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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A Herança Genética IV (Selecção Artificial)


Ser Alienígena (uma, das muitas espécies/civilizações estelares no Cosmos)

Do que hoje se insta num processo normal de «modelos» por encomenda de espécies e organismos em Selecção/Inseminação Artificial, estar-se-à assim a interferir com a Natureza -  violando-a, deturpando-a e reorganizando-a - de modo a tudo se reverter numa massa contemporânea anómala e defeituosa, ou pelo contrário, a criar novos estímulos, raças, espécies e organismos vivos numa contemplação científica nunca alcançada...?

No mundo da Biologia, Biotecnologia, Manipulação e Terapias Génicas e Genéticas - em mutação ou transformação - havendo nestas pesquisa e êxito, não serão as vantagens maiores que as desvantagens na contribuição científica de tratamento e cura (nas futuras gerações) de tantos males terrenos? Mas haverá travão, códigos de ética e mesmo regras a imputar (e refrear) nessas experiências, nessas práticas, que vão desde os tomates frescos aos mais criteriosos órgãos humanos em genética revolucionária?

E, estando nós, humanos, a criar vida (tentando ser deuses, tentando atingir o clímax deificado de toda a criação do Universo), seremos de futuro uma super-geração de seres inteligentes, seres fabricados e manipulados, tal como o fazemos hoje aos animais? E porque nos insurgimos tanto sobre as idênticas práticas em nós, de seres vindos do Espaço, seres extraterrestres, seres alienígenas, de tantas outras espécies e civilizações que o cometem ou imputam sobre os terrestres sem que tal o possamos estancar?

Que Caixa de Pandora é esta então, que nos irá determinar o futuro e consignar a descendência, a hereditariedade ou a perpetuação da espécie? Poderemos escolher a nossa própria descendência ou já o fizeram por nós, esses seres fora da Terra, que nesta querem ver e ser exibidos os seus genes, o seu ADN e, sequencialmente, a sua hibridação - igualmente através desse mesmo processo selectivo de...Inseminação Artificial???


Touro (ou Boi) de Criação Selectiva

Modelos Por Encomenda
Na Natureza, o efeito de hereditariedade mendeliana, ao longo de gerações, depende do quão bem adaptadas ao ambiente estão as combinações de características individuais.
Aqueles que sobrevivem, se reproduzem e dão origem a uma grande quantidade de descendentes saudáveis transmitem as suas características. Num ambiente artificial, como um laboratório ou uma quinta, os seres humanos impõem o seu ambiente - e por meio de várias técnicas - podem inclusive modificar as plantas cultivadas e os animais de criação.

Mendel, por exemplo, polinizava as Plantas à mão, de modo que podia efectuar exactamente os cruzamentos que desejava. A Inseminação Artificial - a injecção de espermatozóides de um animal-macho seleccionado na vagina de uma fêmea - pode ser utilizada na criação de Mamíferos.
Assim, os Seres Humanos podem seleccionar as combinações de características da descendência. Ao longo de muitas e muitas gerações esta Selecção Artificial pode dar origem a profundas alterações.

As Inúmeras Raças de Cães, muitas das quais não sobreviveriam na Natureza, ilustram bem este tipo de conhecimentos. O Buldogue, por exemplo, ao adquirir o seu focinho achatado, arranjou consideráveis problemas respiratórios.
Charles Darwin ficou deveras impressionado com as numerosas raças de pombos domésticos, todas elas descendentes do Pombo-da-rocha e ainda capazes de se cruzarem com ele - portanto, a mesma espécie! A Criação Selectiva é então mais eficaz em espécies que atingem a maturidade sexual relativamente cedo, porque é possível assim obter muitas gerações num período relativamente curto.


Mula - Cruzamento de duas espécies: Cavalo e Burro (macho e fêmea)

Cruzamento de Espécies Diferentes
Vigor dos Híbridos: Quando indivíduos de duas linhas diferentes da mesma espécie se cruzam, a sua descendência apresenta muitas vezes uma Fertilidade ou um vigor acrescidos. Este resultado é referido como Vigor dos Híbridos. Também pode ocorrer em Híbridos provenientes do cruzamento de indivíduos de espécies diferentes.

Por vezes é desejável combinar as características de duas espécies diferentes, o que se torna possível se o seu parentesco for próximo: o Cavalo e o Burro podem cruzar-se, mas a descendência híbrida é estéril! Assim acontece porque os cromossomas dos progenitores não são totalmente homólogos, de modo que não emparelham adequadamente durante a Meiose.
Este facto interfere com a repartição equitativa dos cromossomas pelos Núcleos-filhos durante a formação das Gâmetas.

O resultado de um Cruzamento Híbrido pode depender das características ligadas aos Cromossomas Sexuais. Por exemplo, os animais gerados por um Burro e uma Égua são diferentes dos gerados por uma Burra e um Cavalo. A diferença deve-se então a Alelos transportados pelo Cromossoma Y do progenitor masculino.
Referiu-se que o Cruzamento entre um Cavalo e uma Burro (por exemplo), dando origem a uma Mula se reverte estéril depois. Da mesma forma que um Tigre também se poderá cruzar com um Leão, sendo este cruzamento igualmente estéril pelas mesmas razões focadas de que, os cromossomas não podem emparelhar adequadamente durante a Meiose; em consequência, os cromossomas não se distribuem igualmente pelas Células-filhas durante a formação dos Gâmetas.


Campo de Trigo (UE - maior exportador mundial de trigo até ao ano transacto)

Exogamia/Endogamia
Os cultivadores de plantas e os criadores de animais têm habitualmente um de dois objectivos. Podem procurar combinar duas raças diferentes para obterem descendência com uma nova combinação de características - a isto dã-se o nome de: Exogamia.
Alternativamente, um criador pode desejar conservar uma combinação existente de características. A Reprodução Sexual resulta numa mistura de combinações de Alelos dos progenitores. Nem todas as Plantas, e ainda menos os Animais, têm reprodução assexuada, mas cruzando indivíduos de parentesco próximo, podem ser conservadas as características desejadas. A este procedimento dá-se o nome de: Endogamia.

Os Problemas resultantes da Reprodução Sexuada podem, em certos casos, ser evitados utilizando técnicas de reprodução assexuada.
O Enxerto das Árvores de Fruto constitui um exemplo disso mesmo. Um Ramo da Árvore do fruto desejada - por exemplo, uma variedade de elevada produção - é enxertado noutra árvore, como seja uma variedade que tem um crescimento radicular vigoroso.
Por vezes podem efectuar-se enxertos múltiplos - por exemplo, num sistema de raízes de uma espécie bem adaptada ao solo local - em que se enxerta um tronco que é invulgarmente curto e portanto adequado a Colheita Mecânica e uma copa da variedade com os frutos desejados.

A Cultura por Estaca de Ramos e Folhas - e a Enxertia - constituem assim os meios necessários para conservar as extirpes existentes, evitando também a Variação que ocorre nas Plantas obtidas de semente. A utilização de órgãos especializados das Plantas representa outro método.
Os Turbéculos, os Bolbos, os Cormos, os Rizomas e outros, dão assim origem a plantas completas. É no fundo outro método de Clonar Plantas!
Na Cultura de Plantas e na Criação de Animais, as técnicas modernas permitem a manipulação directa das células, introduzindo núcleos provenientes de outro indivíduo ou inserindo células estranhas em embriões em desenvolvimento.


Enxertia de Videira

Novas Espécies
Nas Plantas, novas características são muitas vezes obtidas, tanto na Natureza como artificialmente, por Poliploidia - a duplicação do número de cromossomas.
Isto é feito normalmente nas Culturas de Células, aplicando então a substância química Colchicina, que impede a formação do fuso durante a divisão nuclear. Obtêm-se assim núcleos com o dobro do número normal (diplóide) de cromossomas - Núcleos Tetraplóides.
Os Tetraplóides são muitas vezes maiores e mais vigorosos do que os seus antepassados Diplóides. São muito férteis porque possuem dois conjuntos completos de Cromossomas Homólogos que podem emparelhar durante a produção de gâmetas.

Os Híbridos Estéreis formados pelo cruzamento de duas espécies diferentes (híbridos interespecíficos) podem tornar-se férteis com este tratamento, criando-se assim...uma Nova Espécie!
No entanto, se uma espécie Diplóide Normal for cruzada com um Tetraplóide, o resultado é de facto um Triplóide Estéril, pois os cromossomas são incapazes de emparelhar durante a Meiose.

A Evolução Humana  (da teoria de Darwin até à... estelar?)

A Caixa de Pandora Estelar
É inevitável a comparação ou a similaridade científica (a nível biológico e mesmo bacteriológico) deste mesmo processo de cruzamentos e fabricação seleccionada das espécies, se tivermos a noção da reversibilidade evolutiva no ser humano.
Sendo inquestionável que além a teoria evolucionista de Darwin muitas outras se avolumaram ao longo destes últimos tempos - no muito que se tem vindo a disseminar nas mentes e na orla de toda uma comunidade científica de argumentação plausível de ser reconhecida como verdadeira - no que, consciencializa, estuda e analisa, todo um imenso processo na evolução humana. E isto mais não é, do que uma síntese total e global (ao longo dos milénios) de uma manipulação e modificação genéticas no Homem por vias de mãos estelares. Esta, a conclusão a que se chegou.

Reestruturando um pouco o que foi referido como resultado de certos cruzamentos e certas elaborações de Selecção/Inseminação Artificial (que por vezes têm resultados estéreis ou de descendência nula, portanto estéril), há a perturbação evidente de se considerar que estejamos nessa mesma tarimba de esterilidade efectiva num projecto - e finalidade - na extinção da Humanidade. Ou não. Não o sabemos de todo!
Recriando novas espécies, novas sementeiras terrenas ou novos micro-organismos, nanotecnologias ou mesmo órgãos textualmente idênticos aos que o Homem exibe em si, a ciência médica tem vindo ao longo destas últimas décadas, a proliferar em sucessos até aqui inatingíveis (ou sequer admitidos) que fossem possíveis em compatibilidade e sustentabilidade físicas. Contudo, existem. Desenvolvem-se e multiplicam-se por todo o globo, seja qual o sector económico, produtivo ou de existência humana na recauchutagem de corpos doentes, acidentados ou prejudicados por deficiências adquiridas do berço à cova. E isso, justifica-se.

O que talvez se não justifique (segundo os nossos parâmetros humanos de ética e consideração futura) é que, mentes externas à Terra (os tais seres inteligentes de anatomia, poder mental e cognitivo diferentes) nos venham «moldar», manusear e reproduzir à sua semelhança.

Uma questão se põe (ou várias...): Qual a razão de tal? Sendo indesmentível toda a repercussão estelar que se tem estabelecido na Terra e sobre o ser humano neste tal processo evolutivo híbrido, será que o objectivo será o de uma maior adaptabilidade a este planeta - sempre em constante transformação - ou, por vias de algo muito mais obscuro, capcioso e maledicente (em perspectiva de uma limitação da Humanidade em densidade populacional) esta hibridação estelar se compor?

Havendo a criação de uma Nova Espécie Híbrida, haverá descendência??? Serão estas experiências o resultado e o objectivo de se refrear a Humanidade ou, justificadamente, reuni-la de outras condições, outras componentes, que torne assim o Homem mais resistente - ou resiliente - a toda uma transformação planetária (ou mesmo interestelar) que no futuro venhamos a reportar em nós??? Ou será mesmo, por objectivo final, a total extinção da Humanidade? Se não houver descendência humana não haverá futuro! Ou seremos de futuro todos híbridos...? Ou já o seremos e nem notámos???

O que se teme e, de certa forma se legitima de receios não infundados, é que Homem não se podendo sublevar e impor em sua própria condição e direitos, acabe invariavelmente por se extinguir como espécie e organismo vivo pensante, ou seja, de crença e vontade, raciocínio e inteligência - ainda que a anos-luz também da similitude de inteligência superior dos que nos visitam e organizam tais experiências cirúrgicas, tais experimentações ou tais manipulações genéticas.
Estamos factual e, impreterivelmente, nas mãos estelares! Nessas mesmas mãos que tanto nos desejaram em criação, elaboração, fabricação e manipulação genéticas. Mãos que amparam... ou mãos que matam??? Talvez não o queiramos saber...

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