inteiro também, se têm desenvolvido em imparável esforço e empenho em calibrar - ou acumular de argumentos cientificamente comprovados - de que o Universo tem mais em si do que à priori insere e deste temos conhecimento. Se, para isso, tivermos o «auxílio» estelar...tanto melhor. A Humanidade agradece e engrandece, pois que todos os esforços e os conhecimentos serão bem vindos se vierem por bem; seja de onde for! O Universo é infinito, assim como a nossa sede de conhecimento!

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