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sábado, 31 de dezembro de 2016

Os Guardiões pedem paz na Síria. As crianças querem viver e sorrir!

Embaixador da 'Save the Children' Cristiano deixa mensagem às crianças s...

O Homem do Ano!

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«This is the man». Ou seja, aqui está o Homem do Ano, além todas as invejas...

«Ou fazendo que, mais que a de Medusa,
  A vista vossa tema o monte Atlante,
  Ou rompendo nos campos de Ampelusa
  Os muros de Marrocos e Trudante,
  A minha já estimada e leda Musa
  Fico que em todo o mundo de vós cante,
  De sorte que Alexandro em vós se veja,
  Sem à dita de Aquiles ter enveja.»

                                                          - Os Lusíadas (Canto X; 156) - de Luís Vaz de Camões

Este é o teu ano, Cristiano Ronaldo!
Somando todos os prémios, todas as medalhas vitalícias que o fazem ser o homem mais falado do ano (e provavelmente do século, a nível futebolístico) - sem descurar, minimizar, ou pejorativamente ostracizar outros que entretanto se estimam por vezes superiores em bolas de ouro e em magnitude galáctica de bola nos pés - que, abençoado seja, e contra todas as dúvidas, quezílias, e até afrontamentos precoces de jovens solteiras (e casadas!) este ano, é o ano do nosso menino português!

Vencendo tudo ou quase tudo o que há para ganhar em galardão máximo de tudo o que o faz brilhar em nome e segurança de ser portador de um sustentáculo-mor familiar, ladeado por uma mãe sempre presente, um filho sempre aclamado e, um restante agregado de irmãos, irmãs, primos e primas e toda a boa gente da ilha da Madeira - e supostamente grande parte do solo continental português, além todos os países de língua portuguesa e fãs por todo o mundo - este menino, invejado e odiado por tantos, por riqueza, porte, beleza, mestria e outros tantos atributos, é assim, no meu ver, não só o Homem do Ano, como o mais ovacionado deste século - até à data. Completo e não equidistante de outras realidades, outros sofrimentos, vem dar o seu nome e a sua generosa contribuição financeira a outras causas, a outras dores, de grande relevância e importância.

As crianças da Síria, sabem-no. As crianças do resto do mundo... também! Ser Português, é isto. É tanto mais que seria indecoroso e mesmo impuro - ou sobranceiro - estar aqui a nomear todas as maravilhosas qualidades deste homem de coração luso e alma do mundo, que tanto nos encanta quanto sobejamente nos encandeia de tanta humildade e devota contribuição, ainda que muitos o apelidem de prepotente, arrogante, mal-educado e, diminuta ou mesquinhamente, tão-só e apenas, um portuguesinho que se deu de sortes e muito trabalho além fronteiras.

O Real Madrid não corrobora de tal e, por esse facto, tem todo o mérito e consignação clubísticas para também e assim o determinar, como a sua grande mais-valia nesta última década.
Ser-se especial não basta sê-lo no nome e na ganância dos atributos ou dos afectos: há que ser mais, muito mais. Cristiano Ronaldo é-o efectivamente! A comprová-lo, estão todas as doações de beneficência que tem cumprido ao longo do seu mandato como exemplar futebolista e homem íntegro que é. Se fosse meu filho (e longe de mim arrancá-lo ao berço e grande colo da senhora sua mãe, Dona Dolores...) eu alvitraria o mesmo, sem tirar nem pôr. O que me apraz aqui afirmar, é o inverso do que, em rumo e alma lusitanas, para mal de todos os nossos pecados, do que a essência portuguesa se vincula e rege; e que, para pior ainda de mais outros pecados do mundo, se destila, dissemina e reproduz em autêntica verborreia de interesses, corrosiva do seu núcleo até à esfera planetária, do que se tem por hábito instituir: A Inveja!

Luís Vaz de Camões aferiu-o; reclamou-o e  eternizou-o no seu décimo e último Canto do bastião literário português: «Os Lusíadas».
A Alma Portuguesa, é por certo muito mais do que a define (e tangencialmente hostiliza) na sua última palavra - A Inveja - mas, rectificando ou talvez estilizando o que nesta era moderna nos caracteriza como povo, como gente, ou valor maior que até se assume no mais lato e cimeiro cargo ou círculo diplomático mundial, na Organização das Nações Unidas (ONU) - em liderança democraticamente votada e aclamada por todos os povos do mundo - ser-se Português, além de todas as invejas, é ser-se honesto, começando por nós próprios.

Hoje e Sempre, um Português, é uma alma que se assume no mundo - sem pudor, sem rancor ou incoerência de ser mais do que um produto fabricado entre oceanos e continentes e, tudo, mas tudo, lhe ser afecto, prodigioso e até luminoso. Ou iluminado. As grandes almas são-no; Cristiano Ronaldo não é excepção.

Parabéns por todos os méritos, acima dos quais tu estás. Acima disso, o que te faz ser o nosso orgulho nacional não só pelo que praticas mas, excepcionalmente, pelo bem que fazes aos outros. Bem-Hajas por isso, CR 7. Um Bom Ano de 2017 para ti e, para todos os que assim pensam. Paz para todos, se possível. Um Feliz Ano de 2017!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

George Michael - Careless Whisper (Official Video)

George Michael - Jesus to a Child (Official Music Video)

Adeus, George Michael...


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Novamente, um ícone musical que nos deixa, com a sombra do desejo escondido e a instância do que ainda se não viveu sobre a melodia intemporal das suas canções...

George Michael (25 de Junho de 1963 a 25 de Dezembro de 2016)
Georgios Kyriacos Panayiotou, de seu verdadeiro nome de ascendência cipriota, nasceu em East Finchley (bairro no norte de Londres, Inglaterra), e cidadão do Reino Unido, era filho de um restaurador oriundo do Chipre com uma bailarina inglesa. Portador de uma energia sem limites e de uma beleza ímpar, George Michael, de seu nome artístico, cativou e encantou milhares de fãs por todo o mundo. Morreu como viveu: de rompante, com apenas 53 anos de idade!

Associado numa dupla imparável de extremo sucesso, com Andrew Ridgeley (seu amigo desde os tempos de escola), formando o duo «WHAM!», conquistaram a estratosfera musical dos anos 80, do século XX, com estrondosos êxitos e seguidores por todo o globo. E que, ainda hoje, ecoam nos nossos ouvidos e corações, de memórias indeléveis ou inesquecíveis protuberâncias que nos fizeram dançar, pular, e excitar até aos limites, de toda ou qualquer hormona mais amorfa - quiçá adormecida - que se tenha perdido nas trevas do imperdível. Eles eram jovens, lindos, e profundamente emotivos; e isso, transparecia para e, em todos quantos os ouvissem. Eu não fui excepção.

Ainda ontem, em Dia de Natal, os ouvi; em particular naquela bela e memorável canção de Natal: «Last Christmas» que se ouve até à exaustão, seja nas casas de cada um, seja nas grandes superfícies comerciais (ou vulgo catedrais do consumo) em época natalícia, como a que se viveu - e está ainda a viver - no momento. Nunca me canso de a ouvir; nunca me canso de o contemplar - em exuberância de vídeo/videoclip e em magia - ambas autênticas, ambas reais e tão belas que jamais poderei passar um Natal que a não ouça por um segundo sequer - em lembranças e recordações - não efémeras, que me saltam do peito. Mas, tal como diz a canção: «Wake Me Up Before You Go Go...», tu, George Michael, não me acordaste antes de ires, antes de partires e a todos deixaste (eu incluída), órfã da tua música, refugiada ou sem-abrigo de futuras melodias que não cantaste, que não compuseste, que não ofertaste ao mundo, por tão cedo partires e a todos nos teres deixado sem amparo nem expectativa de poderes voltar...

1984 - Aqui, arrasaste! «Careless Whisper» tocou-me no coração, tal como seta certeira de Cupido; ou de outra qualquer coisa que me acertou, capturou, e deixou refém para toda a vida. Foste a via mais directa (ou mais astuta) de que há memória, para, manteres no encalce e no mais tendencioso sequestro, todas, ou quase todas as almas terrenas de quando nos suplicavas em doce canto para que ficássemos, para que não partíssemos, para que te perdoássemos a traição e aquela triste mania doentia de nos seres um ícone à distância de um clique - de um só clique, que nos fazia desde logo render àquela tua ternurenta compleição de criança abandonada. E a tudo dizíamos que sim, que estavas perdoado, que eras nosso, só nosso, se acaso os nossos parceiros também o sentissem e esse pedido, essa súplica nos fizessem, ainda que muitos, desarraigados e fugidios dessas intenções, nos mandassem às urtigas, ou seja, ouvindo outras canções, outras batidas, esqueciam pedidos e perdões e tudo não passava, apenas, de um sonho, um belo sonho de adolescentes perdidos...

A tua vida não foi fácil; é sabido por todos e eu, aqui, não fazendo juízos de valor ou estimativa do que é ou se pode ser um bom cidadão do mundo, apenas te concedo a minha simples homenagem de fiel seguidora das tuas canções, das tuas baladas, das tuas aferições de alma que entretanto fundiste nos nossos corações quebrados. Sempre soubeste o que era a perca, a dor, e o sentimento em vácuo, do negro e do coberto manto da solidão, do que foi o teu maior amor em vida e em morte, de, em 1993, teres perdido o teu grande amor, roubado pela vil doença ou patologia mundial de largo acervo, que se dissemina, que se lastima, por três siglas (HIV). Mas continuaste. A vida não se compadece com os que vão partindo, com os que nos vão deixando...

Em 2011, a trágica pneumonia! E mais uma vez tudo superaste; ou assim pensavas. Muitas mágoas, muita tristeza e poucas alternativas à doença e à própria vida sempre tão cáustica, sempre tão invasiva. Assim foi. E todos o lamentámos.
A comunidade LGBT seguia-te como um cão feroz, mas, daqueles que de selvagem só têm o nome, seguindo-te os passos, seguindo-te o percurso de vida; seguindo-te também na tormentosa vida que levavas, no que te eram os mais fiéis - e os mais cordatos - em sequência de uma tendência, de uma opção e de uma divulgação que tu próprio encimaste sem mais esconder, sem mais ocultar o que te ia no corpo e na alma de tanto recolhimento (ou de tanto sangramento!) só porque eras diferente ou apenas igual a tantos outros...

Em Londres, Inglaterra, por ocasião dos Jogos Olímpicos de 2012, fizeste uma aparição, em glória, em assumo de todas as convicções, as lutas, e até das derrotas - enaltecendo apenas as vitórias, no que assim tem de ser. Para sempre. Por fim, a laboração de um novo álbum que não chegou ao final, que não se concretizou, que não teve um fim... ou talvez eu me engane, quem sabe...?!

Uma Paragem Cardíaca que deixou o corpo mas não a alma, suponho, nos mais de 100 milhões de álbuns vendidos por todo o mundo. Assim serás recordado; assim serás ouvido...
Descansa em paz, George Michael - descansa nos braços dos Anjos e que eles te dêem o que na Terra não conseguiste em paz e, em bravura, de todos te terem entendido ou compreendido...
E mesmo que haja outros que o não estimem - ou considerem - que foste somente uma outra alma vagueante ou desinteressante desta ou doutras vidas, haverá sempre quem te recorde e jamais te ignore quando dizes que Jesus fala... a uma criança («Jesus to a Child»), ou a outras mais, que no fundo somos todas nós...! Fica em Paz. Que o Céu te abarque e Deus te oiça em sussurro, mesmo que em displicente ou descuidado sussurro, pois que tal como na vida terrena, há sempre na vida de todos nós um: «Careless Whisper», por onde quer que andemos... Fica em Paz, então. Mais tarde nos veremos...

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

ATENTADO TERRORISTA EM BERLIM, ALEMANHÃ (19/12/2016)

Por Alá...???

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Berlim - Alemanha (na imagem, o camião interceptado, ladeado pela polícia alemã). A outra face do terrorismo: soturno, nocturno, e tão cobarde como quem o pratica em nome de Alá!

«Heute wir sind alle Deutschen»! (Hoje somos todos Alemães!)

Berlim: o palco do terror...
O que as imagens não revelam e as palavras não consagram, catapulta-nos para o mais capcioso factor da Humanidade em direitos ou pertenças, ou em nome de algo ou alguém, supostamente superior a nós. Não sei defini-lo nem sequer reportá-lo.

O que hoje o Mundo nos relata, é que existe uma feroz (e poderosa!) força do Mal que a tudo encima, corrói e destrói, com a mesma ganância ou letal demência - reverberadas ambas -  de uma alucinação religiosa sem limites. A Morte instala-se e torna-se vulgar, ordinária até, ante corpos que se espalham no asfalto e almas que se escoam no defumar dos dias terrenos, sobre a quase indiferença de quem o assiste através dos media e nada se demove ou comove, por essa tão robusta vulgaridade de massas de uns serem sobreviventes e, outros, meros insolventes de vidas igualmente insignificantes.

Somos Europa, América, Índia, Ásia, África, e Austrália (sempre tão longe...) os trópicos, os pólos (Árctico/Antárctico) e demais refúgios em toda a existência terrestre que, à escala planetária, se infunde e difunde do que pode ser, hoje, a Humanidade na Terra.
A não se ter vergonha e humilhação dos actos praticados por tão maus elementos desta mesma civilização de há milénios, será o mesmo de se estar a corroborar na igual tese de que todos, em geral, somos muito bons, como humanos que somos, perfeitos, seres civilizacionais idóneos, aptos e íntegros - quase inimputáveis - de todas as outras maldades do mundo.

Mas somos, também, pedintes e responsáveis por essa idêntica voracidade e selvajaria de quando, em nome de Alá, esse Deus do Oriente e do Islão - ou outro qualquer que se espraie de vingança, sangue e justiça malfazeja - nos faz espelhar o que nos consigna a dor, o sofrimento e, as dores, de nos vermos apartados de quem mais amamos, apenas, por nos ter sido roubado o maior tesouro do ser humano: A Vida! A nossa vida ou, a vida de quem inocentemente se fazia passear num mercado de Natal em comemoração e folguedo de mais uma epopeia festiva - religiosa ou não - sobre uma época que deveria ser de paz; muita paz.

Não há inocentes nisto tudo. Matam-se embaixadores, cônsules e demais população, seja esta de grande sumidade e consideração ou vulgar cidadão, que apenas se limitou a passar por ali, estando no lugar errado à hora errada (por abrupto arremesso de um qualquer camião de acidente planeado ou incidente camuflado de terror), sobre um posterior manto de sangue e letargia sequencial do horror que se replica mas se não induz, sob comandos que não decidiu ou desmandos para que não contribuiu.

Somos Todos Um e ainda não o sabemos - ou não queremos saber - interiorizando que, além as crenças, as religiões ou qualquer outra tendência ou apetência para o fundamentalismo, inserida ou não na sempre fervorosa cisma teológica de entrega total de corpo e alma, vida e morte, por Alá ou por coisa nenhuma, ninguém tem o direito de usurpar a vida de alguém!

Dizia eu que não haviam imagens ou palavras... ou o que quer que fosse, para se poder explanar o que nos vai na alma de cada vez que sucede uma tragédia destas, quase sempre não anunciada (ou para as forças policiais e da alta investigação, severamente pré-anunciada...) de que não há território livre, de que não há rastilho deixado para trás, de que não há local ou paradeiro algum em que se esteja em paz e em segurança, na já longa cruzada islamista radical de uns se fazerem ouvir e, explodir, por outros que se conduzem por vias de um demónio que nunca poderá ser Deus, levando muitos consigo; se uns para o Céu, muitos deles para um Inferno que na Terra bisaram e não completaram - em trágica missão não triunfal.

Para esses, o meu lamento; para os inocentes que são todos os restantes - as vítimas e os que sofrem as agruras do sequestro, da tortura e por fim da morte - que a dor seja finita, que a luz lhes seja o caminho e que essa força maior (Deus ou entidade superior incognoscível) lhes dê o conforto e a eternidade de uma felicidade ímpar. Para os outros, de novo, que a justiça lhes não seja branda nem volátil, pelos choros e lastimosas penas por que passam os que ficaram, os que já não têm força sequer para se lamentar.

É Natal! Feliz Natal, se é que é possível assim ser. Por todos os que o comemoram, pelos outros que este choram e, sobretudo, por todos aqueles que ainda acreditam que é concebível e removível de ser mais uma alegria que não uma agonia o Homem ser (ou poder ser...) melhor, Um Feliz Natal!

Uma vez mais um Bom Natal, e que todos, mas todos - ou grande parte de nós - assim pensem, executando as suas energias e proveitos para com quem nada tem, nem sequer a primazia ou consciência de sentir que fez o Mal na Terra e vai pagar por isso. Mas como os tempos são de paz (ou deveriam ser...) aqui deixo a minha sincera homenagem em solidariedade e comoção a todos os que, hoje, não podem passar esse bom Natal.

Que a Paz vença e o Natal se cumpra, além todos os dogmas, as crenças, as certezas ou incertezas da vida, pois que Deus é só Um e nos diz todos os dias: «Sê para os outros o que queres que os outros sejam para ti». Roubar vidas, extorquir almas e lançá-las no desespero, não está (nem estará nunca, pressupõe-se) neste curriculum ou mandamento divino estelar de Um Só Deus que nos guia a Todos! Fiquem em Paz. Paz para Todos!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Cristiano Ronaldo ● Top 10 Unimaginable Goals - Is He Human? |HD|

Cristiano Ronaldo ● Magic Skills Show ● 2016/17 HD

Parabéns, Cristiano Ronaldo!

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A Quarta Bola de Ouro (2016), justamente merecida!

Sei que todos te dão os parabéns e que, nestas circunstâncias, todos são ou querem ser teus amigos. Eu não sou excepção. És Português e és como nós: choras, ris e acumulas uma fortuna pessoal que nem eu (ou muitos milhares de nós, em milhares de vidas), o conseguiria, mas também não possuo o teu talento, o teu garbo, a tua força, a tua técnica, o teu empenho, o teu sofrimento, e até o teu temperamento de quando marcas um golo e o mundo se rende a teus pés. Podes não ser único, mas para mim, és o melhor, sem dúvida alguma!

Dão-te amantes; dão-te situações escabrosas e outras que nem é bom aqui referir (no momento, o tal Football leaks...) e a tudo tu sorris com a mesma quietude e, bonança, de quando eras um simples e jovem jogador destas quatro quinas continentais, que tão longe da tua insular ilha de ti se afastava, à medida que eras conhecido e adorado como ícone dos que te seguiam; como eu.

Não sei dar um chuto certeiro numa bola sem que esta não quebre os vidros das janelas de frente ou vá parar ao outro lado da rua sem que eu tenha forças ou fôlego para a estancar mas, no sofá da sala, aquando tu jogas, eu grito, gesticulo, enfureço-me, e mando àquela parte todos os desgraçados dos árbitros que te rastreiam a jogada ou, pior que isso, te dão um amarelo em sinal de falta grave cometida; e eu, em vernáculo de taberneiro (ou taberneira, não quero ostracizar a condição de género...) sou a mais carroceira alma que já se viu, só porque, anotem bem, aquela jogada falhou e tu, meu herói, não conseguiste enfiá-la lá dentro, esticando os músculos, abrasando milhões de almas que engoliram o grito da vitória. Mas isso são lacunas ou ossos do ofício, pois quando tudo acerta e corre bem, o grito do Ipiranga teria medo de ti e por certo se esconderia na mais exígua viela de todos os recantos do mundo, de quando gritas enfaticamente: SIM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

És lindo e isso basta! Ou talvez não. És jovem, és o mais brilhante jogador de futebol do mundo, vencedor da Bola de Ouro, 2016 - na já quarta bola de ouro premiada - (esta última) preconizada agora pela revista francesa «France Football», nos brilhantes feitos e sideral conquista do Europeu 2016 que muito nos orgulhou, a nós, comuns europeus e mui engrandecidos portugueses, de nos teres dado a vitória do Europeu de Futebol, e sim, isso bastou! Além de teres ganho a Liga dos Campeões, ao serviço do galáctico Real Madrid que tantas alegrias nos tem dado também. Jogas como ninguém, como extremo-esquerdo, ponta-de-lança e médio-esquerdo no Real Madrid, mas foi na minha selecção que eu te vi a ser jogador e treinador que deu gosto, vibrando por dentro e mostrando por fora, de que garra e sangue é feito um Português!

Com um palmarés destes, invejável pelos teus amigos e inimigos de todas as horas, tu, Cristiano Ronaldo, és a mais bela estrela do Céu que cá temos, na Terra; e isto digo-te eu que as estudo e sei do que falo. Assim na Terra como no Céu, aqui andas tu, nos teus maravilhosos 31 anos de todas as datas, de todas as honras, compleições e contemplações.

Eu não percebo nada, nadinha de futebol, mas é uma graça tamanha quando te vejo em campo; com excepção da matreirice que te fizeram no último jogo do Euro 2016 em que te puseram fora por te terem ido às canelas (sem punição ou castigo!) daqueles que já pensavam ter erguido a taça sem antes a ter conseguido ou jogado, em mérito e em esforço, pois que só tu sabes as dores acumuladas, muitas, as noites mal passadas, outras tantas, por outras desembestadas - e tantas mais ainda que se adensam e projectam num futuro próximo de preocupação e cuidados, pois que o tempo é efémero e derradeiro, assim que se aproxima a curva dos quarenta, nestas andanças de curta vida futebolística.

Todos te felicitam e eu não quero ficar para trás, pois tão raras vezes o meu brasão, a minha bandeira, a minha língua e a minha nação, serão alvos de tanta glória, tanta mesura e encanto, reverência ou cortesia, pois que encantados nós somos e ficamos, aquando te ergues e para nós sorris, só para nós, os que te endeusam só por te verem jogar. Tens de dar o exemplo; tens de ser correcto e não estragar o sonho, corromper a ilusão ou enganar a alma, a de todos os que em ti confiam e, sentem, que valeu a pena ser português - pelo menos, por um tempo...

Bem-hajas CR 7 por tanto nos teres dado e por tanto termos acreditado que, mesmo pequenos e sem grandes recursos, poderemos almejar ser grandes ou mesmo gigantes ante toda a adversidade apresentada que, dia a dia, a cada um de nós, se vai revelando, bloqueando perspectivas ou matando sonhos: Não (dizemos todos!) enquanto tu - Cristiano Ronaldo - jogares e nos encantares com essa tua endemoninhada valsa de pernas ou deificada agilização do que é jogar Futebol e ser-se enfim... O Melhor do Mundo!

Parabéns, meu querido e sempre adorado Cristiano Ronaldo! Que a Força esteja contigo e os deuses te continuem a bafejar com essa sorte que te deu muito trabalho a conseguir... Serás sempre nosso! Serás sempre um português que venceu lá fora, mas cá dentro nos iluminas as noites em que jogas.
E Viva o Melhor do Mundo em 2016! Isso, já ninguém te tira...garanto-te!!!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

tsunami gigantesco

Vídeo recria o terramoto e maremoto de Lisboa em 1755. Veja aqui como foi

A Irrequieta Terra!

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Quando o Homem não compreende o que a Natureza manda e, comanda, sob a égide de uma força energética vital que a faz deslocar - e possivelmente falar - em hegemonia total.

Será habitual mas não consensual, o que este nosso mundo terrestre nos dita da inevitável e constante mudança dos Continentes; além o que outrora unidos e apegados entre si (desde a Era Arcaica até aos nossos dias) se fizeram deslocar, desunir ou desapegar, devido ao seu persistente movimento que consiste em placas rígidas que se estão a afastar em algumas regiões e a colidir noutras. Todavia, poderá Homem continuar a subsistir (ou a tentar sobreviver) em conformidade com toda a destruição inerente e, que está subjacente ao planeta, de cada vez que este estremece levando tudo à frente...?!

Outrora unidos e hoje desencontrados, os Continentes Primitivos revelaram-nos a sua verdadeira origem planetária, pelo que o Homem se projecta à sua superfície completamente desvalido - e em muitos casos impotente - para fazer face ao que a Terra lhe admoesta. Nada é tão confrangente quanto intimidante na observação dos destroços, dos solos e das almas, de quando acontece uma tragédia dita natural que sobre o planeta se insurge. Daí a questão:

Poderá o Homem sublevar-se e, dentro em pouco, reprimir tais actos da Natureza e preveni-los, contemporizá-los ou talvez minimizá-los, ante tamanha severidade do seu berço planetário por todo esse constante movimento interno que este não medeia nem sequer preconiza...?!

Poderemos nós, Humanidade, tornarmo-nos desafectos ou indulgentes com o que nos mata e nos não dá guarida ou segurança de, muito em breve, tudo nos ser diferente, tudo nos ser uma outra e nova realidade...? Quem nos afiança que tudo irá ser imutável, quando nem os Continentes, os mares ou oceanos e, todas as forças do Universo, se arrogam na sua máxima força de vida sobre o planeta...?!

Poderemos augurar (ou presumivelmente suspeitar...) de que o «nosso» planeta Terra não estará a dizer-nos que chegou a hora de tudo se reverter, de tudo se submeter à sua magna vontade...? Será cíclica a sua reiteração de um início e de um fim, tal como o grande crepúsculo cósmico que o Homem só distingue em noite escura...? Será um estigma ou uma obra divina (ambas um enigma) que tenhamos de sofrer e, eternizar, em anátema de um planeta que se revolta ou se estima por assim ser...?! Seria bom que pensássemos nisto muito a sério...

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A tragédia na província de Aceh (no extremo norte da ilha de Sumatra), na Indonésia. Sismo de 6.5 graus na escala de Richter. A Indonésia, no  já chamado círculo de fogo do Pacífico - um alinhamento de vulcões que ficam nos limites de placas tectónicas e falhas sísmicas - no que se tem revelado como uma das regiões mais abrangidas por estes acontecimentos.

Trauma e Consequência...
No dia 7 de Novembro de 2016 a terra estremeceu, deixando novamente uma rasto de destruição e desilusão. O sismo de magnitude 6.5 graus na escala de Richter, registou o número de aproximadamente 102 mortos e sete centenas de feridos, podendo este número aumentar devido ao que se esconde ainda por entre os escombros.

Na imagem acima referida, pode-se observar a busca e tentativa de salvamento (sob os destroços) das corajosas equipas de resgate - a eterna humana condição de se enterrarem os mortos e protegerem os vivos, sobre as vítimas que entretanto tenham sobrevivido a mais uma trágica ocorrência na zona do Pacífico.

Medo e pânico sendo uma constante, em nada faz esquecer o último grande fenómeno de igual catarse sobre esta tão fustigada terra asiática pelo que sofreu de enorme tsunami em 26 de Dezembro de 2004 (um sismo de 9.1 na escala de Richter), como todos nos recordamos.

170 mil mortos na Indonésia, assim como dezenas de milhares de iguais vítimas não sobreviventes em vários países do Oceano Índico, na sequência de sismo e tsunami por todas essas zonas costeiras, deixando um rasto de destruição maciça. Houve a estimativa de 220 mil mortos o que, para o cômputo geral sobre a tragédia humanitária vivida, foi das mais preocupantes e temíveis até à data.

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A Deriva dos Continentes foi sempre exuberante, modificando-se e alterando as suas formas geológicas e geofísicas. A mudança do planeta foi sempre uma constante!

O Movimento Constante dos Continentes...
Uma vista de olhos num mapa moderno mostra que, se os Continentes fossem recortados como peças de um enorme puzzle, muitos podiam quase encaixar. Este facto foi observado pela primeira vez em 1620. A partir daí muitos investigadores começaram a ter outra noção - mais real portanto! - da união dos continentes nos primórdios.

No ano de 1912 do século XX, o meteorologista austríaco Alfred Wegener publicou um livro no qual registava as semelhanças entre os antigos restos fósseis das rochas da África Ocidental e da América do Sul Oriental. Este facto, defendia, que não podia ser mera coincidência ou simples configuração geográfica a nossos olhos, o que então se podia aventar do seu total e fidedigno significado: Os dois Continentes - África e América - estiveram outrora unidos!

A princípio, a ideia foi controversa e nem sequer muito considerada. No entanto, nos finais da década de 50 até à da de 60 do século XX, novas técnicas em Geoquímica e Geofísica (assim como os métodos tradicionais da Paleontologia - o estudo dos fósseis - e da Estratigrafia - o estudo das camadas de rochas - ) deram origem a uma autêntica revolução.

Tornou-se assim evidente que Wegener tinha razão e que, os Continentes,  haviam-se de facto deslocado! Uma compreensão mais  aprofundada foi a de que a Litosfera está fragmentada e que as peças individuais - ou Placas - estão em movimento constante!

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Cordilheira dos Andes - América do Sul

Os Continentes Primitivos
Os Continentes da Terra cobrem actualmente cerca de 30% da sua superfície. Compostos de rochas de densidade inferior às do Fundo Oceânico «flutuam» por cima das rochas mais pesadas do Manto.
A Crusta Continental varia entre 20 e 90 quilómetros de espessura, sendo maior por debaixo das mais altas cordilheiras de montanhas.

Os Maciços Continentais mais antigos de datação fiel têm cerca de 3900 milhões de anos de idade. A estrutura das Regiões Continentais é por conseguinte muito mais complexa do que a dos Oceanos mais jovens. Os Continentes são mais velhos no centro e mais jovens na direcção das suas margens.

Cratões - ou Escudos - encontram-se no coração da maioria dos Continentes. Compõem-se então de Rochas Metamórficas Deformadas com intrusões de Rochas Graníticas.
Os Cratões são assim os remanescentes de antigas cadeias montanhosas. Estão rodeados de plataformas estáveis em que uma espessa camada de Rochas Sedimentares Horizontais se acumulou no topo das Rochas Cratónicas.

Adjacentes ás plataformas estáveis situam-se as Cinturas Orogénicas ou formadoras de montanhas, mais jovens - zonas lineares de montanhas de enrugamento por compressão provocadas pela colisão entre duas Placas Continentais ou, entre uma Placa Continental e uma Placa Oceânica, como sucede com a Cordilheira dos Andes, na América do Sul.

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São Tomé e Príncipe, um dos mais belos países de África: talvez um dos poucos paraísos perdidos - e primitivos - de que ainda se pode desfrutar. África assim, no seu esplendor máximo de deslumbrantes paisagens, reporta-nos desta forma para eras ancestrais e já extintas dos primórdios da Terra. Uma bela foto de Jorge Trabulo Marques.

Da Era Arcaica até aos nossos dias...
Os Continentes desenvolveram-se por fases e não todos de uma só vez. Assim acontece com tudo na vida; nada se expõe de imediato ou por uma criação relâmpago, supõe-se.
Cerca de 10% da Crusta Continental formou-se na Era Arcaica - entre 3800 e 3500 milhões de anos atrás. 60% dessa crusta entre 2900 e 2600 milhões de anos atrás e, os restantes 30%, no decurso da fase mais importante de Formação dos Continentes nos finais da Era Proterozóica (1900 a 1700 e 1190 a 900 milhões de anos atrás) e no Fanerozóico, que começou há cerca de 590 milhões de anos.

Não se sabe ainda exactamente como se terá formado a Primeira Custa Continental. Mas, sabe-se sim, o que a intensa e persistente Investigação Geoquímica tem feito nesse sentido, sugerindo que a fusão parcial da Crusta Oceânica produziu uma «Crusta Primordial» com uma composição assaz diferente do material oceânico. Esta terá sido efectiva e continuamente refeita por vigorosos Movimentos de Convecção no seio do Manto e, por Meteoritos. Os Primeiros Continentes que resultaram deste processo eram, ou deveriam ser, pequenos.

Uma outra explicação para o desenvolvimento dos Continentes, envolve então, Zonas de Subducção na Crusta Oceânica. Sabe-se que, onde duas Placas Oceânicas Colidem, uma delas enfia-se debaixo da outra, causando por conseguinte a Fusão das Rochas da Crusta, assim como o surgimento de Vulcões.

Geram-se então novas rochas, formando um Arco Insular. Essas estruturas, compostas de rochas ligeiramente menos densas do que o Fundo Oceânico, podem muito bem ter formado os Primeiros Núcleos dos Continentes; contudo, não existem ainda provas cabais de que tenham dado origem aos primeiros blocos continentais.

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Mapa geográfico da Austrália e Nova Zelândia: as evidências (no caso concreto do bloco Pilbara da Austrália) em que revela aos investigadores como os primeiros continentes se terão porventura formado. Os Cratões arqueiam as rochas vulcânicas e sedimentares da cintura de «Greenstone», dando origem a uma estratificação quase vertical.

Hoje, Continentes maiores...
Mais recentemente, intuiu-se e, verificou-se, de que o Crescimento dos Continentes resultou do Movimento das Placas. O mais importante destes movimentos é o Estiramento dos Fundos Marinhos, que por efeito e consequência faz com que os continentes mudem de forma e de posição.

Presume-se então de que estas ocorrências possam ter sido diferentes nos tempos arcaicos quando a Crusta era bem mais fina, o Interior da Terra bem mais quente e, a Convecção do Manto, muito mais vigorosa. Parece assim provável que os Continentes fossem então bem mais pequenos do que actualmente e por lógica menos numerosos, quando as Placas eram mais finas e mais facilmente deformáveis.

O Único Planeta onde também pode existir uma Crusta Continental equivalente é Vénus. Blocos erectos, deformados - chamados Tésseras - parecem compor-se de diferentes tipos de rochas das Planícies Basálticas. Os Blocos aparentam desta forma ter-se movido lateralmente, tal caranguejos em deslocação, acrescenta-se.

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A célebre Uluru («Ayers Rock») na Austrália.

Zonas Móveis e Estáveis
A maior parte da Crusta Terrestre é geologicamente estável ao longo da maior parte do tempo. A actividade geológica intensa está assim confinada a zonas lineares estreitas, chamadas Zonas Móveis, que correspondem aos limites das Placas; os Vulcões, os Terramotos e as Formação de Montanhas ocorre aí. Entre elas situam-se extensas zonas relativamente planas e estáveis.

Cada uma das Regiões Continentais Estáveis é então constituída por vários componentes. Assim, grandes extensões do interior da Austrália e da América do Norte são bastante planas e mantiveram-se essencialmente sem perturbações desde os tempos do Pré-Câmbrico - desde a formação da Terra há mais de 4000 milhões de anos.

O Antigo Núcleo Cratónico da Austrália está por debaixo da parte central e oriental do Continente-ilha. Os seus componentes estão separados por cinturas de antiga actividade formadora de montanhas.
As Rochas Sedimentares que cobrem esse Cratão, dão assim provas de uma sedimentação quase contínua - sem perturbações - ao longo de mais de 1500 milhões de anos. Isto é, claro está, apanágio de Região Estável!

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Vulcão em erupção: uma realidade planetária que atinge vários pontos do globo terrestre em actividade ímpar, assim que entra em erupção.

Vulcões e Sismos
Os Vulcões e os Sismos rompem a Crusta Terrestre numa escala local, mas sabe-se também, de que fazem parte de um fenómeno muito mais vasto - a Orogénese (a formação de montanhas).
As Montanhas de enrugamento terrestre formam-se mediante processos deveras complexos que têm lugar nas margens das Placas em Colisão (margens destrutivas das placas).

A Crusta Oceânica e a sua cobertura de sedimentos sofrem Subducção, isto é, são empurradas para baixo na direcção do Manto e afundam-se. Aquecem então, fundem, deformam-se e sofrem Metamorfismo, podendo assim dar origem ao levantamento de novas cadeias montanhosas no mar.

As Zonas Móveis estão separadas por zonas estáveis. Uma visão global da Terra revela que as cinturas Orogénicas formam as fronteiras dos Continentes, que se têm continuadamente adicionado aos Núcleos Continentais. A História das Cinturas Móveis é por assim dizer, cíclica. A períodos de calma relativa sucedem-se períodos de Formação de Montanhas que mudam a face do nosso planeta.

A Formação de Montanhas envolve por conseguinte o chamado Vulcanismo, Magmatismo e Actividade Sísmica - colectivamente designados por Actividade Ígnea. Como compreende todos estes processos, a história de uma cintura orogénica determinada, pode efectivamente ser muito complexa.

Sabe-se hoje que houve picos de Actividade Ígnea em certas épocas, tais como: ( Há 2800 a 2600 milhões de anos, 1900 a 1600 milhões de anos atrás, 1100 a 900 milhões de anos atrás e há cerca de 500 milhões de anos), o que aponta para a necessidade de, o Motor Térmico da Terra, precisar de acumular energia antes de iniciar um novo ciclo.

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Imagem de satélite sobre o arquipélago de Vanuatu, no Oceano Pacífico. Foto da NASA/EPA. Em Abril de 2016 foi emitido um alerta de Tsunami, tendo sido posteriormente levantado esse alerta. O mundo está sempre em permanente vigília, na eventualidade dos danos poderem ser menores para o ser humano e toda a sua comunidade local.

Terra e Vénus: a similaridade possível...
As Margens Divergentes das Placas, onde duas placas se afastam uma da outra, também são zonas activas. O material do Manto sobe, aproximando-se da superfície, por debaixo das dorsais oceânicas; formam-se então muitas falhas, verificando-se hidratação (absorção de água por parte de minerais que a recolhem e transformam em água de constituição) e erupção de lavas.

O Magma incrusta-se na subcrusta na forma de diques e toalhas. Nas últimas décadas foram sendo recolhidas pela sonda espacial Magalhães (entre outras mais recentemente obtidas pela sempre imparável NASA) que indicaram que uma actividade semelhante teve lugar em Vénus, embora ao longo de zonas mais largas.

Impossível estar-se mais actualizado ou metaforicamente mais dentro do olho do furacão ou epicentro, se tivermos em conta estas últimas notícias que nos chegam da Indonésia.
Sabe-se que as Regiões Móveis da Terra são ladeadas por zonas de intensa actividade sísmica, em particular em redor das margens do Oceano Pacífico, onde são acompanhadas de fossas abissais de Subducção.

A Sismicidade também se concentra ao longo das dorsais oceânicas, como já foi referido, mas não é aí tão intensa. O Vulcanismo Activo caracteriza ambos os tipos de Região Activa, que marcam desta forma os contactos entre Placas Litosféricas Adjacentes.

Ilhas Oceânicas Isoladas também são regiões activas no seio de zonas estáveis. Estas estão associadas a «pontos quentes». As Regiões Estáveis separam então as Zonas Móveis e compreendem o interior dos continentes, assim como as planícies abissais das Bacias Oceânicas.

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Quando tudo desmorona, nada mais resta do que se continuar ou fazer persistir no mais elementar do que a vida tem para nos dar: a alimentação em força de vida - e não desistência - do que nos é devido em necessidade e muito esforço por alcançar. A vida continua, mesmo por entre os destroços...

A Esperança no desespero...
Por vezes uma imagem vale mesmo por mil palavras, como parece ser este o caso. Somos frágeis, submissos ou quiçá subservientes aos desmandos planetários da sua formação, movimentação e sequência natural do que faz exibir esta irrequieta Terra em que vivemos.

Vivendo-se na desesperança ou terrível pressentimento de tudo poder acabar amanhã, muitos povos e muitos pensamentos se viram para o que é supostamente inevitável e, potencialmente mortífero, mesmo que se tomem todas as medidas de precaução ante estas ocorrências, estes fenómenos do planeta Terra. Mas continuamos a estudar, a querer fecundar novas ideias e novas resoluções, perante a sempre calamitosa amostragem de escombros e repleta destruição do que outrora foi, ou foram belas cidades, aldeias ou locais aprazíveis para o ser humano.

A Indonésia tem sido constantemente atingida por este flagelo, uma vez que se encontra sob intensa actividade sísmica e, como já foi dito, sobre um Alinhamento de Vulcões, implacavelmente situados nos limites de Placas Tectónicas e Falhas Sísmicas, no tal «círculo de fogo» do Pacífico. Nada a fazer.
Todavia, há que unir esforços para relativizar (se tal for possível) esta terrível contingência planetária que de vez em vez estrebucha e nos intranquiliza, colocando a Terra de sobreaviso.

Em 2004 foi um pesadelo! Um sismo de magnitude 9.1 graus na escala de Richter na costa da província indonésia de Banda Aceh, fez desencadear, seguidamente, um enorme Tsunami no Oceano Índico, provocando por sua vez o número inacreditável de 220 mil mortos em vários países. Ainda hoje se treme só de pensar nessa tragédia asiática que a todos condoeu e, sufragou, na rasante tristeza mundial de todos termos sido vítimas da instabilidade planetária a nossos pés.

Furacões, Ciclones, Terramotos, Avalanches, Enxurradas ou levadas de lava pelas erupções vulcânicas que aqui e ali proliferam por todo o globo (além e ainda os acidentes nucleares), o ser humano a tudo já viu e continuará a ver, numa assistência própria ou imprópria de si. Tudo mexe, tudo se move, tudo se transforma. Até a nossa dor de nos vermos ser tão impotentes quanto mesquinhos por, por vezes, sentirmos tão pouca essa dor, só por tudo nos ser distante ou longínquo - em espaço e território - de algo que não tocamos ou não é nosso por direito; tão-só...!

Somos egoístas e desafortunados (ao contrário do que pensamos!) pois acreditamos que por não sermos nós, ou no nosso chão e nas nossas casas, tudo nos é indiferente tal como tantos outros que assim pensam. E é pena, muita pena, pois só teríamos a ganhar com esse esforço, essa candura, essa igual candura e presença de espírito como a da criança da imagem que parece estar só, tão só no mundo, o nosso mesmo mundo...

Nada mais a dizer que não seja: «Ó grande e abençoada terra da nossa Terra, que tão irrequieta pareceis estar, dai-nos hoje o pão nosso de cada dia, o nosso solo de cada berço, o eterno Céu de cada ensejo, e sê-de mais prazenteira, mais benéfica - ou mais complacente - pois que todos nós somos teus filhos e por cá merecemos andar mais um tempo...  Mesmo que nem toda a Humanidade o mereça ou se lembre de tal...

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Data Limite Segundo Chico Xavier

Requiem for a dream Soundtrack

Nas Asas de Deus

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A sempre incompreensível tragédia que acolhe nos braços de Deus, qualquer Deus, quem tanto ainda tinha por viver. Desígnios insanáveis de outros deuses, outras missões extraterrenas...

A Morte que sopra no sussurro da noite...
Vem com os ventos, as tempestades ou, inversamente, acomoda-se cruel e covardemente, sob os auspícios de um chamamento, de um lamento que ninguém ouviu. A Morte fez-se anunciar e, com ela, trouxe a hecatombe dos inocentes, dos que ainda jovens ou menos jovens, sucumbiram ante todas as esperanças, as vivências e, todas as bonanças de um dia serem os eleitos de toda uma vida. Tal não aconteceu, havendo a trágica repercussão aérea que, em ceifa e em despicienda ablação do que ainda se não viveu, sentiu ou amou, arrancou de nós.

Medellín: 21 h 33 m - (2 h 33 m de Lisboa) - O avião que nunca chegou...
Não sei os seus nomes nem poderia. A matinal e fatídica notícia acordou o mundo, o meu mundo; e que importa a hora, o local ou o momento em que, almas como nós, partiram para sempre...?!
Tripulação, passageiros, gente como a gente, gente como nós, gente que se faz voar e sonhar para os braços de um sonho, de uma quimera ou, simplesmente, de um destino a cumprir, nada mais. Ou sempre mais, sabe-se lá. Não chegaram. Não cumpriram nada disso e lamenta-se. Mais uma vez a missão foi interrompida ou talvez não, quem o saberá...? Deus (se há Deus...?) lá o creditará nos seus longos e universais braços de todo o conforto, de toda a sua magnânima sapiência - e omnipotência - de uns serem recolhidos mais cedo do que outros. Quem O defrontará...?

De «Viru Viru» (Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia) até... aos céus...
A Colômbia foi a jazida; foi a última guarida de cais e embarque, partida e chegada; depois de tanta alegria e festividade a partir da Bolívia, no seu último sopro e sentir terrenos de todas as almas. Assim: num murmúrio ou estertor da morte fingida mas efectiva.
81 almas que voaram nas asas de Deus mas que, Ele, nem todas recebeu. Seis delas têm de continuar (das sete resgatadas ainda com vida, pelo que uma das vítimas faleceu a caminho do Hospital, segundo os últimos relatos vindos a público; já em confirmação oficial), e assomar uma outra missão, uma outra afeição de vida e de morte, pois que os que seguiram para os céus, para outros voos, já planam numa outra condição.

CP2933 - O Voo que se perdeu...
Pouco importam os pormenores, as quezílias, ou as muitas demandas do que causou ou não mais uma tragédia aérea nos céus e solos da América do Sul.
A aeronave CP2933 não continuou, não aterrou. As suas almas elevaram-se; grande parte delas. Choramos por elas, lamentamos a sua desdita mas nem sequer nos apercebemos de quão felizes eles estão, agora, sem que nos contemplem as tristezas, as mágoas, as lágrimas e as aflições humanas de os não termos por perto - física e exemplarmente - nos jogos da vida que entretanto se esfumaram tal como as suas jovens vidas de tantas promessas, tantas realidades agora adversas.

Onde estais, ó almas imensas...?
Ficaram perdidas, as almas dos que já foram. Perdidos, desmembrados e não entendidos, como, naquela fria e inóspita montanha de ninguém, se perpetuavam em grupos silenciosos e, invisíveis, de uma neblina ténue que os engolia sem explicação. Não se viam mas sentiam-se. E observavam os que, não os vendo, gritavam de dor e suplício sem que eles os pudessem auxiliar; aos vivos. E, nessa zona montanhosa dos que ficaram, dos que imobilizados pelos destroços e pela agonia de estarem encarcerados, se vêem destronados de forças mas não do ímpeto de se saberem vivos. O fogo inicial (ou a cisma do Inferno em falsidade e galanteio, pelo que mais tarde as caixas negras ditaram de não ter havido explosão...?!), o cheiro a combustível queimado (ou o que deste restou) colado às roupas e às almas, e os gritos entrecortados de quem ainda luta por viver, misturados com o orvalho gélido e mortificador que lhes entra pelas entranhas, dá-lhes a sensação de estar perto de um fim que não pediram, que não pensaram, e muito menos sonharam tão depressa viver. Mas não houve opção nem arbitrariedade para tal; algo ou alguém decidiu por eles - todos - ou quase todos...

La Unión vestiu-se de negro...
E o aeroporto ali tão perto... mas tão longe de se chegar... E esses 50 quilómetros de nada, foram tudo na vida de tantas almas que então pereceram sem chama, apelo ou intrépido convite de uma sobrevivência sem limites. Cerro Gordo, a última morada. A primeira de outras...
Unidos na vida; unidos na morte: A Equipa Brasileira de Futebol Chapecoense está junta, coesa dos esforços e dos sonhos, muitos, que aí vêm. Ou vinham...
Nunca viram o raiar da madrugada em Medellín; nunca sentiram a alva manhã de todas as confianças ou entregas de corpos jovens, mentes sãs, e todo um burburinho juvenil de quem tem o viço ou exuberância não só da juventude mas, de todo um mundo por abraçar e conquistar. Não aconteceu.

Nas Asas de Deus...
O Campeonato Sul-Americano de Futebol (Copa Sul-Americana) está de luto. E o resto do mundo com este. E, com todos os que nele intervêm e nele participam, além os familiares das vítimas agora identificadas. Choramos com eles, sentimos a sua pesada perca e dor de todos; além os que compunham a tripulação da aeronave, assim como todos os outros restantes passageiros deste famigerado voo aéreo que se despenhou sobre o solo da Colômbia.

Quero acreditar que os que já partiram estão, de facto, sob a égide de Deus, um qualquer Deus que os mantenha solidários, unidos e sempre determinados a cumprir novas missões. É certo que muito ficou por realizar, por efectivar... ou talvez não. Não sei.

Mas sei - ou pressinto - o tanto que terá ficado por dizer ou, no tanto que haveria ainda por fazer, complementar, edificar, viver ou rejuvenescer em acções e emoções que jamais se reabilitarão, mas que, talvez, sejam as que já foram ditas (em palavra ou expedita comoção), no que para sempre se recordarão como as mais fiéis insígnias do que fazemos nesta vida. E que, possivelmente, jamais se esquecerão, por todos os que deixaram a sua marca no terreno, por todos os que um dia sorriram e sentiram que valeu a pena viver!

A todos eles, a minha singela e mui emocionada homenagem por me saber, feliz ou infeliz, privilegiada ou sequestrada de aqui estar mais um dia... na Terra. Um dia nos encontraremos... nas Asas de Deus...!

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

The Global Cooling Conspiracy

The Man That Predicts Weather Better Than ANYONE! -- Piers Corbyn

Alerta Máximo!

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A Nova Era Glacial: a aproximação. O Futuro da Humanidade nas mãos poderosas e, caprichosas, da sua anã amarela, o Sol; e que, em declínio da actividade solar, nos vai surpreender enregelados e possivelmente desmemoriados sobre outras iguais épocas glaciares...

Há cerca de 4500 milhões de anos que o nosso planeta Terra sofre com as inevitáveis consequências de grandes cataclismos planetários. Até aqui nada de novo. Desde o terrível impacte com Theia até ao mais urgente e actual momento que se aproxima de nós, Humanidade, sobre o aparente período de inactividade do Sol (para breve, estimando-se que faça mossa a partir de 2019/2020 ou com maior incidência em 2030, segundo alguns investigadores e cientistas), tudo se remete ao mais confrangedor suspense do que a nossa civilização estará na iminência de passar. Uma vez mais.

O Sol vai diminuir de intensidade; vai declinar a sua actividade solar para breve. Que poderá então fazer a Humanidade que não habituar-se e possivelmente acomodar-se a estes novos tempos de frio, gelo e consumação - ou quiçá provação - do que aí vem...?!

Estará a Humanidade preparada para mais uma contemplação dos deuses e de toda uma atmosfera enregelada e de baixas temperaturas como nos primórdios...? Saberemos vencer mais esta agrura planetária que os deuses nos confrontam, os céus nos transportam e a Atmosfera nos consagra sem que o possamos evitar ou, sequer minimizar, ante tanto descrédito e malfazeja condição humana sobre as já tão faladas alterações climáticas que para isso contribuímos...?

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Circulo Polar Árctico: um mundo gelado! Cientistas arrogam hoje que, diminuindo em certas regiões polares o gelo, este aumenta noutras, numa proporção inédita e algo indómita, segundo as suas perspectivas científicas geológicas e geofísicas sem uma conclusão plausível sobre esta acção da natureza, na Terra.

O Ciclo Planetário...
Há 2400 milhões de anos, a Terra viveu a sua primeira Era Glacial - ou Idade do Gelo - criando depósitos glaciares em áreas já consideradas como o equador do planeta. Mudanças na Atmosfera entretanto havidas e sentidas por todo o planeta Terra, reverteriam este numa imensa bola branca de neve; contudo, este belo planeta reabilitar-se-ia novamente em vida microbiana e animal (há 600 milhões de anos atrás) «ressuscitando» assim para uma outra nova era - reimplantada pela poderosa acção vulcânica. Congelamento e reflorescimento: o imparável ciclo planetário de vida na Terra!

Por conclusão (ou talvez precipitada analogia meteorológica sobre a Atmosfera), o Aquecimento Global que tanto instámos no planeta criando a nocividade e toxicidade globais não só nos reverte agora para esta Nova Idade do Gelo como, aliás, para mais um contratempo - gélido e literalmente paralisante de todas as nossas humanas forças - que nos vai depor na circunstância de quão frágeis ou impotentes somos para tal combater; e travar...

Mas, havendo essa noção científica de que até o Sol nos vai abandonar, poderemos aludir a outros mundos, outros ideais planetários que nos aqueçam os corpos e as almas, e nos façam readmitir como civilização que somos, como bem que exultamos num Cosmos que é de todos...?

Poderemos estar gratos por mais esta consignada anunciação planetária glacial ou, inversa e inadvertidamente, revoltarmo-nos contra mais esta cruel e gelada contingência, debelando-nos com as temperaturas negativas, lutando contra o enorme Gulag planetário entretanto surgido...?

Poderemos sobreviver a mais esta provação de Alerta Máximo sobre os nossos limites, as nossas forças, além a grande força do Universo...?! Não o sei; talvez ninguém o saiba, mas todos lutaremos pela sobrevivência que nos é nata e concebida, além os tempos, outros tempos de iguais referências e, inferências...

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A nossa amada Terra: em breve um Gulag planetário...? Que poderemos fazer para o evitar...?

Atmosferas Actuais
Para que compreendamos melhor os ciclos, eras ou idades referenciais que pontuam o nosso planeta Terra (entre outros), há que conhecer o que motiva ou origina tais actos profanos da natureza planetária. As Atmosferas Actuais explicam-no.

A Camada Gasosa que envolve os planetas forma a sua Atmosfera. A Atmosfera Primitiva da Terra compunha-se de gases que escaparam do interior do planeta. Por ordem decrescente de abundância, teriam sido deste modo: O Metano, a Água, a Amónia e o Sulfureto de Hidrogénio (que escapou para o Espaço) e Oxigénio - que oxidou o Metano - formando então o Dióxido de Carbono.

O Dióxido de Carbono começou assim a reagir com os Silicatos, dando origem de seguida aos Carbonatos, sendo removido do ar. Se este carbono atmosférico não tivesse sido assim fixado - o que parece não ter ocorrido em Vénus - a evolução da atmosfera da Terra poderia ter tomado um curso muito diferente.

Quando há cerca de 3500 milhões de anos, as bactérias surgiram na Terra, começaram a explorar a energia contida no dióxido de carbono por meio da Fotossíntese, expelindo assim oxigénio livre como subproduto. Começou desta forma o processo de libertação do Oxigénio da Terra que estava contido em compostos.

Actualmente, o Azoto representa cerca de 80% do volume do ar, perfazendo o oxigénio grande parte do restante. Embora o Vapor de Água, o Dióxido de Carbono e o Ozono estejam presentes em quantidades muito mais pequenas, são de importância vital porque possuem a capacidade de absorver Radiação Infravermelha e, assim, afectar a Temperatura da Atmosfera e da superfície. No seu conjunto, a Composição Química da Atmosfera é notavelmente uniforme!

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Planeta Marte: as temperaturas são em geral muito baixas. Poderemos sonhar com Marte, além a Terra e todos os cataclismos atmosféricos que daí advenham em outros espaços no Espaço...?

Terra/Vénus/Marte e as atmosferas...
As Nuvens, como se sabe, desempenham um papel de supra importância na manutenção do delicado equilíbrio entre os níveis de Radiação Solar (incidente) e Térmica (emitida).

Aproximadamente metade da superfície da Terra encontra-se sempre coberta de nuvens, como é do conhecimento geral. Vénus, em contrapartida, apresenta uma cobertura total de nuvens; as suas nuvens são opacas à radiação de grande comprimento de onda emitida pela superfície e, em consequência, esta aqueceu por meio de um processo de «efeito de estufa».
Em Marte, por outro lado, a atmosfera é muito pouco espessa e a cobertura de nuvens mínima. A Radiação emitida escapa prontamente, sendo que as temperaturas registadas são muito baixas.

Se o Homem quiser entretanto criar potenciais expectativas no objectivo de colonizar Marte, terá de ter em conta estas temperaturas nada razoáveis para o ser humano. Contudo, abrem-se hoje muitas outras nesse sentido, uma vez que já em 2016, neste presente ano, os cientistas vieram revelar ao mundo ter encontrado um verdadeiro oceano subterrâneo, neste planeta vermelho.

Os equipamentos da sonda MRO (NASA) auxiliaram em muito as descobertas entretanto surgidas sobre este mar gelado (e na medição do volume das águas geladas em Marte), encontradas no subsolo de uma das muitas planícies deste agora «recém-descoberto planeta» em potencial de vida. Esta investigação e sequencial estudo vieram a público através da revista: Geophysical Research Letters.

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Imagem que reproduz um futuro no imaginário humano: água em Marte, vida fora da Terra!

Um Mar de Vida!
Os cientistas admitindo que já houve em Marte grandes mares, rios, lagos ou oceanos (numa extensão semelhante ao nosso Oceano Glaciar Árctico), por outro lado também, há a advertência por parte dos cientistas de Marte ter sido poderosamente frio para a existência de permanência desses oceanos, nessas épocas remotas. Aferem aliás, de que a água poderia ter-se mantido em estado líquido só durante as Erupções Vulcânicas.

Debaixo da planície Utopia, em Marte, encontra-se um mar gelado que é aproximadamente igual à do mar Cáspio (ou do maior país europeu). Este mar de gelo tem cerca de 80/170 metros de espessura, constituída por 85% de água e 15% de pó e de pedras arredondadas de grande dimensão.

O Radar SHARAD a bordo do MRO tudo captou, sabendo hoje os cientistas o tanto que ainda há por desvendar na determinação da sua composição química e estrutura. O volume de água agora descoberto é muito semelhante ao existente nos Grandes Lagos (o maior reservatório de água doce, da Terra).

Se Marte é o destino da Humanidade não se sabe mas, para já, o que conta são as grandes esperanças de se poder habitar neste planeta em adaptabilidade e permanência humanas sobre ele. Água e Atmosfera (em clima mais temperado e ameno, espera-se...) sobre os ainda grandes enigmas climáticos marcianos.

Este mar secreto no Hemisfério Norte de Marte pode muito bem vir assim demonstrar a todos nós, que, vale sempre a pena acreditar na vida, mesmo que este se tenha mantido por inversão dos eixos e a planície Utopia ter estado mais perto dos pólos do planeta. Se este mar sobreviveu em Marte (não se evaporando) por que não acreditar na sobrevivência de outros meios, outras habitabilidades planetárias....?!

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Água e Atmosfera: as essenciais condições à vida humana, seja em que planeta for. As Nuvens e todo o sistema meteorológico da Terra na interacção entre Atmosfera e Oceanos.

Nuvens e Sistemas Meteorológicos
A Atmosfera da Terra apresenta quatro camadas principais, que são causadas por variações de temperatura e de pressão resultantes da distribuição do Aquecimento Solar.

Compreendem assim três níveis próximos do nível da superfície nos quais as temperaturas são mais elevadas: um próximo da superfície - na Troposfera - onde é absorvida a Radiação Visível e Infravermelha; um a cerca de 50 quilómetros de altitude acima da superfície - na Estratosfera - onde o ozono absorve a Radiação Ultravioleta. Por fim o último, o de terceiro nível, a várias centenas de quilómetros de altitude - na Termosfera - onde o ultravioleta é então absorvido por processos de: Fotoionização.

As Nuvens e os Sistemas Meteorológicos da Terra resultam das interacções entre a Atmosfera e os Oceanos, como é sabido. Os Ventos, por vezes extremamente vigorosos, são responsáveis pela deslocação desses sistemas ao longo de grandes distâncias.
A Maior Parte da Meteorologia tem lugar na Troposfera (até 11 quilómetros acima da superfície). A fronteira entre a Troposfera e a Estratosfera chama-se: Tropopausa.

Até há pouco acreditando-se não existirem oceanos em Marte (o que já se referiu não ser exactamente assim), admitia-se de que, a dinâmica da sua atmosfera fina, poderia ser então mais simples do que a da Terra. Talvez não seja tão assim, pelo que hoje os cientistas vão tentando desmistificar - e porquanto elucidar - uma maior aproximação da verdade do clima e da atmosfera real sobre Marte.

Sabe-se que, em Marte, 90% da sua Atmosfera é composta de dióxido de carbono, existindo contudo uma considerável quantidade de água concentrada nas calotes polares e nas rochas subterrâneas, como, fundamentadamente, se tem vindo a publicar através dos muitos e actuais estudos dos cientistas da NASA. Acrescenta-se ainda que, sem Camada Protectora de Ozono, a radiação ultravioleta decompõe o vapor de água e o dióxido de carbono.

Havendo esta grande esperança de vida e habitabilidade em Marte, cá estaremos então para o saber e, reconhecer, se isso nos trouxer vantagens, uma vez que a haver de facto mares e oceanos em Marte (ainda que não à superfície) se possam «descongelar», contribuindo assim para uma mais perfeita ou plausível atmosfera em relação à condição humana; se assim o também quisermos aventar ou «eles» no-lo deixarem... na conquista de Marte...

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Júpiter e a sua grande macha vermelha (no que constitui a característica mais proeminente da Atmosfera Joviana). Mede aproximadamente 23.000 quilómetros de diâmetro e completa uma rotação em 23 dias. Comporta-se como um corpo em flutuação livre, sendo um grande fenómeno atmosférico.

Vénus e outros planetas...
A Atmosfera de Vénus é praticamente toda ela composta de dióxido de carbono e, a pressão à superfície, 90 vezes superior à da Terra.

As Camadas mais baixas da Atmosfera são provavelmente bastante estáticas, embora as camadas superiores de nuvens circulem livremente. Vénus pode ter possuído outrora um oceano (e o tanto que ainda não sabemos e se pode explorar em futuras missões da missão espacial Vénus Express...) dizendo-nos de que o efeito de estufa levou à evaporação de grande quantidade de água - talvez o equivalente a um terço da água dos oceanos terrestres.

Mercúrio, provavelmente, nunca teve nem Oceanos nem Atmosfera, o que perfaz um planeta quase morto ou sem raiar algum na esperança de, humanamente, este se poder habitar. Uma hipotética Lua em versão planetária, supõe-se. Sabe-se que, a sua Pressão Atmosférica é tão baixa que constitui um vácuo. Um susto, reconhece-se.

As Atmosferas dos Planetas Exteriores compreendem, em grande parte, compostos de hidrogénio, sendo que efectuam movimentos rápidos de Rotação.
A diferença relativamente pequena de Temperatura entre os Pólos e o Equador, significa que, o processo de transferência de calor é bastante diferente do processo que ocorre na Terra.

Ao contrário dos outros gigantes, Júpiter, possui uma considerável fonte interna de calor e não tem de depender da Radiação Solar muito atenuada como fonte de Energia Térmica. Já em relação a Úrano, a sua espessa atmosfera compõe-se principalmente de Hidrogénio, Hélio e Metano.

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Erupções solares ou super-tempestades solares que, aventam os cientistas, já nos salvaram de outras tantas calamidades glaciares, na Terra. Sobreviveremos a outras mais...?

A Nova Idade do Gelo....?
Os tempos não estão fáceis; nada fáceis. O Sol tem-nos pregado partidas ao longo dos milénios mas, não tanto como hoje, pela certeza científica havida de se saber e, ter essa mesma consciência a nível global, das inevitáveis consequências que uma sua diminuição do poder solar ou, do declínio da sua actividade solar sobre a Terra, podem acarretar. Tememos, e é bom que nos alertemos para o que supostamente aí vem...

O Meteorologista - e também prestigiado Astrofísico Britânico, Piers Corbyn - antevê algo muito sério e digno de ser registado na previsão que faz, criteriosamente, sobre uma possível mini-Era do Gelo nos próximos anos com devastadoras consequências para o planeta Terra!

Credíveis dados editados e divulgados pelo jornal britânico Express, relatando-nos o que estudos recentes vieram a público revelar, catapultou-nos para a mais gélida e assertiva contingência planetária que a breve prazo se vai consumar. Não são notícias confortáveis nem apaziguadoras do que os cientistas, alguns deles, nos afiançam se ir passar, na Terra.

Estes estudos vieram revelar ao mundo, agora, de que a Actividade Solar está a diminuir a um ritmo algo acelerado ou muito mais rápido do que o previsto. Ou seja, o Sol, o nosso belo Sol, estrela anã amarela do nosso sistema solar está a fraquejar, latejando menos sobre as nossas terrestres e humanas cabeças - e almas - numa epopeia solar histórica nunca vista ou por nós admitida.

2019 e 2020 vão ser cruciais nessa contingência solar - além e após os 15 anos sucessivos que terão de passar para que o Sol volte à sua actividade normal. Estamos tramados!

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Uma cidade como tantas outras... na Era Glacial que agora se avizinha em estimativa pouco feliz e nada optimista de irmos todos ser «congelados» à medida que o Sol nos vai arrefecendo os corpos e as almas... Quem nos salvará deste degredo gelado que iremos assistir dentro em pouco....?

Uma mini-Era do Gelo ou verdadeiramente uma Nova Era Glacial...?
Não nos assustemos. Por enquanto. Vamos a factos: As Mudanças Climáticas têm-nos sido um inferno causado por nós próprios mas também por outros factores que não dominamos; os externos. Um criterioso estudo realizado e publicado no Reino Unido, vem-nos defrontar ou confrontar com esta possível nova realidade: A Nova Era Glacial!

Valentina Zharkova também é dessa mesma opinião, corroborando tal como Piers Corbyn de que o Sol está de facto diminuindo o seu poder solar (caindo numa estimativa de 60% de sua actividade solar) sobre nós. E isto, reportado a todo o planeta Terra, causando ou ocasionando a abrupta descida das temperaturas máximas, além de reproduzir evidentes mudanças nos ecossistemas, congelando rios e lagos, inclusive o rio Tamisa, em Londres, segundo as suas palavras.

Sobreviveremos. Talvez. Zharkova admite que, historicamente, foi algo com o qual já vivemos e superámos por meados do século XVII em que este seu rio londrino ficou igualmente congelado, segundo relatos da época. Nesses relatos afere-se de que o rio Tamisa permaneceu 7 semanas congelado... mas a Humanidade sobreviveu! Pelo menos em Londres...

Segundo os laboriosos e fidedignos dados da LiveScience e desta prestigiada e mui preocupada professora britânica que estuda a movimentação solar e a sua radiação (analisando dados de 1976 a 2008, sabendo de antemão que os ciclos solares são de 11 em 11 anos) obteve assim a capacidade de prever os períodos de maior e menor actividade do Sol. Os resultados não são fantásticos - ou por outra, são-no, na perspectiva científica mas não humana, de sabermos enfim, quão negros e frios dias aí vêm: Frio, Muito Frio na Terra! Gelo, Muito Gelo no Planeta Terra a partir de 2030 com duração até 2040.

Vamos enregelar pela certa mas, voltar à Idade do Gelo...? Oxalá que não, ou saberemos em primeira mão o que sentiu aquele infeliz mamute (descoberto na Rússia, em 2013) que ainda possuía sangue em estado líquido no seu corpo de há 10.000 anos, assim como alimento no estômago, tendo sido surpreendido pela vaga glaciar aquando pastava na planície. Mas confiemos...

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Poderemos, em breve, transformarmo-nos, sermos metamorfoseados como seres mutantes ou sermos a mais reeditada versão (pouco original, é certo...) do Abominável Homem das Neves, o vulgo Yeti ou Bigfoot sobre as colinas e as serras, os campos e as urbes das grandes cidades congeladas....???

Alerta Máximo ou nem por isso....?
Piers Corbyn, alerta de facto para um tempo de grande instabilidade climática. Urge prevenir e avisar - mas sem alaridos ou pânico global que leve ao saque das grandes superfícies comerciais ou do estonteamento público de muitos medos, muitos receios, do que o futuro nos aguarda.

Depois dos sempre calamitosos eventos de futuros asteróides esventrando a Terra, aos idênticos e eternos melodramas internautas de alarmes falsos e fraudes alarmistas sobre os incautos (ou medrosos que no fundo somos todos nós, sobre tragédias ou cataclismos planetários a cumprirem-se) há que destrinçar o que se pode ou não fazer, o que se pode ou não consentir e, admitir ser verdade, neste louco mundo de aldeia global que agora somos: para o bem e para o mal, infelizmente.

Cientificamente há a explicação: basta ouvi-la. Corbyn - o prestigiado astrofísico britânico - enaltece que esse Declínio da Actividade Solar vai de facto provocar um grande período de inactividade, causando subsequentemente uma mudança nas correntes de Jacto da Atmosfera em direcção ao Sul, fazendo com que as Latitudes Temperadas (onde se encontram a Europa e a América do Norte) se esfriem, alerta o especialista.

Corbyn afere ainda que, como resultado: «As temperaturas vão cair, levando ao congelamento da água do oceano (Atlântico) e, à formação de gelo nas costas da Europa».

Nada reconfortante, portanto. Cabe-nos agora digerir tal ou começar desde já a coleccionar portentosos edredons de penas, velas (quem nos garante que os aquecedores portáteis ou os ares condicionados trabalham sem energia ou sob o bloqueio mundial da mesma...?) braseiras, rústicas lareiras e sabe-se lá mais o quê, na velha e ancestral mestria de sobrevivência de outros tempos. Há que estar atento. E ser cauteloso, além de previdente...

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Nova Iorque sob uma espessa camada de gelo em que se vislumbra a Estátua da Liberdade sempre eterna, sempre erigida de um esplendor único de todas as verdades ou certezas: Haveremos de sobreviver!

Sobreviveremos, ou eternizaremos mais uma Idade do Gelo....?
Sem querer criar o alarme geral, o cientista Piers Corbyn teme (também!) as consequências a nível planetário ou que, à escala global, se possa daí afluir numa escalada sem freio nem dimensão de um êxodo para terras firmes e quentes; talvez mais quentes ou amenas de uma África ainda poderosa e soalheira ou uma costa do Pacífico mais acolhedora. Mas talvez não seja bem assim...

Corbyn salienta também que existe uma ligação entre estas grandes mudanças na Actividade Solar e o surgimento de fortes Terramotos que estamos de momento a presenciar em elevada e tormentosa escala de Richter pelo mundo inteiro. E isto, devido a uma redução na Força dos Campos Magnéticos ao redor da Terra. Segundo este investigador e cientista: «O Japão, os EUA, as Filipinas  e as regiões propensas a terramotos do Médio-Oriente e da Ásia, estão prestes a se colocar em Alerta Máximo!»

Piers Corbyn explica ainda de que, uma quantidade menor de Erupções Solares, está associada com um período de menor atracção magnética sobre a superfície da Terra, que detém o Movimento das Placas Tectónicas, fazendo com que uma enorme pressão se acumule abaixo da Crosta Terrestre.
Como resultado, exorta Corbyn: «É como uma panela de pressão em que qualquer ligeiro movimento é capaz de desencadear um forte terramoto!»

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O Planeta Terra em toda a maravilhosa planura de um Inverno rigoroso. Acabar com uma imagem de esperança é preciso e mesmo necessário, ante uma perspectiva mais optimista e sentidamente mais alva de esperança (que não catastrofista ou vertiginosamente de suma catarse), pelo que o ser humano realça ou se tenta manter em vida com a Natureza e, a Mãe-Terra. Vamos acreditar nisso...

O Sofrimento Planetário da Terra
Muito já sofreu a nossa Mãe-Terra. Muito já se passou desde então; desde há 4500 milhões de anos, para que, agora ou neste preciso momento, se nos esvaia o encorajamento e a suposta salvação humana de que todos fruímos, desejamos ou ambicionamos fazer vingar num futuro a acrescentar.

Temos esse dever, essa prerrogativa de Deus e do Homem ou de nenhum Deus ou nenhum homem, o que por si, já é suficientemente triste e desesperante se não acolhermos em nós alguma fresta ou nesga de esperança. Temos de lutar por isso; temos de nisso acreditar ou não sobreviveremos.

Desde o Grande Impacte de Theia com a Terra até ao actual e pronunciado momento em que o Sol, o nosso amado Sol nos faz reféns desta pobre condição de aquecimento e vida na Terra, há que quebrar mitos e desavenças com o que possivelmente aí vem. Só temos de confiar.

Muitos milhões de anos passaram sobre intensos e não programados impactes de diversa ordem, desde a chuva dos impiedosos asteróides sobre o nosso planeta até à sua formação planetária, no que a Terra admitiu em si, sobre eventos por demais sofredores que levaria a que esta só esfriasse e solidificasse na sua crusta terrestre em cerca de 150 milhões de anos. Depois disso, um intenso bombardeio tardio (estimado em cerca de 200 milhões de anos) que a atingiria quase mortalmente. Mas sobreviveu: a prova disso somos nós, humanos, para o comprovar também nessa sua longa existência de vida.

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A Terra: haverá uma luz no horizonte...?

Do Período Ordoviciano até hoje...
Há 450 milhões de anos, no Período Ordoviciano, a Terra sucumbiu tragicamente em que, 99% das espécies viventes não tiveram qualquer hipótese de sobrevivência. Precedendo épocas glaciais, este foi um período negro para o planeta: tudo morreu, ou quase tudo...

Tendo sido motivado por uma cruel e extensiva Era do Gelo, no que arrogam os cientistas ter-se tratado, não colocam de lado a hipótese também consistente com o que muitos defendem de ter-se resumido a uma invasão de Raios-gama em acontecimento cósmico na explosão de uma estrela ao longo do seu eixo (nas duas direcções, de norte e sul).

Muitas criaturas vivas da Terra terão perecido então devido ao rasante efeito letal da radiação e radiação ultravioleta (UV). As consequências terão sido trágicas para todas estas populações de espécies viventes na Terra, uma vez que um só disparo de Raios-gama sobre a Terra evaporaria ou faria desaparecer 1/3 da camada de ozono protector. A exposição a estes raios/radiação terá sido fatal.

Eras de Gelo, Ondas de Choque - provocadas estas pelo afastamento ou distanciamento galáctico da Terra (acima ou abaixo do disco galáctico da Via Láctea), no que a Terra ficou exposta a raios cósmicos - tudo correspondeu a uma diminuição da biodiversidade e continuidade de vida das espécies na Terra. Novamente, o planeta haveria de se reabilitar em crescente população.

Há precisamente 65 milhões de anos (entre o Cretáceo e o Terciário) deu-se aquele fenómeno tão conhecido entre nós sobre a extinção dos Dinossauros, provocada pela queda de um enorme asteróide. Impressionantes derrames de lava, jactos de gases na Atmosfera e toda uma sequência nefasta sobre os solos e mares da Terra fariam o resto: A Terra, mais uma vez, perdeu a sua milenar luta contra tão implacáveis invasores, destruidores dos seus leitos terrestres.

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O Sol: liberdade para mudar ou liberdade para nos matar a todos...?

Do Aquecimento Global ao libertino Sol...
A nossa Atmosfera está em perigo e nós com ela! Tudo está em aberto, científica e globalmente numa orla de prejuízo, contaminação e fatal condição de todos nós, seres humanos, irmos em breve morrer às mãos de mais um dos muitos cataclismos por nós incentivado e recriado a nível planetário sobre, as muitas dúvidas e outras tantas certezas de termos sido nós, humanos, o seu carrasco-mor!
Todavia, há muita coisa (cósmica) que nos escapa; e, neste caso, nada há a fazer...

Desde os Grandes Impactes aos cataclismos de mortandade ou de autêntico genocídio planetário, todas as espécies e populações animais e vegetais padeceram ante toda uma enorme e expansiva calamidade que, supostamente, se disseminou por todo o planeta.

Há que registar ainda a formação de gás sulfato de hidrogénio que, combinado com o calor (do aquecimento global) pode, eventualmente, criar uma nova extinção em massa idêntica ou muito similar às anteriormente referidas, além aquela de há 250 milhões de anos em que faleceram 95% de espécies na Terra.

O que assusta, verdadeiramente, é que se chegue agora à conclusão por grande parte da comunidade científica de que, a nossa Actual Atmosfera, esteja muito próxima ou seja quase igual à destes milhares de anos atrás, o que se justifica uma maior atenção nos dislates ou verdadeiros disparates que o ser humano tem feito sobre esta.

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Apocalipse Solar: não creio. Mas isso sou eu, que sou optimista por natureza...

Será mesmo um... Apocalipse Solar???
Não sei se estamos à beira de um Apocalipse Solar; de facto não sei mas receio bem que, em breve, algo de muito grave poderá surgir sem que o detenhamos ou sequer cativemos em nosso benefício.

É do conhecimento geral que, o Sol, daqui a cerca de 5 ou 7,5 mil milhões de anos (ou biliões) vai tornar-se uma gigante vermelha em vez de uma anã amarela. Vai modificar-se devido ao seu hidrogénio acabar, passando a fundir hélio, formando posteriormente carbono. Expandindo-se, vai ficar 200 vezes maior em plasmada dimensão, muito diferente da apresentada hoje.

Ficando 10% mais brilhante a cada mil milhão de anos que se passar, arrancando o gás carbónico da atmosfera, matará por consequência e, inevitabilidade, todas as plantas - assim como todo o processo de fotossíntese instalado na Terra.

Há que referir que, enquanto o Sol se expande, vai sugando e engolindo todos os seus vizinhos, os planetas interiores - aliás, como a Terra; mas confiemos que assim não será com o nosso amado planeta, pois poderá ter a sorte de ser chutado ou enviado para uma órbita mais alta. Não se sabe ao certo, como é evidente. Poderemos vir a ter o «bingo» planetário se o Deus do Universo nos contemplar com essa prerrogativa ou benesse estelar...

Estando então em Alerta Máximo (antes e depois de todos os fenómenos que não dominamos, pedimos ou mesmo nos responsabilizamos, pois que o Universo é supremo e líder no que faz e desfaz, constrói ou destrói), só nos cabe aceitar tudo o que também nos seja dado na magnânima condição - ou suspensão - de sermos algo mais ou irmos mais além das nossas próprias forças planetárias no Cosmos.

Confio nisso e nisso acredito, haja o que houver ou em qual Deus confiar, pois que só por acreditar já considero ser um Alerta Máximo de toda a confissão e benemerência cósmicas que Deus algum poderá refrear...

E Viva a Humanidade, além todos os alertas que nos tiram o sono e nos dão a certeza total de toda a nossa fragilidade humana  - mas coerência e determinação de aqui continuarmos - neste pequeno planeta, o terceiro a contar do Sol...

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

LIVE - EARTH FROM SPACE

November 14 Supermoon Will Be the Largest Since 1948

Robôs humanoides são preparados para feiras e convenções.

Leonardo Dicaprio NGC Documentary. Before the Flood with english subtit...

A Idade do Homem

Antropoceno: A Nova Idade do Homem!
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Antropoceno ou, a Nova Idade do Homem - oscilante mas verosímil - ante a avançada tecnologia actual e os dislates planetários de sua vivência e sobrevivência...

A nossa sobrevivência humana vai depender da nossa adaptação e, por conseguinte, da captação sensorial evolutiva que o ser humano poderá ascender no Futuro. Até aqui, tudo bem.
Sabe-se hoje da enorme capacidade de desenvolver novas teorias, novas dinâmicas em toda a linha humanitária e, planetária, seja nas altas tecnologias, seja nas concepções quânticas ou energias alternativas que entretanto se assumiram.

Estamos a viver uma Nova Era: Uma Nova Idade do Homem! Que nos dirão então estes novos tempos, tempos modernos, em que todas as poderosas Forças do Universo se nos aliam em preciosa cientologia de obreira e pioneira placenta planetária sobre tão alta tecnologia de ponta em todas as áreas de actividade?!

Que resumir ante a consciência de Inteligências Artificiais ao mais criterioso resplendor da era robótica e mesmo aeroespacial, tendo o Homem que furar céus e mundos, aventurando-se como nunca, estabelecendo assim a sua própria sobrevivência nesse mesmo futuro...?!

Elon Musk vem-nos falar agora do processo contínuo e irreversível na ambição humana de nos podermos vincular em Marte como se este sempre nosso tivesse sido, não em planeta morto mas, em berço natal reinventado, numa igual sintonia de vida e sentido sobre a Reutilização de tudo à nossa volta; desde os utensílios que necessitamos às naves ou foguetões que para este planeta se desloquem em hipótese única de sobrevivência humana.

Assim é, supostamente. Mas estaremos preparados para nos reinventarmos também em longa e processual dinâmica evolutiva, inversamente ao que postulámos na Terra em total desprezo pelos seus recursos e valores residuais...?! Seria bom pensar-se nisso um pouco, pois talvez não haja tempo para se voltar atrás no espaço e no tempo que este nos reserva para, enfim, redescobrirmos a verdade...

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A Inteligência Artificial: o motor exacto - acelerado mas perfeito - de quem quer atingir o futuro já hoje! Crescimento Económico assim como o Aumento de Produtividade, as duas icónicas avenças humanas tão ou mais extraordinárias desde a invenção da roda... acredita-se!

Tentando minimizar potenciais impactos negativos, muitas empresas tecnológicas insistem em fazer-se sentir neste Novo Mundo agora implementado de integrante desenvolvimento. Todavia, havendo essa preocupação existente em quem o assim reproduz, não se deixa entretanto intimidar ou sequer recuar, ante a a nefanda condição planetária de tudo se destruir em favor e causa de um bem maior: A Evolução do Homem!

Um estudo recentemente publicado pela Accenture - Empresa Global de Consultoria de Gestão, Serviços de Tecnologia e Outsourcing - sediada em Chicago, nos Estados Unidos, desde 1989, remete agora ao grande público que, a IA (inteligência artificial), vai ter um enorme impacto sobre os negócios e as empresas num verificável e muito considerável aumento da produtividade dos trabalhadores até 40%. E, além disso, as economias mundiais mais desenvolvidas, são as que se reproduzirão mais beneficamente.

2035, é assim o ano-etapa de projecção sobre a alavancagem da economia dos Estados Unidos da América, na sua taxa anual de crescimento económico que se estima aproximar-se dos 4,6% em face aos 2,6% actuais. Há necessidade de se criar legislação própria para acompanhar devidamente os desenvolvimentos tecnológicos (apostando sempre na devida integração desta tecnologia no mundo), não ostracizando obviamente os possíveis e futuros impactos negativos que esta vertente tecnológica produz. Oxalá assim seja...

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Grand Canyon, no Arizona (EUA). Os estratos geológicos que em si revela, contam a História Geológica da região. No fundo do desfiladeiro, na Garganta Interior, as rochas metamórficas deformadas e os granitos apresentam 2200 milhões de anos de idade.  Possui uma profundidade máxima de 1500 metros, escavados pelo rio Colorado, numa plataforma elevada revelando-nos a sua imortalidade... Por que razão nos esquecemos que também nós, seres humanos, éramos imortais...???

O que esperar daqui para a frente...?
O Aquecimento Global, mudanças na Biosfera, disseminação dos micro-plásticos nos Oceanos, perda das Florestas Tropicais, assim como o exponencial aumento das Populações (entre muitos outros factores), esgotando-se todos ou quase todos os recursos naturais da Terra, vindo fragilizar esta, veio também destituir ao Homem o seu poder sobre ela.

Se estamos a tentar tocar os deuses e a sua magnânima inteligência (os seres superiores e de supra evolução), conceder-nos-ão eles a sua pratica e aferição estelares na continuação de todas essas inovações agora reiteradas ao mundo humano e, terrestre, que vai desde as mais exóticas e quiçá complexas teorias quânticas e matemáticas ao desenvolver de novas e revolucionárias engenharias genéticas, industriais e aeroespaciais?!

Quem nos alertou, agora, para tanta e tão profusa realidade de todas as descobertas tecnológicas (desde as da ciência biomédica, como por exemplo, o laser e outras, às das telecomunicações da fibra óptica e outras também que entretanto se revelarão...) além a propulsão de movimento e suspensão nos céus de energias agora recuperadas, electromagnéticas ou de gravidade alterada, além outras ainda desconhecidas...?!

Quem nos soprou ao ouvido humano e mental ou cognitivo de sermos mais ou irmos mais longe nesses intentos tecnológicos de tanto garbo, de tanta procura e ansiedade de podermos ser como «eles»...?!

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A Era da Informação/Informática ou das altas tecnologias que perfazem técnica e digitalmente a Idade do Homem. Nunca se foi tão longe só por se tocar, ao de leve, num botão ou num plasma à nossa frente...

A Novidade Tecnológica
Novas Energias, Novos Elementos Químicos e tantos outros novos conceitos científicos que anteriormente nos pareciam inatingíveis - ou inexequíveis de alcançar - e que hoje tudo se prospera, inventa ou reinventa e se propaga. Estaremos mais perto «deles» ou, será pura ilusão, demagogia e evasão humanas de assim se pensar...? Seremos beatificados ou amaldiçoados por querer ser como «eles», de querer ou poder ter a benemerência dos seus poderes, das suas concessões, sendo nós, humanos, a sua grande experiência na Terra...!?

Que será de nós se tal nos for retirado ou esconjurado por «eles»??? Teremos salvação...? Sairemos vencedores ou perdedores sem tecnologia alguma que nos valha...? Poderemos ter esperança nesses nossos progenitores estelares ou será tudo uma imperfeita analogia de recriação demoníaca em que uns se divertem e outros se engrandecem a ver a nossa cupidez e impotente alquimia de os atingirmos, apenas, com a ponta dos dedos...?!

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A visão nunca estática do Homem/Inteligência Artificial numa outra dimensão interplanetária. Da datação geológica à antropológica: Até onde irá o ser humano nesta sua heróica e impressionante missão aeropespacial em face ao tanto que ainda se desconhece, mas, se augura de provecta revelação dentro em pouco...?

Datação Forense ou, o que hoje já sabemos...
Da Datação Geológica à Antropológica (ou mesmo a que cientificamente se faz em perícias forenses, auxiliando os investigadores na área criminal e judiciária - ou mesmo na alta engenharia, entre outros sectores), na Terra, tudo se resume no antes e no depois, concretamente. Mas não especificamente. Ou, mais exacta e cordatamente para se ser mais fiel e não antropocêntrico, sentir que somos apenas um entre muitos no Cosmos, no grande Universo; Universo este que, se expressa condigna e futuramente também nesse registo que tantos cientistas, astrónomos e astrofísicos, nos têm aprofundado.

Saberá o Homem estar à altura desse compromisso e desta já irrefutável Nova Era da Humanidade - A Idade do Homem - em total desprendimento mas altruísta condição de se fazer subsistir, sobreviver e não extinguir (como o fez ao longo dos séculos na abusiva e despótica extinção de tantas espécies viventes na Terra) nessas idênticas e contínuas práticas que executou...?

Haverá retrocesso (ou como diriam a nível clínico, recidiva) ou reaparecimento oncogénico dessa maleita de mal humano de tudo destruir e não vivificar, sendo que a tecnologia hoje aprendida ou relembrada de outros tempos vem, sobretudo, petrificar, putrefazer e não recuperar, reciclar ou reestruturar o Bem na Terra...?

Ou haverá remissão e não expurgo, revogação desses males, dessa neoplásica protuberância de o Homem se julgar superior às outras espécies da Terra (e quiçá de outros planetas inferiores...?) no esconjuro estelar do que não edificámos, do que não exultámos ou talvez do que não pensámos eliminar da Terra nessa triste contenda humana de sermos mais estúpidos do que conscientes - ou inteligentes e inventivos - de nos revoltarmos e coroarmos de outra realidade...?

Assim se faça na Terra como no Céu ou, em muitos outros céus galácticos, pois que somos todos Um em pensamento e dinamismo cósmico de forças nucleares fracas e fortes, em electromagnetismo e gravidade (diferenciada ou não uns dos outros...) em escala interestelar extraordinária que, um dia, ainda muito nos vai surpreender e enriquecer além o que hoje já consideramos...!

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A Datação Geológica ou a Idade das Rochas no seu mais profundo ser... (imagem aérea do Grand Canyon, nos EUA). O que a tecnologia nos revelou de suas origens, de sua idade planetária...

Datação Geológica
Cada elemento químico é composto por átomos idênticos reunidos por forças eléctricas. Um Átomo Individual consiste num núcleo que representa perto de 99,99% de massa do átomo, com um ou mais electrões de carga negativa em órbita à sua volta.

O Total de Protões e Electrões do Núcleo é o número de massa do elemento, ao passo que o número de protões constitui o Número Atómico.
Os Átomos como mesmo número atómico - mas número diferente de neutrões - chamam-se: Isótopos. Alguns Isótopos são radioactivos e podem efectivamente desintegrar-se espontaneamente, formando então isótopos mais leves de outros elementos.

O Processo de Desintegração tem lugar a um ritmo fixo. Por exemplo, quando o Potássio 40 se desintegra - dando assim origem ao Árgon 40 - demora 1300 milhões de anos para que metade da quantidade do Isótopo de Potássio se converta em Árgon; a esse período dá-se o nome de: Semivida.
Sabendo isso, um qualquer geofísico pode medir as proporções relativas dos isótopos duma rocha e, assim, deduzir a idade absoluta da própria rocha. este processo chama-se: Datação Radiométrica.

A Sequência de desintegração do Samário 146 em Neodímio 143 tem por conseguinte uma semivida de 130.000 milhões de anos; a do Urânio 238 em Chumbo 206 - uma semivida de 4500 milhões de anos - e a do Rubídio 87, em Estrôncio 87 - uma semivida de 4700 milhões de anos.

Existe também um Isótopo de Carbono (o carbono 14) que se comporta deste modo. Torna-se então muito útil para a datação de restos arqueológicos (e quem estes estuda e analisa), assim como as diversas peças de matéria orgânica incorporada em depósitos geológicos recentes para tal se mesurar com toda a fiabilidade possível nestas análises geológicas.

Se a mesma rocha for datada em pelo menos duas das sequências, obtém-se geralmente uma elevada consistência nos resultados. No entanto, nem sempre assim sucede, tendo sido somente após se efectuarem incrementadas ou exaustivas investigações que as discrepâncias foram explicadas!

Grande parte destas discrepâncias, reflectem assim o facto de, as Rochas Metamórficas, se reformarem e refundirem por reaquecimento - no que nesse processo vem recolocar no zero, o «relógio» radiogénico dum mineral do par. Extraordinário - em absoluto!

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A Terra e a sua Lua, satélite «natural» do nosso planeta. Mas há uma novidade: Uma segunda Lua/asteróide (2016 HO3), captado pelo telescópio Pan-STARRS 1, no Havai. que orbita em torno da Terra! Dançando com a Terra, esta Lua-asteróide, oscila numa distância de 14,5 milhões de quilómetros a 38,6 milhões, possuindo em si aproximadamente 40 a 100 metros de largura. Não se estima ou verifica, segundo os cientistas, qualquer ameaça para o planeta Terra.

A Idade das Crateras
As Idades Absolutas das Rochas somente se podem saber dos planetas de onde se trouxeram amostras para a Terra; a medição requer supostamente o emprego de instrumentos sofisticados e de grandes dimensões que não podem ser transportados a bordo de naves espaciais.

Dispomos, portanto, dessas idades apenas resumidas para a Terra, a Lua (e recentemente para Marte, ainda que não esteja tudo completamente elucidado, no que só agora se alude em maior investimento geológico e de exo-estratégia exobiológica), assim como por alguns meteoritos que entretanto se fizeram estudar e, analisar, aquando certas e estrondosas descobertas no solo da Antárctica (o meteorito ALH 84001). Há, no entanto, a perfeita noção de que as rochas de outros planetas ainda estão no limbo do conhecimento humano, pelo que não podem (ainda...) ser recolhidas para esse estudo mais em pormenor.

Existe, contudo, um outro método pelo qual se pode avaliar a idade relativa duma superfície. Baseia-se na tese simples ou habilmente surgida de que, quanto mais tempo de existência tiver uma área de um planeta maior, assim terá sido o número de impactes de Meteoritos no seu registo de Crateras.
No caso da Terra, que recicla continuamente a sua Crusta, este método não se pode aplicar; no caso de outros planetas que são tectonicamente menos activos (se é que o são de todo...), este problema não se põe exactamente, ou seja, é reduzido.

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Lua: imagem gentilmente cedida pela NASA, aquando fotografada pelos astronautas da missão norte-americana da NASA, Apollo 16. Os mistérios lunares, hoje e sempre, na atmosfera perfeita de quem, não possuindo atmosfera, se não reduz à insignificância de ser «apenas» um satélite natural - ou artificial - da Terra...!

As Crateras de Impacte: a revelação!
As Crateras de Impacte na superfície da Lua apresentam uma densidade muito inferior à das terras altas. As regiões mais lisas situadas entre as crateras maiores das terras altas indicam, por sua vez, as idades relativas das diferentes crateras.
As Amostras de Rochas Lunares têm idades compreendidas entre 3100 milhões de anos (basaltos dos mares escuros) até 4500 milhões de anos (anortosite das terras altas).

A Técnica da Datação pelas Crateras foi aplicada pela primeira vez, na Lua - onde se registou que a incidência de crateras variava imenso de região para região.
Sabe-se hoje que, as Bacias Escuras dos Mares, têm muito menos crateras do que as terras altas mais brilhantes
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As supostas ruínas ou evidências registadas em foto e imagem que demonstram que algo se passou na Lua: restos de uma civilização perdida, bases alienígenas ou secretos programas espaciais já ruborizadas e executadas pelo Homem...? Tudo está em aberto, menos a lucidez ou clarividência de alguns, que teimam em ocultar os factos ao nosso grande público deste nosso pequeno mundo terrestre...

Analisando/avaliando as Crateras
Registando laboriosamente como a densidade de crateras varia de lugar para lugar, os cientistas puderam atribuir idades relativas a regiões diferentes. Também é possível calibrar as diferentes Densidades de Crateras, obtendo idades absolutas, para essas mesmas regiões. Usando os dados lunares, é possível desta forma avaliar as Idades de tantos outros Planetas.

Talvez não seja desprimor ou aqui se referir com alguma ironia mas não displicência de que, tendo os astronautas pisado a Lua pela primeira vez no já tão mencionado Mar da Tranquilidade, nos venhamos a recordar e agora a considerar este como não legítimo, ou alguma vez existente sobre este satélite lunar (se acaso se tratar de uma estrutura artificial alienígena ou hipoteticamente extraterrestre no que hoje se especula em tantas e novas versões sobre a Lua); só em jeito de referência...

Havendo a total descrição mas, por alguns momentos, a tangente e não discricionária abordagem do que porventura viram e observaram os astronautas das muitas missões Apollo sobre a Lua, emite-se hoje um púlpito enorme de observâncias e mesmo discordâncias sobre o que existe ou existiu sobre este complexo lunar.

Admitindo que já por lá tenha havido certa actividade extraterrestre desafecta ou distinta de nós, humanos, o certo é que se não pode apagar (até à última missão da Apollo 17), as últimas filmagens das ruínas feitas pelos seus astronautas, havendo a incerteza se, por motivos alheios ao ser humano, estas tenham desaparecido com o objectivo de mais cálculos e teorias terrestres sobre o ocorrido...

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A Nova Idade do Homem: Antropoceno. A ímpar tecnologia alada à ambição humana de criar a inteligência artificial, fazendo com isso ressurgir novas plataformas industriais e comerciais em lato desenvolvimento na aplicação em várias áreas ou sectores de actividade.

«A Maior Revolução Tecnológica no Horizonte!»
Com toda a naturalidade possível e sem complexidade alguma, há quem afirme hoje que, a Inteligência Artificial sendo uma obra de arte tecnológica, é, antes de mais, um alto e extraordinário mecanismo de: Sentir, Compreender, Agir e Aprender, segundo o define exemplarmente,Cyrille Bataller, chefe da IA, da Accenture.

Orquestrando e desenvolvendo intrincados sistemas informáticos ou de alta engenharia informática - em laboriosos softwares - existe toda uma comunidade global sequiosa ou quiçá fervorosa por desvendar, conhecer e propagar/propagandear estes sistemas ou, estes mecanismos liderados pelo Homem sim, mas efectuados pelas tais inteligências artificiais em nosso benefício.

Por muito que a Robótica nos seja ainda um criterioso enigma (para muitos de nós, leigos nestas matérias), o certo é que o planeta está voraz da sua eficiência - e ingerência mesmo - em tantos e tantos circuitos humanos, dentro e fora do seu círculo terrestre!

Dos Sistemas Biométricos de Autenticação passando pelos métodos chamados «Chetbots» (sistemas com a capacidade de conversar ou estabelecer uma linguística dita normal humana em interacção com o ser humano) tudo tem um caminho aberto: não o das estrelas, mas, o dos homens e mulheres do futuro em conexão distinta com estes seres robóticos. Fora disso, mais haverá certamente, em expansão interplanetária que só agora se faz sentir em maior repercussão.

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IA no sector informático, financeiro e linguístico. Um grande passo na tecnologia, um passo de gigante para a substituição humana nos serviços e quiçá «pensamentos» autónomos...? Estará o Homem em perigo por a tal se ter atrevido...?

Ficção ou... Realidade Robótica?!
Nada é mais Ficção Científica mas, o evoluir do Homem em passo de gigante, em passo apressado, para o que quer e ambiciona viver de perto. Desde o piloto automático inserindo nos aviões, ao arrumar do automóvel sem mãos, à mais insignificante mestria artificial de comando, movimento, locomoção ou imitação do ser humano nas suas muitas funções quotidianas, o certo é que estamos paredes-meias com um desenvolvimento nunca visto até aqui.

Todavia, fazer-se-à o Homem substituir por estas máquinas pensantes...? Ou será que lhes não damos esse crédito, no que mais tarde sobejamente nos arrependeremos em vil e anárquica hegemonia robótica, se os seus comandos cerebrais ou neuronais de performance de alto software se radicalizar - num todo - e contra nós, humanos, se voltar...?

Penso que não queremos saber a resposta. Ou recusá-la-emos se não for de nosso agrado. Mas porquanto estarmos ou estivermos atentos, talvez não seja de somenos importância...

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Por enquanto são «simples» jogos de computador... Mas, quando for exactamente a sério...? Estaremos a salvo de outras inteligências, mais poderosas ou mais mórbidas que destronem esta ilusória Idade do Homem?!

Os Grandes Impactes na Terra!
O impacte humano sobre a Química e o Clima da Terra abreviou, consideravelmente, a época geológica de há 11.700 anos (conhecida como Holoceno) apressando então a entrada numa Nova Era - o Antropoceno, ou a Nova Idade do Homem - apresentado por diversos investigadores neste pleno ano de 2016, na Cidade do Cabo, na África do Sul, no que ficou designado como: Congresso Geológico Internacional.

Desde 1950 que o Homem parece ter implodindo mas no bom sentido e acepção da palavra; ou seja, a criar uma disruptiva acção científica num período que a partir daqui ficou conhecido como: «A Grande Aceleração».

Aceleração esta, em métodos e práticas de numerosas alterações químicas e sócio-económicas numa determinação gráfica sem precedentes! Esta metade do século XX haveria, por assim dizer, recolocar o Homem no seu devido lugar em crescimento e evolução. Mas, inversamente, numa confrangente busca do tecnológico em desavença com a Natureza e o seu planeta, o que precederia uma sucessão de inevitáveis consequências, tais como:

O Aquecimento Global provocado pela queima de combustíveis fósseis, assim como pela intensa concentração de dióxido de carbono estratosférico; metano e ozono, as  Elevadas Temperaturas à superfície (registe-se que o mês de Julho de 2016 foi, até à data, o mês mais quente das últimas décadas). Temos ainda a Acidificação dos Oceanos, o Esgotamento dos Recursos de pesca marítima, assim como a perda de grande parte das Florestas Tropicais.

Há ainda, em acrescento, o exponencial crescimento da População Terrestre e, a concentração de Grandes Barragens (desequilibrando o já tão instável ecossistema), além o também crescente Turismo Internacional que vem assim criar rotas aéreas ainda mais poluentes e permissivas ao meio ambiente.

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Uma Ponte de Gelo, na Gronelândia. Talvez ainda haja salvação (ou talvez não...).
Jan Zalasiewicz acentua: «O Coral de Crescimento Rápido forma um arquivo em camadas que captura bem a Química!». O Pronúncio de Zalasiewicz em relação à forma que tomarão as provas de existência desta Nova Idade Geológica do planeta Terra (ainda que seja precoce sabê-lo na sua totalidade) acrescentou.

O que o Homem tem de evitar...!
Jan Zalasiewicz, geólogo da Universidade de Leicester, do Reino Unido, exemplificou da melhor maneira possível o retrato pestilento com que invadimos os nossos mares:
«Os micro-plásticos - substância sintética feita pelo Homem - são agora componentes do sedimento existente por todo o globo; tanto na terra como no mar, infelizmente!»

O alerta é geral e as consciências estão pesadas, presume-se. Mas, a nada se fazer neste sentido em oposição e, resolução, ao tanto que já foi dito e resumido nesta tragédia planetária em que os peixes se vêem envolvidos - mas também as aves que os confundem (no caso dos peixes com o plâncton e nas aves com a vil atracção predadora de alimento e curiosidade) - as perspectivas são terríveis.

Zalasiewicz acrescenta também de que, o Aumento absurdo de CO2 atmosférico (dióxido de carbono na atmosfera) está bem patente nas calotas de gelo com dezenas de milhares de anos, o que mostra por si só, a quanta calamidade que se está a implantar neste planeta todos os dias...!

Mudanças na Biosfera - o reino dos seres vivos - ficam registados então em sedimentos e rochas, especialmente indiciando largas extinções em massa, quando até 95% de todas as formas de vida desaparecerem num piscar de olhos geológico, admite assertivamente este investigador.
Assevera ainda, para nosso grande pecado e culpa judaico-cristã mas também para com todos os pagãos, ateus e descrentes deste mundo terreno, que, o desaparecimento dos Dinossauros sem asas, no final do Período Cretáceo, é um desses marcos - embora longe de ser o mais dramático, assegura.

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Outro «Grand Canyon» só que desta vez, um Canyon Gelado, nos solos glaciais da Gronelândia. Para definir o início do Holoceno, os cientistas escolheram uma amostra retirada de uma calota de gelo, em 2003, do lençol de gelo, na Gronelândia (com as coordenadas 75,1 graus Norte/42,32 graus Oeste. A amostra do pedaço de gelo encontra-se actualmente arquivada na Universidade de Copenhaga, na Dinamarca (UE).

Pesquisando, analisando e concluindo...
O termo «Antropoceno» foi pela primeira vez proposto (em 2002) pelo Prémio Nobel da Química, Paul Crutzen, tendo sido posteriormente adaptado por Ambientalistas e demais população activa nestes domínios como cimeira ou exímia palavra de ordem - universal - nos protestos contra a expansão desenfreada e arrogante (na sua perspectiva) do sector petrolífero.

 Algo que me confrange também pessoalmente ou, em meu nome assim o reitero, pelo esventre desmesurado que fazem sobre estas explorações no campo terrestre ou marítimo que, no meu caso particular ou do meu tão pequeno país, Portugal, se perspectiva nas futuras áreas esquartejadas do Alentejo e Algarve, zonas turísticas de excelência.

Sendo nós pioneiros na anulação do abate e matança, perseguição e sequencial exploração mercantil das baleias em alto-mar (por toda a nossa faixa costeira litoral continental, assim como ao largo dos Açores, nosso arquipélago autónomo), muitas outras vertentes ainda não estão limadas. Esta, da exploração petrolífera (num evidente retrocesso quanto ás energias alternativas e limpas), além as do sector lúdico e vorazmente económico das ganadarias de alguns que, ainda persistem, em continuar com as Touradas de Sangue. Uma tristeza e uma vergonha! Mas, isso são outras histórias, talvez não muito ecológicas mas de igual reprimenda e insustentabilidade neste século XXI de maior consciência e menor retracção sobre estes assuntos, estas temáticas planetárias...!

Alguns conservadores arrogam-se no direito e pretensão de considerar estas manifestações contra o desenvolvimento e o bem-estar mundial sob a óptica de uns quantos lunáticos ou esverdeados (do Green Peace e outros) com o pretexto de serem políticas agressivas de asfixia económica para combater as Alterações Climáticas. Sê-lo-ão...? Penso que não. E em breve o saberemos, quando todos sofrermos da invasão subjacente a tudo isso, a toda essa capciosa catarse planetária...

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Do Holoceno para o Antropoceno; até onde...? Até onde a imaginação for e a tecnologia deixar, mesmo que haja códigos e assertivas regras éticas e biomédicas que nos refreiem a condição de clones ou cyborgs... Não há limite para a Inteligência Artificial: Haverá para a burrice ou estupidez natural de seres que jamais o querem ser...???

Clones ou a irrealidade de nós próprios...?
Actualmente, existe a cinéfila condição de pôr ou colocar todos a pensar, única e exclusivamente, na científica e sacrossanta ambição humana de tudo fazermos, tudo termos, sem primeiro... Sermos!Sem primeiro pensarmos a sério nas consequências ou nos adiados avisos que procrastinamos no tempo - e numa maior consciência humana - em que teimamos por continuar a prevaricar ou a relaxar nesses acordos do que é correcto e do que não é, sistematicamente!

No filme entusiasta e em certa medida incómodo e algo preocupante, «A Ilha», ou no seu título original, em inglês, «The Island» de 2005, do realizador norte-americano Michael Bay, retratando uma realidade controversa e algo polémica (se em breve se tornasse uma realidade mundana no nosso globo), intimando necessidades físicas, anatómicas, crucificando à morte clones de nossos genes e de nosso ADN, nada mais aviltante seria se, não fosse demais para as nossas tão distantes preocupações do quotidiano humano.

Compondo drama e ficção científica numa teia de futuro muito próximo, em que as réplicas clonadas dos seres humanos são «fabricadas» através do ADN dos próprios, em segunda via ou cartão de saúde certificado na recauchutagem de transplantes oficiosos - havendo a particularidade de se matarem os clones, aquando destes precisassem. Está-se assim (neste filme) perante a forma mais anti-ética ou homicida de nós próprios; ou sobre outros que, com a sua única e diferenciada personalidade e inteligência genéticas de quem lhes deu vida, se faz soerguer em corpo e alma, que não desossados dessa consciência, dessa espiritualidade, sexualidade ou busca e luta de um destino  melhor que a morte... e, a ilha, que dá nome a este filme, ser somente uma miragem...

Poderá ser utopia, ou sequer e apenas malvadez de mentes tenebrosas e pouco escrupulosas que, de vez em vez, o ser humano alude sem se preocupar muito com razões éticas, mas, do fórum exploratório económico de usurpação de certos poderes. Não se sabe mas intui-se, o que por vezes é de facto realidade ou ficcional poder extrapolado para fora...

Ao longo das décadas, dos séculos, dos milénios e mesmo das eras e das idades planetárias, existe e existirá sempre a confusão nos humanos de que, quando se gera vida intra-uterina ou intra outra coisa qualquer, se está a confrontar Deus e o Diabo em certas coisas que se não devem fazer; até aqui, tudo certo. Ou não.

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O Processo de Clonagem em suspensão de vida, do filme «A Ilha». Seres corpóreos mas sem alma: Quem o poderá afirmar? Ou seremos todos nós, humanos e terrestres, a simples ou inversamente a complexa experiência estelar de outros que também nos pensaram...? E que, igualmente, sugestionaram que não possuíamos alma...

Ser Deus ou Ser algo para lá de todos os limites...?!
Recriar essa bússola de caminho ou desvio, enveredar por espaços incompreendidos e mal-formados - geneticamente e não só - por esconsos atalhos ou subsequentes inverdades, o ser humano tem de aceitar o seu limite ou limites, no que não pode (ou não deve!) extravasar fronteiras e parâmetros que o confrontem com a sua própria indignidade e não arbitrariedade de se fazer ser passar por Deus - ou um dos deuses, na Terra. Há que ter cuidado; há que saber quais esses limites, esse sinal de Stop a Bem da Humanidade. Não me compete fazê-lo nem estou habilitada para tal mas, confesso, assusta-me pensar que, um dia destes, alguém me bate à porta e eu me confronto na mais pura das realidades, como o meu outro «eu». Tão simples como isso...

O Homem é digno de buscar o seu sonho, as suas estrelas e até mesmo o seu outro eu em consonância alternativa de uma outra dimensão, de uma outra ascensão aerodinâmica ou de consciência limpa noutras iguais ou tridimensionais realidades ou verdades sobre si, sobre o mundo que o rodeia; não tem é o direito de roubar almas, roubar espaços e por conseguinte, vilipendiar e obstaculizar quem assim não pensa em favor - ou virtude alguma eticamente reprovável - de alcançar mais proveitos e mais fartura sobre economias planetárias há muito escassas.

Somos todos donos de nós próprios mas não do nosso planeta: Somos uma espécie rara ou pensamos sê-lo. Somos o que ainda não pensámos ser e, isso, só nos vai fazer bem, vendo que um dia, talvez em breve, somos mais, tanto mais do que nem sequer sonhávamos em Idade, Transformação, Evolução e, Deus queira, Continuidade (ou mesmo Ser e não Ser como Shakespeare o disse um dia).

Ser, é sempre a grande questão! Em Idade e permanência ou seremos já todos uma corja de nados-mortos ou defuntos pré-anunciados de um planeta à beira da extinção, à beira do esgotamento total de todos os seus recursos. Será bom pensar nisto; pelo menos uma vez... enquanto ainda há tempo...