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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

A Outra Guerra das Estrelas...


Star Wars (Guerra das Estrelas) ou apenas o que a ficção nos transmite de uma realidade cósmica...?

As Estrelas vivem e morrem por todo o Universo. Os seus remanescentes, dando origem à formação de novas estrelas, estabeleceram-se no Cosmos como a mais forte e sólida consistência estelar num sistema a que, o Sol e a Terra pertencem e nos dão por conseguinte, vida. Mas poderá tudo colapsar de um momento para o outro sem que seja tal perceptível ou sequer reconhecível pelo Homem?

Há cerca de 4600 milhões de anos, o processo galáctico embrionário que dá pelo nome actual de Via Láctea, entrou em colapso sob a influência da sua própria gravidade, Evoluindo depois gradualmente até formar a família de planetas e satélites, este maravilhoso disco solar condensaria em si o tão flamejante Sol - tudo proveniente de uma gigantesca e fria nuvem de poeira e de gás interestelares.

Não sendo obviamente magia cósmica mas uma força incomensurável de energia, matéria e, acreção, poder-se-à reduzir, contrair ou mesmo extinguir todo este fluxo estelar deste e de outros sistemas solares que existam no Universo? Entrarão estes em guerra entre si ou tudo não passará de um simples e ficcional imaginário terreno de uma guerra de mundos sem fim...?


Nebulosa 309 Doradus (Doradus situa-se na Grande Nuvem de Magalhães, próxima da Via Láctea)
 - Imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble -

Antes do Sistema Solar
Muito antes de o Sol ter nascido, várias gerações de estrelas viveram e morreram em todo o Universo. Os seus remanescentes vaguearam pelo Espaço em nuvens de uma grandeza inimaginável de poeira e de gás, fornecendo as matérias para a formação de novas estrelas.
Há cerca de 4600 milhões de anos, uma das várias regiões no interior duma dessas nuvens moleculares gigantes, na Galáxia da Via Láctea, começou a entrar em colapso sob a influência da sua própria gravidade - num processo que se crê que tivesse demorado cerca de 100.000 anos.

O seu Núcleo de Matéria começou então a girar lentamente e, a entrar em colapso, enquanto ainda estava envolvido por uma camada de poeira e gás. Esta nuvem, chamada Nebulosa Solar, tinha um diâmetro bastante maior do que a órbita actual de Plutão (o planeta mais distante dentro do sistema solar). Foi o embrião do sistema solar a que a Terra pertence!

Ao fim de cerca de 100 mil milhões de anos, a massa central tinha-se tornado suficientemente grande para constituir uma proto-Estrela. Não estava ainda em combustão, mas começava assim a girar rapidamente e, a forçar desse modo a nuvem a achatar-se num disco em rotação lenta. O disco também continuava a crescer; crê-se que nesta altura tivesse cerca de 4% da massa solar total (hoje em dia contém apenas 0,1% de massa do Sol). Este disco evoluiu gradualmente até formar a família solar de planetas e satélites.


Via Láctea vista da Terra (captada e observada através do Telescópio Atacama, no Chile).

Influência do proto-Sol
No centro da Nebulosa, nas proximidades do proto-Sol recentemente criado, as temperaturas começaram a subir devido aos efeitos das colisões crescentes entre as partículas da nuvem. A nuvem fora inicialmente fria, com uma temperatura de cerca de 50 K, de modo que somente o Hidrogénio e o Hélio podiam existir como gases; a matéria restante da Nebulosa era poeira ou gelo. Nesta altura, à medida  que as temperaturas no centro subiam, a matéria volátil nas suas redondezas era vaporizada, enquanto as regiões exteriores da Nebulosa, permaneciam frias.

O Gradiente de Temperatura da Nebulosa - cerca de 2000 K próximo do proto-Sol, mas 50 K nas regiões exteriores - afectava a distribuição das suas moléculas. As zonas mais densas, como as que continham Metais e Minerais Silicatos, condensavam a temperaturas de cerca de 1500 K e eram mantidas pela atracção gravitacional do proto-Sol. Aglomeravam-se nas regiões interiores da Nebulosa, experimentando efeitos de Acreção e, formando assim os planetas rochosos interiores do Sistema Solar.

Os Gelos e os Gases (como a água, o dióxido de carbono, o metano e a amónia, assim como o hidrogénio e o hélio), mais leves, eram empurrados para o exterior, criando nas regiões do interior da Nebulosa, zonas de depleção de elementos (zonas de redução de substâncias ou elementos) -  como o Hidrogénio e o Hélio - e, forçando-os então para regiões mais frias onde se começaram a condensar para formar os Grandes Planetas Gasosos exteriores. Entretanto, a pressão e a temperatura continuavam a subir no proto-Sol, fazendo com que este ejectasse violentamente matéria através dos seus pólos. As Temperaturas no seu Núcleo tinham atingido os 10 a 15 milhões de graus, provocando assim a fusão do hidrogénio em hélio. O Sol começou então a brilhar e, a emitir enormes quantidades de energia!


O Sol - a nossa mais famosa estrela (anã amarela) do Sistema Solar. Perceptível na imagem apresentada uma erupção solar.

O Sol no Sistema Solar
Brilhando então e, emitindo um exponencial de energia absolutamente magnânimo, revertendo no seu interior a iniciação de fortes convecções, esta estrela foi, indubitavelmente, a precursora de toda a vida planetária em volta.

Durante as primeiras fases do desenvolvimento da estrela (Sol), pode ter-se verificado uma perda constante de massa por meio dos «ventos» solares. Este fenómeno ocorre rapidamente durante a fase T-Tauri, quando a Fusão Nuclear está no seu início.

Neste Estádio, que começou quando o Sol tinha 100.000 anos de idade e continuou durante quase 10 milhões de anos, uma estrela com a massa do Sol pode perder um centésimo milionésimo da sua massa total num único ano.
O poderoso Vento Solar da fase T-Tauri levou então para fora do nosso Sistema Solar os gases em excesso, afastando assim os voláteis dos proto-Planetas situados nas proximidades do Sol.


Exo-planetas: na imagem o ilustre máximo, o exo-planeta Godzillha ou Kepler 10 c.

Exo-planetas: as descobertas
No mundo científico que engloba a Astronomia, a Astrofísica e mesmo a já tão comentada Astrobiologia (numa vertente biotecnológica espacial) existe a determinação fluída de se estar perante uma outra dimensão de conhecimento que nos abrange além a Terra.
Existem já, em conhecimento público, mais de 2000 exo-planetas (ou seja, fora do nosso sistema solar) em iguais repercussões estelares de semelhança e, identidade próxima, à da Terra. Uns iguais, outros maiores, muito maiores, como parece ser o caso do enorme Kepler 10 c, no já designado pelos cientistas do «Planeta-Godzillla».

Mas há mais: no belo ano transacto de 2014, foi o ano de todas as descobertas! Ou. exo-descobertas! O Planeta Kepler 186 f («o primo» da Terra), é um planeta conhecido como tendo um diâmetro um pouco maior do que o nosso planeta Terra, estando este situado na zona habitável da sua estrela, no que então foi descoberto por meados de 2014 com grande ênfase por parte dos Astrónomos. Esta zona habitável ou zona ao redor de uma estrela, é assim considerada na área que permite a presença de água líquida na superfície do planeta. O que, obviamente, se pode resumir de provável habitabilidade ou existência de vida.
Descoberto pelo maravilhoso telescópio Kepler, da NASA, este exo-planeta Kepler 186 f está situado a 490 anos-luz de distância do nosso planeta Terra, sendo o seu diâmetro 10% mais largo do que o terrestre. Não um irmão da Terra, convenhamos... mas antes um primo, portanto.


Planeta Gliese 832 c - Imagem da NASA

O Planeta Gliese 832 c, situado a 16 anos-luz da Terra também pode ser habitável. Os cientistas designaram-no como «Super-Terra», sendo um portento maciço de, pelo menos 5 vezes mais pesado do que a Terra, no que podendo ser eventualmente habitável, também poderá suscitar algumas dúvidas disso, uma vez que faz a sua órbita em torno de uma anã vermelha, a estrela anã vermelha Gliese 832, na Constelação de Grus. Ou seja, a tal se verificar, esta sustentabilidade de vida será nula, devido ao intenso inferno aí existente, só comparável (ou talvez semelhante) a Vénus do nosso Sistema Solar.

O Planeta Kepler 10 - ou planeta Godzilla - que, por ser quase 17 vezes mais pesado do que a Terra, se diferencia também de tantos outros planetas parecidos, pelo que este se diferencia em composição não de gás mas principalmente de rocha. Dista da Terra a muitos anos-luz, ou seja, está localizado a uma distância de 560 anos-luz do nosso planeta, orbitando uma estrela com o Sol na Constelação de Draco.
Muito rochoso e muito maior do que qualquer outro «Super-Terra», este gigante planetário é de facto ostensivo no seu todo em referência fora do nosso Sistema Solar. E assim se tornaria a partir do momento em que foi identificado, no primeiro e grande representante de uma nova classe de exo-planetas denominados de: Mega-Terras!

Só por último registo, há que identificar também o Planeta Kapteyn b, o Mega-Terra na zona habitável de uma anã vermelha a 13 anos-luz do nosso Sistema Solar. Tem cerca de 11,5 biliões de anos de idade, sendo potencialmente um planeta habitável e o mais antigo que se conhece até hoje.
Em Dezembro de 2014, dava-se a conhecer ao mundo um outro de seu nome: HIP 116454 b, cerca de 2,5 vezes maior do que a Terra, distando dela a cerca de 160 anos-luz.


Impérios do Mal ou... a inevitabilidade do conhecimento e da interacção interestelares?

Guerras de Mundos
Por muito que se evoque a ancestral condição e, elevação documental, do que certos textos antigos nos deixaram em perfil e ressonância do que já se viveu nos nossos céus, haverá sempre quem o iluda, o mascare, ou simplesmente o negue com a eloquência própria de quem quer falsear dados históricos. Desde os tempos (e textos) bíblicos aos sânscritos de texturas verosímeis do que então se viveu e terá sido deixado em testemunho escrito, existe hoje a interrogação ou a pertinente questão de sabermos da verdade; se não toda, pelo menos aquela terça parte que nos é devida de sabermos e, sentirmos, que já se viveu uma ou várias guerras de mundos interestelares. Ou no mundo do Cosmos, no mundo deste tão enigmático Universo que nos sustém.

A ficção transportando toda a magia envolvente e não insolvente que nos seduz e encanta, também nos perfaz a quase certeza de estarmos perante uma outra realidade há muito vivida de seres, civilizações, e entendimentos ou ideologias exo-planetárias imensuráveis.
As Guerras das Estrelas ou Star Wars  como é mundialmente conhecida esta analogia cinéfila que medeia várias gerações de grande entusiasmo e mesmo entrega e quase rendição pessoal, transborda de toda uma simbologia estelar que faz acreditar o cidadão comum - cidadão terrestre - que não está só. Não, no Universo. Ou... para além deste...

O que se interpõe nesta reputada orgia de multidões em seguir acontecimentos além as estrelas, arroga-nos no direito de nos interrogarmos se acaso estas guerras se afluíssem sobre nós, sobre a Terra, como as viveríamos, como as interiorizaríamos, mesmo que fora de dogmas teológicos ou outros que entretanto se sublevassem por entre armas esquisitas - e fatais - de eficácia rasante sobre todo um ou mais planetas; além o nuclear, que tanto horror nos induz em temeridade e, susto, caso estas se repercutissem no nosso planeta sem resposta à altura. Ninguém sabe.


Star Wars: O Despertar da Força (o filme); ficção ou realidade próxima na Terra...?

O Despertar da Força... ou da Verdade?
Ninguém está pronto para um despertar (da força e da realidade!) ou preparado para tal. Daí que nos reste salvar apenas a tão singela mas não simplória questão disruptiva com tudo o mais, de que, a sermos de novo escravos, subservientes e ausentes de qualquer tecnologia que os igualasse na demanda, só poderíamos de facto baixar a cabeça e desejar que nos não matassem de um só golpe de tão poderosa arma sua - suprema e fiel -  em cumprimento de regras e princípios que não os nossos, da Terra. Pior do que nos submetermos a uma vontade do mal de um qualquer Darth Vader estelar, seria o sentirmos que, a partir daí, nada mais conquistaríamos, ou nada mais seríamos que escória expurga ou corja terrestre maldita de um Cosmos não nosso e por si não aceite, nesta nossa triste condição de heresia terrena sem eira nem beira, terra ou abrigo por esses mundos fora. E isso, não se deseja; a ninguém!

Dentro e fora do nossos sistema solar, por mundos e mundos além o nosso conhecimento em homilia exo-planetária que ainda esteja no mais profundo da nossa ignorância, que o seja pelo Bem da Humanidade; que não pelo direito de impérios malditos que tudo ceifam e tudo matam em crápula aferição estelar, de uns poderem ser filhos e outros enteados nesse mundo seu, nesse Universo que tantos seres e correntes ideológicas haverão. Ou não. Mesmo que o desconhecido nos seja uma grande e temível interrogação, nunca nos poderá ser a negação de tal existirem, de tal conviverem ou partilharem o espaço cósmico entre si também.

Que pela Paz o seja e não pela Guerra. Que o seja pela Paz nas Estrelas. Porquanto essa demora se faz, só se poderá acrescentar então: Que a Força esteja convosco, aos da Terra, aos do Bem, pois que Lá Fora (havendo também o bem...) se não faça o Mal; na Terra e fora dela! Que a Força vos acompanhe e esteja sempre a vosso lado! - Citação de uma vulgar terrestre, se é que lá fora alguém o ouvirá...

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