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quinta-feira, 30 de julho de 2015

A Era Interestelar IV (Evolução/Inovação)


A Lua - O nosso satélite natural (da Terra) no Universo

Já se sabe (ou supõe) que não somos a única civilização no Universo. Nem poderíamos ser. Mas poderemos sonhar com viagens à Lua em apenas quatro horas? Ou a Plutão (em 18 horas) como agora os cientistas assumem no que executam em experiências e desenvolvimentos nunca antes pensados? Será uma ignomínia estelar, ter-se a noção de que, fazendo o Homem parte de um Todo, também poderá neste intervir, inserir e mesmo colaborar com as altas esferas do Cosmos que, apesar de tudo, ainda nos consideram seus iguais? Ou isso é pura demagogia filosófica de alguns, que (inversamente) acreditam piamente que o ser humano é, antes de mais, o único ser inteligente no Universo?

Espantoso é o facto de, em pleno século XXI, ainda haver quem tal pense. É legítimo e aceitável, se tivermos em conta a respeitabilidade de certas crenças, de certas ideologias ou conceitos baseados na sua religiosidade. Mas não nos dará a Ciência respostas inexoráveis e mesmo indiscutíveis sobre a oposição desses pensamentos retrógrados ou, por vezes, ignorantes? Mas reflictamos: não é esta mesma Ciência - sob as irrefutáveis Leis da Física - que hoje também se questionam, perante inovações e invenções actuais que tudo põem em causa?

Stephen W. Hawking (novamente) apregoa nesse sentido: «Há uma diferença fundamental na Religião, que se baseia na autoridade; e na Ciência, que se baseia na observação e na razão. A Ciência vai ganhar porque...funciona!»
Mas estará Hawking totalmente certo? Teremos todas as respostas (inequívocas e assertivas), expondo toda a razão científica, toda a consciência racional nas coisas, solidificando - ou anulando - o mais pontificado vértice de um pensamento religioso e de Fé, no que por vezes também, a própria Ciência nos confunde, invertendo leis, contrariando estas?


O Homem conectado com o Universo

Evolução do Universo/leis da Física
Nos primeiros momentos do Big Bang, designado tempo de Plank, as leis da Física e as constantes universais estavam num estado de fluxo. Somente mais tarde é que se fixaram nas suas formas e valores actuais. Essas Leis da Física descrevem o modo como o Universo se comporta e, constantes como a velocidade da Luz, proporcionam as estruturas essenciais do lugar que habitamos.
Se o Universo tivesse uma Constante diferente da carga do electrão, as estrelas poderiam nunca ser capazes de efectuar a combustão de hidrogénio; se a proporção pela qual a Matéria excedeu a Antimatéria no primeiro segundo do Big Bang tivesse sido diferente, talvez não existisse qualquer matéria - ou existisse tanta - que já teria entrado em colapso há muito tempo.

Mesmo que as diferenças desse tipo nas Constantes tivesse permitido o surgimento do Universo e mesmo que tivesse permitido a evolução de várias formas de vida, essas formas poderiam muito bem ser completamente diferentes.
Se a Constante de Plank, que governa as interacções à escala quântica, fosse muito maior do que o valor real, até mesmo um corpo tão grande como uma pessoa poderia apresentar a dualidade onda-partícula e, ser capaz de se difractar através de uma porta da mesma forma como os electrões se difractam através de uma ranhura estreita.

Consciência/Conexão do Homem no Universo
São ainda muitas as perguntas que Astrónomos (e população em geral) costumam fazer, perante a dimensão da descoberta cosmológica ou mesmo da hipótese de vida estabelecida noutros planetas e noutros sistemas solares que não o nosso. Até mesmo os homens da Filosofia se interrogam, porque motivo surgiu um Universo criado deste modo para que os seres humanos se pudessem nele desenvolver. Estas questões que defendem que o Universo existe como existe porque, se não fosse assim, não estaríamos cá para o observar, tem gerado púlpitos de contestação massiva sobre uma teoria altamente controversa que tem a denominação de: princípio Cosmológico Antrópico.
Sobre esta mesma teoria (algo antropocêntrica, convenhamos), há ainda o tentáculo de pensamento narcisista, traduzido numa variante que determina que o Universo existe de modo a dar à raça ou espécie humana um lugar para viver. Algo muito discutível...sem dúvida!

Não é de admirar pois, que grande parte da população atenta ou conhecedora dos meandros astrofísicos e cosmológicos do Universo, consiga prontamente banir esta teoria quase egocêntrica e mal-formada de considerar que o ser humano é de facto um ser muito especial no Universo. Até pode ser, mas não será o único nem assim tão especial...
Daí que seja inevitável que haja um certo contraditório sobre esta teoria, no que muitas pessoas se insurgem (e opõem) sobre esta noção de que a espécie humana é especial, chamando a atenção para o modo tenaz como a vida encontra na Terra nichos...onde existir. Isto sugere que a vida irrompe onde surja a menor oportunidade de se conciliar e fazer evoluir (nascendo, crescendo e ramificando-se) - numa feliz e profícua ideia aplicada ao Universo inteiro!
Outros pensadores e cidadãos do mundo em boa consciência determinam que, o Universo pode não ser único e que inclusive, podem ter existido outros antes do Big Bang e que, para além disso, as Leis da Física como as conhecemos, são o resultado de um processo evolutivo que se prolongou por muitos ciclos!

Ainda mais polémico (ou talvez não) há uma outra teoria de invasão alienígena em teor panspérmico ou seja, na teoria da Panspermia Cósmica que se viu espalhar vida na Terra e fora desta (em diversos outros sistemas planetários e solares), resultando em vida evolutiva sim, mas de origens estelares. Disseminação ou propagação estelar em vida molecular e cromossómica, o certo é que a Humanidade aí está para o comprovar, mesmo que por certas teorias científicas ou religiosas o Homem se não dê por vencido sobre estas, no que se impõem ainda muitas outras questões e dúvidas.


O Universo será um...holograma?

Vida/Inteligência no Universo
Com o passar do tempo, o Universo desenvolve estruturas cada vez mais complexas. No nível mais simples encontram-se as partículas fundamentais, ou Quarks - as primeiras entidades que surgiram depois do Big Bang. No mais complexo encontram-se os seres inteligentes e as suas construções conceptuais (incluindo talvez a própria Ciência, a Arte e a Civilização).
Corpos complexos semelhantes não poderiam existir sem o surgimento de estruturas através de simples átomos, galáxias e estrelas, elementos mais pesados, moléculas, proteínas, formas simples de vida e mesmo vida mais organizada.
Algumas pessoas sustentam que, a evolução da inteligência é, portanto, tão natural como a produção de átomos e moléculas. Pode portanto a finalidade da inteligência consistir em modelar o Universo num lar perpétuo para si. Deste modo, a inteligência pode conceder a si própria todo o tempo necessário para explorar e compreender. Mesmo que a nossa civilização falhe, futuras civilizações podem conseguir tempo suficiente para explorar e, compreender,  a finalidade última (se é que existe), do Universo!

Em Esquema memorativo:
1 - Quarks
2 - Núcleo
3 - Átomos
4 - Moléculas simples
5 - Macromoléculas
6 - Organismos simples
7 - Organismos sociais

Nave Espacial (Star Trek - ficção científica)

Realidade ou Ficção Científica?
Quando a realidade ultrapassa a ficção científica abrindo assim caminhos interestelares, através de fantásticas e inacreditáveis descobertas que atentam mesmo contra as Leis da Física, estamos perante uma nova dimensão cósmica de tudo o que se possa pensar e erguer no Futuro.
Ou soerguer, se pensarmos que estas tecnologias altamente sofisticadas já nos foram um dia obsequiadas ou confrontadas com essa mesma realidade, segundo os teóricos dos Astronautas Antigos ou deuses Astronautas que povoaram a Terra.

As Invenções, as práticas que se alternam ou mesmo as leis que se colocam em questão, se se tiver em conta todas as transformações vigentes de cientistas e homens da razão (desde Astrónomos a Filósofos) que, a cada dia que passa, se vão consciencializando de outras realidades. Foi o caso do cientista britânico Roger Shawyer, que afirma eloquentemente (há já algum tempo...) ter encontrado o segredo do «Star Trek» ou velocidade Warp. Estaremos perante o novo Júlio Verne do século XXI...?

A Agência Espacial Norte-Americana (NASA) está já a testar esta invenção (com sucesso, presume-se), em que uma nova fonte de energia, revolucionária,  pode permitir à Nave Espacial - num futuro próximo - viajar para a Lua em apenas 4 horas! E isto, em vez dos extremos três dias que leva uma nave a percorrer a distância da Terra ao seu satélite natural e, provavelmente, a Marte. Neste caso, duas ou três semanas - em vez dos 7 longos meses.

Este novo dispositivo é composto o suficiente para caber numa mala de viagem, e mesmo poder continuar em navegação espacial por várias Eras - o equivalente a um surpreendente 450.000 milhas por hora, ou seja, 724 024 km por hora. Esta Invenção que alimenta assim as nossas esperanças em futuras e promissoras viagens no Espaço, tem a designação de: Unidade Electromagnética - ou EM Drive, sendo este alimentado por um dispositivo semelhante ao encontrado num forno de...microondas!
    
A Quântica (e controversa) «EM Drive» (ou EmDrive)

A Quebra das leis da Física/Inovação inimaginável
Roger Shawyer foi sujeito a um vaticínio mundial nada simpático, de quando a sua invenção foi por si exposta (há já algumas décadas) e, nesse contexto pessoal de génio da lâmpada ou professor Pardal da banda desenhada da Disney, o mundo o ridicularizou (e  estigmatizou) como eventual cientista lunático e sem credibilidade alguma, ante o que veio retratar a público. Lamenta-se o facto.
Todavia, esse mesmo mundo científico que o hostilizou e diminui ante a sua invenção inadmissível (segundo os mais eminentes cientistas da praça), começaram lenta e insidiosamente a tomar atenção nesta nova teoria de Shawyer. Havia já então quem a não subestimasse e mesmo fizesse evoluir e desenvolver - integrando inclusive, nos meandros da NASA.

Quebrando uma das básicas leis da Física que governam o Universo, os cientistas adversos a esta sua teoria e invenção, rejeitaram peremptoriamente esta (ao longo de muito tempo), afirmando mesmo, ser uma impossibilidade científica, o que Roger Shawyer defendia. Mas este, acirrado e convicto da sua invenção, asseveraria de que: «Esta regra, é a terceira lei de Sir Isaac Newton, no que se traduz de: se empurrarmos numa direcção, aceleramos no oposto.»

Na verdade, todos os motores do foguete (já elaborado), sendo activamente accionado e queimando combustível (para fora) e atrás dele, alimentará assim o ofício para a frente. Mas o EmDrive não usa um propulsor - este funciona através da conversão de energia eléctrica - a partir de painéis solares ou de um pequeno reactor nuclear a bordo - num impulso para a frente.
De acordo com alguns cientistas, é isto considerado o «Drive» impossível. Mas será mesmo?

O cepticismo, no entanto, não parou os direitos e, a pro-actividade (ou desenvolvimentos) de EmDrive, sendo comprada pela gigante Boeing e pelo Governo do Reino Unido que financia assim o desenvolvimento inicial das pioneiras e fantásticas ideias do senhor Shawyer - neste momento já aposentado mas revertendo-se como consultor de uma empresa britânica que está a continuar essa pesquisa.


Nave Espacial do Futuro?

A NASA e o Futuro Espacial
A agência espacial norte-americana (NASA) já realizou os primeiros testes com sucesso de  de um EmDrive num vácuo, recriando desta forma o vazio do espaço sideral.
 A opinião generalizada no mundo científico, é a de que esta Invenção do senhor Shawyer, será (eventualmente) e nos anos que se seguem, uma das mais maravilhosas invenções britânicas, através do EmDrive, o qual o mundo assistirá estupefacto ou simplesmente surpreendido em teor de uma evolução imparável da Humanidade!

O Novo Júlio Verne...? Sem dúvida!
«Não há nenhuma magia nisto. Ele está em total conformidade com as leis de Newton, Einstein ou Maxwell (Físico escocês). As pessoas precisam de entender o motor microondas e o seu funcionamento (o qual muitas pessoas não o fazem). Mas, a Física por detrás dele...é bastante simples.» - Estas, as palavras lúcidas e sinceras de Roger Shawyer.

Roger Shawyer explica também - em última analogia simplificada - que, o EmDrive acelera gradualmente, mas também continuamente, enquanto este se mantiver ligado à electricidade (através da energia solar ou nuclear).
Shawyer vai ainda mais longe (em seu raciocínio e dinâmica), ao explanar que, calculando que uma Sonda Interestelar levaria 10 anos para chegar a dois terços (2/3) da velocidade da luz, se prevê como praticamente o limite de quão rápido se poderia também (o ser humano) eventualmente viajar!

Viajar no Espaço. Viajar sem limites. Viajar no espaço e no tempo que nos fosse permitido em alegoria rápida e estrondosa sem nos volatilizarmos ou desintegrarmos a nível molecular, a nível subatómico (em micro ou nano-partículas que nem conhecemos em nós) ou quiçá, noutros elementos cósmicos, mas dos quais também fazemos parte desse Todo.

Sermos o centro de Tudo; sermos também nós, Humanidade, o Centro de Todas as Coisas e não só...«eles», que tão à frente e tão longínquos nos estão em esferas incomensuravelmente distantes e impensáveis. Será tão difícil assim de o conseguir, de o desejar e...de o sonhar?
Sonhar é possível, concretizar também; supostamente. Esta invenção do senhor Shawyer é um exemplo; um bom exemplo. Por certo haverá mais, muitos mais no nosso longo caminho terrestre que nos abre novas portas ao mundo; a outros mundos, a outras certezas, realidades ou verdades.

Ser Inovação, Evolução e Realização, é algo com que a Humanidade lida, luta e enceta desde tempos ancestrais até aos actuais desta Nova Era Interestelar. Saibamos então merecê-lo, conquistá-lo e usufruí-lo, na mais pura condição das coisas: o saber ser. Ser cósmico, ser estelar, ser do Universo - acima de Todas as Coisas! A Humanidade é Grande quanto maior for o seu sonho e o seu alcance; a sua dimensão estelar e, a sua alma divina por entre o Universo. Seria bom que o não esquecêssemos...

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