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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A Vida em Marte


Marte - Planeta Vermelho (Há vida em Marte...? Água há, certamente, dizem os cientistas.)

 - Deus aclama; Aleluia NASA! -

Anúncio da NASA, 28 de Setembro de 2015: Evidência Espectral na Hidratação de Sais (ou a existência de água líquida, salgada - sais hidratados) na superfície de Marte. Indícios ou vestígios da existência de água em Marte em versão mais generalizada para o comum dos mortais na Terra.

«Encontrámos indícios de sais hidratados em todas as quatro localizações nas estações em que as linhas de escorrência são mais extensas, o que sugere que é a Fonte de Hidratação que está a tornar esta actividade de escorrência periódica!
As nossas descobertas apoiam a hipótese de que as Escorrências Recorrentes se formam como resultado da actividade de água em Marte, actualmente!»
                                    - Afirmação convicta do investigador Alfred McEwer da Universidade do Arizona, nos EUA(em parceria com Luju Ojha, seu colega e participante desta investigação/programa de pesquisa sobre Marte).

Água em Marte?
A mais recente e célebre investigação da NASA que contou com a colaboração de várias instituições norte-americanas e de uma francesa, reverter-se-ia perante o mundo em expectativa e certo triunfalismo, sobre o fascinante planeta vermelho que, como alguns cientistas determinaram aos media (através do olhar cirúrgico do espectrómetro), se encontra agora no epicentro de todas as atenções. E isto, por se ter finalmente encontrado as provas (mesmo que indirectas...) da presença deste precioso líquido (água) - essencial à vida de qualquer planeta, mas que neste caso se produz agora no planeta Marte. Desde já, os meus sinceros parabéns a todos os intervenientes!

«De todos os mundos que já explorámos, a água existe na superfície de um - o nosso. Daí que a descoberta de que possa haver água a correr regularmente em Marte, seja tão estonteante!» - Comentário de Alan Duffy, investigador no Centro de Astrofísica e Super-Computação da Universidade de Tecnologia de Swinburne que não fez parte do projecto mas ainda assim coincidente e, corroborante, na importância do mesmo. (Dados que nos são facultados pelo «Observador» em jornalismo on line extremamente imediato e, eficiente, agradecendo-se desde já a prestigiosa referência a este anúncio da NASA).


Que Futuro em Marte...?

O Mundo Científico/ Povo Terrestre
Muitas questões se impõem no momento. Muitas interrogações que, para quem está de fora destas grandes temáticas espaciais, se poderá instar ou deixar instalar numa égide ignorante (talvez) mas não sem algum sentido ou razão de ser; tais como:
E agora o que irá suceder? Já podemos sonhar com a tão esperada viagem ao Espaço e, através disso, sem grande introspecção, reflexão ou insurgimento de maior que não seja conquistar novos espaços, novos horizontes, já podemos respirar de alívio em expansão e, disseminação de toda a Humanidade por solos e céus de Marte? Ou estar-se-à a extrapolar a causa espacial e tão movida a esperança quanto a incongruência de nada ainda se saber de toda uma enorme e acumulada realidade de cidades marcianas subterrâneas?

Há água em Marte! E isso, por si só é bom, muito bom! Mas...que futuro nos aguardará ou que daí dependerá em recursos e subsistências naturais caso queiramos «invadir» Marte...? Ou que este planeta nos seja o último reduto civilizacional (ou de dependência extrema) se a Humanidade sofrer também ela algum constrangimento planetário de possível extinção? Saberemos responder a isto...?

Contudo, abençoados sejam os seus descobridores, investigadores e propulsores desta tão límpida e potável verdade (deseja-se!) e, mesmo que não o seja nos próximos tempos, se debata a nível mundial e, científico (por toda a componente astrofísica e astrobiológica), a imensa alegoria e alegrias incomensuráveis de toda uma investida extraplanetária (e proximamente exoplanetária se Deus quiser...). No entanto, poder-se-à festejar tão benta água (ainda que somente em observação de sais hidratados) sob os auspícios-mor de se estar a endeusar uma causa que compõe e reproduz vida mas, sem saber em prioridade o que terá levado a esta se ter extinto? E acaso hajam nativos, os de Marte, estarão pelos ajustes de se esventrar o seu planeta vermelho...?

Na parte científica há todo um rumor que se entabula promissório, se rejeitarmos o que até agora se sabia de um planeta que terá sofrido uma quebra (ou quase totalidade) na existência do seu escudo protector - ou magnetosfera - de que terá sido destituído por eventuais causas externas em protecção da radiação solar, erupções e mesmo ejeções de massa coronal que possa ter sofrido.

Na Região central de Candor Chasma, parte do vale tectónico de Valles Marineris, a estratificação visível (que as sondas têm captado) pode ter-se formado num vasto lago glacial. Embora o desfiladeiro deva a sua origem a subsidência e a falhas, as paredes recortadas que aí se perpetuam são o resultado do abatimento das vertentes íngremes das escarpas. O que até agora não suscitava a dúvida mas agora, subsequentemente, se alia a que haja nestas (igualmente) a existência de sais hidratados que nas imagens captadas pela «Mars Reconnaissance Orbiter» se recolhe na «Acidalia Planitia», agora, por outras imagens anteriores do «HiRISE (High Resolution Imaging Science Experiment)» numa vertente de montes misteriosos de lava e sedimentos gelados, ou seja, a envolvente expressão de materiais líquidos que estavam encobertos e se pontuavam através de pontos vulneráveis na superfície.

Em relação aos resultados da análise dos dados recolhidos pelo «Mars Reconnaissance Orbiter» - o satélite que orbita Marte desde 2006 no estudo e pesquisa da água no planeta vermelho - estes foram publicados na revista «Nature Geosciences» revelando ao grande público (e mostrando) que nesses quatro locais de estudo, onde existem as tais Linhas de Escorrência Recorrentes, foram encontrados os sais hidratados - possuidores de moléculas de água na sua composição. Ou seja, estamos mais perto de sentir que o planeta Marte é possuidor de vida!


Imagem fantástica do planeta Marte!

Quem és tu, ó Marte?
A Órbita de Marte situa-se para lá de da órbita da Terra (a sua distância média ao Sol é de 227,9 milhões de quilómetros). Tem apenas metade do tamanho da Terra (o seu diâmetro é de 6787 quilómetros) e é consideravelmente menos denso (3,93 gramas por centímetro cúbico).

A Temperatura de Marte à superfície é baixa, variando entre - 140º e 20ºC; a água líquida não pode existir à sua superfície devido às baixas temperaturas e a sua pressão atmosférica é de apenas um centésimo da pressão atmosférica da Terra.
A Ténue Atmosfera é composta principalmente de dióxido de carbono, ainda que por últimas instâncias em investigação, os cientistas tenham descoberto Metano. Em relação ao dióxido de carbono, este, a par de algum vapor de água, congela nos Pólos, dando lugar a calotes polares que se expandem - e contraem - com as estações.

A Norte de uma linha inclinada a cerca de 28º do equador, a superfície de Marte consiste em planícies vulcânicas e enormes Vulcões-escudo, muitos deles concentrados num levantamento maciço da Litosfera (a camada rígida exterior do planeta), designado por Montes Tharsis.
O Espectacular Sistema Equatorial de desfladeiros - o Valles Marineris - estende-se para leste a partir desta cadeia montanhosa.
As Latitudes Meridionais estão repletas de crateras de impacte e são muito mais antigas do que as planícies setentrionais. Desenvolveram-se então nessa região, extensas redes de vales e enormes canais de...Escorrência, testemunhando assim a actividade passada de águas correntes!
Provavelmente permanece grande parte dos voláteis originais (elementos e moléculas que normalmente existem na forma gasosa), mas estão encerrados nas rochas porosas da camada superficial, o que implica que a Atmosfera do Planeta Vermelho (provavelmente) se transformou no decurso da sua história.

Por muitas invasões, transformações ou mutações planetárias que Marte tenha sofrido ao longo dos tempos em todo esse seu nefasto histórico de ocorrências malditas sobre si, vem agora eclodir numa amostragem completamente nova, em face a uma Terra sedenta deste; sedenta, ou talvez mesmo sequiosa  de um conhecimento maior e, se tal for atingível e permitido que assim aconteça, resplandecendo vida em si! Havendo a probabilidade da existência de microrganismos no planeta, haverá exactamente a proporcionalidade de criação de vida, idêntica à que terá surgido na Terra. Ou não. Algo que ainda terá de ser explorado, estudado e admitido mas, indefectivelmente, sob os mesmos critérios que dão origem à vida.

Marte, este tão fascinante planeta vizinho tão comparável à Terra (ainda que menor em dimensão) tendo sofrido uma mudança climática brutal (invertido os pólos...?) ou implodindo em si pelo que se constata de toda a actividade vulcânica e de sedimentação planetárias há milhares de anos, será agora, porventura, o nosso «shangri-lá» estelar. E que, por viagens espaciais ou colonização humana que por lá façamos em medidas mais ou menos já apelidadas de verosímeis e determinantes em projectos ambiciosos do «Mars One» e outros, logo se verá se não quebraremos também nós expectativas altas demais, obreiras demais, ou tão invasivas que nos percamos nessa amplitude de Humanidade que somos em querer e, dever, de explorar novos horizontes.

Mas querer é possível, desejar e alcançar também...basta o Homem querer e a obra nasce! Oxalá Marte em denominação assertiva do «deus romano da Guerra», nos não venha a ser uma batalha perdida mas antes uma conquista adquirida, pelo tanto que a Humanidade se oferece em se reconciliar com a essência cósmica que tanto rejeitou por só aceitar um só Deus.
E se o Papa Francisco diz que Deus chora em alguns momentos, agora só pode sorrir, sorrir muito, por ver o quanto um dos seus filhos estelares (do planeta Terra) no grande Universo que habita, é apenas e tão-só, mais um, que tenta assim alcançar e saber mais desse seu berço estelar; berço esse do qual veio e... para o qual irá...um dia, até às estrelas!

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