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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

A Impressionante Mutação da Terra!

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A Deriva dos Continentes: a constante mudança, transformação e libertação dos continentes ao longo dos milénios.

Geologicamente pontuando o que se designa por Deriva dos Continentes em união e posterior separação de todos eles, há a imperativa questão, pertinente e por certo audaz, que nos leva a questionar de como seria - hoje - a vida do ser humano, se os Continentes ainda se mantivessem unidos e não recortados por longos oceanos entre eles...? Que curso teria sido mudado na História do Homem, além a situação geográfica, se a Terra fosse (ou tivesse sido) imutável, fixa e irreversível na posição dos pólos ou na inalterabilidade de deslocação...?

Consegue-se imaginar como seriam hoje os nossos continentes se, onde se repercute a aridez e o solo desértico houvessem mares e oceanos...?! Onde outrora eram regiões gélidas, glaciares, são hoje zonas férteis de densa vegetação e humidade...?! Poder-se-à ter-se uma noção exacta de como seriam diferentes as repercussões geográficas e humanas se nada disto tivesse sido mudado ao longo dos tempos...? Penso que não.

No início da Era Paleozóica presume-se de que a América do Norte e a Gronelândia estariam juntas e ao longo da Europa Ocidental. Conseguem resumir e até especular (um pouco que seja, a nível geo-estratégico, político ou diplomático) o que seriam estas grandes regiões coladas entre si, sumariamente portentosas e talvez nepóticas, disputando outras tais como como a África e a América do Sul juntas e coesas numa só e global massa continental...? Talvez o resultado fosse outro; até mais positivo e plácido, não o sabemos. Contudo, havendo movimento e transformação, não é assim com tudo o que nos rege na vida...? Porque teria de ser diferente com a nossa amada Terra...?!

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Sereias no Egipto...? (Pinturas rupestres encontradas no deserto egípcio). Ainda mais espectacular e surpreendente do que poderíamos imaginar acontecer, ante o mítico, o geológico e o incompreensível - ou o falso - em História ancestral. Sendo hipoteticamente uma fraude, há o registo mais credenciado de peixes e figuras humanas a nadar, encontradas pelos cientistas em cavernas na África do Sul.

Deriva dos Continentes
Há efectivamente muitas provas científicas e do fórum geológico que provam e comprovam a teoria da Deriva dos Continentes - uma teoria do desenvolvimento da Terra que apresenta os modernos continentes como componentes outrora unidos dum Super-continente que, começou a dividir-se à cerca de 200 milhões de anos!

Uma dessas provas é a estrutura do escudo do Sahara, em África. Este Cratão com 2000 milhões de anos possui assim um forte traço Norte-Sul no seu interior, mas este altera-se para uma tendência Leste-Oeste ao longo das margens atlânticas. Há desta forma uma junção muito bem definida entre as rochas antigas e as mais recentes; prolonga-se pelo Oceano ao largo da costa do Gana.

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Mais assombroso ainda: a figura rupestre de um possível astronauta ancestral (na posição e teoria dos deuses astronautas ou antigos astronautas que nos terão visitado algures e há muito...). Neste caso, no «Astronauta de Tassili ou Tassili n`Ajjer», descoberto em Tassili, no sueste da Argélia (África).

União e Separação
As Características Geológicas ao longo da costa oriental da América do Sul revelam relações quase idênticas no Brasil. A partir deste exemplo, é evidente que os dois continentes estiveram outrora unidos e depois se separaram. Provas semelhantes ocorrem nos outros continentes.

Seguidamente, segundo os especialistas, há as provas paleontológicas. Os restos fósseis recolhidos da África à Gronelândia, indicam que, durante o Silúrico (há 430 milhões de anos), a África estava no auge da glaciação (temperaturas baixas e extensa cobertura de gelos), ao passo que a Gronelândia tinha em si um clima tropical; algo inimaginável nos nossos dias...

Ambas têm, supostamente, de ter mudado de latitude - de uma forma radical! Mais uma vez, provas de mudanças semelhantes de Condições Climáticas, encontram-se noutros continentes. Por tudo isto, não será de somenos importância relevar-se ao que hoje se alude destas mesmas mudanças climáticas virem a ocorrer, transformando de novo o nosso global planeta em inversão climática, devido às grandes alterações que o clima vem sofrendo e para o qual o Homem tem contribuído nefasta e negligentemente.

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Outra espectacular Pintura Rupestre, descoberta e captada pelo arqueólogo e explorador soviético de seu nome Alexei Kazantsev (numa bela manhã de 1962, no deserto do Sahara, mais especificamente, na Argélia), que terá fotografado e revelado ao mundo esta excelência.  E, no que anteriormente o explorador francês Henri Lothe já tinha registado numa outra figura determinante a que denominou: «O Grande Deus Marciano».

Esta imagem, mais elucidativa, que demonstra a visita de extraterrestres há 10.000 anos sobre a Terra (ou a prospecção de cosmonautas sobre este nosso planeta), num dos muitos mistérios de Tassili de um portento de pinturas rupestres.

O que dizem os Geofísicos...
Não derivando do tema que se tem abordado da Deriva dos Continentes, há que sublevar que, um dos argumentos mais convincentes para esta deriva, vem quase que directamente do Paleomagnetismo.
Para o compreendermos, sabe-se hoje, pelo que foi estudado pelos entendidos, de que a Polaridade Magnética da Terra varia - e, por vezes, inverte-se.

Os Minerais Magnéticos aprisionados nas Rochas conservam assim a polaridade magnética do tempo da sua formação. Os Geofísicos podem, portanto, fazer uso deste extraordinário fenómeno para determinar a sua Paleolatitude com o emprego de trigonometria simples.

Na posse desta informação, podem assim estabelecer a Orientação Magnética de qualquer Continente. Os valores das posições dos Paleopólos de Rochas cada vez  mais antigas de qualquer Continente também, definem uma curva suave (chamada Curva de Deriva Polar), que aponta para o pólo actual.

Uma interpretação possível é a de que, a posição dos pólos, se alterou. No entanto, as Curvas de Deriva para diferentes continentes ao longo de períodos semelhantes de tempo, não coincidem. Isto sugere então que não é o Pólo Magnético mas sim, os próprios continentes que se deslocaram. Ou seja, houve de facto movimento e por conseguinte, mudança.

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Um único Continente: Pangeia que se estendia de pólo a pólo. Estava circundado por um único oceano - Pantalassa de seu nome. No Carbónico (há cerca de de 350 milhões de anos), um Super-continente meridional - a Gonduana (antepassado da Antárctida, Australásia, América do Sul, Índia e África) - tinha-se deslocado sobre o Pólo Sul, enquanto o antepassado da China, Laurásia e Sibéria, formavam continentes setentrionais separados.

Na Era Paleozóica
A tentativa de reconstituir as Posições dos Continentes no início da Era Paleozóica não se mostrou aos investigadores de tarefa fácil. Em todo o caso, a maioria dos Geólogos acabou por concordar que a América do Norte e a Gronelândia deveriam encontrar-se juntas e ao longo de toda a Europa Ocidental. Esta parte do puzzle chama-se: Laurásia.

A Laurásia, incluía assim peças do que então veio a formar-se e a entender-se como a grande América do Norte. Em relação a África, ao mesmo tempo que o aglomerado da América do Norte, da Gronelândia e da Europa Ocidental estavam unidos, o continente africano por sua vez deve ter-se posicionado ou colocado ao lado da América do Sul.

A Australásia, a Índia e a Antárctida podem ser convincentemente reunidas na base dos dados fósseis, estruturais e paleomagnéticos durante o início do Paleozóico - um pouco mais cedo que as peças da Laurásia. Nos finais do Paleozóico (há cerca de 200 milhões de anos), porém,  a Laurásia e o Super-continente meridional - a Gonduana - estavam unidos e formavam um único continente vasto, a que se dá o nome de: Pangeia. Nesta altura, as partes orientais da Pangeia estavam separadas por um grande oceano - o Tétis - que se iria conservar numa característica da Terra durante muitos milhões de anos.

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«O Grande Deus Marciano» de Henri Lothe. Homens da Pré-História que, segundo Alexei Kazantsev refere como «Os Marcianos Tassili», em afirmação e consolidação com a tese dos cosmonautas antigos de há 10.000 anos sobre o planeta Terra. Por muito que a Deriva dos Continentes lhes não tivesse sido um enigma (aos extraterrestres) por certo, também não lhes dificultou a vida em visita e planeamento - ou supervisão - terrestres.

Concluindo...
Nos Tempos Triássicos (há cerca de 220 milhões de anos), o Pólo Norte Magnético situava-se no Alaska, enquanto o Pólo Sul se localizava mesmo ao largo da Antárctida. Depois, entre 160 e 120 milhões de anos atrás, o Super-continente fragmentou-se - gradualmente - à medida que novos oceanos se começavam a formar entre as Américas, África e Índia e, África e América do Sul por sua vez também.

Há cerca de 80 milhões de anos atrás, a Austrália e a Nova Zelândia - anteriormente unidas - separaram-se. Porém, foi somente há 40 milhões de anos mais tarde que, a Austrália, se separou finalmente da Antárctida e se afastou do Pólo Sul.

Por conclusão e aferição sobre esta deriva, há que pronunciar de que, no Pérmico (há 250 milhões de anos), os Continentes tinham-se então reunido de novo, constituindo a Pangeia já citada. Um Grande Oceano - o Tétis - separava as partes do Norte e do Sul que abria a leste.
No Cenozóico, a Deriva dos Continentes voltou a verificar-se então. A Gonduana separou-se da Laurásia, tal como amigas desavindas, dividindo-se ambas.

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«Os Marcianos Tassili» segundo Alexei  Kazantsev.

Os Grandes Enigmas e Mistérios de Tassili...
Plagiar o que muitos já registaram tratar-se em Tassili, será além de fácil, até inocente. Menos inocente será, o que se sobrepõe em tantas e tantas descobertas recentes que muitos investigadores, arqueólogos e exploradores, têm feito em seu percurso de análise e estudo ao longo dos tempos.

Da Deriva dos Continentes ao que se passa em muitos deles, nada será de subestimar, porquanto um tema e outro se entrecruzam e até se legitimam de verdades.

Então vejamos: Ao longo da nossa História, tudo o que nos foi contado, é baseado em factos e noções (mais ou menos científicas) e, consignadas sob parâmetros arqueológicos, geológicos e geofísicos consonantes com essa verdade. Todavia, há outros aspectos preponderantes e mesmo relevantes, que se assumem hoje como mais verídicos ou reais de se estabelecerem como a verdade dos factos à luz dos tempos actuais. Existe tecnologia apropriada, estudos intensificados e análises pormenorizadas sobre o que essa outra História nos reproduz: as Figuras Rupestres são algumas delas.

O local sobejamente conhecido como a realeza dessa arqueologia perdida e só agora descoberta em Tassili, no sueste da Argélia, África, só agora nos coloca essa grande questão (entre várias outras), sobre o que se revela então em Tassili, n`Ajjer no deserto do Sahara.
Como Património da Humanidade, Tassili n`Ajjer (concedido pela UNESCO, em 1982 e em 1986 todo o Planalto de Tassili considerado uma Reserva da Biosfera), preserva desde então tudo o que escondeu até aí. E, evidentemente, revela ao mundo de seus mistérios...

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Aqui, a visibilidade na cor e na aplicação de junção entre o vermelho e o branco com o ocre, diversificando assim e melhor, as cores apresentadas. Visível também a ilustração bovina que chegou à África do Norte numa estimativa de há cerca de 4500 anos a. C. e que duraria até meados do terceiro milénio antes de Cristo.

A Importância de Tassili...
Tassili n`Ajjer localiza-se próximo das fronteiras com o Niger e a Líbia, onde exibe uma vastíssima colecção de arte rupestre pré-histórica (talvez a mais importante do mundo), em impressionante «portfolio» de mais de 15.000 desenhos e gravações.
Por baixo das areias do Sahara, sem contemplações, mas sem as altas temperaturas que chegam a roçar os 53 graus positivos à superfície, exibe-se nas grutas de Tassili, as mais belas gravuras jamais feitas pelo Homem em testemunho ancestral e histórico do que aí se viveu.

Retratando então as Mudanças Climáticas, as migrações animais e, a evolução da vida humana, Tassili é um monumento de alto potencial que compõe e distribui em generosidade máxima, a veracidade história passada no Sahara entre 6000 a.C. até aos primeiros séculos da presente era.
As Formações Geológicas são de uma impressionante beleza com montanhas de arenito, formando verdadeiras florestas rochosas. Indescritível, sem dúvida!

A Importância de Tassili reveste-se de um todo que não se pode dissociar de uma outra verdade: a existência na pedra de desenhos que nos transportam para seres de outros mundos. Seres gigantes, seres de largas cabeças - ou camuflados - e mesmo descrições artísticas sobre estes. Imaginação fértil ou, simplesmente, o que estes nossos antepassados viram e nos quiseram deixar como testemunho ocular do que se passou então...?

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Animação da Terra ou, o que a nossa imaginação capta do «ser vivo» que a Terra é, de facto...?!

Mudará o Homem como a Terra???
Finalizando por onde se começou em Deriva de Continentes pelo que o nosso planeta Terra (e outros) são e podem ser em constante mudança, transformação, agitação, envolvimento, sequência e mesmo até um certo desbloqueio, seja da alteração e posição dos pólos, seja da insistente deslocação dos continentes, a verdade porém, é que tudo se move, tudo se transforma, numa impressionante e operante mutação da Terra! Saberá o Homem seguir e contornar essas mesmas alterações, climáticas e outras, fazendo-se transmutar igualmente numa outra e nova verdade...?

Os nossos ancestrais assim nos afirmaram no que espelharam em cavernas e em testemunho vibrante de desenhos e gravuras, mesmo que haja muitos, ainda, que o não aceitem em toda essa absoluta certeza de sermos ou termos sido identicamente seguidos e mesmo ensinados, por outros seres inteligentes; talvez muito mais inteligentes do que o ser humano era e será, supõe-se. Mas para lá trabalhamos, asseverando causas, outras causas, que não deixam já hoje margem para grandes dúvidas: a alta engenharia técnica, médica, biomédica, biotecnológica e afins aí está para o comprovar; as telecomunicações, tendo dado um passo de gigante para a Humanidade, e todas as ramificações daí pendentes, levando o Homem a novas eras espaciais de conhecimento e até de futuras colonizações planetárias, assim o demonstram. O Futuro é hoje, consciencializamos.

Que deixaríamos então e, actualmente, para os nossos descendentes, para os nossos herdeiros futuros desta contemplação terrestre que não seja igual ou muito semelhante ao que outrora os nossos antepassados fizeram, demonstrando que somos mais, ou apenas mais uns que na Terra se fazem sentir e viver, mudando, transformando, unindo ou desunindo, tal como os continentes nos seus primórdios...? Sabê-lo instaurar, inaugurar e possivelmente instituir como regra ou norma a seguir, é talvez o maior feito do Homem.

A Impressionante Mutação da Terra é a nossa própria mutação, porque tudo o mais, tudo o resto, já está longe, demasiadamente longe para o retermos em conhecimento que não insignificância e, apenas, o possamos vislumbrar na óptica de um horizonte perdido...
A Impressionante Mutação do Homem dar-se-à... quando para isso estivermos preparados, ainda que esta já esteja a acontecer e nem sequer nos termos dado conta disso.

Sejam felizes e sigam a Mãe-Terra! Ela vos vigia, ela vos ensina que tudo muda, sem com isso se perderem os valores, os princípios, se o soubermos considerar. Impressionante mesmo, é tudo o que até hoje ela nos faz comemorar em seu seio, em seu regaço, por muito que a ignoremos, a maltratemos ou, pungiremos, com a nossa falaciosa ganância de tudo nos apossarmos dela. Tal como uma mãe, há que a respeitar; há que a venerar; só assim evoluiremos nessa mutação imparável, irreversível e quiçá admissível de nos ver a todos segui-la. Só assim lá chegaremos...

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