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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A Nova Era Genética


Na Imagem: Feto Humano  - Clonagem/ Biotecnologia Industrial/Interferência e Ética e Bioética

Da Era da Revolução Industrial no século XIX passámos subitamente para a Era Espacial do século XX; após esta tomada de consciência cósmica, ultrapassando barreiras da ética e de todas as interferências biotecnológicas, rumámos à Era dos Clones e após isso, à Nanotecnológica (nos tais nano-robôs que nos irão futuramente percorrer os corpos em nano-investigação celular). Agora, muito para além de tudo isso, aventa-se a hipótese e, a concretização, de estarmos perante a consolidação do fabrico em série de embriões que, clonados laboratorialmente, se instam nos úteros maternos. Ou... fora destes, o que ainda se torna mais crucial e verdadeiramente assustador. Mas existe. Não é imaginação. Prová-lo é que se torna cientificamente também uma missão impossível (ou fatal) para quem o intente.  Estar-se-à a confrontar Todas as leis do Mundo???

Actualmente, a correcção de defeitos genéticos pode ser conseguida por meio de reprogramação de Embriões produzidos por fertilização «In vitro». Existindo já uma patente registada (desde os anos 90) que permite uma técnica de correcção de espermatozóides defeituosos dos Animais, ter-se-à imposto - ou implementado, mesmo que secretamente e à margem da lei - abusiva e insidiosamente em relação ao seres humanos, embriões humanos excedentes na tal produção «In vitro» laboratorial.

Que dizer disto então...? Somos antes de mais e, agora, uma massiva cadeia genética que se produz e reproduz sem ética alguma perante Novos Seres Humanos que não pediram para nascer? Seres de procriação assistida de progenitores estéreis de consciência e sentimentos, dados e valores, abraços e beijos... e, que bem isso fará, se acaso alguns destes seres extrapolarem a barreira do que lhes é devido e romperem com o sequestro de laboratório e fugirem até deles próprios? Pelo menos aqueles que outorgaram vida, pelos outros que em órgãos dados a humanos carentes e, deficientes, nem essa sorte almejaram ou em si consignaram, ante tanta deformidade de ética e, ingerência, destes novos desmandos científicos que ninguém parece estancar. Será o princípio do nosso fim...???


Feto em frasco-cápsula de Laboratório

Onde está a Ética?
Há que repensar códigos de ética e, interferências ainda mais nocivas do que as da bomba atómica, se quisermos prevalecer como civilização autónoma mas consciente dos seus actos. Talvez não seja tarde para se arrepiar caminho e tentar ser mais íntegro e menos permissivo nestas questões, mas, ainda iremos a tempo disso...?

Que futuro nos reserva esta assembleia parlamentar planetária que se chama Terra e tenta clonar até os seus próprios pensamentos...? Onde está essa Ética que tenta agenciar (ou gerenciar) planificar e mesmo ostentar toda a sua eminência biotecnológica através de poderosas armas químicas e biológicas que, estas sim, irão ser o arremesso de todas as batalhas, de todas as guerras em avanço e hegemonia dos povos, escravizando tudo e todos por uma quimera (que o não é!) sem retorno...!?

Haverá legislação alguma que o trave? Haverá poder supremo que o não autorize...? Haverá leis exoplanetárias que tal o definam? Ou... será este o caminho, por éticas que hoje desconhecemos - e talvez nem entendamos (ou percepcionamos) - por uma condição inteligente que há muito tudo isto nos exigiu, nos incentivou ou nos advogou numa lei sua incontornável...???


Os Primórdios Fetais - (reprodução sexuada/assexuada e suas condições, conhecimento prévio do sexo, alterações genéticas e toda a componente de bioética que isso influi).

A Polémica Engenharia Genética
Desde a publicação do livro de Charles Darwin «A Origem das Espécies», em 1859, que a Ciência não tinha dado origem a uma controvérsia pública tão eloquente e, generalizada, como a que agora se instalou do aparecimento - e propagação a nível mundial - da Engenharia Genética.
Tal como a Teoria da Evolução, a engenharia genética é o culminar de anos e anos de paciente e pormenorizada investigação e, documentação, como o prémio «mais elevado» a que um Cientista aspira; à semelhança da teoria da evolução, a engenharia genética provoca tanto a paixão como o medo! A Engenharia Genética toca no plano da própria vida!

Até mesmo entre os Cientistas se observam grandes apreensões quanto à possibilidade de reprogramar Seres Humanos. Os riscos não são meramente médicos, mas também sociais, políticos e morais! Para além de toda a sequencial determinação oficiosa de bio-ética que se tem de proclamar nesta área, sendo esta envolvida não só de grande polémica mas do foro de maiores consciências que possam também identificar (e de certa forma autorizar) as regras básicas de todo este fenómeno genético. Tem de se usar de muita prudência neste sector, pois tudo isto poderá suscitar no presente e no futuro imediato, uma instauração pública de sublevação, se acaso não se cumprirem esses ditames e que, porventura, poderão inclusive fazer oscilar certos pilares da civilização humana quanto à ética ou medidas extrapoladas que desta se ultrapassem.


Feto Humano portador de Hidrocefalia (doença genética que afecta a dimensão cerebral).

Alteração Genética
Sabe-se que, na actualidade, já é possível determinar o Sexo de um Embrião Humano, dando aos pais ou progenitores a possibilidade de fazer abortar um feto do sexo não desejado. É possível também (por entre técnicas modernas que actualmente também se registam e cumprem a nível mundial) fazer-se ou induzir-se uma prática laboratorial que selecciona o sexo pretendido de determinada criança.

Parece, hoje, não haver limites para essa concessão frenética de uma científica abordagem e, influência, sobre estas práticas. Todos estes factos estão a originar no momento uma relação altamente desequilibrada entre o número de homens e o de mulheres nas novas gerações, em particular no primeiro caso referido em que se usava e abusava dessa permissão abortiva (caso não fosse o sexo pretendido e, nestes caso, do sexo masculino).

Por maior incidência, há a referir a Grande China e a Índia (entre outros países) que, por subsequentes e consequentes práticas abusivas dessa lei estatal e, governamental (no caso da China sob a lei do «filho-único») teve de se alterar; no que agora, felizmente e por razões óbvias, se declinou em reposta, verdade e maior equilíbrio populacional de crianças e adultos excedentes do sexo masculino - em detrimento das do sexo feminino. O que pode originar uma explosão demográfica também, mas isso já são outros assuntos com que o Mundo terá de lidar dentro em pouco com a falta ou escassez de produtos e recursos...


Uma Imagem que correu mundo... uma imagem que fala por si... a singela mão de uma criança (de um feto ainda em gestação) que agarra a mão do médico. A Vida que dá a mão a outra vida...

Aspectos Positivos/sucesso de Intervenções Clínicas
Há que se observar e, consciencializar também de que, para além das muitas questões éticas ou bio-éticas, existem outras que se revelam autênticos sucessos da Medicina Moderna: entre elas, as intervenções cirúrgicas fetais ou de gestação que os médicos na actualidade se investem na correcção de defeitos genéticos, tais como a Fibrose quística ou Espinha bífida (em intervenção no ventre materno da ainda gestante). Um milagre da Ciência Médica Moderna! Ou antes de mais, um sucesso enorme que até aqui se pontuava por uma alta taxa de mortalidade infantil ou fetal (e abortiva) nas mulheres - ou de nados-vivos mas com enormes deficiências congénitas.

Corrigir Defeitos Genéticos em Embriões, sendo hoje uma realidade factual, é acima de tudo um enorme avanço, no que se tenta chegar mais à frente e mais especificamente no não desenvolvimento de certas doenças (tais como a fibrose quística já referida) mas também noutros defeitos, alterando concisamente os tecidos directamente envolvidos.

Inicialmente muitos países recusaram a Aprovação de Leis que permitiam a alteração genética das células germinais - os Espermatozóides, os Óvulos e as as Células que lhes dão origem.
A Grande Massa Populacional (público em geral) receia justificadamente que se passe da correcção de defeitos causadores de doenças para, abusivamente, a correcção de características socialmente indesejáveis, tais como a pouca Inteligência, a pequena estatura, um grande nariz, ou para a programação de características como uma compleição física atlética. Entre outras alterações genéticas que nos sejam completamente adversas ou distintas daquelas com que hoje nos identificamos e não queremos fazer alterar. Contudo, ter-se-à voz mundial e, global, sobre estes aspectos...? Não sabemos.


Aberração Laboratorial e Genética ou somente o receio mundial de uma clonagem/criação artificial humana...? Até onde se irá em pesquisa e, premissa genéticas, ante o que se instala na opinião pública? Serão estas imagens reais ou a ilusão fraudulenta e pouco séria com que nos debatemos hoje?

Fabricação de Seres Humanos...?
Em meados da década de 90 (do século XX, portanto) todas estas alterações genéticas ainda não eram possíveis - ou pelo menos não se punham em prática tão avulsa e levianamente.
Os Genes podiam ser inseridos em Cromossomas, mas sem precisão suficiente para se ter a certeza de que iriam para os lugares adequados e que não interfeririam  com a actividade dos genes vizinhos. Além disso, a Correcção de Defeitos Genéticos podia ser conseguida por meio de reprogramação de Embriões produzidos por Fertilização «In vitro».

A Única Vantagem da Reprogramação das próprias células germinais é a de que os pais potencialmente portadores de genes defeituosos já não precisam de procedimentos especiais para a Concepção (reprodução sexuada).
Em 1994, foi pedida uma patente para uma técnica de Correcção de Espermatozóides Defeituosos. Inicialmente foi rejeitada, mas a incessante ou teimosa procura por parte dos criadores de gado (uma vez que nos estamos a referir à inseminação artificial nos animais, em particular do gado bovino) acabou por levar à concessão dessa patente, permitindo assim que os machos cobridores (por exemplo) fossem reprogramados com Células Produtoras de Espermatozóides provenientes de Animais Seleccionados.

Para Desenvolver semelhantes Técnicas nos Seres Humanos seria necessário efectuar uma criteriosa investigação com Embriões Humanos - muitas vezes aqueles que são produzidos a mais na fertilização «In vitro».  Embriões excedentes, portanto.
Legalmente, tal não era possível; no entanto, sabe-se, que muitas investigações têm sido levadas a cabo por obra e efeito destes «desperdícios» laboratoriais na conquista de outros maiores feitos em que a Ética e a Interferência humana são de facto postas em causa. Ou seja, são efectivamente realizadas sem haver uma fiscalização rigorosa nesse âmbito, uma vez que certos países sub-desenvolvidos o podem indefectivelmente estabelecer - mesmo que perto dos olhares legais ou governamentais, no que muitas vezes fugindo a todos os preceitos mundiais se arrogam no direito de criar vida ou perfeitas aberrações humanas de proporções ilimitadas também.

Urge então um maior rigor, empenho e fiscalização por entre um levantamento de anti-ética que aí se instala, não só a nível das consciências mas, efectivamente também, pela Elevada Taxa de Mortalidade dos Embriões utilizados no decurso dessas tão tenebrosas investigações.


Pulverização dos Terrenos no planeta.

Vantagens/desvantagens
Há certamente grandes vantagens que podem ser retiradas da Engenharia Genética. Contudo, há que reflectir muito bem nessa dosagem (muitas vezes não condensada ou cingida completamente aos totais benefícios em desvantagem e malefício de toda a vida orgânica existente nos campos), no que, havendo mais equilíbrio e sensatez se poderá tirar então essa vantagem sobre os solos terrenos.

Novas Estirpes de Plantas podem ser desenvolvidas para aumentar a Produção de Alimentos. Animais de elevado rendimento permitem a obtenção de mais carne ou de mais leite a partir da mesma quantidade de Forragem.
As Plantas que produzem os seus próprios Insecticidas podem então fazer reduzir a necessidade de Pulverizações, assim como as Culturas resistentes aos Herbicidas, tornam mais fácil a remoção de ervas daninhas por meios químicos. Mas há riscos. Muitos!

As Plantas que contêm Insecticidas podem fazer aumentar a taxa a que as Infestantes se tornam resistentes aos Insecticidas; e as actividades metabólicas desses genes introduzidos podem causar outras alterações nas plantas, talvez aumentando as Toxinas dos Tecidos, tornando-as assim altamente nocivas ou perigosas para o consumo humano. Por outro lado, os Genes Resistentes aos Insecticidas podem «saltar» para outras espécies de plantas, criando dessa forma super-ervas daninhas resistentes aos Herbicidas. Algo muito nefasto, sem dúvida!


Transmissão do material genético, qual o futuro do ser humano...? Estará escrito nas estrelas que iremos ser todos fabricados, alterados, manipulados e geneticamente assistidos à semelhança do que há muito os seres inteligentes realizam na Terra? Temos hoje esse poder de «Deus» nas mãos???

Transmissão do Material Genético
O problema dos «genes saltitões» é grave, indissoluvelmente grave! Até há pouco tempo pensava-se que a Transmissão de Material Genético entre espécies diferentes se restringia a microrganismos como as bactérias. Mas há alguns indícios de que, as Bactérias e Plamídeos usados para transferir material genético - para os organismos sujeitos a engenharia genética - são comuns no solo ou até no Intestino Humano!

É possível de facto que as Bactérias se escapem e, assim invadam os solos ou infectem os Seres Humanos - ou ainda sofram Mutações dando origem a formas ainda mais prejudiciais.
Outros Organismos Transgénicos poderão eventualmente ser transportados por «sprays», nos pés dos Animais e dos Homens - ou ainda pelo vento. Sabe-se disso e tenta-se colmatar muitas dessas transmissões pelo ar, tapando a parte nasal assim como a boca, no que por vezes se alude quase institucionalmente (como foi o caso nos países asiáticos devido à elevada poluição e bactérias nocivas da gripe das aves e outras), havendo um maior cuidado na não proliferação e contaminação de pessoas dessas estirpes.

Pequenos Organismos Transgénicos que escapem a essa contenção podem ser indefectivelmente impossíveis de recuperar, podendo inclusive perturbar o equilíbrio ecológico ou danificar as espécies nativas. Semelhantes acontecimentos têm de ser rigorosamente controlados não só pela OMS (organização mundial de saúde) mas por todos os intervenientes nestas áreas científicas. É comum ouvir-se falar de disseminação de estirpes ou vírus e bactérias que por vezes escapam ao domínio laboratorial (e outros de índole mais abrangente na propagação de meios ambientais propícios a tal), no que todos devemos estar atentos nesse combate de muitas batalhas ou seremos erradicados sem dó nem piedade a nível planetário.


O Ser Humano do Futuro (ultrapassada a ética que biotecnologia haverá? Será tudo em nome da paz, da evolução ou dos interesses instalados que falam mais alto...?)

Legislação/Prevenção contra um futuro de abusos!
A maioria dos Países tem se esforçado por cumprir a legislação que imputou nos seus cidadãos e comunidade científica na orla de bastidores por vezes pouco concisos (ou pouco ortodoxos) com o que lhes é devido ou, a ser cumprido, no que foi legalmente estipulado e feito assumir. Mas nem sempre é assim. Há quem prevarique; há quem estabeleça as suas próprias leis, regras e princípios biotecnológicos que extravasam em muito a legalidade e, a consciência de se não ir mais longe. Mas infelizmente vai-se. E cumpre-se sempre o inatingível, o obsceno, o não-íntegro numa sociedade que se quer e deseja alvo de muitas inspecções, detecções e infracções dessas medidas que se ultrapassam.

Infalivelmente há muito que certos países fazendo ouvidos moucos a regras instituídas (que estes consideram restritivas e bloqueantes dessas investigações particulares), as realizam cabalmente por entre vãos de escada laboratoriais. Como no mundo ou submundo da droga/estupefacientes ou dos animais exóticos em venda proibida, há sempre a tendência para a camuflagem perfeita (ou que tenta ser perfeita, invisível aos olhares da polícia de investigação), pelo que se fazem horrores intransponíveis e inimagináveis ao senso comum do ser humano.

As Empresas de Biotecnologia sabendo de antemão de todos estes entraves, vão tentando tornear a questão entrando por outras portas de desbloqueio numa permissividade aberta - e não vigilante - de países com leis mais permissivas ainda (ou de mais fácil acesso) sobre estas mesmas questões de Interferência e Ética adulteradas. Ou sequer ignoradas!

A Indústria de Armas Biológicas sendo um motivo de preocupação mundial, é antes de mais um extenso cancro de muitas metástases (ou de muitos tentáculos) em expansão; e que, tanto se disseminam como se instituem nos vários pontos do globo. E isso, sendo também uma realidade que convém combater, é uma tarefa por demais ingrata - e quase sacrificial - tendo em conta os muitos recursos financeiros de que estas acções quase sempre dispõem em subterfúgios e fuga, assim que tal é detectado.

Esta Indústria do Armamento Químico ou Biológico pode levar sem dúvida alguma a uma corrida impressionante na obtenção destes Agentes Patogénicos - e antídotos, fabricados por engenharia genética - no que ainda nos seria bem mais funesto em fuga e propagação desse ou desses agentes patogénicos fabricados, sem a existência ou fabricação também de qualquer outro antídoto conhecido em ressalva de nos mantermos vivos. Seria o caos! A desgraça mundial de populações e Continentes Inteiros se tal viesse a ocorrer ou a cair em mãos terroristas, que não as certas, numa ameaça letal de extermínio. Convém pensar nisso e alertar a Humanidade, pois em breve nada sobrará que não sejam os Seres Pré-fabricados híbridos e não-humanos que entretanto vejam a luz do dia...

A Biotecnologia, A Engenharia Genética ou a agora Nanotecnologia de ponta em biodegradáveis seres microscópicos, seres robóticos de nano-dimensão, seres-máquinas pensantes, orgânicas, moleculares e altamente inteligíveis e argutas que se fazem ou farão sentir neste futuro imediato em todos nós, haverá sempre o espaço e a razão, para além do sentimento e da emoção, de sermos «humanos», seja lá isso o que for.

Todas estas secções que contenham bio qualquer coisa, isentas da psico e apenas solventes de homens-máquinas que entretanto venhamos a ser, não têm obrigatoriamente que ser intrinsecamente perigosas nem imorais, como sempre afirmo, mas, têm a obrigação e o vínculo humanos de se fazerem aplicar, sob a condição benéfica do melhoramento físico e anatómico ou mesmo da cura em tantos casos.


Bebés - o sonho e o futuro de toda a civilização humana.

A Nova Era Genética
O Progresso Científico aplaude-se, mas a Vida Humana está primeiro. Ou deve estar. São bem-vindas as respostas da Engenharia Genética em conformidade com as deficiências, anomalias ou eventuais complicações que surjam na vida dos cidadãos.

A Terapia Genética é sempre benéfica em particular nos casos em que se defende a vida de recém-nascidos ou crianças que se tenham de salvar de doenças genéticas incómodas ou mesmo fatais. Ninguém duvida disso. Todavia, alterar-se todo um processo (além a clonagem humana até) de considerar que um «Embrióide» ou artefacto embrionário fabricado em laboratório não é uma possível criança ou nascituro de igual condição ao que conceptualmente é advindo da reprodução sexuada (ou por inseminação artificial, no que convém sublinhar) em fusão de um óvulo e de um espermatozóide, será ir longe demais. Ou não. Há que definir bem as situações.

Em particular, quando se sabe que são por vezes utilizados vários óvulos, espermatozóides (sémen) que dão origem depois aos embriões, os mesmos que inicialmente se reiteraram como os «despojos» ou os «esquecidos» no mundo laboratorial; os já referidos embriões que possivelmente vão dar origem às tais fabricações genéticas secretamente activadas e, estudadas.

Há que emparcelar muito bem esta questão: alguns cientistas admitem (em método «In vitro» FIV ou técnica de reprodução assistida ou ainda bebé proveta) que, sendo o óvulo fertilizado e depois implantado no útero de uma mulher (após a tal fusão entre o espermatozóide e o óvulo) a situação é de idêntica revelação à da criação humana num processo de fertilização médica assistida (mas normal) de facilitação na concepção/gestação. Em relação à clonagem o processo já sendo mais complexo, aborda também outras questões éticas nem sempre fáceis de gerir e, admitir.

Certos cientistas advogam ainda que tal processo é completamente inusitado e desmistificado por um sem número de qualificações laboratoriais (que vai desde a «simples» inseminação artificial ou medicamente assistida à clonagem), por outros que aferem que, verificando-se a «fabricação» do embrião e esta sua existência antes ainda da sua implantação, possuem características idênticas às do embrião obtido por via sexual, dividindo-se e tendo o mesmo potencial de originar um ser humano.

Havendo cada vez mais em pormenor o conhecimento do Genoma Humano e de todo um conhecimento do ADN que se vai aperfeiçoando a cada dia que passa (de lembrar que só em 1972 é que foram cortadas as moléculas de ADN), assim como a necessidade e, capacidade,de se reprogramar a vida (baseada nessa compreensão cada vez mais minuciosa do ADN) que se têm desenvolvido avanços incontestáveis. Para todos os envolvidos deseja-se muitos sucessos não sem antes se recalibrar a esperança e boa-ventura de uma ética intocável ou se possível, desmembrável, no que todos desejamos em avanço, evolução e determinação destes novos tempos.

Urge assimilar na era contemporânea que se vive (numa nova era presencialmente geracional) de que, o ser humano, é mais, pode ser mais, muito mais se para isso tiver inteligência. Mas, acima de tudo, a consciência de se não estar a fabricar indulgentemente criaturas que mais tarde se voltem contra a própria Humanidade, sejam elas de carne e osso, de lata, zinco ou outros metais ou orgânicas ainda não referenciados (pelo menos no mais comuns de nós, mortais). Que se faça Vida mas com critérios, veleidades críticas - ou assumpção terrestres que não estelares - que tão alto já subimos mas ainda mal tocamos, estando a anos-luz da magnificência; das estrelas e dos convénios de nos fazermos passar por deuses criadores de Todo o Universo...

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