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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

A Fabricação Genética IV (Revolução Transgénica)


Engenharia Genética/Fertilização «In vitro»/Animais e Plantas Transgénicos

Bem-vindos ao nosso «Admirável Mundo Novo!» - Poderia ser este o slogan apresentado de quem nos visitasse vindo de fora (talvez das esferas planetárias ainda mais primitivas do que a Terra ou em acomodação de espaço-tempo semelhante ao que já vivemos em épocas ancestrais) afirmando com a a mais absoluta convicção de que chegámos à Era Moderna. Mas será de facto assim...?

Conferem-se propriedades insecticidas às Plantas, inserem-se espermatozóide e óvulos já fertilizados (injectados com fragmentos de ADN e ARN  já devidamente instruídos no fabrico de determinada hormona que se deseja implementar); clonam-se Animais e, incentiva-se a que se faça o mesmo nos seres humanos, ainda que a ética e as regras sobre esse código deontológico não o proporcione (ainda...) mas lá chegaremos. Fabricam-se Vírus para combater outros vírus, Bactérias sobre outras bactérias, Venenos sobre outros ainda mais tóxicos e letais para com toda a Natureza (não se sabendo ainda de todos os seus efeitos colaterais sobre a Humanidade) e, além de tudo isto, num processo sistémico, endémico e confusamente libertino - e algo vândalo, mesmo nos circuitos laboratoriais - reconhecer-se até onde se vai chegar. É isto que desejamos para o futuro da Terra?

A questão matricial é esta: Queremos um planeta tresloucado, dissecado, transmutado e sistemática e geneticamente alterado sobre todas as coisas vivas e não vivas em que (nós próprios) - o ser humano - também aí está incluso? Vamos continuar a criar (e a fazer proliferar) esta infame sustentabilidade sobre todos os organismos numa dinâmica laboratorial de ensaio e versão ignominiosa através dos «In vitro» e afins...? Será também isso sustentável no nosso planeta? Que Futuro nos aguarda: brilhante, glamoroso, desenvolvido e tecnologicamente poderoso ou, inversamente a tudo isso, débil, infértil, estéril e ominoso?

Que Futuro queremos afinal para o nosso belo planeta azul e toda a sua civilização neste inserido, em algo (ou muito!?) atingido por tanta leviandade transgénica, biotecnológica e, bio-infinitamente manipulada, sob critérios por vezes duvidosos e muito críticos (mesmo de entre quem os remete?) Não será tempo de reflectir um pouco...? Não estaremos também nós, humanos, a ser... «seres transgénicos» por vias de outras mentes, outros objectivos, desígnios, finalidades e fatalidades, acordos e inteligências supremas, cósmicas, estelares...?

Não será tempo de pensar um pouco nisso??? Em que assenta então os pilares da nossa civilização: na criação natural ou na biomédica, artificial, arquitectural e de uma alta engenharia engenhosa demais até para nós próprios...? Pensem nisso. Transcendendo o que nos foi devido, será que o pagaremos com a vida planetária... ou ser-nos-à dado o benefício da dúvida e, o beneplácito desta avançada tecnologia, que faz de nós todos deuses científicos (deuses de um mundo que não é só nosso) mas que nós o julgamos assim...? Será um passo de gigante para o Cosmos ou... para o terrífico abismo planetário de termos sabido criar vida???


Animais em Pastagem (gado bovino) - processos de crescimento rápido.

A Nova Revolução Agrícola: o crescimento abrupto!
A capacidade de «reprogramar» Plantas e Animais nestes dois últimos séculos, tornou possível a aquisição de Porcos, Ovelhas e Vacas de carne magra e crescimento rápido; vacas produtoras de leite magro; e culturas com resistência incorporada aos pesticidas ou ao frio.
Algumas destas proezas exigem a reprogramação do Animal ou da Planta, enquanto outras utilizam microrganismos sujeitos a engenharia genética para produzir substâncias que são depois injectadas nos animais ou nas plantas.

As Hormonas do Crescimento produzidas por Engenharia Genética são actualmente utilizadas para estimular o crescimento do gado.
A Hormona Bovina do Crescimento - a somatotropina (BST) - pode aumentar a produção de leite em 25%. O factor de crescimento epidérmico faz com que as Ovelhas desenvolvam lã muito rapidamente; a lã é muito fina e pode ser facilmente arrancada, eliminando a necessidade de tosquia. Mas há inconvenientes. Estando em curso a análise desses inconvenientes, tenta-se então colmatar ou reduzir tais efeitos nocivos nos animais; contudo, não há ainda grandes resultados nessa perspectiva.

As Vacas injectadas com a BST (a somatotropina), podem desenvolver doenças como a mastite (infecção dos úberes). Também podem abortar com mais frequência. E o seu leite parece conter pequenas quantidades duma substância semelhante à Insulina, levantando então grandes dúvidas quanto à sua adequação à alimentação humana. Por estas razões, a utilização de BST por parte de todos os envolvidos (criadores de gado, veterinários e investigadores nessa área) foi taxativamente proibida na Europa! Desde os anos 80 do anterior século que se tinha vindo a propagar esta técnica, suscitando muitas interrogações e certas particularidades que se revelaram efectivamente pouco credíveis e por vezes letais para os animais, num crescimento abrupto de elevado peso animal mas, com consequências também para o consumidor.


Fertilização «In vitro»

Animais Transgénicos/Fertilização «In vitro»
Vacinas produzidas por microrganismos sujeitos a engenharia genética possuem benefícios mais óbvios e podem contribuir assim para o combate a doenças como a Febre Aftosa.
Em vez de injectar uma forma benigna da doença para estimular a Imunidade, como era apanágio das vacinas antigas, é agora possível isolar a parte do Genoma do Agente Patogénico (organismo causador da doença) que estimula a resposta imunitária e, criar uma vacina muito mais segura a partir daí. Tentou-se desta forma minimizar ou alterar possíveis efeitos anteriormente visíveis.

Uma Abordagem Alternativa consiste em alterar os próprios Animais para que estes produzam as suas próprias hormonas modificadas, gerindo a sua própria resistência. É o que já está a ser feito há algum tempo e, a uma escala bastante grande.
Espermatozóides ou Óvulos Fertilizados podem ser injectados com fragmentos de ADN ou de ARN com as instruções para o fabrico dos produtos desejados, como por exemplo, uma Hormona.
O Embrião Resultante é então reimplantado no útero, onde, se o «ADN» estranho ficar incorporado no Genoma do Embrião, este se desenvolve dando origem a um Animal «Transgénico».
Na prática, são transformados menos de 10% dos embriões. Os Animais que foram transformados com êxito podem então ser clonados.


Bactéria do Solo «Agrobacterium tumefasciens».

Clonar Plantas
Os Vírus das Plantas proporcionam um meio conveniente para a transferência de uma Nova Informação Genética para as plantas.
Um outro vector comummente usada é a bactéria do solo «Agrobacterium tumefasciens», que provoca terríveis excrescências cancerosas nas plantas infectadas. Invade as Células Vegetais e liberta um plasmídeo, que pode ser sujeito a engenharia genética.
Alternativamente, Células Vegetais Isoladas podem ser despojadas das suas paredes celulares, misturadas com ADN «estranho», sendo sujeitas a um campo eléctrico pulsante para tornar as suas membranas mais permeáveis, permitindo assim que o ADN penetre nas células.

As Células podem ser postas em cultura - em laboratório - para se obterem Novas Plantas, o que constitui desta forma um método rápido e, eficaz, de clonar plantas.
Frutos que não ficam tocados durante o transporte - e cogumelos com grande duração - estão a ser preparados por engenharia genética numa provável e extensa industrialização sobre os mesmos.
Esta oferece igualmente a possibilidade de maiores taxas de crescimento, de melhor absorção e aproveitamento de nutrientes, tolerância à seca (e ao frio) e ainda na adaptação a solos salinos ou a outras condições locais. Tudo isto se reverte em positividade e sucesso, sendo benéfico; contudo, há que frisar que nem tudo é assim tão pleno de êxito, no que ainda se estuda e tenta rectificar.

Talvez seja o caso seguinte: a tentativa de melhorar a Absorção do Azoto por parte das culturas, no que em campo importante e não lascivo nesta área de investigação, se remetem e tentam alcançar os biólogos (ainda sem êxito), em reduzir substancialmente (em parte ou totalmente) a necessidade da utilização de fertilizantes.
As Leguminosas (família de plantas a que pertence a ervilheira) possuem nódulos especiais nas suas raízes que abrigam bactérias que podem fixar o azoto do solo, transformando-os em Nitratos Solúveis e outros compostos azotados que as plantas hospedeiras podem aproveitar.


Plantação de Tabaco (vírus do mosaico do tabaco, doença das plantas que, protegidas pela engenharia genética, faz erradicar a doença).

Controlo das Infestantes (vírus das plantas)
O Controlo das Infestantes foi ainda mais bem sucedido, no que os investigadores aludem a combater os vírus instalados nas plantas, como é o caso do Vírus do Mosaico do Tabaco que é uma doença altamente prejudicial das culturas para a qual, a partir do momento em que as Plantas são Infectadas, não existe qualquer cura química. É aqui que entra a engenharia genética, protegendo as plantas.
O Vírus consiste numa espiral de ARN rodeada por um revestimento proteico. Se o gene que codifica esta proteína for inserido no ADN das células da planta do Tabaco, estas tornam-se imunes à infecção provocada pelo vírus. Também é o caso dos Tomateiros que igualmente se tenta proteger desta ameaça por vias da já famosa e estipulada engenharia genética em igual método.

Muitos Herbicidas, usados para controlar as ervas daninhas, são indiscriminados, atingindo voraz e impiedosamente todas as plantas - as infestantes e as cultivadas.
Só podem ser aplicados antes de as Plantas Cultivadas Germinarem, mas, se a cultura se tornar resistente ao Herbicida, a aplicação pode continuar quase até à colheita. Também se podem conferir propriedades insecticidas às plantas. Por exemplo, produziram-se batatas com um gene proveniente duma Bactéria do Solo que produz uma toxina letal para o Escaravelho.


Escaravelho (há a registar que os escaravelhos, em particular o escaravelho-da-terra, é essencial ao equilíbrio do ecossistema, uma vez que extermina outros insectos prejudiciais às plantações).

Outros Métodos...
Um Método Mais Simples consiste em pulverizar as plantas com Vírus de Insectos, que fazem com que estes insectos produzam o seu próprio insecticida. Outros vírus produzidos por engenharia genética levam os Insectos a produzir quantidades excessivas de hormonas, que lhes são fatais.
O que perfaz, talvez, um combate não muito sério (ainda que eficaz) sobre estes pobres animais, revelando que ainda há muito por fazer - e remendar - nestes circuitos agrónomos em que todo um ecossistema se pode desequilibrar e mesmo profanar, se não se quiser que dentro de pouco tempo nada haja no planeta em vida de organismos que têm pertença e por direito coexistirem com tudo o resto.

Existe hoje uma parafernália de pertences agrícolas no sector dos Insecticidas que dava para combater a este nível, todo o planeta em solo e céu aberto. Quase uma tragédia ou uma eminente catástrofe ambiental, se não fosse o registarem-se também maiores consciências  e uma maior retracção sobre estes produtos nocivos. São tão eficazes quanto mortais, o que deixa a reflexão (e a incompreensão)  de se estar a exterminar todos os organismos do solo planetário em que se vive.

Correm-se enormes riscos! Demais! Por muito que se investigue e se tente redimir esses efeitos colaterais ou secundários sobre o nosso tão martirizado planeta, há sempre outras investidas não tão fiéis ou consideráveis assim, para que se possa estancar os tantos malefícios já provocados na Terra.
Muitas dessas investigações ainda não são concludentes (ou tentam que o não sejam...) sobre a certeza se essas substâncias produzidas pelos genes introduzidos persistem ou não na fruta - ou nas mais diversas culturas - e se afectam os seres humanos que ingerem esses produtos. Para além de, não se saber também se não será fácil outras plantas - ou vírus de insectos - recolherem os genes sujeitos a engenharia genética e, transferi-los para outros hospedeiros, o que poderá tornar as ervas daninhas resistentes aos Herbicidas - ou ser fatal para os Insectos Benéficos.
Há provas crescentes em como a Transferência do Material Genético efectuada por vários sectores é mais comum nas Plantas Superiores do que se pensava...


Reprodução Animal/Fertililização «In vitro»

Fertilização «In vitro»: um procedimento em ascensão!
A Fertilização «In vitro» (FIV) tem sido uma realidade no sector da pecuária em relação ao gado bovino e, no qual, se tem implementado pelo mundo inteiro um procedimento com regras, princípios e fundamentação actual sobre a criação «In vitro» desta e outras espécies do planeta.
Desde o ano de 2000 que se tem vindo a registar um considerável aumento (sempre ascendente), na profusão desta técnica FIV e, em particular, no Brasil - o maior produtor do mundo de Embriões Bovinos, oriundos da fertilização «In vitro».

A Fertilização «In vitro»  é caracterizada por uma Biotecnologia que tem como principal objectivo a Recuperação e, Maturação dos Oócitos, seguido de fertilização dos mesmos dentro de um laboratório. E isto, com a colaboração e utilização inestimáveis de exímios microscópios e instrumentos próprios nesse rigor de se cumprir todos os procedimentos habituais e por regra instituídos.

A Produção «In vitro» tem grande vantagem sobre a produção, pois esta consegue produzir uma quantidade muito maior de embriões, podendo inclusive chegar-se a uma média de 50 por ano, oriundos de apenas uma doadora; fazer a escolha do sexo do animal, além de se gerar um gado bovino na sua melhor qualidade genética, devido ao controlo do sémen de um bom reprodutor que tem o seu material armazenado. Por aqui se induz que, logo, se o Animal não estiver em condições de fazer a doação por alguma doença entretanto contraída ou por ter vindo a óbito, ou seja, que entretanto tenha falecido, não se interrompe o processo.


FIV - Reprodução Animal

O Procedimento é composto de várias etapas, entre elas a Aspiração Folicular, a Avaliação, a Maturação e, por fim, a Fertilização deste folículo e a Implantação do mesmo através de uma Ecografia ou Ultrassonografia de Alta Precisão. Tudo isto sempre com um bom e exemplar acompanhamento veterinário nessa gestação.
Existem Laboratórios à escala global (em muitos dos países desenvolvidos) que se determinam pela eficácia, rigor e distribuição num mercado cada vez mais aberto e propulsor desta realidade em melhor recepção, método e aplicação da FIV, assim como de excelentes profissionais em toda esta área envolvente da reprodução assistida animal.

Além dos Laboratórios de Produção de Embriões, a técnica FIV possibilita o desenvolvimento de mercados associados, materiais, serviços e equipamentos que se estabelecem para que este procedimento seja efectivamente eficaz, mas também seguro, relativamente aos animais.
O Brasil tem sido um dos maiores impulsionadores da FIV, uma vez que, como já se referiu é um dos maiores produtores de embriões do Mundo, respondendo actualmente por 80% da produção mundial de embriões bovinos por FIV, sendo exportador de Genética Bovina, assim como de tecnologias e serviços associados - dados criteriosamente recolhidos e divulgados pela revista veterinária do Brasil.


Criação de Vida: espermatozóides em busca do óvulo

Em que queremos acreditar ou para onde iremos...?
Não nos podemos limitar ao que apenas nos foi concedido por uma Ciência no papel ou no âmbito da teoria e nunca da prática; seria absurdo, contraproducente e até estúpido.
Somos seres inteligentes e temos de evoluir consoante vamos aprendendo e seguindo novos passos em obra, explicação e aplicação de técnicas, processos, protocolos ou procedimentos rituais (mas modernos) segundo várias instituições e organizações de ética e concepção sobre o que hoje se faz.

«Não julgues para não seres julgado». Há muito que se passou esta fase de obediências cegas ou intifadas olímpicas de éticas que o não são ou de regras que se não cumprem no ordenamento territorial de um séquito de cientistas que nos advogam irem em frente e saberem estar certos.
Assim seja, admitimo-lo. A Humanidade também (toda ela ou em parte...) na consciência porém, de estarmos a ser conduzidos para o «Éden» do conhecimento, da tecnologia e da transformação técnica e humana de todos nós ou, na nossa vida quotidiana; nós, humanos, mas extensível também aos animais e às plantas e tudo em redor do planeta, seja no mais profundo oceano, seja na mais inóspita cerca ou solo terrestre da nossa amada Terra.

Se tudo coalescer pelo bem e por uma estrada de benefícios e entregas de sermos mais conhecedores, empreendedores e seres mais magníficos, então o caminho é esse; ou então, ao invés de tudo isso, perdermo-nos por entre desvios, atalhos, enseadas e trilhos do «Nunca», que jamais encontraremos em saída ou labiríntica salvação de todos nós: Humanidade. Opto pela primeira, mesmo que haja erros, enganos, ou tortuosos espinhos que nos vedam a luz das tais trevas que ninguém quer para si. Se o ser humano sofre, imaginem os animais...?! Se o ser humano se comove, emociona e reitera perdão, que dizer de quem não falando, não expressando essa dor de igual forma, se deixa igualmente sucumbir sem por vezes emitir um som de si...? Há que ter consciência e razão, mas também sentimentos e alguma contenção, pois que um dia destes todos seremos embriões fabricados, embriões estelarmente produzidos e autenticados como mercadoria terrestre que se enjeita e se não oferece a ninguém... nem mesmo aos que nos criaram. Pensem nisso...

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