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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Genética: A Evolução X (Categorias/Classificação das Espécies)



Panthera Tigris (Género - Panthera)

Uma classificação ideal reflectindo a história evolutiva das espécies, reporta-nos as características em comum das sete categorias existentes (de acordo com o sistema de Lineu), contudo, haverá algo (ainda) que nos sonegue ou omita uma ou mais particularidades que as espécies partilhem entre si?

Os Cladogramas - sistemas representativos das relações de parentesco - não mostrando necessariamente relações evolutivas (o que só pode ser determinado pela análise de amostras de ADN), revela-nos as semelhanças entre eles, no entanto, em processo de evolução natural e, sob a óptica e observação de registos fósseis, sabe-se que certas espécies ancestrais se compunham de elementos muito diferentes aos actuais. Terá sido readaptação ao meio ambiente planetário ou, como já certos cientistas o admitem, sugestão impulsionada (e fabricada) por controversa engenharia genética estelar que, à semelhança do Homo sapiens sapiens, também assim se viram transmutadas (as várias espécies terrestres) numa genésica manipulação de dados em evolução contínua...?

Homens e Animais, seremos assim tão diferentes em espécie - e divisão evolutiva - do que hoje se especifica e testemunha, seja pela descoberta dos fósseis, seja pelas modernas tecnologias de que o Homem actualmente dispõe? E onde isso nos levará... ao supremo conhecimento (ou às nossas verdadeiras origens ancestrais e estelares...?)  ou talvez a um Além, ou a um Céu muito maiores do que os registos fossilizados na Terra...???


Pantera negra/Jaguar (Panthera-onca) - Parentesco com o Puma

Classificação das Espécies/Categorias
Em 1735, o botânico e explorador sueco Carl von Linné (Lineu) publicou o seu «Systema Naturae», no qual classificou os organismos vivos de acordo com os caracteres que possuem em comum. Quanto mais caracteres possuírem em comum e quanto mais exclusivos estes forem, tanto mais próximo é o seu parentesco.

O Sistema de Lineu ainda hoje se usa! A Unidade-base deste sistema de classificação é a Espécie - A Unidade de Entrecruzamento.
Os Membros da mesma Espécie têm mais em comum do que os membros de espécies diferentes. Lineu atribuiu assim dois nomes latinos a cada espécie. O segundo nome (epíteto específico) é único; o primeiro (nome do género) refere-se a um grupo de espécies de parentesco próximo. Deste modo, o Tigre (Panthera-tigris), pertence ao género «Panthera», que inclui os restantes grandes felinos; o Leão, uma espécie diferente, é... «Panthera-leo.


Taxonomia (processo de agrupar espécies em categorias aparentadas)

Lineu empregou nomes latinos, de forma a que todos os cientistas usassem essa mesma língua (e identificação), para a correcta classificação das espécies e, pudessem assim ter a certeza, de que se estavam a referir à mesma espécie.
O Processo de agrupar Espécies em categorias aparentadas - ou Taxa - chama-se: Taxonomia. Apenas a espécie constitui um grupo biológico natural e apenas os dois nomes que a definem se escrevem em Itálico - os nomes de todos os restantes «Taxa» escrevem-se em tipo normal.

Ainda de acordo com o sistema de Lineu, os organismos classificam-se em sete categorias diferentes, segundo as características comuns, sendo a unidade-base a Espécie - o grupo capaz de se reproduzir entre si. Cada espécie é definida por dois nomes latinos. O primeiro representa o género, o grupo de classificação imediatamente acima; o segundo designa a espécie. Os membros da mesma espécie partilham mais caracteres do que os membros do mesmo género; grupos hierarquicamente superiores contêm progressivamente tipos de organismos mais diversificados.
Nesse esquema temos assim:

1 - ESPÉCIE: Panthera-leo (leão)
2 - GÉNERO: Panthera (leão, tigre, leopardo, jaguar, leopardo-das-neves)
3 - FAMÍLIA: Felidae (leão, chita, pantera-nebulosa, gato-bravo)
4 - ORDEM: Carnívora (leão, lobo, urso, mapache, doninha, mangusto, hiena)
5 - CLASSE: Mammalia (leão, elefante, baleia, macaco, rato, canguru, ornitorrinco)
6 - FILO: Chordata (leão, periquito, crocodilo, rã, atum, tubarão, tunicado, anfioxo)
7 - REINO: Animalia (leão, polvo, caranguejo, formiga, minhoca, alforreca, amiba)


Gato doméstico (Felino do género Felis)

Espécies e outros parentescos...
Há muitos processos de agrupar as espécies com caracteres semelhantes. A Classificação não deve por conseguinte confundir espécies genuínas com populações diferentes da mesma espécie e que, por acaso, têm um aspecto diferente.
As Características usadas para definir uma Espécie, têm de ser constantes em qualquer lugar e em qualquer altura. Uma Classificação Ideal reflecte deste modo a história evolutiva da Espécie!

Pensa-se que os membros do género «Panthera» descendem - todos eles - da mesma espécie ancestral; os felinos do género Felis (que inclui o Gato doméstico), descendem de um antepassado diferente. Ambos os géneros pertencem à família Felidae (Felídeos), sendo portanto ainda mais antiga a espécie ancestral de onde os dois derivam!
É muitas vezes difícil (ou extremamente minucioso) seleccionar as características adequadas para a Classificação Taxonómica sem o conhecimento da história evolutiva do grupo.
Os Cavalos e as Zebras, que possuem apenas um dedo, consideram-se parentes próximos porque a evolução do dedo único é relativamente recente

Os Seres Humanos e os Gorilas possuem cinco dedos, mas o mesmo acontece com os Lagartos e com as Rãs, de modo que não se trata de uma característica tão útil quanto isso. Na realidade, cinco dedos constitui o estado primitivo
As Características usadas para definir os Grupos devem ser aquelas que não se prestam a confusão e, idealmente, os grupos devem também partilhar o maior número possível de outras características.
As Modernas Técnicas Estatísticas, assim como a criteriosa utilização de computadores, permitiram aos investigadores uma maior compreensão sobre a existência (e determinação) dessa grande quantidade de caracteres para que, obviamente, fosse então quantificada!


Cladograma dos principais grupos de espécies

O Cladismo
Existe um outro tipo de classificação denominado: Cladismo. Este tipo de classificação - o cladismo - cujo objectivo é o de evidenciar simplesmente as relações evolutivas através da construção de árvores evolutivas.
As Espécies são então agrupadas de acordo com o tempo que decorreu desde a partilha de um antepassado comum. Na maioria dos casos, os dois processos têm o mesmo resultado. No entanto, por vezes, criaturas com Fenótipos muito diferentes podem ter parentesco próximo: os tunicados e os seres humanos são mais aparentados do que as cracas e as lapas. O teste definitivo do Cladismo baseia-se então no Código Genético dum organismo e a sequência do ADN e das proteínas revelou muitas revelações evolutivas.

A Cladística não constitui necessariamente a ferramenta mais prática para fins de identificação porque pode exigir técnicas complexas e, dispendiosas, para explicar as relações. Tão-pouco pode classificar adequadamente as espécies formadas a partir de Híbridos.
Se os progenitores de uma espécie híbrida provierem de dois géneros diferentes, então essa espécie (de acordo com o cladismo), pertencerá a um Taxon superior ao dos seus progenitores!

Os Genes «saltitões» (transposões) - que podem passar duma espécie para outra (como acontece com muitas bactérias) - também perturbam este sistema. Mesmo que esses problemas fossem superados, algumas partes da árvore evolutiva são tão complexas que um sistema de classificação baseado puramente na Cladística teria assim tantos «Taxa» que seria inviável na prática!
Apesar de tudo, a maioria dos modernos sistemas de classificação procura aproximar-se o mais possível (enquanto for prático), da árvore evolutiva.


Anomalocaris  canadensis (ou um estranho camarão...) - Fóssil de espécie com 570 milhões de anos

Descobertas Fósseis
Ainda em relação aos Cladogramas - um que seja um bom cladograma - revelará sem dúvida poucas semelhanças por explicar. Por exemplo: o esqueleto de uma Cobra que contenha uma cintura pélvica vestigial, é desde logo indiciadora ou indicativa da presença de membros nos seus ancestrais.
O seu corpo alongado surgiu por perda dos membros, ao contrário da Enguia, que nunca teve membros. O Registo Fóssil mostra então que, os Anfíbios Ancestrais, tinham escamas! Os embriões das Cobras e dos lagartos têm fases larvares no interior do ovo.

A Classificação de Fósseis Incompleto coloca sérios ou consideráveis problemas. A Anomalocaris - uma estranha criatura com a datação científica de 570 milhões de anos e, de um metro de comprimento (que faz lembrar o camarão) - constitui um bom exemplo.
As Primeiras Descobertas Fósseis estavam fragmentadas; foram observadas isoladamente diferentes partes do corpo que foram classificadas como pertencendo a animais diferentes.
O nome «Anomalocaris» foi originalmente dado a pedaços do abdómen; pensou-se na altura que a armadura bucal arredondada pertencesse a uma Medusa-fóssil, assim como os apêndices encurvados da extremidade anterior, fossem de uma criatura vermiforme...


Cavalo - Existência da espécie há aproximadamente 700 mil anos

Revelação Científica
Uma prestigiada equipa de cientista decifrou recentemente o genoma completo de um cavalo que viveu há aproximadamente 700 mil anos nas estepes do Canadá, no continente americano.
Este estudo foi publicado na revista «Nature», sendo relatado de que o osso que possibilitou este estudo e investigação foi encontrado no Permafrost da província canadiana de Yukow.

A Revelação Científica explanada, exortaria como o genoma mais antigo foi sendo sequenciado (e talvez desmembrado ou descodificado) numa identificação e, datação pontual de, pelo menos, mais de 500 mil anos do que a sequência mais antiga até aqui estudada.
«Não se trata de pequenos fragmentos, mas sim, do genoma completo - ou seja, os 32 pares de cromossomas de um organismo que viveu há 700 mil anos!» - Explicou enfaticamente Ludovic Orlando, um dos autores do estudo.

Esta revolucionária técnica científica pode permitir assim futuramente mapear - com mais exactidão e, referência - o Código Genético de Fósseis de há 1 milhão de anos, terá exclamado Eske Willerslev, outro dos autores do estudo, que com Ludovic Orlando participa neste, sendo ambos partes constituintes da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca.
E tudo começou a partir de um pequeno osso que os investigadores utilizaram, usando desta forma novas técnicas para então decifrar o ADN de um pequeno fragmento de 13 centímetros de um fóssil de osso - a maior parte do qual foi contaminado com bactérias modernas, obtendo-se um bom retrato genético de um cavalo ancestral. De referir ainda que, o mais antigo genoma conhecido e estudado, tinha sido provindo de um osso de um antigo parente do Homem de Neanderthal (muito anterior ao Homo sapiens...) - chamado este, Denisova - de há cerca de 75 mil anos, encontrado numa caverna siberiana.

Boa parte do ADN do Fóssil de Yukow tinha origem bacteriana - assumiria Orlando - para cada 200 moléculas de ADN sequenciados, mas apenas um... era do cavalo!
A Investigação feita por parte destes dois ilustres pesquisadores, estimaria que a Divisão Evolutiva que separou a espécie dos Cavalos da dos Burros, terá acontecido há cerca de 4 milhões de anos!
A Análise feita e corroborada por ambos os cientistas também determinou algo subsequente no que se encontrou de novas provas que sugerem que uma espécie de Equino em extinção - o cavalo de Przewalski - é o último cavalo selvagem que subsiste do seu ancestral, sobrevivendo ainda hoje na mais brava ou inóspita Natureza; mais concretamente, na Mongólia e na China (na Ásia), sendo este geneticamente distinto do cavalo doméstico, aferiu o estudo.

Também o Homem petrificado ou fossilizado nas gélidas cavernas da Sibéria (ou noutros pontos do globo em conservação glaciar de que os cientistas dão sequência, testemunhos e referências), há que reiterar ainda o enorme esforço de todos em descobrir as verdadeiras origens de todas as espécies na Terra. Ou pelo menos, roçar o entendimento de parte desse estrato geo-biológico de muitas delas...

A Humanidade, numa sequencial elegibilidade natural de se reconhecer ávida de conhecimento e sabedoria ancestral, tem vindo a proclamar-se autêntica, mais que não seja por uma incessante busca de sabermos que todos somos parte integrante deste belo planeta azul. Só nos basta agora rever essas matérias e, se possível, reencontrar aquela «História perdida» de há séculos, de há milénios, que nenhum fóssil jamais esconderá nem mesmo por desvios loucos e obscenos de civilizações contemporâneas abstrusas que desmontam, destroem e assim extinguem grande parte do nosso património cultural de toda a Humanidade. E tudo... em nome de um «Deus» que ninguém conhece, reconhece ou simplesmente aceita em si, pois não é Deus nenhum; Deus não elimina, Deus cria!

Haja esse mesmo poder criador e, revelador à Humanidade, de sermos todos Um, de sermos todos uma finalidade e uma concretização feliz na Terra; sem esquecer os Animais, como é óbvio! Que assim possa ser em preservação e dignificação da Natureza (em toda a sua florescente fauna e flora), assim como nas futuras descobertas e edificações que nenhum Homem ou Deus (ou em seu nome...) se digne a destruir ou a fazer-se substituir. A Terra - o nosso lindo planeta - isso espera de nós...Todos! Saibamos então absorvê-lo e, conquistá-lo... pois que as gerações futuras nos agradecerão!

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