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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Genética: A Evolução VI (Determinação do Sexo)


Reprodução Sexuada/Determinação do Sexo/Líbido Sexual

Será o impulso de vida (em reprodução sexuada e determinação do sexo) a mais subliminar experiência cósmica que move e, transforma, todas as espécies na Terra como o mais proeminente e feito interestelar de proporções inimagináveis?

Tendo havido uma incomensurável evolução num processo de largo recurso à fertilização (em que os corpos dos dois sexos se adaptaram para a atracção sexual), a competição pelos parceiros tornou-se generalizada; contudo, haverá essa mesma empatia, sugestão, sedução e líbida insinuação nesses outros seres que, externos à Terra, nos terão dado vida ou pensado esta sob essa mesma condição?

Os nossos progenitores estelares, tal como nos advogaram a vida em selecção natural, variação, mutação ou em constante evolução/manipulação genéticas, terão em si esse idêntico fenómeno, ocorrência e desenvolvimento reprodutivos do que nos faz ser semelhantes a si...? Ou tudo isto não passa de «simples» especulação futurista de  hipotéticos seres-máquinas, seres-robóticos em que eventualmente nos possamos transformar (ou transmutar) em orgânicas mecânicas, tecnológicas e de pensamento automatizado, sem emoção, sem desejo ou sem amor?

Sendo a única espécie na Terra que evoluiu e ascendeu a essa máxima (ainda hoje indefinível) do que é o Amor (ou sentir amor) - além o desejo sexual, mas com a vertente emocional e afectiva de entrega e complementaridade entre dois corpos mas também sentidos e sentimentos, a dois - que componente extraordinária será essa então, a que a espécie humana transpõe, devota, exorta e exulta em si? Que inominável poder de alma é esse, como diria Luís Vaz de Camões, no seu soneto sobre o Amor:

«Amor é um fogo que arde sem se ver;
 É Ferida que dói e não se sente;
 É um contentamento descontente;
 É dor que desatina sem doer. (...)»

E se tudo isto for, e muito mais, numa fleuma mágica inexorável que jamais algum mago ou deus poderá destruir ou inverter, caso o quisesse, como o poderiam retirar de nós...?
Querê-lo-ão destituir, usurpar ou apoderar-se de tal, sobre nós, seres humanos, esse tão grande poder de amar? Invejá-lo-ão de nós? Ou esta magnitude não é só nossa e foi-nos obsequiada pelos mesmos que nos criaram? Sentirão «eles» também... desejo, emoção e Amor??? E, sentindo, prorrogá-lo-ão no tempo e na nossa existência humana? Ou seremos despojados de tudo isso como ostras vazias, corpos vazios de um nada cósmico que um dia até foi Tudo e nosso???


Cópula entre Leões (macho e fêmea) - mamíferos em actividade sexual

As Razões para o Sexo
Na Maioria das Plantas e dos Animais, a reprodução sexuada constitui a fonte mais importante de variação sobre a qual a Selecção Natural pode actuar para produzir...Evolução! Não só redistribui os alelos existentes em novas combinações, como também proporciona um meio de testar os Novos Alelos em diferentes ambientes genéticos.

Durante a Reprodução Sexuada, os Alelos são primeiramente misturados em novas combinações nos cromossomas durante a Meiose e, depois, os cromossomas provenientes de dois indivíduos diferentes - macho e fêmea - são aleatoriamente distribuídos pela descendência.
Quanto menor for o grau de parentesco dos dois parceiros, tanto maior é a probabilidade de os seus genes serem diferentes e, assim como, maior a variação produzida pela Reprodução Sexuada!

A Reprodução Sexuada dá-se apenas nos Eucariotas, cujo ADN está devidamente organizado em cromossomas. As bactérias possuem assim diversos métodos de permutar o ADN, incluindo, em algumas espécies, o emparelhamento de células por Conjugação, mas não existe contudo Meiose nem produção de gâmetas.

A Reprodução Sexuada é a maior fonte de Variação Genética das populações, como já se referiu. Os Genes dos Progenitores misturam-se na descendência, uma vez que os animais têm que saber reconhecer os membros da sua própria espécie e, distinguir os sexos.
Nos Mamíferos, isto deve-se muitas vezes a odores produzidos por hormonas relacionadas com a actividade sexual. Pode, também, ocorrer diferenças de tamanho entre os sexos, especialmente quando os machos competem pelas fêmeas. Esta competição é particularmente notável nos Leões, cujos machos se distinguem não só pela exuberante estrutura como pela abundante juba!


A mais louca corrida do mundo: Espermatozóides em competição na investida do Óvulo

Diferenças Sexuais/Determinação do Sexo
As Diferenças Sexuais tornaram-se maiores à medida que a evolução progrediu. Em seres muito simples, como os Protozoários, as Algas e os Fungos, as diferenças entre os gâmetas são programados por alelos localizados em certos pontos dos cromossomas e os organismos são descritos em termos de diferentes tipos conjugativos.
Em organismos mais complexos, observa-se então uma transição gradual de gâmetas de dimensões diferentes, nos quais se considera que o maior é o gâmeta feminino, para gâmetas de diferentes formas - um óvulo grande contendo reservas nutritivas e um espermatozóide muito mais pequeno e nadador. Este fenómeno conserva a energia: o Óvulo não precisa de movimento e o Espermatozóide é móvel e mais leve!

Nos Animais e nas Plantas Displóides, as diferenças estendem-se então ao organismo progenitor. Os Órgãos Masculinos e Femininos evoluíram para modos especializados de Fertilização, sendo que os corpos dos dois sexos se adaptaram para a atracção sexual, assim como para a elevada competição pelos parceiros ou mesmo pelos cuidados maternos e paternos.

A Determinação do Sexo tem por conseguinte uma base genética, mas a sua expressão pode eventualmente ser controlada por factores externos e, internos.
Nos Seres Humanos, um par de cromossomas distintos - os Cromossomas Sexuais - transporta os genes que influenciam o sexo do indivíduo. Existe assim dois tipos de cromossoma sexual humano: um grande cromossoma X e um cromossoma Y mais pequeno. Os indivíduos com dois cromossomas X (XX) são femininos e os que têm um cromossoma X e um Y (XY) são masculinos. A mulher é do sexo feminino por defeito - é um gene determinante do sexo, SRY, situado no cromossoma Y que domina a feminilidade e dá origem a um ser masculino.

Este gene SRY constitui assim o interruptor primário que afecta os muitos genes disseminados pelo Genoma que estão envolvidos no processo da diferenciação sexual. É  presença ou ausência do cromossoma Y que é importante (os indivíduos com genótipo anómalo XXY são masculinos, os XO - femininos).
Este sistema de Determinação Sexual é muito comum tanto no Reino Animal como no Vegetal, mas por vezes a fêmea é XY e o macho XX. Em algumas espécies, porém, a proporção de cromossomas sexuais constitui o factor crucial.


Imagem ao Microscópio de espermatozóides sobre o óvulo

Fertilização/Determinação/Mudança de Sexo
Os Espermatozóides Humanos, libertados à razão de várias centenas de milhões de cada vez, são muito mais pequenos que o óvulo que procuram fertilizar.
Apenas algumas centenas completam assim a viagem até ao Óvulo - nas Trompas de Falópio - femininas, deslocando-se então por movimentos ondulatórios da cauda; destes, apenas um pode fertilizar o generoso óvulo. A Libertação de tantos espermatozóides de cada vez, aumenta de forma exponencial a probabilidade de...Fertilização!

Em certas espécies, o Sexo é determinado pela presença de um conjunto de cromossomas (Haplóide) ou dois (Diplóide). Os machos da Abelha (haplóides) - os Zângãos - desenvolvem-se a partir de ovos não fertilizados, ao passo que as fêmeas (diplóides) - obreiras e Rainhas - desenvolvem-se a partir de ovos fertilizados. Este sistema de Determinação do Sexo encontra-se apenas em Invertebrados.

Os Genes que Determinam o Sexo são activados em várias fases de desenvolvimento. Em algumas espécies de Plantas e de Animais, factores como a temperatura ambiental, o estado de nutrição do organismo ou, o nível de certas hormonas, podem efectivamente determinar qual o sexo que se desenvolve.
O Sexo dos Embriões do Crocodilo e da Tartaruga é determinado pela temperatura a que o ovo é incubado. As Plantas com Flores são particularmente flexíveis, em especial aquelas que produzem flores masculinas e flores femininas separadas no ápice do mesmo ramo: o padrão dos organizadores no ápice em crescimento, activa assim a produção de flores masculinas - ou femininas - consoante a duração do dia.

Algumas Espécies Animais mudam de sexo durante a vida. Num cardume de bodiões-de-cabeça-azul, todos os peixes são fêmeas - com excepção do peixe dominante, que é macho. Se esse macho morrer, a fêmea dominante muda de sexo em poucas horas. Se entretanto aparecer outro macho, torna-se de novo fêmea numa estrondosa e útil volatilidade.
Este incrível fenómeno da Natureza desta espécie aquática, garante surpreendentemente desta forma que, o potencial reprodutor das fêmeas, não é de modo algum desperdiçado se houver poucos machos, economizando assim na produção de machos.
Muitas Plantas com Flores mudam regularmente de sexo - produzem tanto Estigmas como Estames na mesma flor, mas (dependendo da espécie) ou os Estigmas ou os Estames amadurecem primeiro, evitando deste modo a...auto-fertilização!


Actividade Sexual no ser humano

Espaço para o... Desejo/Sexo!
Os tempos que correm são de uma absoluta abordagem ao desejo e a toda uma liberdade de expressão, movimentos, fluidos e, emancipação total, no que concerne à busca de novos fármacos - ou terapêuticas - que estimulem o sexo ou, a vida sexual do ser humano.
Algo que nos diferencia das outras espécies implementadas no planeta Terra, incluindo Plantas e Animais, é toda a emotividade e sentidos havidos por parte do ser humano em conhecer-se melhor, unir-se e fomentar-se numa nova orgânica de vida em que o desejo e o prazer nesta façam parte, o que aliás só é motivo de agrado e satisfação individual, fornecendo dessa forma uma melhor qualidade de vida a quem assim pense, ajustando-se a estes novos tempos, tempos modernos, em que já quase nada é tabu. E assim tem de ser.

Desde o Verão passado, ou seja, por meados do belo mês de Agosto de 2015 que, a FDA - Autoridade Norte-Americana que faz o controlo (em organização e recomendação mundial) dos Alimentos, Medicamentos, Cosméticos e produtos derivados do sangue humano, desde 1930) - aprovou com mérito (ou assim se pensa em critério escrupuloso) um novo medicamento na área da «disfunção sexual feminina». Disfunção essa, muito subjectiva em outros vários critérios, supõe-se.
Tal medicamento tem a designação pública no mercado de: «Addyi».

Não pretendendo aqui sobrevalorizar (ou inversamente subestimar) ou ainda imprimir outro enlevo a esta substância activa que medeia os anti-depressivos e age como tal, segundo os especialistas, apenas me compete referir que, este novo medicamento de grande tablóide laboratorial e farmacêutico, se terá proposto a combater a falta de desejo sexual nas mulheres, sintomaticamente
exposto no sector feminino como um estigma de há longas décadas ou mesmo séculos...
Sugere então, dar uma luta sem tréguas à falta de líbido feminino (especificamente na pré-menopausa), contrapondo outros fármacos no sector masculino - estes, vasodilatadores e verdadeiros guerreiros contra a disfunção eréctil masculina - no que os investigadores e cientistas médicos arrevesam ser muito diferente do agora registado para com um maior fulgor ou lascivo sexual feminino.


Desejo Sexual na Mulher

«O mecanismo é completamente diferente; não tem nada que ver com o Viagra!» - Afirmação contundente do doutor Francisco Allen Gomes, prestigiado psiquiatra e sexólogo português em referência ao jornal Público (Portugal), asseverando ainda de que, os produtos farmacêuticos masculinos servem para aumentar a excitação, não o desejo...que é algo muito mais complexo e que não depende só da genitalidade.

Em Portugal, efectuou-se há uma década um elaborado estudo nesta área, que apontava para uma taxa de disfunção sexual feminina na ordem dos 56% (contra 24% nos homens), enquanto indicava que as disfunções especificamente relacionadas com o desejo, afectavam 35% da população feminina (e 15,5% nos homens). Contudo, Allen Gomes insurgir-se-ia contra estas estatísticas ou incisivamente contra a «mega-valorização» das disfunções sexuais femininas e, sobre as quais, este novo medicamento não traria nada de novo na erradicação da letargia sexual ou nesse maior apetite ou desejo sexual nas mulheres, estipulando este tratar-se antes de mais de um anti-depressivo há muito no mercado e com taxas fracas ou medianas de sucesso, pelo que deste se conhecia com perturbantes efeitos secundários.

Os especialistas do foro médico terão sido unânimes em radicalizar este discurso, por outros que terão dado o benefício da dúvida e da actual amostragem de efeitos mais positivos do que negativos. No entanto, reconhece-se neste alguns efeitos nocivos colaterais, tais como: sonolência, náuseas e tonturas, sendo quase proibitivo (ou totalmente adverso) à ingestão de álcool quando se tem esta prescrição - que é de actuação diária em toma e receituário.
Muitos destes especialistas têm corroborado da analogia de que este fármaco é considerado um «Anti-depressivo falhado» por outros que o enaltecem; no entanto Allen Gomes é de opinião que se estará a criar mais esperança do que a verdadeira eficácia do mesmo, sobre esta questão falível de se estar a criar igualmente estímulos ou desejos sexuais nas mulheres através de um químico - em opinião idêntica ao alemão Boehringer Ingelheim que o já definira, desistindo deste aquando o FDA o rejeitou pela primeira em vez por meados de 2010).

«Addyi» (o fármaco feminino) - polémico ou não - difere em absoluto do Viagra; e esse sim, o primaz impulsionador da irrigação do pénis permitindo assim a erecção no homem, sendo prontamente eficaz, segundo Allen Gomes; no caso feminino e deste fármaco em questão, a acção é registada directamente no cérebro, reduzindo a Serotonina, e visando outros dois neurotransmissores (substâncias que transmitem impulsos nervosos); a Dopamina, que actua na sensação de recompensa e prazer e ainda, a Neuropinefrina, que influencia o humor, a ansiedade e o humor. Se tudo isto se conseguir, aplausos; se não...a indústria farmacêutica terá de se esforçar mais (ou com mais empenho ainda) para talvez compreender melhor o «Reino Feminino» ou, de que algum químico no mundo e a título futuro o conceba, na pacificação funcional de um sexo em pleno, reitero eu que sou mulher!


Ser Extraterrestre (capturado e feito prisioneiro na Terra, entretanto falecido - filmagem obtida numa base militar desconhecida mas tida como a mais verídica nos círculos temáticos sobre extraterrestres)

O Amor e a sua criação
 Não há químico no mundo que nos comporte a verdadeira substância activa (e proactiva) de se sentir amor. De se amar e ser amado. Se foi obra de Deus, do Homem ou dos seres que nos criaram, os seres das estrelas...tanto faz. Somos partículas subatómicas em mundos quânticos que não conhecemos mas seremos também mais, muito mais do que isso...se soubermos mantê-lo em nós, humanos, como a pérola mais bela, a jóia mais requintada ou o tesouro jamais alcançado.
Talvez não seja para todos...nem para os estelares... não o sabemos. Invocamos os deuses e até os demónios aquando o possuímos ou dele nos vimos apartados, a essa chama tão magnífica quanto terrífica que dá pelo nome de: Amor. Não queremos que fuja de nós, que desista de nós; que se distancie de nós ou de nós nunca mais se aproxime.

Não morremos (sem o amor)... mas parte de nós, morrerá inevitavelmente, se não nos apaixonarmos por outras razões, por outros princípios ou solicitudes desta mundana vida que não é fácil de viver. Somos brandos com a dor mas loucos com a paixão; e tudo isso, foi-nos concedido por algo ou alguém que, reconhecendo em si essa mesma chama, ter-nos-à concebido igualmente a virtude de saber partilhar. De saber amar. Se os seres interestelares o sabem ou não...é um enigma; uma falácia ou talvez uma supremacia que nem aos deuses terá sido concedida. Não sabemos. Mas acredita-se que sim. Talvez haja esse beneplácito, essa beatitude cósmica de também «eles» conhecerem o Amor; e se esses deuses o sabem, o querem e o sentem, então talvez tenhamos consideravelmente um futuro à nossa frente, pois que o amor pela Humanidade tudo adverte e, beneficia, se os corações e as suas almas estelares forem tão grandes - e Unas - quanto o são os Universos que nos regem. A Todos! Oxalá «eles» o escutem e o sintam por nós...

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