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quinta-feira, 4 de junho de 2015

A Era Cosmológica II (A Escala do Universo)


Galáxia Andrómeda

«E Deus disse: Que se faça um Firmamento entre as águas (...) a que chamou Céu.» (Génesis 1,6 e 8)

Haverá a verdadeira percepção de toda (ou parte...) a exponencial escala do Universo, aquando se menciona a distância em anos-luz de estrelas, planetas ou galáxias? Terá o Homem a plena consciência dessa exo-verdade em equidistância e deslumbramento? Poder-se-à vislumbrar (em ambição terrestre e humana) esse tão superior poder de transporte e propulsão energéticas que faça - um dia - o Homem ascender aos céus? Poderemos sonhar com essa quimera cósmica em anos-luz de clarividência, conhecimento, viagens e interacção estelares...ainda que estejamos a anos-luz também desse mesmo alcance? Haverá esperança para tal...?

A Escala do Universo
A Astrofísica engloba em si qualquer escala concebível que o Universo oferece. Algumas dessas Escalas são muito diferentes daquelas com que estamos mais familiarizados - a escala dos milímetros ou dos milhares de quilómetros com que nos deparamos na concepção terrestre sobre medições ou distâncias.
Em relação ao Universo, tudo é efectivamente muito diferente (nessas escalas diferentes); mas, as Leis da Física, aplicam-se a todas elas!
Nas Escalas mais pequenas acessíveis à Ciência Moderna - cerca de 10 (-16) metros - a matéria é composta de partículas fundamentais chamadas: Quarks.
Combinam-se assim em grupos de três para formar as Partículas Elementares chamadas de Protões e Neutrões. A Massa de um Átomo concentra-se, na sua maioria, no seu Núcleo, que tem um diâmetro de 10 (-13) metros. Mas praticamente todo o volume de um Átomo é representado pelos...Electrões.
Estes Electrões existem então em torno do Núcleo numa região muitas vezes chamada de Nuvem de Electrões. A Nuvem de Electrões tem aproximadamente um diâmetro 1000 vezes maior que o do Núcleo - ou 10 (-10) metros
.

A Terra na distância do Sol

Distâncias (km/anos-luz)
À Escala Humana faltam tanto os fenómenos das escalas subatómicas como as consequências da Relatividade em Grande Escala.
Podemos de facto fazer observações com o auxílio de uma lupa e continuar sem nos aperceber das Interacções Quânticas que fazem com que os Fotões reflictam o objecto, atinjam os nossos olhos
e nos permitam assim ver o objecto pequeno...numa Escala Maior.
Numa Escala Ainda Maior medimos em dezenas, centenas ou milhares de metros. Estas grandezas podem ser convenientemente expressas por expoentes.
O Diâmetro da Terra, por exemplo, é de 10 (7) metros - numa escala de 10.000 km - . A Distância entre a Terra e o Sol é de cerca de 149 milhões de quilómetros ou uma unidade astronómica (UA). Ambos fazem parte do Sistema Solar.
Marcúrio - o planeta mais próximo do Sol - está a uma distância média da Terra de 0,39 UA; o mais afastado, Plutão, dista de nós (em média), 39,44 UA.
Quando há demasiados quilómetros ou Unidades Astronómicas para a mente humana abarcar, os Astrónomos empregam então o «ano-luz».
Um Ano-luz é o equivalente a 9,5 biliões de quilómetros ou 63,240 UA. As Regiões Exteriores do Sistema Solar - chamadas Nuvem de Oort - podem estender-se até um quarto da distância que nos separa da Próxima do Centauro, a estrela mais próxima, que dista de nós (Terra) 4,3 anos-luz.
Um Foguetão que viajasse a 10 quilómetros por segundo (36.000 quilómetros por hora) levaria 100.000 anos a chegar a essa estrela «próxima»...


A Nossa maravilhosa Galáxia - A Via Láctea

A Via Láctea/Grupo Local
O Sistema Solar situa-se num dos braços espirais da Via Láctea - um vasto sistema que contém mais de cem mil milhões de Estrelas numa área de 80.000 a 100.000 anos-luz de diâmetro, com o Sol a uma distância de cerca de 28.000 anos-luz do centro. Todas as estrelas visíveis no Céu nocturno pertencem então à Via Láctea.
A Via Láctea faz parte de um conjunto chamado Grupo Local, com um raio de cerca de 2,5 milhões de anos-luz.
A Galáxia de Andrómeda, a 2,2 milhões de anos-luz, é assim o corpo mais distante visível a olho nu, em boas condições de visibilidade.
O Grupo Local pertence ao Superenxame Local, que tem um raio de 50 milhões de anos-luz!

O Universo Visível é definido pela sua idade, avaliada actualmente em 15 mil milhões de anos, e não é possível observar corpos afastados mais de 15 mil milhões de anos-luz. Dentro deste limite pode então detectar-se um grande número de Galáxias, sendo que, alguns Astrónomos dizem acreditar, haver ainda a existência de um número igual de Galáxias que estão muito para lá (ou além...) do nosso alcance! Também acreditamos que sim, tal é o exponencial de todo o Universo...

Existir ou não outras civilizações estelares já ultrapassou em muito o nosso conhecimento, no que hoje se observa nos céus terrestres sobre essa tão eloquente visualização, captação e constatação efectiva sobre fenómenos e ocorrências estranhas - mas não desconhecidas!
Reconhece-se então que, esses seres, essas entidades estelares (por certo muito mais conhecedoras do Universo em sabedoria, tecnologia e inteligência superiores) se dão a mostrar (algumas vezes) em poder incomensurável de se deslocarem ou locomoverem no Cosmos; o que nos deixa de facto siderados e mesmo de certa forma amuados, pela nossa pequenez, insignificância ou mesmo ignorância de tão altas matemáticas, físicas quânticas - ou sapiência generalizada - que a nós, humanos, ainda nos não foi permitido aludir e, afluir - por muito que o desejemos efectivamente alcançar.

De Andrómeda à Próxima de Centauro ou a qualquer outro ponto de luz ou estrela que nos encontremos, haverá sempre a suspeição (que não subserviência, deseja-se!) de se querer tocar mais o Céu, de se querer conhecer essa realidade in loco. Possibilidades ou probabilidades de tudo isso acontecer num futuro imediato ou próximo...talvez seja, de facto, uma pura ilusão. Não só não existe essa tecnologia, como o Homem ainda terá de suar muito para tal. Ou talvez não...
Se o Uno quiser, os Deuses deixarem e o Homem sonhar...talvez em breve tenhamos presente (em nós terrestres) essa tão distinta e não distante realidade - ou verdade - de sermos parte de um Todo que é sempre, mas sempre, muito mais, muito além a soma das partes, a soma de Tudo. O Universo está aí para o provar e a Humanidade para o comprovar. Mesmo que sejamos apenas uma ínfima e invisível parte desse tão grande Todo do Universo...

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