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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A Ecologia VI (Biomas Terrestres)


Deserto da Namíbia - África Central

Desertos que se instalam, cascatas que se extinguem; Lagos que mirram, mares que definham e oceanos que desaparecem em salinização constante dos solos, fossilizados de uma vida que já foi sua no planeta. Para onde rumará a Terra? Para onde rumaremos nós - seres humanos - se nada se fizer ante a degradação dessas terras, desses solos, na desertificação territorial (terrestre e aquática) do que sustenta a Terra?

Campanhas de sensibilização ambiental estão em marcha por todo o planeta, mas haverá todavia essa mesma consciência de que se não arrepiarmos caminho, se não invertermos toda a apoplexia ou asfixia planetárias cometidas, será o nosso próprio futuro que está em causa?

Tendo o Japão dado o primeiro grande passo nesse sentido (na utilização de micro-algas em urgência máxima de uma outra versão biofuel nos seus aviões comerciais), será este seguido por todos os outros países em influência e, gerência, de novas medidas, novas posições de uma maior consciência e trato cirúrgico à escala planetária?

Diminuir-se-ão as tão fatídicas centrais de carvão por todo o planeta ou isso é apenas a cosmética imperfeita do que se quer esconder e camuflar aos olhos do mundo...? Ludibriar consciências, será o mesmo que mentir e enganar a nossa própria descendência que em nós, antecessores, confiou. Teremos perdão por tanta ignomínia, negligência e mesmo criminalização, além os nossos próprios esforços nessa proactiva dimensão de tudo mudar?


Fenómeno El Nino (causa e consequência devido às alterações climáticas) na África Oriental. Guerras, conflitos armados, seca extrema e fome: as «naturais» consequências ou causas-efeito de toda a fatalidade sobre o continente africano.

Qual o futuro do planeta...?
A Humanidade é o espelho de todo o nosso avanço ou retrocesso. Como civilização, como ser inteligente que é, como instituição humana com todos os seus defeitos e qualidades. Mas tal chegará para nos concederem (os seres estelares) o beneplácito ou a benemerência planetária na Terra por todos os danos, por todas as causas-efeito que já implementámos em lúcida esquizofrenia de uma voraz e estúpida mania de tudo esgotarmos em recursos e vida?

Teremos uma outra oportunidade de «lhes» mostrarmos que a Humanidade merece continuar sob os solos e os céus terrenos, acaso tudo falhe, acaso tudo vá para os brejos (literalmente, no que se traduz à risca de uma urze pantanosa e infértil a nível mundial), ou seja, acaso tudo se anule ou extermine de boas intenções e vontades - ou por certo fingidas e putativas assimilações da gravidade da saúde do planeta - e tudo fique como está em doença terminal que tudo levará consigo?

E tendo espoliado, martirizado e por fim morto este belo e maravilhoso ponto azul que é a nossa amada Terra, teremos ainda o desplante e a jocosa envergadura interestelar (ou mesmo exoplanetária...) de nos investirmos por outros planetas, outros sistemas solares, arrogando-nos no direito de tal fazermos como seres vampíricos terrestres?
Perdoar-nos-ão «eles» (algum dia?!) por tal nos aventarmos, por tal nos identificarmos...? Que pensarão «eles» de nós ao fim de tudo isto, de todo este esbulho (sem expurgo) planetário, por outros que ainda queremos e desejamos esventrar...? Permitir-nos-ão tal...? Penso que não.


A Morte espreita. Sempre. África sofre. Os Animais perecem; os seus habitantes precedem-se-lhes.
Água: o bem mais precioso que o mundo esquece ou sequer negligencia em desperdício e por África carece. A emissão de gases tem aqui o seu ponto máximo de mortandade, do que o mundo dito civilizado comete, no que outros apenas sofrem... como é o caso de África.

Biomas Terrestres
Os chamados Biomas Terrestres fornecem a maior parte do alimento e exercem um impacte importante no Clima Global - as florestas, por exemplo, desempenham um papel crucial na estabilização do equilíbrio oxigénio/dióxido de carbono da Atmosfera.
Temperaturas e Pluviosidades diferentes quase sempre dão origem aos padrões característicos de vegetação próprios de cada bioma terrestre.

As Florestas Tropicais Húmidas crescem em regiões com forte insolação, chuvas consideráveis e temperaturas  elevadas ao longo de todo o ano. Este Bioma, é assim considerado o mais rico da Terra em diversidade da sua vida vegetal e animal - abriga desta forma metade de todas as espécies do planeta! O solo é surpreendentemente pobre em nutrientes, que se decompõem de imediato no ambiente quente e húmido, sendo prontamente absorvidos pelas Plantas.

As Florestas Temperadas encontram-se onde se verificam mudanças sazonais nítidas e as chuvas moderadas distribuem-se igualmente por todas as estações. A maioria das árvores é de Folha Caduca (caducifólias ou decíduas). O Verão é a principal estação de crescimento; no Inverno, as plantas estão em dormência.

A Floresta Temperada é assim menos produtiva e menos diversa do que a Floresta Tropical, mas constitui o lar de espécies animais que vão de Aves a grandes predadores. Como a sua madeira é extremamente valiosa, pouco ou nada resta das muitas florestas temperadas que outrora cobriam grande parte da Europa e da América do Norte. Algo que também se radicalizou por outros vários pontos do globo em avassaladora desertificação e desbravamento do território. Uma tragédia que o Homem pagará caro certamente!


Renas no Árctico (pastagens árcticas ou «tundra»). Espécie que sobrevive às negativas temperaturas do pólo árctico; entre outras. Figura animal natalícia que auxilia o Pai Natal no seu périplo pela Terra...

Pastagens Tropicais e Árcticas
A Floresta Boreal - Taiga - estende-se por grande parte do mundo, numa cintura entre o Árctico e as zonas temperadas. O clima é frio, com Invernos longos; a água é abundante, mas encontra-se gelada quase todo o ano. Em virtude da sua curta estação de crescimento, a Floresta Boreal apresenta pequena diversidade de Plantas, mas estas suportam um número relativamente grande de Animais, desde pequenos Esquilos até... enormes Ursos! Os Insectos e as Aves prosperam nos Verões que se apresentam curtos.

As Pastagens Tropicais, denominadas «Savanas», crescem em áreas com temperaturas elevadas durante todo o ano e muitas chuvas. Para além de ervas, podem apresentar arbustos e pequenas árvores. A Maior Parte dos Ungulados (animais com cascos, como por exemplo, os veados), vive em savanas - a par de uma grande variedade de outros animais.

As Pastagens Temperadas cobrem vastas regiões do interior dos Continentes. Incluem as longas pradarias da América do Norte, as pampas da América do Sul, o «veldt» da África do Sul e as estepes da Europa Central. O Solo e o Clima variável mas ameno, tornam assim estas regiões ideais para a agricultura e, em muitos lugares, a cobertura vegetal original foi eliminada devido à lavoura ou ao pastoreio dos Animais.

As Pastagens Árcticas, a que se dá o nome de «Tundra», encontram-se em latitudes setentrionais extremas, mas a sul dos gelos polares - no Círculo Polar Árctico.
A Vegetação é dominada pelas Plantas perenes de pequeno crescimento, capazes de sobreviver em condições de frio, ventos agrestes e Invernos sombrios. As temperaturas variam entre - 30ºC no Inverno (que dura de 6 a 10 meses...) e 10ºC no Verão.

A Maior Parte da Precipitação (chuvas) cai impreterivelmente sob a forma de neve! A camada superficial do solo está gelada durante muitos meses (todos os anos!) e apenas a superfície descongela brevemente no Verão. O solo permanentemente gelado denomina-se: Permafrost.
A Tundra é altamente produtiva durante 3 ou 4 meses de Verão, suportando então uma grande variedade de Vida Selvagem. No entanto, a maioria dos animais migra - ou hiberna - muito antes de chegar o tempo mais rigoroso de Inverno.


População de Pinguins na Antárctica no circulo polar antárctico: a mais maravilhosa e pura existência natural sob as mais inóspitas condições climáticas para o ser humano.

Desertos frios... muito frios!
Os Desertos são áreas que recebem pouca chuva, como é do conhecimento geral. Muitas vezes pontuam-se por menos de 25 milímetros por ano! A maior parte é quente e encontra-se em regiões tropicais, onde as temperaturas do ar podem atingir os 50ºC e as temperaturas da superfície 90ºC.
Poucas Plantas podem sobreviver em condições tão áridas. Contudo, e inversamente ao já referido, também existem no globo desertos frios, como o de Gobi, situado na Mongólia e na China.
Partes da Antárctida também são tecnicamente desertos: um certo vale rochoso não recebe qualquer humidade há 200 anos, tornando-o assim o lugar mais seco da Terra!

Como se registou, os Biomas Polares vão do gelo e da neve permanentes (no extremo norte) até à Tundra - em pastagens geladas que cobrem perto de 20% das terras emersas.
Os Musgos, os Líquenes e outras tantas plantas rasteiras formam uma camada espessa sobre a terra, que descongela ligeiramente durante os escassos 2 meses de Verão.

Havendo agora um concílio universal que se debate e não esbate certamente no que se tem obrigatoriamente de tomar medidas contra o Aquecimento Global, verifica-se que estas zonas polares se fragilizam ante a perspectiva nada cómoda de se estar a efluir a elevadas temperaturas que terão consequências inevitáveis sobre mares e oceanos; para além da subida destes em terra firme, alagando tudo. Ou seja, os mares estão a ocupar território terrestre, por vias do descongelamento das calotas polares, o que perfaz uma calamidade a nível planetário nunca visto!


Foto premiada no Ocidente por óbvia constatação mórbida e tristemente punitiva em todos nós, seres humanos: a verdade de África de vencedores e vencidos, predadores ou malfeitores que todos nós somos, além o grifo (abutre) que espreita e espera, pacientemente, a sua presa sucumbir de inanição...

A Realidade Africana...
Um Clima muito seco dá origem a um semi-deserto, algo que se insta na fronteira do Estado do Arizona, nos Estados Unidos (a grande nação super-desenvolvida), como no México, seu vizinho, onde se exibem ostensivos cactos que estendem as suas raízes para captarem a água antes desta se evaporar. Algo que, por vezes, não existe em África. Quanto tudo se esgota (até as forças humanas!) tudo se esboroa sem dó nem piedade. E isso, é algo que nos devia envergonhar a todos, seres humanos, pelo que uns possuem em multiplicidade de recursos e outros nem tanto...

A Água - esse poderoso líquido de sobrevivência humana - será o maior problema que teremos de enfrentar em pouco tempo: na sua escassez ou na sua erradicação total no planeta. Tudo isso aliado a uma elevada temperatura (que os cientistas arrogam vir a ser de mais dois graus acima do previsto e, neste presente século até ao seu término), comporá a rasante verdade de que todos seremos a breve trecho uma África global...
Esgotados os recursos, só nos resta redimir-nos da afronta planetária que ao longo destes últimos séculos vivificámos na Terra em sofrimento e, total despojamento, de uma maior consciência que nos fizesse parar. Não parámos, e agora o fim está à vista de todos nós...


Mortalidade infantil ou «apenas» a nossa acirrada e inimputável condição de virarmos a cara para o lado como se nada fosse connosco...? E se amanhã formos nós a ser sepultados numa imensa cratera ou cova mundial em que não haja descendência nem herdeiros reais deste belo mas cansado e doente, muito doente planeta...?

A Irrefutável Verdade Planetária!
Vivemos hoje numa intensa e confusa dicotomia divina e estelar, por onde não sabemos onde uma começa e termina outra ou vice-versa. E tudo isto, numa assombrosa realidade (e verdade!) que não existem Verdades Absolutas. Mas existem outras que, conhecendo, poderemos fazer reconsiderar ou então transmutar, consoante as necessidades de cada um individualmente - ou circunstancialmente a um nível global ainda mais abrangente, fazer alcançar - potenciando assim, uma melhor atitude e comportamento para com os mais desfavorecidos. Ou, os que mais sofrem. África é sempre o ponto fulcral, aquele que, sendo o Berço da Humanidade, nos é assim uma espécie de mioma tumoral que cresce e não pára e que, opostamente (ou em pólos oposicionais às tendências planetárias de biomas), se nutrem mais por «miomas»... e isso, ser-nos-à fatal!

Criando nós, Humanidade, tumores «benignos» numa invasão uterina da Terra, será que nada disso se transpõe em verdadeiros cancros de muitas ramificações em malignidade assumida, se acaso não regredirmos nesta aferição demoníaca de tudo poluirmos, de tudo invadirmos em nocividade e mortalidade no nosso planeta...? Será uma recidiva esta, a que hoje colhemos perante o que há muito semeámos em discórdia, lutas, devastação e poluição por todo o globo terrestre?

32 Milhões de Pessoas são afectadas pela Fome na África Oriental. Outras tantas sobrevivem em precárias condições de subsistência e, sobrevivência. E ninguém parece querer saber...
Longe vãos os tempos da Fome em África (Etiópia) num certo «Live Aid» dos anos oitenta, e que gloriosos tempos esses, que todo o mundo se parecia unir em confronto com a magreza, as lágrimas e os ventres dilatados de tão infelizes crianças que choravam ao colo de suas mães negras; e estas, amparando-as em debilidade evidente também, iam enxotando as moscas dos seus olhos imersos de pruridos mas isentos de esperança. E o Mundo assistia...


Imagem que não deve ter muitas palavras; apenas isto: Fome, subnutrição, doenças e mortalidade. A SIDA (AIDS) ronda... e o mundo continua a assistir imune, impune, impávido e sereno...

África de todos os males... África nossa!
Irrigando vontades e esforços do mundo inteiro, lá se encheram as despensas africanas, mesmo sabendo que daí a poucas décadas se reuniria novamente aquela ceifeira doida cadavérica - e implacável - que dá pelo nome de Morte.
Por todo o planeta morrem 6 milhões de crianças todos os anos de Fome! Actualmente, nos Estados Unidos da América, cerca de 40% de toda a comida não é ingerida, ou seja, existe um terrível e catastrófico desperdício alimentar que esbanja preciosos recursos, incluindo terra, água e energia.
A maior tragédia humana a que o mundo já assistiu! E se não fosse triste, muito triste, acabaríamos por ver o nosso desnudado ridículo às escâncaras, por tanto desperdiçarmos, por tanto deitarmos por terra nesta nossa tão fatigada Terra!

Há uma tendência crescente, activa e super-abundante, de todo um comportamento displicente em relação ao desperdício, e mesmo que certos países já o tenham invocado ou tomado medidas para tal, ainda nada se reproduziu de franca reversibilidade a estes métodos quase selvagens de uma vandalização alimentar.
Dana Gunders, cientista investigadora na área de Alimentação e Agricultura da América do Norte refere sobre este tema:
«Os recursos consumidos para cultivar comida que nunca chega a ser ingerida, implicam consequências extremamente negativas para o Ambiente, incluindo 25% por cento de consumo de água doce, 45 de petróleo, e cerca de 23%  de toda a produção de Metano dos EUA, assim que os restos de comida chegam aos aterros. Só cerca de 3% dos restos de comida dos EUA passam pela compostagem. Estamos a deitar fora mais de 50% de comida do que deitávamos na década de 1970».


Fome, muita fome! Desperdício nos países ricos e escassez nos pobres, nos sem recursos nenhuns devido à ganância humana por parte dos seus dirigentes.

A Consciência Climática e Ambiental
O Papa Francisco diz ser suicídio, o que as hostes governamentais e subsidiárias desta amplitude cataclísmica planetária difunde e, propaga, se nada se fizer em inversão dos acontecimentos. Mas isso é pouco, muito pouco, para quem tudo poderia fazer emergir em mudança e em renovada consciência às boas almas do mundo. Talvez até esteja a ser injusta, pois que os homens são todos Um, e se alguns ficam para trás, então não há Todo que dignifique e, exemplifique, esta verdade que a nossos mundanos olhos incipientes (desta tão distante verdade) se possa fazer. Assim sendo, mais se vão contudo afastando sem salvar nada; muito menos o planeta! Talvez Francisco, o Papa, possa aludir a mais, muito mais, se para tal reconhecer que bastará uma palavra sua para mudar o Mundo... ou talvez não. Talvez os Anjos, os Guias, os Mestres, os Profetas e todas as religiões do Mundo se tenham de unir nesta transversal verdade de se salvar não só o planeta mas nós próprios, seres humanos! Todavia, as civilizações só existem se houver planeta para existir...

A nossa Terra - Gaia ou a suprema inteligência universal - vomita-nos. A todos! Padece de vigor e energia, vegetação e água: padece de tudo!
Este organismo vivo, no que muitos consideram a Terra afluir, está doente. Revela-se então num número exponencial de incidentes geofísicos tais como, terramotos, sismos, tornados, furacões e tantos outros fenómenos de grande fluxo tormentoso no planeta. A Terra está em transformação e todos o sabem mas muito poucos o admitem... infelizmente!

A Cimeira do Clima em Paris veio enaltecer o que há muito sabemos: a Terra fenece! E, por muito que certos investigadores ou assumidos defensores da Natureza, tal como o eminente e célebre David Attenborough nos contradiga, há sempre que insistir nessa cláusula, no que Attenborough connosco corroborou: há que retirar benefícios do Sol e da sua energia solar sem prejuízo para o Aquecimento Global. E nós ouvimos. Mas não o sentimos. Ainda...
O seu «Global Apollo Project» será bem-vindo por certo, assim como as suas boas intenções, mas para isso há que insistir como já se disse: persistir, reiterar, fazer e modificar, e tudo será de novo reinventado - ainda que não nosso ou crença de uma mera ilusão de, a Terra, ser pertença da Humanidade mas o seu inverso.


Pirâmides no Sudão - Norte de África

A Ancestral Verdade!
Não conhecemos o nosso planeta. Nem um terço deste está desbravado e, potenciado, em processo arqueológico sintomático (ou em processo sistémico organizativo por quem de direito através de patrocínios e investidores) na divulgação histórica de toda a verdade das nossas origens humanas.
Pode-se acrescentar que, enquanto houver fome em África, estes assuntos ficarão para segundo plano; mas será efectivamente assim...?

Havendo hoje a certeza de que toda esta imensa aldeia global em que nos encontramos já poucos mistérios ou segredos nos escondem (sobre as várias teorias existentes dos vórtices cósmicos da vida na Terra), é quase sempre verdade que acabam por nos surpreender em mais e mais revelações ancestrais, e estas, verdadeiramente também coesas de outras verdades que não julgávamos possíveis. Por que não reacender essa chama olímpica de tudo eclodir - ou mesmo coalescer - ante a hipotética alusão e, averiguação, se não será em África que estará toda a nossa salvação? Será demagogia ou a natural ocorrência dos factos...?

Havendo pesquisas por realizar e mistérios por desvendar e não sacralizar em funestas ou burocráticas avenças políticas, por que não encomendar estas (pesquisa e missão de prospecção que se nutriria por trabalho braçal ou mesmo de investigação no terreno) à própria população local em homilia de uma secreta e escondida verdade sob areias e desertos, sob solos e terrenos que pertencem no fundo a toda a Humanidade...? Por que não fazê-lo, iniciá-lo e incentivá-lo nas hostes governamentais destes países africanos, podendo assim relançar o futuro das populações locais com essas investigações, essas aferições arqueológicas que a todo o globo importaria e, autenticaria, em total bonomia económica que tanto falta faz em África? Seria bom pensar-se nisso.


Haverá esperança para África...? Haverá esperança para o Mundo...? Perguntem às crianças de África, perguntem às crianças de todo o mundo...

Os Objectivos Mundiais...
Até lá, vão-se fazendo cimeiras e apresentações ou conferências mundiais para justificar o encerramento de mentes (em face ao poder financeiro e económico das grandes centrais de carvão!) no que muitos asseveram ir ser a nossa destruição. E o mais incrível é que, África, apenas polui 4% desse total global de outros países que pouco ou nada sofrem ao invés de si.
Dos 6 mil milhões instituídos e, estabelecidos para reestruturar uma África perdida, haverão 2 mil milhões que se confinam no sector das energias renováveis ou alternativas e limpas, como actualmente se traduzem estas.

O Rio Chade, outrora um grande e proeminente afluxo de águas e vida aquática neste, é agora um resquício fluvial de tal, assim como o Niger. São uma réstia, uma inglória corrente de águas poluentes e mortas em face ao vigor de tempos idos. Muitas espécies aquáticas de água doce se perderam por vias das alterações climáticas e toda uma vida em si que as populações compunham nas várias aldeias em redor no seu habitat de sobrevivência.

China (a Grande China!?) a Índia e a Rússia, sendo os países mais poluentes e contributivos desta quase mortandade planetária em nada têm resumido os seus esforços para travar tal. Os Estados Unidos da América - o 2º classificado neste pódium da desonra - também não lhe fica atrás; perguntamos agora nós: o que sobrará de todo este infortúnio na Terra? E se dúvidas houvessem, naquele que foi o dia internacional e comemorativo da SIDA ou da luta mundial contra esta doença (a 1 de Dezembro de 2015, no que se irá proclamar todos os anos precedentes), da Restauração no meu país (devido ao jugo filipino espanhol que sofremos até 1640) e tudo ficaria na mesma, ante a compleição (que não compreensão) dos seres estelares que lá do alto nos vêm em tão refulgente missão. Que dia internacional deverá haver para o dia em que se salvará o planeta até de nós próprios...???

Mas veríamos mais: a Grande China coberta por um manto de um nevoeiro mórbido e doentio de poluição máxima (ou quase limite, no que emitiu um sinal de alerta laranja devido a tal) numa perigosidade extrema para os seus cidadãos em nefasta atmosfera. Há neblinas que podem ser fatais, talvez esta e outras assim não sejam de descurar, se não houver de facto empenho e resolução imediatas para o combate a estes gases  com efeito de estufa que dentro em pouco nos sufocarão a todos. Há que prevenir mas fazer, acima de tudo; fazer por mudar algo, mudar tudo se possível for.

Enquanto o Homem não sentir na pele o quanto a Terra moribunda se deslaça de si, não haverá cimeiras, palestras, comícios ou sequer reuniões de boas vontades que possam travar este holocausto ambiental que vivemos; pior disso tudo, é que talvez já não haja tempo para tal se mudar. E lamenta-se, pois a Terra merecia mais, muito mais, do que esta civilização perdida que dá pelo nome de Humanidade e é pertença de todos nós. Mas a Terra não. A Terra é daquele cosmológico e divino ser - Deus - que Tudo vê e sente... até as nossa agruras, desventuras e infelicidades de já não termos tempo e espaço para voltarmos atrás, para voltarmos a ser uma civilização condigna! Bem-hajam os que assim se indignam e se forçam a habitar na Terra como Deus, os homens e os seres estelares desejaram, ainda que o tempo escasseie... tal como a água em tão inférteis espíritos de não mudança. Mas há bem cá dentro (na Terra), como há bem lá fora (nos Céus...) e tudo isso Deus sabe!

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