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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A Génese da Vida I (O Início de Tudo)


Planeta Terra: o seu início; a sua História!

A Vida na Terra. Quantos mistérios, quanta evolução e talvez quanta sublimação dos seres em volatilidade constante e, mutante, que todos sofremos ao longo dos milénios. Não sendo magia mas autêntica génese de um poder criativo que nos concedeu vida (tanto no Homem como em todas as espécies vivas da Terra), haverá ainda a suspeição de que, um Deus maior e acima de Todas as Coisas, nos terá impulsionado em Pensamento, Palavra e... Acção???

Havendo a corrente explicação científica (baseada e sustentada sob os maiores alicerces da teoria evolucionista das espécies), que outros pilares se poderá invocar se a História da Terra - e mesmo a da Humanidade - se arrogar nestes novos tempos de uma outra verdade, de uma outra realidade, em consistência exoplanetária ou interestelar que tudo terá projectado?

Espaço, Tempo, Vibração, Energia, Eclosão e Criação... terão sido estes os motes genésicos de toda uma fabricação estelar na Terra ou, como muitos ainda persistem advogar, apenas e somente a expansível e natural mudança, mutação ou adaptabilidade aos novos espaços, aos novos territórios (assim como a uma mais razoável atmosfera) que, a Terra, se foi também reajustando em melhor e mais confortável berço de todos nós? Ou, haverá algo mais no limbo do nosso desconhecimento que este belo e pequeno planeta azul ainda nos possa surpreender em génese e criação de vida???


Planeta Terra (ilustração sobre os primórdios do planeta)

As Primeiras Formas de Vida na Terra
Por incrível que pareça, embora a maioria das criaturas vivas não possa sobreviver sem oxigénio, a própria vida não poderia ter surgido na presença de oxigénio.
O Vestígio Mais Antigo de Vida provém de rochas com cerca de 4000 milhões de anos. O Mundo (a nossa maravilhosa Terra) era então um lugar muito diferente do que é hoje! A Atmosfera continha muito pouco oxigénio livre (não combinado com outros elementos) e muito pouco dióxido de carbono. Não havia camada de ozono para servir de escudo à intensa Radiação Ultravioleta proveniente do Sol. Pode concluir-se então que, a Magnetosfera que hoje nos protege até inclusive das ejeções de massa coronal do Sol, não estivesse assim tão activa ou poderosa como a que hoje se estabelece na Terra, evitando males maiores que são sobejamente conhecidos de uma interferência nociva planetária.

A Atmosfera dessa época primordial da Terra era (ou deveria ser...) rica em amónia e gás metano, que contém carbono e hidrogénio, existindo também gás sulfídrico, vapor de água, azoto, hidrogénio e monóxido de carbono. Enfim, um lugar pouco recomendável para uma qualquer existência de vida como a que hoje se determina entre nós.
Estes gases dissolveram-se então nas águas dos primeiros Oceanos, Rios e Lagos. O que inicialmente se previa insustentável, acabou invariavelmente por criar vida, ainda que para tal tivesse havido um longo e árduo caminho planetário na estabilização de todos esses elementos...

Certas Experiências de Laboratório, em particular as que foram efectuadas pelo Químico Americano, Stanley Miller, em 1953, criaram misturas artificiais destes gases em água e, expuseram-nas a descargas luminosas ou a intensa Radiação Ultravioleta, provando assim que compostos orgânicos complexos tais como os Hidratos de Carbono, os Aminoácidos e até os Nucleótidos (as unidades de construção dos ácidos nucleicos) se podem formar deste modo.
Se alguns dos compostos gordos formarem camadas sobre a água que foram depois compostas em gotículas por ondulações e vagas criadas pelo vento, o ADN e outras substâncias químicas podem ter ficado aprisionados em membranas - e a Vida pôde então começar! Contudo, esta é apenas uma teorização ou possível simulação que muitos cientistas aprovam mas como mera especulação...


Estromatólitos (lago Thetis na Austrália Ocidental - Oceania)

Os Primeiros Organismos na Terra
A Evolução Molecular proporciona uma boa base para se deduzir o que seriam de facto os primeiros organismos neste mundo planetário em início de tudo.
Há assim, dois grandes grupos de Procariotas (as tais células sem núcleo definido) vivos na actualidade: As Eubactérias, que incluem a maior parte das bactérias, apresentando uma vasta gama de estilos de vida e, adaptações bioquímicas; e as Arquibactérias, que vivem nas fontes termais, nas orlas salgadas, nas fumarolas abissais (crateras que libertam vapor rico em minerais) e no intestino dos Animais.

As Arquibactérias são de longe as mais antigas. Estas ainda conseguem subsistir, vivendo em condições anaeróbicas  (sem oxigénio) semelhantes às da Terra primitiva; ou seja, são o exemplo perfeito das mais inatas sobreviventes como organismos vivos do início da Terra!
Obtêm assim o Carbono do Metano - ou de outras moléculas orgânicas - o seu Hidrogénio do gás sulfídrico e o seu Oxigénio dos minerais que as rodeiam. Quando expostas ao oxigénio livre... morrem! Em vez de dióxido de carbono, muitas das Arquibactérias respiram gás sulfídrico. O que determina que terão supostamente sobrevivido às mais inóspitas condições terrestres desses primórdios!

As Bactérias dispõem de diferentes processos de transferir ADN; têm ciclos de vida curtos, assim como um grande potencial para evoluir.
Grande Parte da Evolução Primitiva das Bactérias foi de natureza química - novos métodos de obter energia, usando novos substratos. Algumas delas desenvolveram então pigmentos - moléculas coradas capazes da absorver a luz do Sol. A Energia captada foi desta forma usada para decompor moléculas simples e, extrair Hidrogénio, Carbono e Oxigénio para a construção de materiais celulares, num tipo primitivo de... Fotossíntese!
As Taxas de Mutação seriam muito provavelmente elevadas, porque, uma quantidade substancial ou muito maior de Radiação Ultravioleta, atingiria também a superfície da Terra nesse tempo, sabendo-se hoje da inevitabilidade e, consequência, devido a esse factor.


Estromatólitos (organismos vivos que se têm mantido sem modificação desde há 3,5 mil milhões
de anos!)

As Cianobactérias Fotossintéticas/Bactérias Aeróbicas
Ao longo de todo este processo evolutivo, as bactérias acabaram mesmo por desenvolver Enzimas capazes de extrair o o oxigénio da água. Este passo mudaria para sempre o rumo ou a face da Terra numa revitalização impressionante, permitindo assim a Evolução da Fotossíntese, em que a água é usada como fonte de hidrogénio e o oxigénio é libertado para a Atmosfera!
As Cianobactérias Fotossintéticas (algas azuis) contam-se entre os fósseis mais abundantes das rochas pré-câmbricas, remontando assim a 3000 milhões de anos atrás, no que ainda hoje se nutrem numerosas e profícuas (em número e conhecimento sobre as mesmas).

À medida que a quantidade de Oxigénio da Atmosfera aumentava, outras bactérias começaram a utilizá-lo para libertar energia da sua alimentação pelo processo da Respiração Aeróbica.
Este método era muito mais eficiente para obtenção de energia do que os que decorriam na ausência de oxigénio. No entanto, As Bactérias Anaeróbicas (não utilizadoras de oxigénio) não foram capazes de se adaptar à presença de oxigénio, estando hoje confinadas a habitats onde há muito pouco oxigénio, como o fundo lodoso de lagos, de lagoas e, o intestino dos Animais.

Os Estromatólitos (como os que se vêm na imagem acima referida) mantêm-se sem modificação desde há 3,5 mil milhões de anos. As Cianobactérias na água realizam fotossíntese utilizando dióxido de carbono; originam assim partículas de carbonato de cálcio que, aglutinadas, formam os tais fantásticos Estromatólitos.


Cloroplastos na célula de uma Planta (imagem microscópica)

Mitocôndrias/Cloroplastos
A Partir das Bactérias Aeróbicas surgiram então as células Eucarióticas, com organitos especializados e ADN situado em cromossomas, num núcleo envolvido por uma membrana.
Entre os organitos, as Mitocôndrias estão especializadas na libertação de energia e os Cloroplastos na fotossíntese.

As Mitocôndrias e os Cloroplastos possuem o seu próprio ADN, diferente do ADN do núcleo. Este ADN codifica algumas das proteínas e necessárias a esses organitos; outras proteínas são codificadas pelo ADN do organito e pelo ADN nuclear.
Pensa-se que as Células Eucarióticas surgiram - e subsequentemente se desenvolveram - por Simbiose; entre outras formas especializadas de bactérias.
Com a Evolução dos Cromossomas, tornou-se assim possível a divisão nuclear altamente controlada, como acontece na Mitose e na Meiose. Os mecanismos de transferência de ADN usados pela bactéria não tinham uma elevada probabilidade de ocorrência.

A Meiose (e a reprodução sexuada) veio introduzir uma grande variação na população de Células Eucarióticas e que, entretanto, desenvolveram uma vasta gama de estilos de vida e de habitats, no quais as Células Fotossintéticas formaram a base das cadeias alimentares.
Há a referência ainda (no caso dos Cloroplastos) e, nalgumas das primeiras bactérias fotossintéticas, a observação de que estas terão desenvolvido membranas cobertas dum pigmento para absorverem a luz. Certas espécies invadiram células eucarióticas não fotossintéticas. O Oxigénio do Invasor podia ser usado então para a respiração do hospedeiro e, o Dióxido de Carbono proveniente da respiração, podia ser reciclado na Fotossíntese.
Os Invasores, acabaram assim e muito provavelmente... por se tornar Cloroplastos! Estes ainda possuem o seu próprio ADN, diferente do ADN do núcleo!


Fóssil de Amonite (Asteroceras - organismos marinhos do Paleozóico)

A Génese/História da Vida na Terra
Em pouco menos de 4500 milhões de anos, o planeta Terra tornou-se o lar de qualquer coisa como 30 milhões de espécies! A sua história ou o modo como foi sendo desenvolvida a Vida a partir de moléculas de ácido nucleico auto-replicantes até à sua complexidade actual, é uma história algo fragmentada (e perturbada talvez), por factores externos que em nada ajudaram esse desenvolvimento e, evolução. Apesar de tudo, sobreviveram vestígios suficientes para que no presente e quiçá no futuro próximo, se possa desvendar - e interpretar - os principais acontecimentos da Evolução!

À Medida que a Vida Evoluía, ia ela própria modificando e alterando a Terra onde surgiu! A Fotossíntese libertando oxigénio para a atmosfera liderou em grande parte esse factor; as florestas captando humidade levaram por sua vez a que, uma diferente distribuição das chuvas sobre os Continentes (muito diferentes geograficamente ao que hoje se expõem), revertesse em vida.
A Evolução Animal conduziu ao consumo de Oxigénio e à libertação de Dióxido de Carbono, assim como a milhões de outros organismos microscópicos dos Oceanos, absorvendo esse mesmo dióxido de carbono, no que se criaram novas rochas!

Os Seres e Organismos Vivos tiveram assim de se adaptar não só às mudanças ambientais globais - e locais - como também e acima de tudo, a viver uns com os outros numa quase coabitação de sobrevivência; e, ainda, ás mudanças evolutivas que ocorreram nas espécies que partilhavam os seus habitats. Este Mundo de Mudança Contínua é antes de mais impulsionado pela Evolução, apesar de algumas espécies - os «Fósseis Vivos» - parecerem permanecer quase imutáveis ao longo de centenas de milhares de anos, enquanto inúmeras outras espécies se extinguiram.

Em Épocas Diferentes, o planeta Terra foi dominado por Peixes, Anfíbios e Répteis Gigantes; contudo, nunca as espécies dominantes provocaram mudanças tão rápidas e, profundas, como em relação aos seres humanos - estes relativamente recém-chegados ao palco da... Evolução! Ou estaremos enganados e, por mão exterior ou extraplanetária, o Homem foi sendo alterado, modificado e geneticamente aperfeiçoado em desígnios ainda por nós desconhecidos...?

Mais curioso ainda, regista-se, nos Fósseis de Amonites depositados numa qualquer praia. Estes Organismos Marinhos - parentes das Lulas e dos Polvos - tendo grande expansão na Era do Paleozóico (que começou há cerca de 590 milhões de anos), flutuavam na água, deslocando-se por...Propulsão a jacto! Magnânimo, não concordam?! Esta propulsão (a jacto!) assim se efectuava porque os seus corpos possuíam câmaras cheias de gás em vez de água (à semelhança de outros animais marinhos primitivos). Conchas Rijas terão protegido assim as Amonites de muitos dos seus predadores. Algumas atingiram mesmo os 4 metros de comprimento - os primeiros grandes animais do mundo - dominando os mares e oceanos. Porém, extinguiram-se (lamentavelmente) há cerca de 65 milhões de anos - ao mesmo tempo que os infelizes dinossauros...


A Terra em estado inicial e inexistente de Vida

A Terra de ontem, será a Terra do amanhã...?
Em 1609, o Astrónomo Johannes Kepler descobriu que os planetas faziam revoluções em torno do Sol em órbitas elípticas e não circulares e que, o Sol, ocupava um dos focos de cada eclipse. Esta descoberta foi formulada na sua lei do Movimento Planetário.
A Terra, tendo na sua distância média ao Sol de 149,60 km, o diâmetro equatorial de 12.750 km e a Massa de 5,97 vezes 10 elevados a 24 (para além da sua dinâmica de período sideral de 365,256 dias e rotação equatorial de 23,93 horas), sabe-se ainda que nada disto seria escrupulosamente orientado a nível cósmico se tal não houvesse a Lua, seu satélite-natural (que muitos já advogam não o ser de todo...) numa correlação insubstituível na existência de Vida na Terra!

A Lua, essa magistral vizinha planetária, oferecendo à Terra uma forte atracção gravitacional em extrema influência (e em particular, nos seus oceanos) dando inclusive origem às marés duas vezes por dia, é uma fonte inesgotável e, imprescindível, na criação de vida neste nosso planeta.
Apesar de serem quimicamente diferentes, pois hoje sabe-se da verdadeira origem da Lua não ter sido esventrada ou ejectada da Terra mas, por proveniência (e formação depois) de um corpo celeste maciço ter chocado tangencialmente com a Terra, que tal facto é explicado. E, por ter sido deflectido e vaporizado nesse seguimento, formando então a Lua através desse vasto manto, que esta se tornou indefectivelmente estéril em seus constituintes voláteis. Ou seja, apesar de poder ser uma quase «irmã» planetária, a Lua (em insinuação de sistema planetário duplo) em nada se parece com a Terra; pelo menos em criação de vida igual à nossa, pelo que até hoje dela se descobriu. Ou não...

A Evolução Humana mas também Espacial, é outra das orgânicas que se aflui mas por meios humanos e terrestres desta outra espécie terrena que dá pelo nome de: Humanidade; e, na qual, se têm investido e, induzido, centenas ou mesmo milhares de cientistas por todo o mundo: o «nosso» Mundo!
É sabido e conhecido (por orquestradas tecnologias modernas de sondas, satélites, telescópios e afins) que descobertas e revelações ao mundo quase diárias se desdobram na efectivação desta revolução científico-espacial que se tem vindo a cumular de êxitos nos últimos tempos. E isto, na descoberta de novos planetas não só do nosso sistema solar como de outros, ou seja, exoplanetas que a Kepler nos tem vindo ultimamente a presentear (desde os anos 90, para se ser mais exacto).

Está tudo em ebulição mental, inteligível e cientificamente acoplado de toda uma dinâmica conhecedora (e colonizadora!?) desses outros planetas que, mesmo sabendo-se ou reconhecendo-se da sua inexistência de vida - ou negação de poder conceber vida (como por exemplo, aqueles em que não há a mínima possibilidade de haver vida como nós humanos a conceptualizamos) também se induz que possam (um dia) transformar-se e eclodir em vida. Ou não. E estes, insanavelmente desprovidos de vida (iguais ou similares a milhares de outros) que se revelam em vagas oceânicas terríveis, ventos glaciares de chuva e de vidro, tempestades magnéticas e electromagnéticas incomensuráveis, actividade vulcânica impressionável de planetas que se exibem como autênticas tochas-ardentes (ou inversamente glaciais) - ou ainda outros que a Kepler descobriu em que se regista à superfície outros vários elementos tão fantásticos quanto estranhos, tais como o planeta do «Diamante», o de «Vidro» e tantos outros... numa profusão exoplanetária inacreditável!

Mas, no meio disto tudo, ainda há esperança, pois existem milhares de planetas iguais ou muito semelhantes à Terra, nos quais poderá indubitavelmenet haver vida! E essa esperança, é a de todos nós, em génese efectiva de recrudescimento - e evolução - pois que o Homem precisa disso como pão para a boca para se sustentar ou se sustentabilizar nos próximos tempos, se acaso a Terra perecer ou for alvo de alguma outra tragédia planetária...
Que os deuses nos deixem viver em paz, o grande-Uno do Universo (ou Universos) nos deixe igualmente ser felizes e reprodutivos neste ou noutros planetas, pois que o Homem ascende a mais, pode, e sente mais, se o deixarem...

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