Translate

domingo, 31 de maio de 2015

A Era Astrofísica XI (A Grande Teoria Unificada)


GTU (Grande Teoria Unificada) do Universo

«As Condições de Contorno do Universo, que determinam o seu estado inicial, é um assunto tão legítimo para investigação científica, como as leis que governam a sua evolução!»
                                                                                   - Stephen W. Hawking -

Na sua Teoria de Tudo, Stephen Hawking defende, acima de tudo, a sua racionalidade em face a esta dinâmica do Universo numa utilização inquestionável de um número maior de partes equacionáveis. Estará ele certo quando afirma tal? Estará de facto em suspensão ou mesmo término, toda a subsequente fase final da Física Teórica? Haverá exemplar e fielmente uma explicação plausível para o início e, o fim do Universo? Estarão os cientistas correctos na sua analogia de «Condições de Contorno» especificando assim todas (ou quase todas) as leis do Universo???

Unificando as Forças
Embora as quatro (4) Forças Fundamentais sejam muito diferentes umas das outras, é possível que não passem de simples aspectos de uma única Superforça.
Durante várias décadas, os cientistas procuraram encontrar provas experimentais que confirmassem essa possibilidade. Um passo substancial na direcção da descoberta dessa Superforça seria então, uma teoria que reunisse ambas as Interacções Nucleares e, a Força Electromagnética.
Essa teoria chama-se: Grande Teoria Unificada, ou GTU; foram assim avançadas muitas versões, embora nenhuma delas se tenha revelado melhor que as restantes. Embora os pormenores de várias GTU sejam diferentes, os seus objectivos gerais são os mesmos.
Deu-se então um importante passo quando se demonstrou num Acelerador de Partículas que, a temperaturas suficientemente elevadas,  se torna impossível reconhecer a diferença entre um Electrão e, um Neutrino.
As Duas Partículas diferenciam-se normalmente pelo seu efeito sobre as outras partículas. Em virtude de os Electrões interagirem usando a Força Electromagnética e os Neutrinos interagirem por meio da Interacção Nuclear Fraca, o modo como se comportam com outras partículas é normalmente muito diferente.
O Electromagnetismo é transportado por Fotões Virtuais, ao passo que a Interacção Nuclear Fraca é transportada por Partículas Virtuais designadas por «Partícula W» e «Partícula Z».
As Energias Elevadas, ambas as partículas interagem exactamente do mesmo modo que os Leptões. Calcula-se que isso aconteça a energias das partículas correspondentes a temperaturas enormes, da ordem  dos 10 (27) K. É esta a temperatura que se pensa que o Universo tinha quando existia há apenas 10 (-35) segundos.
É provável que este aspecto da GTU permaneça teórico, porque é quase inconcebível que os cientistas consigam construir uma máquina que reproduza esta temperatura. Ou talvez não...o tempo o dirá.


As 4 Forças Fundamentais na constituição dos primeiros momentos do Big Bang

A Teoria GTU
A teoria GTU permaneceria sem ser testada se não fosse por um minúsculo efeito que pode ainda ser observado no Universo de baixa energia actual.
As GTU prevêem que os Protões devem desintegrar-se para formar partículas mais leves por intermédio da Interacção Nuclear Forte. Esta desintegração é muito lenta - calcula-se que a vida média de um protão em 10 (32) anos. Porém, com uma quantidade suficientemente grande de Electrões, tal como um enorme tanque de água, a probabilidade estatística de observar um Protão no processo de desintegração aumenta a um nível tal que, passa a merecer a pena efectuar a pesquisa.
Estão em curso várias experiências desse tipo desde há alguns anos - até agora sem qualquer êxito.
Depois de se completar uma Grande Teoria Unificada, pode empreender-se a tarefa de unificar a Gravidade com as restantes três forças. Mas, antes que isto possa acontecer, os Físicos Modernos têm de desenvolver uma Teoria Quântica da Gravidade, o que exige um Gravitão que transporte essa força entre as massas. Essa partícula transportaria a Gravidade da mesma maneira que, os Fotões, transportam a Força Electromagnética! No entanto, tem sido muito difícil desenvolver teorias para esses gravitões.
A Melhor Teoria da Gravidade foi desenvolvida por Albert Einstein e chama-se Teoria da Relatividade Geral. Não é então uma teoria quântica porque, não exige como tal uma partícula virtual para, transportar a força.

A Experiência de Irvine-Michigan-Brokhaven
A Experiência de desintegração do Protão de Irvine-Michigan-Brokhaven efectuada nos Estados Unidos consiste num tanque de água ultra-pura.
A Grelha detectará os clarões de luz produzidos pela passagem  através da água de partículas libertadas pela desintegração dos protões - se essas desintegrações tiverem lugar.
Um Protão contém três «quarks» - 2 «up» e um «down». Se um «quark up» e um «quark down» se aproximarem o suficiente, trocam uma partícula virtual  de Interacção Nuclear Forte e o «quark down» transforma-se num «antiquark».
Este fenómeno faz com que o protão se desintegre e liberte uma Partícula Subatómica. O «quark» e o «antiquark» colidem então, aniquilando-se mutuamente e, emitindo um raio-gama.

 
A Teoria Unificada de Stephen Hawking

A Teoria de Tudo
«Muitas pessoas e, provavelmente a maioria dos Físicos, imaginam que a tarefa da Física Teórica deve limitar-se à primeira parte - a da formulação das Leis Locais que, descrevem como o Universo evolui no tempo. Eles consideram que a questão de como o estado inicial é determinado, está fora do âmbito da Física, pertencendo aos domínios da Metafísica ou da Religião. Mas eu sou um racionalista convicto!»
                                   Palestra sobre a «Teoria de Tudo» de Stephen Hawking no Evento da Fundação Global para o Conhecimento (Global Knowledge Foundation), em 27 de Abril de 1998, na Universidade de Toronto, no Canadá.

Este proeminente Físico e Filósofo britânico mundialmente conhecido - Stephen Hawking - aferiria ainda sobre esse seu estudo e conhecimento do que defende em teoria e racionalidade suas:
«Inicialmente separamos a descrição do Universo que nos envolve em duas partes. Uma parte é um conjunto de Leis Locais que nos dizem como cada região do Universo evolui no tempo, se soubermos o seu estado inicial e, como é afectada por outras regiões vizinhas.

A outra parte é um conjunto do que se chama "Condições de Contorno". Estas especificam o que acontece na borda do espaço e do tempo. Elas determinam como o Universo começa e, talvez, como ele termina.» - Palavras de Stephen Hawking nessa mesma palestra.

Nada mais a dizer que não seja, novos ventos e novos acontecimentos que provavelmente surgirão entretanto e, em que, este mesmo Físico e Filósofo britânico anuncia também ao mundo, uma Nova Era de transformação radical do ser humano e, sequencialmente talvez (registo eu), de toda a Humanidade!
Não só o Universo possui em si uma inteligência própria e suprema, do que se supõe em conhecimento actual sobre este, assim como de toda uma nova dinâmica cosmológica mas também humana e terrestre, sobre a Era da Inteligência Artificial - proclamando desta forma um ser humano mais resistente, versátil e indefectivelmente mais inteligente também!
Humanidade e Universo, ambos unidos ou conectados sobre uma mesma causa-efeito que se reproduz num todo, haverá sempre - num e noutro - essa urgência, essa impressionável interacção hábil de todos pertencermos a um todo, mesmo que haja polémica, dissertação ou simplesmente negação em face a Stephen Hawking que assevera não reconhecer a existência de Deus. Ele lá saberá porquê. Apesar de Tudo, continuo a acreditar que Ele também pensa e sente através de si e de todos nós que o Universo é, talvez, muito mais do que esse Tudo que este defende em sua tese e teoria. O Universo é uno e exuberantemente infinito. Este Universo...ou outros que existam em paralelismo ou multiplicidade entre si...

Sem comentários:

Enviar um comentário