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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Energia e Ciclos I (O Ciclo da Água)


Parque Eólico - Litoral Oeste                                                          Portugal (UE)

Há quem conteste hoje, a invasão incessante de parques eólicos por serras, montanhas e auspiciosas predominâncias terrestres, sobre a terra ou sobre o mar. A argumentação não sendo de todo válida, não deixa de ser tomada em consideração no que outrora moinhos de vento (os de Cervantes e de outros) se faziam despontar.

Agora, tais senhores da Terra, emergindo desta sob o olhar inebriado das suas gentes, erguem-se imponentes numa orgia de energia renovável dita limpa, dita mais razoável e consciente nas mentes humanas, para tanto consumo, para tanta necessidade terrena. Mas ir-se-à de facto no caminho certo, no que certos ambientalistas já imperam - e outros refutam - na devassa visual e de apropriação indevida pelas cercanias da Terra? Estar-se-à também aqui a ir-se longe de mais, sem equilíbrio e sensatez ou tudo não passa de manobras delatórias do que esta energia pode em erradicação da outra, da nuclear (ou derivada do urânio), em maior perigo para o Homem?


Fartos mares e oceanos que se extinguem; actividades marítimas que se esquecem. Para onde caminhará o Homem nessa voragem terrestre que tudo leva de si...?

Em relação à água, esse prestigioso líquido insubstituível à vida, está a tornar-se, a cada dia que passa, um problema gravíssimo para a Humanidade, na medida em que há já uma existencial ruptura desse ciclo num crescente despovoamento das terras, assim como na desertificação das mesmas ou ainda sobre o esgotamento das águas profundas (subterrâneas) da Terra.

Havendo que tomar medidas nesse sentido (uma vez que a maior parte da água do planeta é salgada, dos mares e oceanos) há que incitar ao processo de dessalinização. Mas tal será viável e mesmo utilizável além os tempos se esta escassear ou se extinguir em grande parte das calotas polares do nosso planeta...? Como se travará então essa corrente já hoje pronunciável de novos tempos, tempos difíceis em séculos vindouros...?

Estará o Homem ciente do que vai encontrar nesse futuro (já não tão distante assim...) em perca de valores, recursos naturais e vida a compor, se para tal não rumar numa outra via de remendar o planeta e não exauri-lo desses mesmos recursos? Haverá tempo para tal mudar? Ser-nos-à concedida essa benesse terrena ante uma Humanidade até agora adormecida ou esquecida dessa outra realidade?

E, acordando todos nós, como «Bela Adormecida» inconsequente ou delinquente perante a razia do planeta, que consequências de futuro encararemos perante tal argúcia ainda impreparada para o que aí vem? Ser-nos-à determinada a continuação ou, inversamente, a destruição do que fizemos sem pejos nem enleios de tal invertermos? Teremos perdão, ou dar-nos-ão a morte como pena capital do que não soubemos merecer neste pequeno planeta azul que dá pelo nome de Terra???


Torre Eólica Flutuante (no mar: menos impacte ambiental e mais vento, e que, segundo os especialistas, se reproduz de menores custos, uma vez que é fabricada em terra e depois posta em plataforma flutuante, no mar).

Energia e Ciclos
As proporções das substâncias químicas essenciais à vida - Carbono, Azoto, Água - na Biosfera, alteraram-se ao longo do tempo geológico, apesar de se terem mantido notavelmente estáveis.
Circulam, todas elas, pela Atmosfera, pela Terra e, além do mais, por todos os organismos vivos num ciclo natural auto-sustentado!

A Actividade Agrícola Industrial - e comercial - pode efectivamente romper esses ciclos numa escala global. Mesmo as rupturas globais podem exercer efeitos desastrosos a um nível regional, poluindo lagos e matando rios ou provocando ainda a formação de desertos. A compreensão desses ciclos e o modo como a actividade humana nos afecta é essencial para o futuro da vida no planeta!

Uma das consequências mais graves da ruptura de um Ciclo Natural é, a ameaça constante de Aquecimento Global. Pode nessa medida resultar num Efeito de Estufa provocado então pelo aumento do dióxido de carbono na Atmosfera, derivado principalmente da utilização esbanjadora dos Combustíveis Fósseis. Uma calamidade do presente que no futuro nos irá ser muito mais do que um mero incómodo mas, indubitavelmente, uma quase catarse planetária!


Parque Eólico de Meroicinha II - Serra do Alvão          (Noroeste de Vila Real, Portugal)

Energias Alternativas: A Energia Eólica
Abordagens alternativas (na questão da Energia) estão consecutivamente a ser estudadas - e portanto ligadas ao problema da sustentabilidade dos principais ciclos naturais - no que, não sendo estes recursos inesgotáveis no planeta, se tenta optimizar por outros que entretanto surjam na orla dos investigadores e, cientistas, que procuram assim amortizar essa carência ou escassez dos tais recursos ditos naturais. Uma dessas energias alternativas assenta na exploração de Fontes de Energia Renováveis, como a Energia Solar ou a Energia Eólica.

Uma outra, muito mais controversa ou polémica, consiste no desenvolvimento de um ciclo puramente tecnológico baseado no elemento Urânio, permitindo assim libertar a energia encerrada no seu núcleo, o que acarreta porém, o perigo iminente de uma poluição devastadora! E, em caso de acidente grave, como no caso de Chernobyl ou Fukushima, a proliferação tóxica de radiação na terra, ar e mar.

A Energia Eólica aproveita a circulação do ar na Terra para obter uma fonte inesgotável de electricidade. Há já quem lhe chame a mais bela fonte de energia jamais alcançável pelo Homem numa energética reprodução feliz de um vento de ouro que aí se faz sentir.
A Busca de Fontes Renováveis - como o vento - deriva, em parte, da necessidade de minimizar o impacte humano nos Ciclos Naturais. Estes ciclos «Biogeoquímicos» de substâncias químicas naturais - e de uma importância vital - desempenham assim um papel-chave na manutenção da vida na Terra. O Carbono Atmosférico, por exemplo, é absorvido pelas plantas e convertido em todos os tipos de compostos orgânicos. Acaba então por ser libertado de novo para a Atmosfera como subproduto da respiração animal ou, captado ainda pelas rochas na forma de hidrocarbonetos fossilizados - ou Carbonatos.

Os Seres Humanos exercem um grande impacte sobre esses ciclos em muitos pontos, no que se reverte em malefícios à escala planetária, danificando-os gravemente. E, tudo isso, com potenciais consequências de terríveis anunciações sobre  a Terra e, sobre todo um planeta que obviamente sofre sem reciclagem possível, se se tiver em conta todo o desbravamento (ou desmatamento como na gíria popular brasileira se afere) do pulmão verde deste. Para além das águas, que, tendo a vertente de se acabar em breve (água potável e saudável) erradicará também o Homem se para tal não envidar esforços de a não esbanjar ou desconsiderar.


A constante e terrífica salinização dos mares; evaporação da água dos rios, lagos, mares e oceanos: a tragédia anunciada sobre o Homem no planeta Terra.

O Ciclo da Água
Embora a Terra possa ser considerada (a justo título) um Planeta Aquoso, devido ao facto de grande parte da sua superfície estar coberta por oceanos, a água é um recurso que está longe de ser abundante como é do conhecimento geral, hoje em dia.
Assim acontece porque, cerca de 97% da água mundial é salgada, não servindo as necessidades básicas da população global em sua utilização, ou seja, não serve quer para beber quer para a irrigação, e nem sequer para muitos processos industriais.

É certo que se têm desenvolvido esforços na investigação e, execução, de meios para essa dessalinização (um bom exemplo é o que se faz na actualidade em muitos territórios israelitas outrora inférteis e hoje sumamente produtores de hortículas e leguminosas) mas que, ainda se traduzem de elevados custos. Com a passagem do tempo mais se inverterá essa situação, no que se tenta impor no planeta de uma maior exequibilidade e produtividade. Assim se espera; assim se deseja.

A Água Doce representa apenas 3% da quantidade total. Destes, menos de 0,5% estão disponíveis a partir dos rios e dos lagos, que, apesar de tudo, fornecem assim 80% da água usada na Indústria e na Agricultura em todo o mundo.
Pode parecer que as Reservas de Água aumentam por meios naturais - como a chuva - ou por meios artificiais tais como a abertura de poços; todavia, a quantidade total disponível no planeta mantém-se constante. É continuamente reciclada por meio do ciclo de água.
Os Oceanos representam então a fonte mais importante de água, proporcionando assim 4/5 de água total do ciclo. A Água evapora-se da superfície dos Oceanos, deixando para trás o sal - a tal salinização de que tanto se fala.


A inegável verdade que nos dói e assusta, ante tamanha evidência na desertificação do planeta.

O Mar de Aral
Há a referir, como exemplo pontual, o que se passa hoje no Noroeste do Uzbequistão e a Sul do Cazaquistão, onde, há milhões de anos existia um volumoso mar interior. Quando as águas retrocederam, deixaram para trás uma larga planície de terra altamente salina. Do arcaico mar, sobrou então o denominado Mar de Aral.

Este Mar de Aral, no Cazaquistão (Ásia Central), foi outrora o 4º maior lago interior do mundo, que muitos apelidam de «mar interior» e que, desde 1960 recuou 40%, devido ao facto de, a água dos dois rios que o alimentavam, ser utilizada para a irrigação de plantações de algodão como já se vai referir mais adiante. A perda de água que o alimentava aumentou a evaporação no próprio lago, que perdeu cerca de 27.000 quilómetros quadrados de superfície. O seu enorme leito ficou então exposto, espalhando areia e sal por toda a região. O clima local é agora demasiado seco para a cultura do algodão. Terá valido a pena...? Penso que não.

Uma explicação sórdida...
O Mar de Aral é hoje um pequeno mar interior de água salgada sem saída. Ou seja, no que outrora foi um portentoso reduto de água salgada, no que era alimentado por dois férteis e proeminentes rios: Amu Darya e Syr Darya (em que a água fresca destes dois rios garantia assim a alimentação e os níveis de salinidade em equilíbrio perfeito), é hoje um resquício disso mesmo por vias de uma inacreditável alteração geo-estratégica - quase demencial - por parte de certos intervenientes que mudariam todo esse rumo.

Algo que se reproduziu a partir de 1960, onde, por influência e decisão inquestionável do governo soviético de então, ter dado ordens de arremesso em implementação e, construção, de duas grandes represas e um canal central com 1368 km de comprimento (e de todo um sistema de canaletas  de distribuição de longo alcance). O que veio originar um enorme desvio e impressionante esgotamento do Mar de Aral. E tudo isso, por execução de uma certa auto-suficiência económica em relação ao algodão e produção de arroz deste grande aglomerado de nações soviéticas sem ter a mínima preocupação ambiental com o que de imediato se propôs fazer.

Este ambicioso e, inexcrupuloso projecto soviético incidiria então nos intentos de se captar essa água adicional - necessária ao tal projecto agrícola. Ou seja, como já se referiu, retirar o fluxo normal de águas do Mar de Aral, nessa correntes de ambos os rios mencionados que assim o alimentavam de vida marinha consistente. Um erro trágico!
Nos 30 anos seguintes, o Mar de Aral sofreu incomensurável desgaste  em gravíssimo decréscimo do seu nível de água, fazendo por sua vez a sua costa retroceder para níveis nuca vistos, assim como a salinização aumentar exponencialmente.

O Ambiente Marinho diminuiu consideravelmente, perecendo a cada dia que passava, tornando-se gradualmente hostil (à vida até aí florescente) e, à medida que o tempo avançava, dizimando sequencialmente Plantas e Animais. Morta a Vida Marinha (ou grande parte desta) a Indústria Piscatória ressentir-se-ia igualmente, definhando e sofrendo grande perca a nível da economia local das suas gentes. Estes dados foram recolhidos através do extracto de um texto do Geógrafo e especialista em Gestão Ambiental, o professor Omar Fürst de divulgação em Maio de 2013.


Imagem ilustrativa (e representativa) da intrusão salina dos solos - Imagem obtida do LNEC: Laboratório Nacional de Energia de Portugal.

Que alimentam os Aquíferos...?
Como se sabe, a água também se evapora dos rios, dos lagos, das folhas das plantas e da pele dos animais na forma de suor. O vapor sobe na Atmosfera e arrefece. À medida que assim acontece, condensa-se, formando gotículas de água na Alta Atmosfera. Estas gotículas associam-se dando origem a nuvens. O seu peso faz com que se precipite das nuvens na forma de: Chuva, Neve ou Granizo - uma parte da qual cai na terra, onde entra na fase seguinte do Ciclo da Água, e uma parte sobre os Oceanos - regressando a água à sua fonte.

Nas Noites Frias, o vapor de água do ar próximo do nível do solo condensa-se nas superfícies frias (como o que se observa no vidro dos edifícios e dos automóveis) e forma orvalho nas plantas. A Água Doce da Chuva corre pelas terras em torrentes - e rios - na direcção do Mar ou então evapora-se de novo para a Atmosfera.

Uma Grande Parte da Água que cai na terra na forma  de chuva e de neve penetra profundamente no solo, onde é armazenada nos espaços entre as rochas, recebendo o nome de: «Aquíferos».
Os Aquíferos alimentam fontes e correntes subterrâneas que transportam a água subterrânea para a superfície e para os rios, lagos e cursos de água, onde esta se evapora ou retorna ao Oceano.
Os Aquíferos são assim restaurados pela precipitação que cai na terra e se infiltra no solo, mas o processo da circulação da água subterrânea é muito lento comparado com o processo que ocorre à superfície da Terra.

As Águas Subterrâneas Superficiais podem ser recicladas no decurso dum ano, mas nos aquíferos profundos pode levar até milhares de anos!
A Ruptura do Ciclo da Água está a tornar-se um dos problemas ambientais mais graves que a Humanidade enfrenta. Em zonas muito povoadas ou muito cultivadas, retira-se mais água, tanto das fontes superficiais como dos aquíferos, do que aquela que pode ser reposta.
O Esgotamento da Água Subterrânea nas áreas do litoral provoca a infiltração de água salgada na água doce subterrânea, assim como o aluimento das terras.

O Arroteamento de Grandes Extensões de Terreno aumenta a erosão da superfície pela remoção da vegetação que, se existisse, reteria uma parte da água. Contribui, assim, para a erosão do solo, favorecendo então a ocorrência de inundações graves - algo que se pode constatar à escala planetária em vários pontos do globo, submetendo populações inteiras ao prejuízo que isso acarreta, para além de vidas humanas que se perdem nessa contenda.


Visualização do Google em imagem satélite da Terra sobre a extensão marítima agora pertença da nação portuguesa como a maior do Continente Europeu.

Onde pára a Água Doce...?
A maior parte da Água Doce (e potável!) do mundo, provém dos lagos e dos rios. O lago superior, na América do Norte, o maior lago de água doce do mundo, cobre uma superfície de 82.000 quilómetros quadrados.
O lago Baical, na Rússia, com 1940 metros de profundidade, contém 1/5 de toda a água doce da superfície do planeta. No entanto, os lagos contêm apenas 0,33% de água doce da Terra (e os rios apenas 0,004%, em comparação com 75% no gelo das calotas polares e mais de 20% nas águas subterrâneas, a profundidades que podem chegar aos 4000 metros!

As Águas Subterrâneas estão assim por conseguinte, a ser intensamente exploradas, na medida em que a procura moderna destes novos tempos excede a capacidade dos lagos e dos rios. Ou seja, vamos efectivamente ter um problema muito grave por resolver nestes próximos tempos. Por muito que chova e cause inundações óbvias por todo o mundo em torrencial passagem de fenómenos do tipo El Nino ou outros, nada se retém - ou muito pouco - desses afluentes abruptos que caem no planeta; mesmo existindo para o efeito barragens e represas de captação de águas, sem contudo serem suficientes para as necessidades globais da Terra. Há que investir mais nestas áreas ou o futuro da Humanidade estará em perigo iminente, como se deduz.


Portugal no eventual alargamento da plataforma continental: Açores e Madeira incluídos. É assim, de futuro, a maior zona económica exclusiva da UE com uma extraordinária rede hidrográfica!

Portugal e a sua bacia hidrográfica/extensão marítima
Em Portugal existem 58 sistemas aquíferos distribuídos pelas 4 grandes Unidades Hidrogeológicas existentes no país. São elas: o maciço antigo, as as orlas mesocenozóicas (ocidenta e meridional) e a bacia do Tejo-Sado. A identificação territorial desta unidades reconhecem-se pela sua natureza geológica e estrutural como também pela sua idade.

A Grande novidade acerca da extensão marítima que já em si reproduz e, possivelmente se verá alargada em proeminente plataforma continental, aventa a hipótese de Portugal, sendo um país de base territorial tão pequena, poder estender-se pelo mar. Não sendo inédito, será (futuramente) estrondoso a nível económico e de conquista territorial marítima admirável!

Portugal está a trabalhar nesse sentido, no que se poderá engrandecer em cerca de 400 mil quilómetros quadrados de área marinha protegida! Ou seja, 4 vezes a área terrestre do país de áreas protegidas marinhas oceânicas, segundo uma proposta de legislação que está a ser elaborada por altas instâncias governamentais desde há um tempo a esta parte.
Aventa-se assim que, o seja no acrescento de duas novas áreas com 255 mil quilómetros quadrados no seu total às que ás estão classificadas como protegidas na zona marítima portuguesa, segundo a proposta de limites da plataforma continental que Portugal submeteu à ONU em 2009.

Uma delas,estende-se ao longo da porção a sul dos Açores, com 123 mil quilómetros quadrados da Crista Média Atlântica (a longa cordilheira submarina que atravessa todo o Atlântico de Norte a Sul) separando as placas tectónicas euro-asiática e norte-americana; ali, encontra-se o monte submarino - Great Meteor - que dará eventualmente num futuro próximo o nome à referida área protegida.

A outra, com cerca de 132 mil quilómetros quadrados é a da Crista madeira-Torre entre o arquipélago da Madeira e o Continente. Na verdade, será a expansão da actual área protegida marinha  do monte Josephine, passando a abranger uma área muito mais vasta que inclui o banco Gorringe - uma elevação submarina de grande relevância natural!


Península Ibérica em imagem captada pela ISS/EEI  (Portugal e Espanha)

Portugal: As 15 razões económicas e de recursos naturais

1 - A maior zona exclusiva da UE (União Europeia) que é tão grande como o Continente Europeu!
2 - 80% do solo arável, mas quase em completo abandono.
3 - Invejável Rede Hidrográfica a nível mundial.
4 - Grandes Reservas de água doce em Aquíferos Subterrâneos consideravelmente inesgotáveis...
5 - As Maiores Reservas de Ferro, da UE, de excelente qualidade!
6 - As Maiores Reservas de Cobre da Europa (segundas no mundo).
7 - As Maiores Reservas de Tungsténio (volfrâmio) da Europa.
8 - As Maiores Reservas de Lítio da Europa.
9 - as Maiores Reservas de terras raras.
10 - As 2º Maiores Reservas de Urânio da Europa.
11 - Grandes Reservas Mineiras de Ouro, Prata e Platina.
12 - Grandes Reservas de Carvão Mineral de excelente qualidade!
13 - Todas as Incomensuráveis Riquezas que as zonas do Atlântico escondem (na sua maior parte as que estão soterradas mas são visíveis por meios aquáticos e marinhos que falam e descobrem uma Atlântida perdida...)
14 - Uma das Maiores Reservas de Petróleo da Europa (e que já se encontra em fase de desenvolvimento e prospecção marítimas em eloquente exploração no Algarve, por companhias Alemã e Espanhola).
15 - Reserva de Gás natural e Gisto.

A Eterna Questão...
Sendo este pequeno país de uma outrora grande nação de portentosos feitos quinhentistas - de lusos e bravos navegantes - sobre uma História que já não volta mais nem tão-pouco se faz sentir nos políticos ou governantes de Portugal há muito tempo, qual a razão de tanto despotismo, despesismo e mesmo ignorância sobre os tantos recursos naturais e, económicos, deste tão exíguo mas lindo país à beira-mar plantado??? Por que trilhos se move, caminhos se erguem ou vagas marítimas se deixa então marear este povo, perante tanta arrogância, destrato e mal-dizer, ante tantas riquezas que se poderiam exultar - sem rasurar ou mitigar o pouco que ainda nos sobra - por tão pequenos sermos em face não só a uma União Europeia mas ao resto do mundo...? Porquê???

Havendo uma nova área marítima em disputa entre Espanha e Portugal (no que entidades internacionais, ONU incluída, se têm envidado em mil esforços para evitar maior contenda entre estes dois países, afirmando que se devem entender bilateralmente, seja lá isso o que for...) na mais certa contemporaneidade de uma justiça salomónica a não haver entendimento algum. O que se lamenta.
Na eventual sobreposição das plataformas marítimas de ambos os países (em que as Selvagens - ilhas afectas à ilha da Madeira e de contingência oficial marítima portuguesa - também fazem parte, embora ambos se recusem a admiti-lo ou a discuti-lo sequer), no que se tenta, por todos os meios, que estas abrangências de plataformas marinhas tenham um final feliz.


O enigmático (espião e nobre português a mando de El-Rei  e senhor Dom João II, rei de Portugal?)
Ou, a eterna demanda entre portugueses e espanhóis travando batalhas ignominiosas sem vitórias adquiridas? Para quê tanta inglória fortuna ou desafortunada luta por espaços marítimos que não são, de todo, nossos? De portugueses, espanhóis ou de qualquer outro nacionalista povo da Terra, pois que os mares e oceanos, terras e baldios são de outros... são dos de longe...

Disputas do passado, disputas do presente...?
Reivindicando os mesmos 10 mil quilómetros quadrados (além o existencial mar das Selvagens que não a pertença em soberania portuguesa desta ilhas ou rochedos, como apela Espanha) e tudo se resolverá acredita-se, pois que nem Espanha nem Portugal são mais os inimigos de outrora ou de insensatez pronunciada de maus augúrios que tantas baixas fizeram em medievais batalhas - e lutas faraónicas - por territórios que não são de ninguém, muito menos de uma Humanidade que se diz pertencer a um planeta azul  - mas até isso já está em questão...

A proposta espanhola representa a «maior ampliação de soberania desde Cristóvão Colombo» assevera Luis Somoza Losada, o responsável pelo projecto do alargamento da plataforma ou expansão marítima espanhola (coordenando uma equipa formada por um conjunto de 13 pessoas afectas a esse projecto). Projecto este, envolto numa área de aproximadamente 296.500 quilómetros quadrados no Atlântico, uma superfície similar à do território italiano.

Em boa verdade vos digo eu, começando nas Energias renováveis à batalha campal territorial e marítima de quase tragédia de má vizinhança de que, em jeitos e trejeitos de tudo se remeter ou rematar à pancada de lá e de cá deste burgo ibérico que ambos pactuamos (e pelos vistos não convivemos lá muito bem), tudo se acabará de vez sem ser à espadeirada, tal como Padeira minha de Aljubarrota que aviou uns quantos castelhanos aquando de uma sua invasão por nosso lusitano território em séculos passados.

Não se chegando tão longe nem tão rudemente nesses intentos que nem a ONU se quer ver nesses assados, só lembra apresentar que, tal como Cristóvão Colombo (que não era genovês mas português de Cuba, no Alentejo, e não descendente de artesãos ilustres mas sim como nobre português e há quem afirme que, como primo direito da então rainha Dona Leonor de Avis, nascida a 1458 e morta a 1525) que, tendo recebido na corte e no seu quarto vindo das Américas o seu digníssimo primo em segredo de Estado e mui bem guardado... o senhor e mui nobre Cristóvão Colombo, após ter parado nos Açores em mantimentos e descanso seus, por mensagem dada e enviada a El-Rei Dom João II, Rei e Senhor de Portugal e dos Algarves!


Dom Quixote de la Mancha e seu criado e amigo Sancho Pança (o clássico literário espanhol de Miguel Cervantes)

Por um punhado de terra e de mar, por um punhado de nada...

Por uma mão cheia de terra e mar ou, por uma mão cheia de nada se fazem dos homens fiadas de «nada»! - Penso que aqui tudo se torna mais claro quando da má sorte e da má vida se esquecem histórias e, memórias, de dois povos cristãos para quem a ambição fará mossa se não se clarificarem empenhos e esforços por uma mão cheia de coisa nenhuma. Sejam inteligentes e deixem-se de disparates de uma quase epopeia trágico-marítima destes novos tempos. Se Cervantes fosse vivo e reeditasse o seu Dom Quixote de la Mancha em novas aventuras de si sobre um quase eclesiástico Luís de Camões que moinhos de vento ambos lutariam...? Que monstros imaginários se encorpariam em fazer lutar, em fazer vitoriar numa batalha tão pouco digna quanto omissa de toda a verdade???

Não será este o caso...? Reúnam-se, debatam e encontrem uma solução que seja útil, plena de direitos e consensual para ambas as partes ou então, tanto Dom Afonso Henriques (o primeiro rei do condado portucalense de há 900 anos de independência, e hoje, a nação da República Portuguesa), unido aos outros Rei de Castela, Leão, Navarra, Galiza e Aragão (hoje a enorme Espanha e suas províncias autónomas), revoltando-se assim (todos, na longa escada sucessória!) no túmulo ancestral e, sepulcral de além tempos, em excomunhão abrangente e quiçá abrasiva sobre todos nós, sem excepção!

Não se deseja uma Espanha de costas para nós voltadas ou de nós, portugueses, para esta, em triunfo e vitória de ninguém, pois que o mar é de todos! Meus amigos, a maior ampliação de soberania desde os tempos de Cristóvão Colombo seria, o darem as mãos, o deixarem-se de uma vez por todas de  brejeiras parvoíces de conquistas inexistentes por além terra ou além mar, que tudo já fomos (ambos!) e agora nada somos, se nos deixarmos corromper por umas milhas (e neste caso 10 mil quilómetros quadrados) de um mar que é, no fundo, de todos nós!

Se o final for feliz, bem-hajam por isso; de contrário, todos perderemos, acreditem! Seria, talvez, como se o nuclear voltasse em grande escala e nos rebentasse em cima, na volatilização imediata de uma terra queimada ou de um mar seco em sal e pouco mais de nada. Querem e desejam tal para os vossos países, as vossas gentes...? Penso que não.
Abram os corações e, tal como vento enfunado sobre as velas dos moinhos de vento ou das barcaças de outrora de marinheiros ibéricos, façam as pazes e sejam cordatos, que a ONU tem mais que fazer perante os refugiados ou os terroristas que lhe invadem o sossego das nações unidas ou desunidas entre si. Fiquem em paz que eu vou tentar o mesmo... e sonhem então com as muitas e milenares vinte mil léguas submarinas que Júlio Verne terá inventado ou, quiçá arquitectado para si, num mundo do maravilhoso e do fantástico. E não se deixem intimidar, pois que o mundo marinho  - nas suas distâncias e profundidades - ou as terras em volta, são de si próprias e de mais ninguém! Ou de quem as sabe ser suas, essas terras, esses mares, além as estrelas de mundos de outros mundos...

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