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domingo, 21 de maio de 2017

Parabéns, Real Madrid!

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A brava equipe do Real Madrid (ainda que em cuecas e no balneário) em larga festividade na acumulação de prémios, honras e taças. Hala Madrid!!!

21 de Maio de 2017: A consagração máxima frente ao Málaga por 2-0. Um golo de CR 7 e outro de Benzema, conquistando assim o 33º título do Campeonato Espanhol.

Eu, adepta confessa deste lado de cá...
Houve quem apregoasse (ao Real Madrid) um jejum pior do que o da travessia de Cristo no deserto. Houve quem desanimasse após a saída de José Mourinho - o «special one» - que foi dar ares da sua graça para outras bandas e, tenta agora, sacando o máximo rendimento aos seus jogadores, a taça/troféu da UEFA (Europa League ou Liga Europa para os leigos na matéria), deixando à deriva esta guerreira equipa e seus adeptos madridistas. Todavia, não há insubstituíveis. E Zinedine Zidane mostrou-o, à parte a má lembrança ou fortuita recordação de uma sua cabeçada a um futebolista italiano que já nem se lembra o nome. Ou não se quer lembrar.

Fui seguindo os seus jogos. Os do treinador-mor e seus muchachos. Adorei sempre cada segundo; roí unhas e gritei palavrões daqueles que fazem corar o mais escabroso que se não contém com uma injustiça do árbitro ou, de uma cotovelada à má fila sem que este o tenha observado ou fingido não ver. Fui a mais intolerante, a mais desaguisada, mas também a mais fiel adepta de todos os tempos mesmo que não perceba patavina das lides futebolísticas, de quando um jogador em campo está fora de jogo ou comete uma falta menor - mas que eu considero logo um erro crasso do fiscal de linha que está comprado (ou então é zarolho...) e de má-fé, estica a bandeirinha.

No fim - transpirada, despudorada ou desossada de corpo e de alma - de tudo o que me fez gritar para que o meu Cristiano fizesse mais um dos seus hat-trick, despojo-me no sofá e vejo o meu Real Madrid (em conjunto/similitude com o meu Benfica em massa humana) a despedir-se em ovação que não assobios aos seus heróis; mas se tal não sucede, a culpa é do malvado do Barcelona, pois então, que o Messi não chega aos calcanhares do Cristiano e eu é que sei!

Tanto sofrimento, valha-nos Deus. Mas vale sempre a pena; desta vez não foi excepção, ainda que só tenha visto de soslaio o final da partida e o resultado pois então.
33 é um bom número: É a idade de Jesus Cristo quando nos deixou a todos órfãos mas salvos cá na Terra. Se valeu a pena...? Eu cá não sei, mas quero acreditar que sim, sempre valerá de alguma coisa irmos festejando (em cuecas ou sem elas... pelo que vi ou deduzo que se passe naqueles balneários no fim de cada jogo...) e ser capaz com toda a simplicidade do mundo poder dizer: Olé Campeões!

3 de Junho, em Cardiff (Escócia): A equipe Merengue vai defrontar-se com a Juventus, outra brava e guerreira equipe de lutadores, versus gladiadores itálicos. Não vai ser fácil não senhor. E por falar em Senhor, que Este os proteja, a ambos, e lhes vele a melhor final possível: Que ganhe o melhor. E que, nessa outra noite das estrelas - da Champions League - se faça luz sobre estes guerreiros desta nova era de 11 contra 11 de bola nos pés. Para já, aqui ficam os meus préstimos e a minha alegria para com o Real Madrid a quem dou os parabéns por este seu 33º campeonato. Hala Madrid!!!

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