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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Ecologia Ambiental II (Factores Climáticos)


Gansos-das-Neves no Árctico (circulo polar árctico).

É sobejamente conhecida a influência que os Factores Climáticos exercem sobre as populações; muitas delas, em sazonalidade ou busca de melhores condições, rumam a outras paragens, a outros locais mais amenos de equilíbrio ambiental. Outras hibernam em condições de extremas temperaturas de Invernos rigorosos, como no caso dos Ursos nos pólos ou das Serpentes nos mais variados pontos do globo em invernia pronunciada, onde regressam depois «ressuscitadas» na Primavera.

A Temperatura, esse grande factor climático que a todos nos seduz e, reduz, ante a temível ou futura circunstância cataclísmica de um dia tudo poder gelar - ou incinerar - sem clemência ou adaptação possível, é o grande factor de suporte de vida no planeta. Para além dos níveis de luz e, precipitação.

Fosse a Terra como Vénus (em temperaturas de autêntico inferno ou de Marte em que se pode chegar no Inverno dos -70ºC aos -140ºC em inexistente habitabilidade para o Homem, que não seja em sustentação modular e nunca em aberta atmosfera como se faz na Terra (com excepção para os pólos em que é praticamente impossível alguém sobreviver sem essa mesma sustentação ou preparação para tal), que faria o Homem, se acaso as regras mudassem e tudo se alterasse numa loucura planetária do que conhecemos até aqui...? Saberíamos sobreviver a tal...?

As migrações sendo comuns, também respondem a uma necessidade dos animais em melhor ambiência (como no caso dos gansos-das-neves que se deslocam do Árctico para o golfo do México, chegando a percorrer 3500 quilómetros de distância para sul). Todavia, se algo os confundisse, se algo os baralhasse nesse impressionante GPS natural de magnetismo e rumo direccional que os encaminha, que seria destes animais, que seria de todos nós, caso se invertessem os papéis e, nós - seres humanos - e animais, nos toldassem o raciocínio, o conhecimento e mesmo as memórias de quem já tendo percorrido um longo passado, não distinguiria, em si, um breve futuro???


Gansos «Careto Mayor» na Reserva Ecológica de San José del Cabo - Califórnia (EUA): o longo caminho percorrido após estada na tundra árctica.

Factores Climáticos
Os níveis de luz, a temperatura e os padrões de precipitação são as condições climáticas que exercem o efeito mais significativo nos Ecossistemas.
É necessário um valor adequado de cada um destes factores para suportar a vida. No entanto, a gama daquilo que é «adequado» é suficientemente vasta para se encontrarem Plantas e Animais em quase todos os climas. A Luz do Sol é assim fundamental para a Fotossíntese! A sua intensidade varia ao longo do dia ou do ano, assim como em função das características do Habitat - como o seu clima e o facto de este se encontrar numa encosta virada a Norte ou a Sul.

O Fotoperíodo ou Insolação é o número de horas de luz num período de 24 horas e varia com a estação do ano. Muitos Animais e Plantas das regiões temperadas, onde as variações sazonais da duração dos dias são mais marcadas, apresentam respostas intensas ao Fotoperíodo.
As Plantas detectam o período de escuridão, o que afecta a altura em que a maioria delas floresce. Há Plantas que só florescem quando os dias são longos e as noites curtas (as plantas dos dias longos); aquelas que preferem dias curtos e noites longas chamam-se«Plantas dos dias curtos».


Espécie protegida de gansos que, no arquipélago Svalbard na ilha norueguesa de Spitsbergen, no chamado árctico norueguês, se tenta reduzir no estupro causado pelo seu principal predador, o Zorro polar (para além do Homem e que, tal como a imagem reproduz, tenta por sua vez desautorizar as entidades oficiais - e o próprio ganso em questão - na demanda da caça furtiva).

Os Animais e as Alterações Climáticas
No caso particular destes gansos acima referidos que, em designação castelhana dá pelo nome de «Barnaca cariblanca» ou ganso-de-faces-brancas (Branta leucopsis) e que, por sua vez, percorre cerca de 3000 quilómetros até chegar a este bom porto (em reserva natural de protecção e preservação desta espécie), onde se tem registado - infelizmente - um considerável aumento de temperatura que ronda os +2,5ºCelsius em média nos últimos 100 anos - frente a um +0,8ºC no resto do globo.

O Ornitólogo Holandês, Maarten Loonen, tendo registado esse aquecimento climático localizado na ilha, veio assim alertar toda a comunidade científica para o facto, no que não se tem escusado de esforços e, divulgação, na preservação desta e outras espécies que porventura venham a sofrer com este aumento de temperatura, pelo que pode inclusive colocar em risco a nidificação e desenvolvimento reprodutivo da espécie.


Ganso e Zorro, ambos as espécies que no Árctico fazem o seu habitat: um, o predador - Zorro - o outro - o Ganso - que tenta sobreviver. Ambos, estão hoje em declínio do que se induz pelo aquecimento climático global na escassez de alimento.

Os Gansos-das-Neves fazem do Árctico o seu lar de Verão por um período breve, mas condições rigorosas extremas (de alto índice de temperaturas negativas) fazem com que estas percorram 3500 quilómetros para Sul, na direcção do golfo do México.
Gnus da savana de África migram igualmente com as chuvas sazonais em busca de novos pastos. Passam a estação húmida - de Novembro a Abril - na planície de Serengueti, a sul; a estação seca - de Maio a Julho - na parte ocidental de de Serengueti; e Agosto e Setembro a norte. Deslocam-se em rebanhos enormes na companhia de Zebras e de algumas Girafas.


Urso Polar (pensativo...?) Que futuro para os Ursos Polares - e tantas outras espécies - em conformidade absurda do aquecimento global que se faz sentir já no planeta...? Quem os protege da sua provável extinção ou da sua existência planetária (ou sobrevivência!) se, no que se tem ultimamente observado, derreterem as calotas polares a breve prazo???

A Influência da Luz...
A Duração do Dia afecta o comportamento de muitos animais e, está directamente associada à dormência, à hibernação e à migração. Também determina a época do acasalamento. Em Biomas Aquáticos, a profundidade a que a luz consegue penetrar condiciona a distribuição de plâncton e de outras formas de vida.

Do ponto de vista humano, uma área húmida - como por exemplo, um qualquer grupo de poças de rochas situado nos litorais do globo - é, muitas vezes, improdutivo: o terreno é demasiado húmido para a construção e a água é demasiado salgada para se poder beber. Na realidade, as terras húmidas do litoral de qualquer zona terrestre, são sempre ecossistemas muito ricos, com uma grande diversidade de habitats. E nestas, a influência da luz também se torna preponderante no equilíbrio de todo o ecossistema envolvente!

A gama de espécies que se encontram nestas áreas depende de vários factores. O mais importante é a salinidade da água. Outros factores são a Temperatura da Água, a profundidade a que a Luz do Sol pode penetrar (permitindo assim que tenha lugar a Fotossíntese) e a disponibilidade de nutrientes vegetais e de Oxigénio dissolvido.


Lobo do Árctico: apesar de andar em conjunto com a sua alcateia, é por excelência um caçador solitário.  Tem resistido ao longo dos séculos à perseguição humana; todavia, há que envidar esforços nessa contenda persecutória de caça e morte. Talvez em breve, só os possamos ver em Reservas de Protecção Animal ou Zoológicos, o que se lamenta.

Adaptação ao Meio Ambiente
O Funcionamento das Células é afectado pela temperatura. Poucos organismos conseguem sobreviver se a temperatura à sua volta não se situar entre 0 e 40ºC.
As Temperaturas de Congelação da Água podem de facto ser muito nocivas às células vivas, ao passo que as temperaturas elevadas alteram a estrutura de substâncias do corpo como as Enzimas.

Os Animais Endotérmicos (de sangue quente) - como os Mamíferos e as Aves - podem regular a sua temperatura corporal face a temperaturas exteriores variáveis.
Os Animais Ectotérmicos (de sangue frio) obtêm a energia térmica do ambiente. Passam grande parte do dia a tomar banhos de Sol para dessa forma absorverem então o máximo de calor possível, hibernando durante os meses de Inverno para evitar o tempo frio.


Caldeira natural das Furnas, Açores: actividade sísmica/vulcânica na ilha de São Miguel, Açores (Portugal).
Não só uma característica natural da ilha, como a sua verdadeira essência de uma Atlântida perdida que aqui deixou o seu registo e que, por actividade sísmica, se vem pronunciando ao longo do tempo.

Influência da Temperatura
A Temperatura também afecta as Plantas. Em Biomas Frios, como a Tundra e as Florestas de Coníferas, as plantas têm de suportar muitos meses de temperaturas negativas. A sua estação de crescimento limita-se aos Verões curtos e quentes, cuja duração anda na ordem das 16 semanas.

A Neve que cobre essas Plantas pode inclusive agir como um lençol isolante que as protege dos piores rigores do frio: a temperatura debaixo de uma camada de neve pode ser 20ºC mais elevada do que a do solo exposto à intempérie! No extremo oposto, algumas bactérias que gostam de calor, chamadas «Termófilas», podem viver em ambientes cujas temperaturas excedem os 100ºC.
Encontram-se exemplos em alguns lugares da Islândia, Nova Zelândia, Estados Unidos e nos Açores (Portugal), onde a actividade vulcânica faz com que a água quente aqueça a superfície onde essas bactérias proliferam.


Paisagem natural de lagoa, na ilha de São Miguel, nos Açores. Nas Furnas, a água quente onde se podem fazer banhar os visitantes (entusiasmados com a dócil temperatura da água sulfurosa que emana da terra) faz as delícias dos turistas. Um oásis perfeito! (São Miguel - Açores)

Microclimas...
Pequenas diferenças nessas condições criam microclimas nos habitats. Por exemplo, a Temperatura e a Humidade variam bastante por baixo e por cima duma grande pedra, entre a parte da frente a parte de trás de uma árvore - ou numa vertente de um vale - comparada com a outra.
O ar por baixo da copa de uma qualquer e simples árvore é sempre mais fresco - e mais húmido - do que o ar existente numa clareira.

O Lado virado a Norte de uma qualquer árvore, é sempre mais escuro e por conseguinte muito mais húmido do que o Lado virado a Sul, constituindo, muitas vezes, o lar de musgos e de algas que crescem vivificante e exuberantemente na sua casca.
A Temperatura do Interior de algumas flores do Árctico pode estar 10ºC acima da temperatura exterior devido à sua morfologia, em forma de taça, que recolhe a luz solar.


Dimetrodonte (Dimetrodon)

Dimetrodonte: animal ectotérmico
O dinossauro Dimetrodonte era um animal ectotérmico (de sangue frio) que dependia da energia solar para para o aumento da sua temperatura corporal. Para tornar este processo mais eficiente, a superfície do seu corpo era acrescida com placas que se levantavam ao longo do seu dorso para captar a luz do Sol. As Placas compunham-se de vértebras alongadas ligadas por uma camada de pele e podiam ser recolhidas quando o Dimetrodonte estava suficientemente quente.

As Cobras Cascáveis também são espécies ectotérmicas, mas não possuem um equipamento corporal tão elaborado. Põem-se ao Sol no tempo quente, mas, à medida que os dias se tornam mais frios e mais curtos, deslocam-se para buracos e grutas onde passam o Inverno num estado de dormência até que a temperatura comece a subir na Primavera. Mas algo mais se tem de rebuscar sobre o já referido Dimetrodonte. Vejamos então:

«Dimetrodon» ou em português, Dimetrodonte, é normalmente confundido e, difundido erroneamente, com um dinossauro. Não o era, pelo simples facto deste pertencer a uma jurássica espécie de réptil que, terá vivido há cerca de dezenas de milhões de anos antes dos dinossauros conhecidos por nós.
Mais exacta e concretamente como « Pelycosaur» ou Pelicossauro que viveu há aproximadamente 50 milhões de anos como réptil da Pré-História. Ou seja, antes dos primeiros dinossauros e sua sequencial evolução!


Dimetrodon - muitos fósseis foram encontrados no Texas, EUA.

A outra verdade sobre os Dimetrodontes
Os Pelicossauros, estando mais intimamente relacionados com répteis semelhantes a mamíferos (do que os Arcossauros que entretanto deram origem aos seus precedentes dinossauros), pode-se tecnicamente afirmar que Dimetron era um ser mamífero e não dinossauro.
A Maioria dos Dimetrodons ou Dimetrodontes foi descoberta na América do Norte, em particular na região do Texas, perfazendo a certeza do que este viveu em tempos ancestrais, muito anteriores aos dinossauros. Em 1927 foi registado o seu fóssil que compunha uma cauda, muito diferente de outros encontrados (Pelicossauros) sem cauda!

Devido ao facto de muitos fósseis terem sido descobertos de Dimetrodons (em particular no século XIX), os paleontólogos tiveram a quase certeza (ou o palpite inicial) da dicotomia entre estes e mesmo a estabelecida diferença entre os sexos que se revelaria agora em dimensão e comprimento.
E isto, na população masculina dos Dimetrodons, sendo a altura cerca de 15 pés de comprimento e 500 libras (226,7 kg) com ossos mais grossos e mais proeminentes e, com velas que, suporta então a teoria, de que essa seria uma sua seleccionada característica sexualmente activa (que ele ostentaria em seu proveito ou chamamento de fêmeas), ou seja, machos com velas maiores, sexualmente mais atraentes para com a sua população-fêmea em atracção e, acasalamento!


Borboletas e o seu natural encanto face ao ambiente que a rodeia...

Migrações das Borboletas
Não se poderia finalizar este texto, que não fosse através de toda a exponencial beleza que as Borboletas emanam por todo o planeta. Sendo tão efémera a sua vida, não é por isso que se deixa aqui de referir o quanto estas, em migração latente, se deixam latejar e, viver, empreendendo longas viagens até um meio ambiente menos hostil e que, assim, as seduza de igual forma.

As Borboletas-Monarcas empreendem de facto grandes migrações - todos os anos - em relação e resposta imediatas a incidentes mudanças climáticas, em especial, variações na duração dos dias, que têm lugar na Primavera e no Outono.
Na América do Norte, as Borboletas deslocam-se para Norte até ao Canadá, durante o Verão. A descendência dessas Borboletas migra então para Sul em direcção à Califórnia (EUA) e para o México, onde passam o Inverno em colónias. Numa espécie de «americam dream» para o ócio mexicano, as nossas queridas e belas Borboletas representam, no fundo, toda a essência planetária de bem com a vida. Ou, tentando que esta lhes seja mais afortunada...


Planeta Terra - Imagem prestigiosamente ofertada pela NASA: que futuro para os animais e, para nós, seres humanos, se tudo mudasse...?

 O Futuro que queremos...
A Bio-capacidade do planeta em suportar a Humanidade (e todos os seus inconvenientes), assim como a sobrecarga dos recursos até agora disponíveis na Terra, tem induzido o Homem numa afronta imparável de esgotamento de todos esses recursos (renováveis ou não) sobre o que, muitas vezes, não legitima nem sequer se assume responsável.

Ser autista, pode, em muitos casos, ser o afluente mais certeiro - ou de vector direccional - para um próximo e irremissível abismo em que o Homem e, por conseguinte toda a Humanidade, cairá! Ter admitido não subir os níveis das emissões de gases ou de CO2 (dióxido de carbono) e não aumentar a temperatura global em cerca de 1,5ºC, é de autêntico desplante em face ao que, hoje, já se constata de descongelação dos pólos e aquecimento climático global que, registado nas calotas e por todo o litoral terrestre, se irá pungir dentro em breve. Mas o Homem parece negar tal ou então, esquecer-se de que, a nada fazer em sentido inverso, penará, à semelhança das plantas e dos animais na Terra!

A Grande Pegada Ecológica - na demanda do que a Humanidade tem auferido, em particular nestes últimos dois séculos - fará, indubitavelmente, que o planeta sofra e, pereça. Talvez houvesse ainda tempo, ante a discordante análise e conclusão dissonante que tantos povos da Terra enfrentam entre si, sem chegar a uma finalidade concreta de assumir - de uma vez por todas - de que o planeta não só está em sofrimento, como nos irá ser uma cavada sepultura se para tal continuarmos a dissecá-lo; por dentro e por fora!
Não sei se Vénus ou Marte (respectivamente o segundo e o quarto planetas a contar do Sol) que, expectável e catarticamente, se terão envolvido numa catástrofe que os não deixa libertar vida. Talvez a Terra lhe siga os passos; e é pena!


A eterna agonia da Terra! Sobreviverá ela ao Homem...? E o Homem, sobreviverá a ela...???

A mais execrável demanda do Homem: conquistar a Terra!
A Terra agonia e tudo o que a persegue, envolve e experiencia em si! O déficit ecológico apresentado pelos recursos que desta espoliamos é tão abominável e consideravelmente abstruso, que dá dó só de se pensar o que outros fariam dela (outros mais honestos, sérios, íntegros e saudáveis...) e, tudo isso, numa outra espécie, outra civilização mais meritória de nesta viver!
Saque completo das matas e florestas; escassez de águas, erosão dos solos, perda de grande parte desta ostensiva - até agora - biodiversidade planetária, assim como o consequente crescimento do dióxido de carbono, que em breve irá matar (literalmente) - a Terra! E o Homem, assiste. Estúpida e despudoradamente... assiste a tudo sem mexer uma palha. É trágico, é cruel e pior, é terrível para a Humanidade que morrerá com ela, com esta nossa amada Terra.

Quando o Homem acordar... já será tarde! A sustentação da Terra, o seu equilíbrio, a sua temperatura, o seu ambiente, as suas chuvas, os seus gelos e degelos e toda a sua compleição terrestre até aqui muito, mas muito, benevolente com a Humanidade, se quebrará, se outra civilização superior nos ditar o Fim dos Tempos. E, sem sequer termos escutado o que tantos nos diziam, prevaricámos, conspurcámos  o nosso solo, os nossos céus, o nosso berço terreno. Fomos tão ociosos e malabaristas nessa pertença tão gananciosa e avidamente sequiosa de tudo saquear, esventrar e maltratar a Terra, que nem nos demos conta que era sobre nós que ditávamos o fim de nossos trágicos destinos...

E a Mãe-Terra, que sempre nos amamentou, criou, segurou nos braços e reiterou como sua, que lhe fizemos nós? Desprezámo-la! E fizemo-lo com os mais requintados ornamentos de malvadez como mãe-espúria e pária que se não quer conhecer nem abraçar, beijar - ou criar colo - em omissa ternura de tão cândida progenitora que renegámos e nem ao de leve... amámos.

Os espinhos são muitos e fazem ferida. A não nos darmos conta disso, iremos brevemente morrer não de tédio, mas, de incumprimento e hemorrágica condição de indigência e maldição por nesta (Terra) termos dilacerado o umbilical cordão de nossos antepassados; pior: de nossos filhos e netos e demais descendência. E tudo isso, porquê...? E em prol de quem...? Talvez em prole planetária que não verá a luz do dia nem o calor ameno de uma sua temperatura que até aqui nos guiou, ofertando o seu ventre, o seu materno ventre de Mãe-terra que é. Quando o Homem despertar para tal... já só ouvirá os os sons, os acordos ou os rumores de um cataclismo que não pediu mas se sujeitou por tão negligente e preguiçoso ter sido. E criminoso! Será uma palavra muito forte...? Penso que não. Pior será, quando o sentir na pele. Teremos ainda perdão por isto...? Não sei. Sinceramente não sei.

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