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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Astrofísica Estelar X (Pós-Sequência Principal)


Nebulosa Anelar da Constelação da Lira (M57)

«Este é um pequeno passo para um homem mas um grande salto para a Humanidade!» - A célebre frase de Neil Amstrong (Apollo 11), proferida em 20 de Julho de 1969 na «conquista» da Lua.

Referenciando esta icónica frase do primeiro homem a pisar a Lua, terá havido essa mesma percepção sobre o espaço cósmico e, interestelar, que os rodeava...? Imaginar-se-ia todo o impulsionante conhecimento e avanços tecnológicos que nas próximas décadas se afluiu - no que muitos admitem tratar-se já de certa cumplicidade e auxílio dos seres inteligentes?

Fraude ou teoria da conspiração mundial que assevera que o Homem tal nunca bisou? Ou será de somenos importância e registo, após o que o Homem se impôs, para lá de Todas as coisas, para lá até do próprio Espaço ou...Universo? Não será a Astrofísica Estelar essa maior dimensão, essa intransponível quimera, muito além do que o Homem atinja ou neste seja tangível de se reconhecer? Será tão elevado assim (na Lua, em Marte ou noutra qualquer esfera planetária) o Homem fazer-se vincular, colocando os pés e a alma, sobre o que desconhece ou mesmo sobre o que nunca poderá adquirir como seu...?

Pós-Sequência Principal
Nesta longa epopeia de vida, consistência - e por lógica - sequência estelar na vida de uma Estrela, tem de se registar que, ao longo de todo o seu período de vida na Sequência Principal, somente cerca de 10% do hidrogénio de uma estrela participa na...Fusão Nuclear.
À medida que o hidrogénio do Núcleo se consome, a fusão fica confinada a uma camada em torno do núcleo interno do hélio. Dado que não estão em funcionamento mecanismos produtores de energia no Núcleo, este começa a contrair-se, provocando então o aumento da temperatura e, da pressão.

A Contracção do Núcleo é transmitida através da libertação de energia potencial para as camadas exteriores da estrela. À medida que estas camadas se insuflam para fora, a Estrela expande muito o seu volume - com frequência o seu diâmetro torna-se de 10 a 100 vezes maior! No entanto, a temperatura desce e a estrela torna-se mais avermelhada. A estrela transforma-se assim numa...Gigante Vermelha!


M57 captada pelo Telescópio Espacial Hubble

O Processo de Fusão Nuclear
Como o Núcleo continua a comprimir-se nesse processo, a temperatura vai subindo até atingir um limiar suficiente para que se inicie a fusão do hélio no seu núcleo.
O fenómeno chama-se: Ignição do Hélio e, a reacção nuclear empregada designa-se por Processo Triplo Alfa. Este envolve dois núcleos de hélio, a que dá muitas vezes o nome de Partículas Alfa, que se fundem para formar um isótopo radioactivo de berílio.
Se um Terceiro Núcleo de Hélio colidir antes de o berílio se desintegrar, produz-se então um núcleo estável de carbono. Por vezes, uma quarta Partícula Alfa toma parte na reacção e forma-se um núcleo de oxigénio.

O Carbono vai sendo produzido até o núcleo se tornar de novo inerte. Em estrelas de massa semelhante à do Sol, o Processo de Fusão pára aqui. Quando os processos de Fusão Nuclear abrandam e finalmente cessam, a estrela começa a morrer.
Nestas Estrelas de Pequena Massa, as camadas exteriores de gases são expelidas pelo processo do Vento Estelar. Este pode ser o resultado inevitável das pulsações que as Estrelas Gigantes sofrem com frequência á medida que se tornam estrelas variáveis Cefeidas. No entanto, o resultado da perda de massa é a produção de uma nebulosa planetária. O gás que se liberta da Estrela Central é iluminado pela radiação que ainda está a ser emitida pela estrela. Esta Radiação é então absorvida pelo gás e, reemitida, em comprimentos de onda visíveis. A Nebulosa dispersa-se assim gradualmente, fundindo-se com o meio interestelar ao fim de...algumas centenas de milhares de anos!

As Estrelas Centrais de nebulosas planetárias comprimiram-se em corpos pequenos - e compactos - pela acção da Força da Gravidade. Por vezes, são Anãs Brancas - estrelas cuja densidade de matéria é tão grande que, os electrões, já não podem existir em órbitas em redor do núcleo. Em vez disso, encontram-se tão comprimidos que procuram ocupar os níveis de energia mais baixos. Este estado de matéria denomina-se Matéria Degenerada Electronicamente e nela, os electrões exercem uma grande pressão porque,  como enuncia o Princípio de Exclusão de Pauli, não podem ocupar os mesmos estados quânticos uns dos outros.

Esta pressão, chamada Pressão de Degenerescência  dos Electrões, interrompe o processo de colapso da Anã Branca. Esta arrefece gradualmente - a Anã Branca - no decurso de alguns milhares de milhões de anos seguintes até se tornar, por fim, um corpo chamado...Anã Negra.
As Estrelas Maiores, porém, sofrem um destino muito mais drástico, podendo mesmo deixar corpos ainda mais compactos que as Anãs Brancas!
Em relação à Nebulosa Anelar da Constelação de Lira (M57), há a referir que esta constitui um exemplo clássico de nebulosa planetária - uma fina nuvem de gás em expansão lançada no Espaço no final da fase de Gigante Vermelha. A emissão vermelha provém do hidrogénio, a verde do oxigénio e a amarela do néon.

Em Esquema memorativo:
1 - Proto-estrela
2 - Fase da Sequência Principal
3 - Fase de Expansão
4 - Gigante Vermelha
5 - Fase de Contracção
6 - Nebulosa Planetária
7 - Anã Branca


Edwin Aldrin na Lua a 20 de Julho de 1969

Homem na Lua. Homem em...Marte?
Passados 46 anos sobre o primeiro homem a pisar a Lua, Neil A. Armstrong, sendo este precedido por Edwin E. Aldrin "Buzz" e Michael Collins nessa mesma missão da nave Apollo 11 na Lua, muito se tem escrito e divulgado sobre uma outra célebre teoria da conspiração que a NASA eventualmente tenha encenado, elaborado e «pré-fabricado» em anúncios e revelação de imagens inéditas.
Seja como for, estes três homens em tríade cosmonáutica surpreendente, ficaram para a História - universal e humana - de um feito único em solo lunar.

São muitos os registos, a locuções, as aferições e mesmo os testemunhos de altos gabaritos científicos - sintetizados numa óptica difusa e mesmo confusa - sobre o que estes teóricos defendem de ter sido tudo uma ilusão ou composição terrena de algo que nunca aconteceu. Desde as sombras que o não podem ser, ao ar que não pode surgir em temperatura inexistente na Lua, a tantas outras incongruências que nem à lupa ou no próximo século se chegaria à conclusão determinante se sim ou não, nesta vertente lúdica mas incisiva, de se refutar a ideia e a obra magnífica do Homem na Lua.

Sinceramente não sei. E, sentidamente, não sei se o quero saber. A ter sido uma fraude, é antes de mais, um logro existencialmente nocivo ou mesmo fatal...para a própria NASA (o que não quero acreditar...) mas, havendo sempre margem para dúvidas, suscita igualmente um grande interesse público. Contudo, nada se poderá apagar daquela tão grande emoção, empenho - e quase levitação mundial de corpo e alma - em que todos estivemos suspensos e em frente a um televisor a preto e branco...na época!

Este dia é-me muito especial. Por ter sido a Lua, meu signo regente; por ter sido...aquele em que me deu vida. Talvez por esse facto me relatem que, a nível pessoal, eu ando sempre na Lua...
Não sou nem nunca serei o Neil Armstrong (em conhecimento e vivência, certamente!) mas daria anos de vida só para saber o que, a ser verdade, este lá viveu, sentiu, e em si considerou ao caminhar como se voasse em observação terrestre tão irrespirável quanto a sua, supostamente...sob a carapaça do fato de astronauta. Mas...e Marte, como será em Marte? Também (eventualmente) uma futura fraude ou...a iminência de algo maior a ser conquistado, em ajuda, colaboração, cumplicidade e mesmo avenças estelares «deles» sobre nós...?


O Homem em Marte...? (realidade ou ingenuidade científica?)

Marte...realidade ou ficção científica?
Desde o projecto europeu «Mars One» da Space X em associação com vários patrocinadores mundiais, até aos da NASA em estudos associados, corroborados e desenvolvidos pela SpaceWorks (que é objectivamente financiado pela NASA), muitos relatos, reportagens escritas e faladas nos são quotidianamente repetidos até à exaustão, no que muitos rejeitam, dizendo tratar-se de proto-projectos acéfalos ou mesmo ímpios no que o Homem não tem por missão ou ascendente em si, de querer aventar um destino que Deus (a haver algum tipo de deus...) lhe não programou.

A Ciência não compactua com este tipo de afirmações; nem pode. O Homem pode e deve assumir-se como sapiente e conhecedor dos seus limites sim (anatómicos e moleculares) mas ainda assim proeminente e invasivo, mesmo que para isso tenha de se socorrer de outras estratégicas.
Penso que foi o que se passou e veio a público demonstrar (no ano transacto de 2014), toda uma fervorosa equipa norte-americana, liderada pelo engenheiro aeroespacial, Mark Schaffer.

«Protocolos existem na maioria dos grandes centros médicos para induzir a hipotermia - terapêutica efectuada em pacientes para os manter vivos - até essencialmente eles poderem ter o tipo de tratamento necessário.» - Esta, a afirmação eloquente de Mark Schaffer sobre o estudo e actuais práticas correntes nos hospitais, acerca da terapia por hipotermia.
Mark Schaffer em associação com a SpaceWorks Empresas - sediada em Atlanta, nos Estados Unidos - tê-lo-à admitido perante uma enorme assembleia de ouvintes, estudiosos e cientistas no Congresso Astronómico Internacional em Toronto, no Canadá em Outubro de 2014.


Torpor Terapêutico/Criptozoologia

Seres Humanos sob o Torpor Terapêutico...
Inacreditavelmente, a Ciência não pára, nem pode parar. A ambição humana é por demais requisitada sob os desígnios de uma exacerbada ansiedade de se conseguir mais, alcançar-se mais! É este o caso!
O Estudo da Criptozoologia ainda que não esteja numa fase muito avançada também não se poderá dizer que esteja na embrionária, no que os cientistas hoje se desenvolvem em mais e pormenorizados registos nessa confluência de criptas e humanos.

A Fase Criogénica tem sido abordada com algum cuidado e mesmo apreensão, pelo que o ser humano poderá não suportar ou mesmo alavancar no seu sistema molecular e anatómico do que o constitui, não ultrapassando essa barreira física de vida estanque em estandarte criogénico ou, como alguns investigadores aludem, ao tal Torpor Terapêutico.
Desde os anos 80 que tem sido uma nova e eficiente realidade em experiências científicas no que concerne a este designado Torpor Terapêutico - executado em pacientes poli-traumatizados e em evidente situação crítica - nos hospitais. E isto, a partir do ano de 2003...

Missão Privada em Marte...?
O que se alcançou a este nível não tem precedentes. Daí que, se tenha começado a aventar a hipótese de, futuros astronautas, se imbuírem nessa condição de uma alimentação intravenosa, no que a tripulação poderá ser colocada em espécie de hibernação para o tempo em trânsito - e de efectiva distância até Marte - que, sob o melhor cenário, levaria 180 dias a chegar...

As Experiências efectuadas revelaram que, até à data em questão (meados de 2014), a duração de tempo de um doente em estado de Torpor ter sido limitado a...uma semana.
Na laboriosa investigação e estudos efectuados pela SpaceWorks, foi mostrado uma redução de cinco vezes na quantidade necessária de volume pressurizado que uma tripulação gastaria, se acaso se submetesse a essa tal hibernação em processo criogénico ou Torpor Terapêutico - numa redução de três vezes a quantidade total de massa necessária - incluindo os consumíveis - como alimentos ou água. Ou seja, generalizando...ao colocar-se essa brava equipa de astronautas em estase geral, haveria sequencialmente um corte ou redução significativa de custos, sendo que as exigências da missão da linha de base ronda as 400 mil toneladas para cerca de...20 toneladas.

Conclui-se então que, será em tempos futuros (próximos ou não só os cientistas o poderão afirmar...) bem mais viável - e sustentável - nesta opção do Torpor (ou na área da criptozoologia) que, a nível logístico e de comodidades humanas tais como, roupas, alimentação e toda a sustentabilidade humana, além de cozinhas, ginásios e um sem número de suportes-vida adjacentes, ser economicamente mais plausível de sustentação.
A SpaceWorks afere ainda que, este projecto espacial, inclui também um habitat de fiação para assim proporcionar um ambiente de baixa gravidade para ajudar a compensar a perda óssea e de massa muscular.

O «Sono Profundo» chamado Torpor, reduzindo então as funções metabólicas dos Astronautas com procedimentos médicos existentes (anuem os cientistas), verifica-se também nos estados ocorridos de hipotermia. Este impressionante estudo da NASA e da SpaceWorks vem colidir assim numa eventual exploração a Marte (que inicialmente foi prevista para 2018...num futuro aqui tão perto!) numa forma revolucionariamente inovadora de redução drástica de custos ou de maior dispêndio nessa tão ambiciosa expedição humana a Marte. Consegui-lo-ão...?

Como se vê, intui e observa nestas polémicas e fracturantes temáticas do Espaço em lançamento para o desconhecido (ou para o infinito) de almas humanas, também não será de descurar o grau de perigosidade ou fiabilidade crítica nestas intenções de exploração e, expedição extraplanetárias.
A exopolítica é vasta. A exo-estratégia espacial também; só esperamos é que haja consenso e honestidade individual e, geral, sobre o que os entendidos e especialistas na matéria compõem sobre vidas e almas que se lançam na aventura cósmica ou estelar de pisarem outros solos, outras terras, que não as suas. Chegar depressa e bem...não sei se será uma possibilidade mas (bem), todos o desejamos que assim seja - ou de nada valerão todos esses esforços de todos os intervenientes, em particular dos Astronautas que fazem das suas vidas uma quase roleta russa espacial se não se tiver em conta todos os riscos assumidos ou convenientemente subtraídos.

A Humanidade ascende no Espaço sim, mas tendo a certeza também de que as baixas ou efeitos colaterais lhes não seja uma fractura aberta, uma cratera vulcânica e hemorrágica de dor ou um hematoma geral (à escala planetária) de perder almas que tanta falta fazem não só à Ciência mas aos seus mais íntimos. E é nisso que talvez sejamos diferentes... na miríade esfuziante estelar: sofremos, lutamos e choramos. Mas também sorrimos. Em especial, quando nos damos por vitoriosos, seja na Lua, em Marte, ou simplesmente...na nossa amada Terra! Brindemos a isso, irmãos terrestres!

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