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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Ecologia Ambiental III (Factores do Solo)


Ilha de Madagáscar (Ankaratra - Ásia) - A ímpia desflorestação que o Homem impõe sobre a Terra! (Fotografia tirada pelo herpetólogo português, da Sociedade Zoológica de Londres, Gonçalo M. Rosa): o mais bravo guerreiro - e quiçá salvador - das espécies anfíbias do planeta.

Quantos lutadores, quantos bravos guerreiros no mundo da investigação, da arqueologia, biologia e de toda a biodiversidade planetária serão necessários para se salvar a Terra? E que, batendo-se incessantemente por esta, esventram caminhos, percorrem mundos, solos e céus e, se mais não houvesse, fariam da sua vida a missão urgente de salvação e, continuidade, sobre todas as espécies vivas da Terra.

Talvez Gonçalo M. Rosa seja um deles, um desses últimos conquistadores e quiçá «deus-astronauta» terreno de conhecimentos biológicos que tenta, imparável e esforçadamente, salvar o Anfíbio de fungos, pragas e males deste mundo que se dissemina a olhos vistos. Que é como dizer, em expansível pandemia, sem que o reconheçamos ou o queiramos ver...


«Aedes Aegypti» - Mosquito responsável e, transmissível, do vírus «Zika», para além da Dengue e da febre Chicungunya. O Vírus Zica ou Zika é um vírus da família «Flaviviridae» do género Flavivirus.
Zika Vírus é uma infecção causada pelo vírus ZIKV, transmitida pelo mosquito «Aedes aegypti» (o mesmo transmissor da Dengue e da febre Chicungunya).

O Terrível Vírus...
E pensar que nos estamos, agora, a debater perante o tão sarcástico e temível vírus «Zika» que atrofia os nossos cérebros, meninges e propriedades neurológicas de fetos em gestação (na consequente microcefalia, advinda da temerosa picada do mosquito «Aedes Aegypti») e que, põe o mundo de rastos em busca de um antídoto, de uma vacina - ou elixir - em cura e eliminação de tão maléfica praga bacteriana, versus vírus maldito!

Talvez afinal, estejamos já a ser postos à prova, não será...? E quantos mais vírus, fungos e pragas se nos depararão (em nós, humanos, ou nos restantes seres e espécies do planeta...) em mais lato confronto com esta mais pura realidade futura de novas epidemias, novos vírus, novas urgências médicas...? Porquanto isto, a OMS está em pé de guerra em face ao desenvolvimento da doença por toda a América, África e Oceania.

A curto prazo, já se prevê um aumento exponencial de pessoas afectadas em todo o mundo, numa atroz estimativa de cerca de 4 milhões (estaremos optimistas...?) e, se nada se fizer em oposição a esta disseminação que se propaga à velocidade da luz (havendo já quem suspeite que este vírus possa ser transmissível por uma sexualidade activa, uma vez que foi analisado e encontrado este vírus Zika no sémen de um indivíduo), morreremos todos!. Que mais aí virá...?

Mas, tal epidemia viral por transmissão do «Aedes aegypti» terá sido um mero surto consistente com os expansivos fenómenos do El Nino ou... a louca travessia transgénica - e laboratorial - que não surtiu efeitos, ou surgidos estes, se revelaram potenciais de um derrame planetário na eliminação da nossa espécie humana...? Teoria da conspiração, ou de facto, o que se traduz de todo este pânico generalizado do Zika transformado em arma letal sobre todos nós???

O Brasil é um dos países mais afectados, mas Portugal não se esconde por detrás de qualquer estatística, tendo já 5 casos pontuais registados. Quem se resguardará desta maldição do tão malvado e pútrido mosquito que nos invade o mundo como o mais terrífico e demolidor invasor extraterrestre que nem Mulder ou Scully (da série «the X-Files») poderá combater...???


Desflorestação na Amazónia: Aves extintas devido ao intenso desbravamento vegetal nesta imensa região do Continente Americano.

De novo os Solos...
Os Solos têm de ser férteis, abundantes, e não avassaladores de uma praga maior que o Homem nestes faz em razia completa de uma inacreditável (ou talvez execrável!) devastação terrestre.
A Desflorestação por demais evidente, vai fazer perigar as muitas espécies no ecossistema envolvente, e que, a nada se fazer, em breve estejamos a fazer-nos viver num mundo asséptico, alopécico, e sem migalha alguma de qualquer espécie ou organismo vivo em nosso redor.

Sendo urgente apostar numa maior divulgação (à escala mundial sócio-política e de maior intervenção sobre estes meios) haverá que reverter estes alarmantes dados, não só das extinção dos Anfíbios, como de tantas outras espécies. E que, por esse caminho, a população mundial tem obrigatoriamente se se reiterar responsável ou, a muito curto prazo, seremos nós, humanos, o único ser vivente no planeta; ou talvez o adiamento de uma outra realidade: a da nossa própria extinção planetária!

Inverosímil que aconteça...? Não sei, mas penso que já estivemos bem mais longe disso. E o Homem sente-o... mas nega-o. Triste sorte a sua, e de toda a sua civilização milenar, pois em breve irá recolher as terríveis e consequentes más raízes que plantou e, suplantou, há já alguns séculos em contínuo autismo ou indulgente superioridade mórbida.

Que futuro para a Terra, para os seus solos, para as suas Plantas e Animais...? Que futuro para o Homem, quando tardiamente se aperceber do quão idiota foi, em tanto se ter distraído, em tanto se ter vangloriado da má sorte de ser o único ser civilizacional que ceifou a sua própria morte...???


Lémure-rato de Berthe (Microcebus berthae)Espécie (entre outras) que a WWF (World Wide Found for Nature) tenta proteger e conservar na Natureza ainda selvagem da ilha de Madagáscar

Proteger, sempre!
Proteger é necessário! Investir, desenvolver e conservar as espécies no seu habitat: a imperativa condição que urge não só afirmar como advogar sobre uma causa prioritária no mundo! Segundo o confirma o director de Conservação da WWF de Madagáscar - Nanie Ratsifandrihamanana - é possível ainda estabelecer uma rede de áreas protegidas e promover essas medidas em mais abrangente implementação. Só em Madagáscar existem aproximadamente 70 espécies únicas no mundo, reafirma Ratsifandrihamanana. Todavia, enfrenta agora graves ameaças ambientais, pelo que se observa de iguais e gravíssimos atentados sobre as suas florestas e zonas vegetais, descapitalizando a Natureza em si e, perigando ainda mais, a existência destas tão particulares espécies animais.

A WWF ( Fundo Mundial para a Natureza) é uma organização não-governamental, mas internacional (ONG), para a preservação e conservação das espécies na Natureza com esse mesmo objectivo e, finalidade, de fazer estimar em reprodução e continuidade toda a fauna existente no planeta. Tendo iniciado a sua actividade em 1961, tornou-se então imparável, sendo hoje uma organização de muito respeito pelo Ambiente e por todos os organismos ou espécies vivos do planeta Terra - uma bênção que aqui se regista em homenagem óbvia do bem que têm feito proliferar e, ramificar, por todo o globo. Um bem-haja por isso!


Devastação/Desflorestação evidentes nas turfeiras do Bornéo Indonésio (Ásia)

Factores do Solo
O Solo é uma camada fina de matéria sobre a rocha que cobre a maior parte das terras. Pode ter apenas alguns centímetros de espessura, como pode estender-se por vários metros de profundidade até à rocha. O Solo faz a ligação entre as partes Abióticas e Bióticas de todo o Ecossistema Terrestre.

As Raízes das Plantas crescem no solo e absorvem a água, minerais e o oxigénio. Tem quatro componentes principais: Partículas Minerais (que podem assim representar 60% do total), Matéria Orgânica (cerca de 10%), Água (até 35%) e Ar (até 25%).
As Partículas Minerais do solo derivam das rochas subjacentes que vão sofrendo desgaste. O desgaste físico pode resultar certamente das muitas alterações da temperatura, que fazem com que a rocha se dilate e se contraia, enfraquecendo-a a ponto de, esta acabar por se fragmentar!

Algumas Plantas - como os musgos e os líquenes - podem crescer através das fendas, desagregando o material rochoso. A desagregação também se dá pela Meteorização Química, quando a rocha se expõe ao oxigénio da atmosfera - ou a ácidos das chuvas! As Bactérias, Fungos e Líquenes também contribuem com ácidos para o desgaste químico.


Visão aérea da desflorestação no Borneo, na Indonésia (Ásia).

Características dos Solos
As Partículas Minerais do Solo distinguem-se pelo seu tamanho: a Areia é a maior, a Vasa vem a seguir e a mais pequena é a Argila.
As Proporções de cada um destes Componentes dá a um solo as suas características particulares. Um solo com muita areia e pouca argila é leve - com muitos espaços preenchidos pelo ar - drena facilmente, mas é muito pobre em nutrientes.

Um Solo com Grande Quantidade de Partículas Argilosas é muito mais pesado, retém mais água, sendo de drenagem mais lenta.
Um Solo Margoso, com quantidades equilibradas de Areia, Vasa e Argila, adequa-se muito melhor à Agricultura.

A Característica de um Solo depende muito da sua composição química, que deriva da rocha de que se formou. Um Solo Arenoso também pode eventualmente transportar camadas de Óxidos de Ferro ou de Óxidos de Alumínio (algo que se passa igualmente em Marte, por mais estranho que nos pareça...) chamando-se neste caso, em relação à Terra, («Podsol»); os Solos Salgados, com uma grande proporção de sódio e um subsolo rico em Argila («Solonetz»). que se encontram frequentemente nas regiões áridas.


Família feliz de Lémures, em Madagáscar, na Ásia. Se o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) os proteger, talvez ainda haja esperança de novas e promissoras famílias iguais nos próximos séculos, no planeta. Assim se deseja.

Concentração de Bactérias Orgânicas
A Matéria Orgânica que se acumula nas camadas superiores provêm do Húmus - matéria morta como folhas e restos de animais. O Húmus confere assim ao solo a sua cor escura, assim como os seus nutrientes, melhorando a retenção de água (em solos arenosos) e a drenagem (em solos argilosos).

As Bactérias do Húmus desempenham desta forma um importantíssimo papel na fixação do Azoto da Atmosfera que fica então à disposição das Plantas.
Um Solo na sua Maturidade demora cerca de 10.000 anos a desenvolver-se, enquanto as plantas crescem, permitindo que os nutrientes circulem entre o solo e a vegetação. Se não for sobre-explorado (o que sucede infelizmente por, e sobre várias partes do globo), um solo permanece fértil durante milhões de anos! Sem cobertura vegetal, o solo sofre desse modo uma gravíssima erosão e que, no prazo de décadas, não poderá ser de todo restaurado.

Há que referir ainda de que, em relação às Partículas do Solo, estas estando separadas por espaços de ar contendo quantidades variáveis de água, oxigénio e azoto, sustentam o que se pode chamar de vida subterrânea. O Oxigénio encontra-se sobretudo nas camadas superiores, sendo usado pelas raízes para a respiração das células.
As Bactérias Nitrificantes tornam assim o azoto disponível para as plantas. outros organismos da comunidade do solo incluem Ácaros, Aranhas, Lesmas, Fungos, Centopeias, Roscas e Minhocas. Os tipos de solo classificam-se então na base da sua textura, composição química e teor de matéria orgânica.

Outra distinta vertente da espécie Lémure em Madagáscar (em versão-surpresa ante um invasivo fotógrafo).

As Urgências Políticas...
Segundo o registo e, afirmações extraídas do contexto desta imagem, há quem invoque o caos político em que esta zona ou região asiática do globo se nutre, em total desbravamento de terras e territórios afectos a si, sem complacência alguma sobre estas espécies e toda a biodiversidade aí existentes. Uma calamidade!
É referido também que, ciclicamente, a cada ano que passa, por vias de queimadas e incêndios florestais, a desflorestação que aqui consta, se trata evidentemente de um dos maiores atentados ambientais sem que as entidades oficiais do país (ou destas regiões envolvidas) faça algo nesse sentido contrário.

O Planalto Central - outrora coeso e denso de frutuosos terrenos vegetais ou florestais - viu-se arremessado num deserto sem fim à vista, por onde se pontuavam pastagens, arrozais e plantações de eucaliptos. Numa razia imperdoável (vorazmente gananciosa ou maliciosa de se lucrar no imediato o que posteriormente da terra se não poderá tirar mais...) esta região está na iminência de se deixar desaparecer, uma vez que as florestas são essenciais para a sustentação da Terra, aquando as chuvas ou outras intempéries, no que se regista sempre em maior catástrofe humana na medida em que não há árvores nem florestação para conter essa águas, essas possíveis enxurradas do Céu!

Solos Ácidos e Alcalinos
Os diferentes teores de minerais e de acidez de um solo exercem um efeito considerável nos tipos de plantas que podem crescer. Um Solo Arenoso Ácido - pobre em nutrientes - é favorável a Árvores Coníferas e a Plantas como as Urzes, que não toleram muito cálcio; chamam-se: Calcífugas.

Se as Calcífugas crescerem em terrenos alcalinos sofrem por isso de fraco metabolismo do ferro. Em contraste, as Calcícolas (que gostam de cálcio), crescem em solos alcalinos ricos em cálcio que se encontram nas pastagens.
Calcícolas típicas são as plantas das pastagens que crescem apenas em terras calcárias baixas e pouco profundas. O Cálcio - e outros componentes alcalinos - acumulam-se assim no solo e em climas áridos. Podem ser lixiviados (arrastados) pela irrigação, desde que a drenagem seja adequada para evitar então o alagamento.


Nova Imagem da sempre a descoberto desflorestação que, por via aérea se resume na já tão imprevisível devastação territorial; uma vez mais em Madagáscar.

A Terrível Devastação!
Embora as Florestas Húmidas abriguem grande abundância de vida vegetal, os seus solos são surpreendentemente frágeis e pobres em Matéria Orgânica. Assim acontece porque as plantas absorvem os nutrientes tão depressa que, a sua maioria, fica retida na Biomassa e não no Solo!

Quando as Florestas Tropicais são Abatidas, os solos ficam então sumamente expostos a copiosas chuvas, tal como já se referiu. Sem a vegetação para a reter, a água escorre pelos terrenos transportando partículas do solo, e dando assim origem a acentuada erosão.

Os Perigos são perfeitamente evidentes nestas paisagens que se têm anotado ao longo do texto sobre Madagáscar, na Ásia. É praticamente impossível recuperar a terra depois dos danos causados.
Os Solos Tropicais e Temperados renovam-se a um ritmo médio de três centímetros a cada 500 anos  (embora o processo possa ser duas vezes mais lento) ao passo que a erosão avança de 18 a 100 vezes mais depressa. Uma realidade que muitos não querem ver ou sequer admitir, vergonhosamente!

Uma outra espécie, resplandecendo a imensa biodiversidade biológica de fauna e flora em Madagáscar.

Madagáscar e a sua incontornável beleza...
 Sendo Madagáscar uma ilha e igualmente um país insular - que se situa no Oceano Índico, situado ao largo da costa sudeste de África - há quem o designe e, localize, como sendo pertencente a Ásia e não a África numa posição geo-estratégica muito reconhecidamente posicionada. E, segundo consta, onde por lá andaram navegantes quinhentistas portugueses que tão bem se deram com as suas gentes, as suas populações: de pessoas e animais que, porventura, jamais tinham visto na terra, na sua terra de origem.

E assim vamos descobrindo esta tão maravilhosa ilha (ou o que desta poderíamos considerar em beleza e assumpção vegetal, ou não fossem os dislates por mão do Homem na procura do lucro fácil de madeiras). além a devassa sobre animais e espécies em perigo de extinção...

Na Ilha de Madagáscar (África ou Ásia, o que importa...?) vivem mais de 500 espécies de Anfíbios. Todavia, por alerta das entidades especializadas nesta área, um determinado Fungo pode colocar em risco várias populações (ou mesmo populações inteiras!) nesta região.


«Boophis aff elenae»: um bom exemplar das muitas variantes de espécies de anfíbios encontrados na ilha de Madagáscar. E agora em perigo!

Este alerta foi anotado e exemplarmente divulgado na revista «Scientific Reports» sobre um estudo que Gonçalo M. Rosa fez parte numa intensa investigação (no que se tem debruçado ao longo de vários anos, ainda que seja muito jovem) este herpetólogo português, da Sociedade Zoológica de Londres. O estudo em que briosamente se empenhou retrata o impacto das doenças nas comunidades de Anfíbios, o que M. Rosa tentou explanar com toda a precisão possível.

«Este fungo pode ser responsável pela maior perda de Biodiversidade na História - causada por uma doença! Nos últimos 30 anos, o quitrídio (que provoca a doença chamada «Quitridiomicose» está associada ao declínio de dezenas de populações. Em várias áreas tropicais do planeta, populações inteiras foram empurradas para a extinção. Ora, isto tem um impacto enorme, além da perda da Biodiversidade! Os Anfíbios têm um papel essencial no Ecossistema, situando-se no meio da cadeia alimentar. Tanto servem para um elevado número de espécies como eles próprios consomem uma enorme biomassa de Invertebrados - alguns deles (potenciais) vectores de doenças que afectam a saúde pública.


A visibilidade do fungo «Batrachochytrium dendrobatidis»: o tormento letal nos Anfíbios em Madagáscar. O que noutras zonas, outras regiões do globo já suscitava a preocupação; sendo esta ilha isenta do mesmo, se vê agora latente em mais um problema a resolver no mundo animal; concretamente nos anfíbios da região.

Os Encantos de Madagáscar/Infortúnio dos Anfíbios
Madagáscar é uma ilha com uma diversidade única de espécies (cerca de 500, aproximadamente) apesar de só 300 espécies estarem descritas, segundo ainda Gonçalo M. Rosa.
Quando comparado com a realidade europeia, este número torna-se impressionante, enaltece M. Rosa.

«Por exemplo - refere ainda - Portugal possui no seu reino animal 20 Espécies de Anfíbios, sendo considerado assim um Hotspots de Biodiversidade Anfíbia da Europa. Mas, o que torna Madagáscar tão especial (reitera) são os seus endemismos, ou seja,  as espécies que lá habitam não são encontradas em mais lugar nenhum do mundo! É esta Biodiversidade única que que pode estar em risco ao adicionarmos uma linhagem virulenta de quitrídio às ameaças ferozes já existentes, com a destruição dos seus habitats».


o Dóssel da Floresta Tropical: o mais exímio equilibrista que teria futuro no «Circo du Soleil»...

A «Mantidactylos pauliani» é uma espécie criticamente ameaçada pela destruição do seu habitat. Existe apenas no maciço de Ankaratra, onde a prevalência de quitrídio foi de 100%.

Ainda segundo Gonçalo M. Rosa, deve-se urgentemente apostar na divulgação do problema - desde a população comum à classe política - em que o melhor que se pode fazer para prevenir que este fungo não alastre ou se espalhe, seja uma atitude mais consciente e sabedora sobre este problema.

Esta preocupação estende-se aos turistas e investigadores que visitem o país, podendo trazer consigo esporos do fungo nos pedaços de lama agarrados às botas.
É sabido de que, por vezes, mesmo não se querendo fazer proliferar estes fungos (tendo-se todos os cuidados possíveis nesse sentido) ainda assim há sempre «fendas» ou por onde este escape; daí ser efectivamente necessárias medidas eficazes no combate à contaminação.


Um outro exemplar que corresponde na perfeição ao que poderia ser um feliz adepto do Chelsea FC, se não fosse a sua bela compleição de habitat natural nas Florestas Tropicais, onde, por sua vez, tem de se deixar viver e não morrer por entidades fúngicas letais que, invariavelmente, acabarão por eliminar os da sua espécie. Desejando que tal não suceda, sejam bem-vindos os êxitos futuros dos biólogos que estas maleitas terrestres estudam.

As medidas no combate ao fungo maldito...
O conhecimento do fungo já estabelecido e resumidamente estudado (ou averiguado) vem desta forma pontificar a urgência de medidas. Entretanto estudam-se as várias possibilidades ou formas de mitigar o impacto do fungo, passando pela manipulação de Bactérias Probióticas com propriedades anti-fúngicas que aprisionem este fungo. Este fungo foi registado pela primeira vez na década de 90; de então para cá (em pleno 2016) já foi detectado em mais de 500 espécies de anfíbios em todo o mundo. Destas, 200 já sofreram um declínio por causa da infecção instalada. Uma tragédia animal e, ambiental, que se tentará por todos os meios minimizar, se não for possível erradicar de vez tal!

Começando nos solos da Terra, viajando pelos céus e pelo ambiente de todo planeta, acabando no tão terrível fungo dos anfíbios, só nos resta completar que, tendo nós, seres humanos, a desventura de estar a viver um dos piores pesadelos devido ao vírus «Zika», que mais se nos seguirá em praga total como uma espécie de maldição sobre todas as espécies da Terra...?

Mas, inversamente ao despojo ou desespero que daí se faça, deseja-se que esperança haja e homens e mulheres de boa ventura também existam na aferição sobre estudos, investigação e, colaboração, entre todos os pontos do globo em circunstância feliz biológica/científica de se preservar toda a biodiversidade planetária; seja nos solos, seja nos rios, mares e oceanos que cobrem toda a Terra. Para além da eficácia rápida e, segura, de um antídoto que trave este diabólico ou demonológico Zika na Terra! Aguarda-se notícias com muita expectativa. E alguma impaciência. Mas temos esperança!

Sejamos unidos, conscientes e trabalhadores nesta causa maior e todos sairemos a ganhar! As Plantas, os Animais e toda a Humanidade. Aperfeiçoar, reunir e dinamizar é, no fundo, tudo o que precisamos para não fazer vingar neste mundo as teorias e práticas fúngicas - virulentas ou bacteriologicamente invasivas - num maior reforço do planeta em saúde e bem-estar de todos os seres viventes! Bem-hajam os que assim pensam, trabalham e efectuam os sucessos de que todos nós precisamos para nos salvarmos de tudo isso. Algo que jamais deveremos esquecer...

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