Translate

quarta-feira, 13 de maio de 2015

A Generosa Ampliação da Imagem


Microscópios/Lentes de Ampliação e Focagem

Sendo extraordinárias as imagens que hoje recolhemos através destes Microscópios, ser-nos-à igualmente (em admiração e consciência) a irrefutável verdade de origem e vida, por todos os microrganismos revelados - ou mesmo todas as minúsculas estruturas fósseis em rochas com mais de 54 milhões de anos? Poderemos negligenciar todo esse potencial que hoje, à luz de toda uma Ciência e técnicas modernas, estes nos dão em surpreendente micro-vivência? Mas, estará idêntica e profusamente - a Humanidade - a incorrer nessa perspectiva de observação, minúcia e estudo...por seres superiores, por seres ultra-inteligentes que também a nós, pequenos e comuns seres terrestres, eles investigam, analisam e decompõem? Sendo nós, minúsculos seres planetários, poderemos com toda a certeza banir de nós tais investidas? Haverá alguma lente cósmica - superior ou mesmo suprema - que nos dita e e rega o destino em processo evolutivo constante? Será tudo imaginação fértil ou somente a razão e realidade de todo um Universo que impõe e depõe em nós, Humanidade, os seus próprios caminhos estelares, os seus próprios avanços tecnológicos e cosmológicos???

Fazer a Luz Funcionar
(De que modo os sistemas de lentes ampliam e focam imagens...)
Os Inventores dos Primeiros Microscópios devem ter sentido uma grande sensação de admiração ao observarem todo um Mundo Novo de uma complexidade nunca vista!
As simples contas de vidro utilizadas como Lentes nestes primeiros instrumentos, produziam imagens muito distorcidas. Os Microscópios Modernos, pelo contrário, contêm um grande número de elementos de vidro diferentes, que funcionam todos em conjunto, produzindo uma Imagem Muito Ampliada e...sem aberrações! Também a Lente Zoom de uma câmara fotográfica é composta por até 30 elementos diferentes, montados de modo a anularem as distorções uns dos outros.


Microscópios ao serviço da Indústria

Como Funcionam as Lentes
Uma lente única, por exemplo, uma Lente de Aumentar, não consegue produzir imagens totalmente focadas, mesmo que as suas superfícies tenham sido perfeitamente polidas. Essa Lente irá inevitavelmente introduzir «aberrações» - formas distorcidas ou franjas de cor à volta da imagem.
As Lentes das Câmaras Fotográficas - ou de filmar - evitam estes problemas, utilizando combinações de elementos da Lente feitos de diferentes tipos de vidro. Alguns destes elementos têm Superfícies Côncavas e Convexas, enquanto outros têm curvas irregulares. Só com este grau de complexidade é que uma Lente pode produzir uma Imagem focada com nitidez...sobre a película!
As Lentes funcionam por Refracção da Luz, desviando o rumo dos seus raios de modo a focá-los. A Luz Branca é então uma mistura de comprimentos de onda diferentes, ou cores, desde o Vermelho ao Violeta. Infelizmente, o grau a que um raio é refractado depende do seu comprimento de onda. Isto significa que, quando passa através da Lente, um feixe de luz branca é separado nas cores que o compõem, e que as diferentes cores são focadas em pontos ligeiramente diferentes.
À volta da Imagem Focada forma-se então uma franja de cor, fenómeno designado por «aberração cromática». Para evitar este problema utiliza-se por conseguinte, uma Lente Composta que contém dois elementos separados, cada um deles feito de um tipo de vidro diferente.
Esta combinação tem o mesma potência de Focagem que a Lente que substitui mas, simultaneamente, uma Aberração Cromática muito reduzida. Estas Lentes são ainda uma solução de compromisso, porque não eliminam o erro em todo o espectro. Mas, como a Película Fotográfica e as câmaras de vidro só são sensíveis à luz vermelha, azul e verde, são o suficiente para reduzir a Aberração Cromática à volta destes comprimentos de onda.
Em relação aos Astrónomos, urge referir que estes não podem admitir quaisquer Aberrações, em particular quando se devotam na exímia observação de Estrelas distantes. É por esta mesma razão que, os Telescópios Astronómicos, utilizam enormes espelhos curvos que são imunes à Aberração Cromática. O que se tem desenvolvido também a nível industrial nos vários sectores em que a imagem tem de ser maximizada sem ser distorcida e, tecnologicamente perfeita!


Microscópio Confocal

Realidade Distorcida
A Aberração Cromática não é a única forma de distorção das lentes. A maioria delas, por razões de simplicidade de fabrico, tem Superfícies Esféricas Polidas, em que os raios de luz que passam através do centro da Lente são focados num ponto ligeiramente diferente dos que passam através das extremidades. Este efeito é mais pronunciado nas Lentes Potentes (muito curvas), mas pode ser reduzido por meio de uma Lente Composta feita de vários componentes mais fracas em série, podendo também ser minimizado se se bloquearem os Raios de Luz de todas as partes da Lente...à excepção da central. É por esse facto que, a redução da abertura de uma Câmara Fotográfica, origina em geral uma Imagem mais nítida sobre uma película!

Distâncias Críticas
Uma das propriedades fundamentais de uma Lente é a sua «distância focal», que é a distância que vai do Eixo Central da Lente até à posição onde forma uma Imagem de um objecto distante.
À medida que a Distância Focal aumenta, a imagem resultante vai sendo progressivamente ampliada, mas esta Imagem ampliada forma-se cada vez mais longe da Lente.
As Lentes de Grande Distância Focal (500 mm ou mais...) são as frequentemente utilizadas por Fotógrafos desportivos - ou da vida selvagem - para assim obterem uma Imagem Mais Próxima do que estão a fotografar. Montadas numa câmara de 35 mm - estas lentes teriam de estar separadas da película pelo menos 500 mm - solução volumosa e impraticável! Em vez disso, as Lentes são astuciosamente concebidas de modo a que a distância entre a Lente e, a Película, seja encurtada então mas mantendo sempre a Potência da Grande Distância Focal. estas lentes são conhecidas por: «Teleobjectivas».
Muitas Câmaras Fotográficas (e praticamente todas as câmaras de vídeo e de cinema) estão actualmente equipadas com Lentes Zoom. Estas têm distâncias focais variáveis, ajustadas, fazendo rodar um anel situado na Lente Composta ou carregando num botão para fazer funcionar um Servomotor Eléctrico. Esta acção faz com que grupos de elementos da Lente se aproximem ou se afastem de maneiras complicadas, alterando a Distância Focal e, assim, o tamanho da Imagem. Quando tal acontece, a Posição da Imagem também se altera, ficando desfocada.
Outros Elementos da Lente deslocam-se para voltar a Focar automaticamente a Imagem, tornando a passagem de uma Distância Focal para outra num processo simples.


Foto de Grãos de Areia (foto ampliada 250 vezes)

Estruturas Fósseis em Rochas
(Ver mais perto...)
Os Microscópios Profissionais contêm prismas que refractam e dirigem a luz para a binocular, bem como para várias outras aberturas onde podem estar ligadas várias Câmaras Fotográficas e de Televisão.
A Binocular permite assim a um Investigador (ou cientista) observar um determinado espécime de um ângulo ligeiramente diferente através de cada olho e, deste modo, ter uma sensação de profundidade na Imagem Ampliada.
A utilização de uma Fonte Especial de Luz Polarizada e de Filtros permite ao microscópio produzir imagens que revelam...minúsculas estruturas fósseis em rochas com 37/54 milhões de anos. Uma aventura microscópica deveras surpreendente!

Não se sabe se, tal como estas micro-estruturas ou microrganismos fósseis, também o Homem estará a ser (indubitavelmente) observado ou delineado numa outra configuração estelar ou de origem cosmológica assaz magnânima, poderosa e omnipotente. Não se sabe de facto, mas subsiste a dúvida, a interrogação e, a permanente insinuação de fenómenos algo inexplicáveis.

A Humanidade, no seu todo, exige esse saber, essa resposta, essa urgência de verdade; pelo que muitos de nós nos questionamos de sermos apenas e tão somente uns grãos de areia no imenso deserto (ou fértil paisagem) estelar. Seja como for, há que sensibilizar mentes e conhecimentos para esse efeito de produção activa e, incessante, de toda uma actividade micro e macro-dinâmicas em toda uma evolução da própria vida em si; seja esta vista através de um grande olho microscópico cósmico ou não. Mas acredito que sim. Daí...a evolução natural (ou artificial) da Humanidade e de toda a envolvente planetária de grande e farta cosmogonia em que todos estamos inseridos. Mais do que ser observados, analisados e comummente alterados numa grande massa bio-tecnológica ascendente, «apenas» teremos de o reivindicar em nós, se assim desejarmos (também nós) ser um alvo de identificação mas de constante transformação - ou não haveria vida em nenhum dos casos; nem evolução e muito menos...ascensão!

A Humanidade precisa disso (desse conhecimento, ensinamento e evolução) para subsistir, sobreviver e continuar como civilização gradualmente omnipresente...dentro e fora da Terra! E tudo isso, Além fronteiras, Além tudo o que mesmo hoje, o Homem possa pensar acontecer por si - e em si - nos Novos Mundos que se lhe abrirão em profusão de vidas extraplanetárias (ou interestelares) neste enorme Cosmos de um ou mais Universos!
A Humanidade jamais se extinguirá se acreditarmos que microrganismos ou macro-estruturas (por mais enfáticas e exuberantes que sejam) fazem parte de nós...num todo universal. É nisso que devemos investir, acreditar e desenvolver em novos estudos e novas consciências de que tudo e todos somos parte integrante de algo tão maravilhoso quanto dinâmico...por ínfimos ou minúsculos organismos que nos envolvam; na Terra e fora dela!

Sem comentários:

Enviar um comentário